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SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE TRÁFEGO: ATMS / ITMS SISTEMAS INTELIGENTES DE TRANSPORTES (ITS) Macro-Programação (v. 17/8/22) 17/8/22 Introdução Pesquisas em ITS no PTR/EPUSP. Pacotes de Serviços (e Funções) ITS. Arcabouço Conceitual e Metodológico. Arquiteturas ITS Bloco 1 Operação e Gerenciamento de Tráfego [IHS / ITMS] Cenário Urbano - Gerenciamento de Incidentes. Controle do Fluxo e da Demanda. Cenário Interurbano - Supervisão Aplicada as Rodovias. Fiscalização do cumprimento de regras de trânsito. Serviços de Apoio aos Usuários (SAU). Estimação de Matriz O/D. Transporte de Cargas Perigosas (HAZMAT). Coordenação de Resposta à Emergências e Desastres. Tratamento de Incidentes - categorizados como emergência. Atividades, baseadas no transporte rodoviário, em resposta a desastres. Tarifação variável (ETC). Pagamento Eletrônico de Pedágio Agosto/Setembro - 22 Macromodelos de simulação – veículos em cenário urbano ATMS Gerenciamento de Tráfego ITMS: Intelligent (Advanced) Traffic Management Services AHS: Advanced Highway Services Arquitetura de referência de ITS 1. Informações ao viajante 5. Transporte público 9. Monitoramento das condições climáticas e ambientais 2. Operações e gerenciamento de tráfego 6. Emergência 10. Gerenciamento e coordenação de resposta a desastres 3. Veículo 7. Pagamento eletrônico relacionado ao transporte 11. Segurança nacional 4. Transporte de cargas 8. Segurança pessoal relacionada ao transporte rodoviário 12. Gerenciamento dos dados de ITS 14813 -1: Arquitetura(s) de modelo de referência para o setor de ITS Arquitetura de referência de ITS 2. Operações e gerenciamento de tráfego 2.1 Gerenciamento e controle de tráfego 2.2 Gerenciamento de incidentes relacionados ao transporte 2.3 Gerenciamento de demanda 2.4 Gerenciamento de manutenção da infraestrutura do transporte 2.5 Diretrizes/ cumprimento das regras de trânsito 14813 – 1: Domínios de serviços (grupos) ITS ABNT/ISO 14813-1: Grupo de serviços “operações e gerenciamento de tráfego” Definição do Grupo de Funcionalidades [PROPÓSITO (o que é ?)] Tratam especificamente da manutenção da circulação de pessoas, mercadorias e veículos na rede de transportes Incluem atividades de monitoramento e controle que tratam de: ◼ incidentes em tempo real e outros distúrbios na rede de transporte ◼ gerenciamento do fluxo e da demanda de viagens, conforme necessário para manter a mobilidade total Este grupo de serviço inclui também as atividades relacionadas as rodovias inteligentes Operações e gerenciamento de tráfego (Traffic Management): Serviços/funções envolvidas Gerenciamento e controle de tráfego Traffic Management and Control (AUTROADS) Traffic Control (CANADA) Gerenciamento de incidentes relacionados ao transporte Incident Management (AUTROADS / CANADA) Gerenciamento de demanda Demand Management (AUTROADS) Travel Demand Management (CANADA) Gerenciamento de manutenção da infraestrutura do transporte Infrastructure Maintenance Management (AUSTROADS) Diretrizes/ cumprimento das regras de trânsito Policing / Enforcing Traffic Regulations (AUTROADS) Automated Dynamic Warning and Enforcement (CANADA) Emissions Testing And Mitigation (CANADA) http://wwwapps.tc.gc.ca/innovation/its/eng/architecture/user_services/detail/usr21.htm http://wwwapps.tc.gc.ca/innovation/its/eng/architecture/user_services/detail/usr23.htm http://wwwapps.tc.gc.ca/innovation/its/eng/architecture/user_services/detail/usr26.htm http://wwwapps.tc.gc.ca/innovation/its/eng/architecture/user_services/detail/usr24.htm Arquitetura de referência de ITS 2. Operações e gerenciamento de tráfego 2.1 Gerenciamento e controle de tráfego 2.2 Gerenciamento de incidentes relacionados ao transporte 2.3 Gerenciamento de demanda 2.4 Gerenciamento de manutenção da infraestrutura do transporte 2.5 Diretrizes/ cumprimento das regras de trânsito 14813 – 1: Domínios de serviços (grupos) ITS Operações e gerenciamento de tráfego: (ITS CANADA) Gerenciamento e controle (dos fluxos) de tráfego Definição da Funcionalidade [PROPÓSITO (o que é ?)]: O Serviço de Gerenciamento e Controle do Fluxo de Tráfego prevê a integração e controle adaptativo das vias para: melhorar o fluxo de tráfego minimizar o congestionamento maximizar o movimento de pessoas e bens dar preferência para o transporte público e outros veículos de alta ocupação (HOV) Operações e gerenciamento de tráfego: (ABNT/ISO 14813-1) Gerenciamento e controle (dos fluxos) de tráfego Definição da Funcionalidade [PROPÓSITO (o que é ?)]: Principais estratégias de controle: ◼ variação, em tempo real, do sincronismo dos sinais de trânsito (semáforos) → TSP (prioridade ao HOV) ◼ controle responsivo do tráfego das entradas em rampa para autoestradas/vias expressas → Ramp Metering ◼ controle de velocidade variável (variação da velocidade máxima permitida ou da direção do tráfego) em tempo real, com relação: ◼ ao volume de tráfego ◼ existência ou formação de congestionamento ◼ ocorrência de incidentes ou condições ambientais adversas Operações e gerenciamento de tráfego: (ABNT/ISO 14813-1) Gerenciamento e controle (dos fluxos) de tráfego Definição da Funcionalidade [PROPÓSITO (o que é ?)]: Outras estratégias de controle incluem: priorização de rotas ao transporte público e a veículos de emergência ◼ gerenciamento de acesso a terminais de transporte e ligações intermodais criação de novas rotas dinâmicas de tráfego (desvios) em função da ocorrência de incidentes, obras na via, fechamentos na rede de rodovias ou até em função de eventos especiais (de grande porte), tais como, shows, jogos, corridas, exposições, passeatas gerenciamento de áreas de estacionamentos controle da emissão de gases poluentes ... ◼ controle e monitoramente de cruzamentos em nível com ferrovias (para reduzir potenciais acidentes e colisões) ◼ gerenciamento de acesso e operações dentro de túneis e pontes (incluindo pontes com vãos móveis) Forma de Apresentação ❖Considerações Gerais [“Dicas” (“Caveats”)] Alertas ◼ Considerações práticas quanto à implementação ◼ para o usuário, organizacionais, ... ◼ Dificuldades tecnológicas ◼ o lado “ruim” da tecnologia ◼ problemas que podem ocorrer Reflexões ◼ Aspectos de custo-benefício (Benefícios Diretos e/ou Indiretos) ◼ Potencial de Impactos e Impactos Medidos (Gerais na Operação) ◼ impactos causados pela aplicação dos serviços (ou variantes) Gerenciamento e controle dos fluxos de tráfego (urbano) ATMS: Advanced Traffic Management Services ATCS: Adaptive Traffic Control Systems SCOOT: Split Cicle Offset Optimization Technique ◼ (HUNT et al., 1981) ◼ que se propõe a minimizar o atraso relativo às paradas nas interseções SCATS: Sydney Coordinated Adaptive Traffic System ◼ (LOWRIE, 1982) ◼ que trabalha sobre os parâmetros de número de paradas e também atrasos BALANCE: Balancing Adaptive Network Control Method ◼ (MERTZ, 2001) ◼ cujo objetivo é minimizar os valores dos atrasos, do número de paradas, dos tempos de viagem e do comprimento das filas geradas dentro da área controlada EPICS: Entire Priority Intersection Control System ◼ (BRAUN et al., 2008) Operações e Gerenciamento de Tráfego: Gerenciamento e controle (dos fluxos) de tráfego Reflexões: Potencial de Impactos e Impactos Medidos (Gerais na Operação) Quanto a eficiência dos sistemas de controle dos semáforos, o UTC SCOOT, que foi amplamente usado no Reino Unido e em vários países, inclusive no Brasil (São Paulo) ◼ Faz ininterruptas pequenas mudanças nos tempos dos semáforos, baseado em informações em real tempo do fluxo do tráfego ◼ Algumas versões do sistema introduziram muitas características que possibilitaram à autoridade local influenciar nos tempos dos semáforos Estudos detalhados na Europa mostraramque em média o SCOOT reduziu os atrasos em 12%, se comparados com planos fixos de tempo Outros estudos em Londres mostraram que houve uma redução de 8% nos tempos de jornada Operações e Gerenciamento de Tráfego: Gerenciamento e controle (dos fluxos) de tráfego Impactos Medidos (Gerais na Operação) Eficiência dos sistemas de controle dos semáforos (UTC SCOOT) No projeto PROMPT, o TPU utilizou os sistemas de controle de tráfego avançado UTC - SCOOT e o UTOPIA/SPOT em Londres, Turim e Gothenburg ◼ Os resultados obtidos em Londres foram: ◼ Atraso de ônibus: 22%-33% ◼ Tempos de jornada: 7%-8% ◼ Variação na demora de ônibus: 6%-25% ◼ Os impactos medidos, com a aplicação dos Sistemas de Prioridade ao TPU em Gothenburg, chegaram às diminuições dos seguintes parâmetros: ◼ Parada de Veículo: 23,3% ◼ Consumo de Combustível: 5% ◼ Emissões de C02 ,NOx e CO: 4% a 5% Avaliação de sistemas de otimização semafórica em tempo real: um estudo de caso na Cidade de São Paulo LUCA Di Biase 2019 Aplicação de sistemas de gestão semafórica para priorização de Transporte Público FERNANDA TAMYE IROKAWA 2020 DESCRIÇÃO DA FERRAMENTA UTILIZADA Simulation with PTV EPICS and BALANCE Os softwares de otimização BALANCE e EPICS O conjunto constituído pelos softwares BALANCE e EPICS são um exemplo de sistema de tráfego adaptativo distribuído e estruturado de forma hierárquica em dois níveis A componente BALANCE trabalha de maneira centralizada e no nível macroscópico, dentro de um horizonte temporal mais amplo (5-15 min), criando ciclicamente Planos Semafóricos de Referência que são enviados periodicamente para todos os controladores da área gerenciada. ◼ Nestes frameworks ficam definidos as partes fixas e variáveis do plano de cada controlador, assim como o tempo de ciclo ideal que será o mesmo para todos os semáforos pertencentes ao mesmo grupo de controle. A componente EPICS trabalha de forma local e descentralizada, em nível microscópico para calcular, a cada segundo e baseando-se nas condições de tráfego na área de próprio interesse, detectadas através dos sensores disponíveis na via, a melhor combinação dos parâmetros da parte variável do plano semafórico enviado pelo BALANCE, de forma que o desempenho daquela específica interseção seja maximizado. Os softwares de otimização BALANCE e EPICS O BALANCE e o EPICS são formados por diferentes módulos funcionais que operam dentro de um processo iterativo cujo objetivo final é identificar, considerando as condições da rede detectadas pelos sensores, o melhor plano semafórico de referência para a área considerada (BALANCE) ou a melhor combinação de tempos de verde e vermelho para um determinado cruzamento (EPICS) O modelo de trafego elabora uma estimativa da situação de tráfego na área controlada O modelo de impacto é responsável pelo cálculo dos efeitos que os planos semafóricos utilizados terão no curto prazo sobre os veículos na rede O modelo de controle calcula, através da variação dos parâmetros destes, alternativas que minimizem os indicadores de desempenho analisados O plano semafórico de referência é o resultado do processo de iteração e contem os parâmetros para todos os controladores da área (BALANCE). EPICS Modelo de tráfego Transporte motorizado individual Modelo determinístico Quando detectados, deslocam-se a uma velocidade constante até a linha de retenção. Se vermelho, os veículos são empilhados em uma fila vertical A fila é descarregada com um fluxo de saturação (~1veic/2s) Transporte público Eventos discretos Distribuição de probabilidade trapezoidal representando a variabilidade na chegada Pedestres Todos atravessam ao mesmo tempo Demanda considerada através de botoeiras Recomendada a utilização de pesos superiores Tempo de chegada t [s] Probabilidade relativa medida Modelo de tráfego Modelo de impacto no tráfego Modelo de controle Programação semafórica Otimização EPICS Função de otimização Atraso médio e número de paradas Modelo de tráfego Modelo de impacto no tráfego Modelo de controle Programação semafórica Otimização EPICS Modelo de controle Cálculo para o horizonte de tempo T Busca pela configuração que minimiza o indicador de performance PI 65 700 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 sg1 sg2 sg3 PI = 85 PI = 100 Melhor solução Modelo de tráfego Modelo de impacto no tráfego Modelo de controle Programação semafórica Otimização PI = 110 EPICS Modelo de controle Otimização em duas etapas: 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 sg1 sg2 sg3 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 sg1 sg2 sg3 1ª etapa de otimização 2ª etapa de otimização Modelo de tráfego Modelo de impacto no tráfego Modelo de controle Programação semafórica Otimização Otimização aproximada Sequência de estágios, 𝑡𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒 e entreverdes aproximado Ajuste fino 𝑡𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒 e entreverdes definidos com precisão de 1 s ÁREA DE ESTUDO Área de estudo Área de estudo Região da Avenida Pompeia • Região estudada na dissertação de DI BIASE (2019) – construída e calibrada • 16 controladores semafóricos DI BIASE, L. Análise de sistemas de otimização semafórica em tempo real para a melhoria do desempenho da rede viária: um estudo de caso na Cidade de São Paulo. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2019. Legenda: Interseção semaforizada Sentido de circulação Linha de retenção Faixa de pedestre SC-1 28 Área de estudo Região da Avenida Pompeia • Região estudada na dissertação de DI BIASE (2019) – construída e calibrada • 16 controladores semafóricos • Linhas de ônibus distribuídas no corredor arterial e nas transversais DI BIASE, L. Análise de sistemas de otimização semafórica em tempo real para a melhoria do desempenho da rede viária: um estudo de caso na Cidade de São Paulo. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2019. 29 RESULTADOS Programação semafórica Cálculo realizado apenas para as interseções destacadas Programação semafórica -100 0 100 200 300 400 500 600 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 Tempo [s] SC-1 SC-4 SC-3 SC-2 Coordenação semafórica • Adoção do mesmo tempo de ciclo para todas as interseções da Av. Pompeia • Método – via de mão dupla: • Verdes centralizados • Bandas de largura igual para ambos os sentidos (9,3 s) • Defasagem calculada: distância [m] tempo de percurso [s] defasagem [s] SC-1 495,00 29,70 5,00 SC-4 330,00 19,80 -15,00 SC-3 165,00 9,90 -9,00 SC-2 0,00 0,00 0,00 -100 0 100 200 300 400 500 600 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 Tempo [s] SC-1 SC-4 SC-3 SC-2 CET Cálculo banda banda Mapa de calor do indicador “Atraso Médio” para o cenário atual / referência (Tempos Fixos) Comparação entre cenários considerando o indicador “Velocidade Média” Comparação entre cenários considerandoo indicador “Atraso Médio” Slide 1: Sistemas de gerenciamento de tráfego: ATMS / ITMS Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6: ABNT/ISO 14813-1: Grupo de serviços “operações e gerenciamento de tráfego” Slide 7: Operações e gerenciamento de tráfego (Traffic Management): Serviços/funções envolvidas Slide 8 Slide 9: Operações e gerenciamento de tráfego: (ITS CANADA) Gerenciamento e controle (dos fluxos) de tráfego Slide 10: Operações e gerenciamento de tráfego: (ABNT/ISO 14813-1) Gerenciamento e controle (dos fluxos) de tráfego Slide 11: Operações e gerenciamento de tráfego: (ABNT/ISO 14813-1) Gerenciamento e controle (dos fluxos) de tráfego Slide 12: Forma de Apresentação Slide 13: Gerenciamento e controle dos fluxos de tráfego (urbano) Slide 14: Operações e Gerenciamento de Tráfego: Gerenciamento e controle (dos fluxos) de tráfego Slide 15: Operações e Gerenciamento de Tráfego: Gerenciamento e controle (dos fluxos) de tráfego Slide 16 Slide 17 Slide 18: Descrição da ferramenta utilizada Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22: EPICS Slide 23: EPICS Slide 24: EPICS Slide 25: EPICS Slide 26: Área de estudo Slide 27: Área de estudo Slide 28: Área de estudo Slide 29: Área de estudo Slide 30: Resultados Slide 31: Programação semafórica Slide 32: Programação semafórica Slide 33: Mapa de calor do indicador “Atraso Médio” para o cenário atual / referência (Tempos Fixos) Slide 34: Comparação entre cenários considerando o indicador “Velocidade Média” Slide 35: Comparação entre cenários considerando o indicador “Atraso Médio”
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