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Oferta de Transportes - Ciclo Veicular, Dimensionamento de Frotas Slides 2 a 11 Exemplos: · Infraestrutura: terminais, plataformas, estações, tamanho dos vagões e carros, largura da via etc. · Rede: ruas, trilhos, faixas, corredores, ciclovias (área de cobertura) · Serviços oferecidos: itinerários dos ônibus, intervalo entre trens, existência de bicicletas para empréstimos, etc. Há casos em que a oferta deve aumentar pontualmente (ex: Copa do Mundo), ou apresentar medidas alternativas em caso de falhas ou greves (oferecimento de ônibus PAESE). Outro exemplo que pode ser mencionado é a adoção de linhas exclusivamente noturnas, como acontece em São Paulo. O dimensionamento de um serviço de transporte deve levar em consideração: a) A extensão da rede e conexões de uma região, para os diversos tipos de meios de locomoção - verificar se possui rede suficiente para atender aos deslocamentos entre origens e destinos dos usuários. b) Veículos - largura, altura, comprimento, quantidade de carros/vagões, custos de manutenção e funcionamento. c) Se há pessoal capacitado para operação e fiscalização dos veículos. d) Intervalo de passagem do veículo: percebe-se que em horários de pico os trens chegam às estações com intervalos reduzidos em relação aos finais de semana ou feriados (devido à diminuição da demanda). Slides 12 e 40 Os serviços de transportes são oferecidos em ciclo, assim, o tempo despendido para completá-lo é chamado de tempo da viagem redonda. O tempo de ciclo veicular operacional é formulado da seguinte forma (principalmente para o caso de trens e metrôs): · NP= número de paradas; · ND=número de deslocamentos; · L=comprimento do trecho; Observações: O tempo no terminal inicial e final é contabilizado apenas uma vez, inclusive nos casos em que o terminal inicial coincide com o final. Além disso, o número de paradas e deslocamentos (e por consequência tempos de paradas e deslocamentos) podem variar entre ida e volta. Slides 22 a 35 Considerações: · O número de paradas (NP) é igual a 9 (1-Sheppard-Yonge, 2-York Mills, 3- Lawrence, 4-Eglinton, 5-Davisville, 6-St. Clair, 7-Summerhill,8-Rosedale, 9-Bloor-Yonge) · O número de deslocamentos (ND- trechos entre paradas) é igual a 8. Assim, O número de veículos pode ser interpretado como o quociente entre o tempo de ciclo e o intervalo de tempo (headway) desejado. O número de veículos deve ser arredondado para inteiro imediatamente acima (9,6 -> 10 veículos). Slides 35 a 41 Análise do carregamento de veículos Índice de renovação (IR): é uma relação que permite interpretar a rotatividade do sistema, pois quanto maior seu valor, mais “renovado” ele é. Exemplo: Frequência: quantidade de veículos por unidade de tempo e é dada pela relação: Headway: pode ser interpretado como o intervalo de tempo até que passe 1 veículo, dessa maneira, ele é dado como o inverso da frequência: Slides 42 a 59 Velocidade de cruzeiro (VC): é a velocidade ideal (projetada) para que o veículo circule, no qual estabelece-se o movimento uniforme. Fórmulas de cinemática: Trecho de aceleração · Tempo t1: · Deslocamento d1: Trecho de desaceleração: · Tempo t2: · Deslocamento d2: A distância intermediária (d2) é dada pela distância total subtraída das distâncias percorridas na aceleração e desaceleração: O trecho em que o veículo locomove-se em velocidade de cruzeiro é uniforme, dessa forma o tempo t2 será: Tempo total: Diagrama de marcha: acompanhamento do comportamento em relação à movimentação do veículo “marchando”. Percebe-se, pelo exemplo acima, que o veículo acelera até um pico (onde pode-se manter constante ou não) e desacelera até parar. Quando as distâncias percorridas durante os períodos de aceleração e desaceleração são maiores ou iguais à distância do trecho, a velocidade de cruzeiro não é atingida - trem acelera e em seguida desacelera. Assim, o diagrama possui o comportamento a seguir: V é a velocidade máxima atingida: Os tempos t1 e t2 são calculados como anteriormente, substituindo VC por V. Slides 60 a 64 Ordem de serviço operacional (OSO) – SPTrans · Apresenta parâmetros e itinerário das linhas de ônibus da cidade de São Paulo · Para acessar, utilize https://www.sptrans.com.br/itinerarios/ Slides 65 a 71 Capacidade: número máximo de passageiros transportados no trecho/período dadas as condições e restrições operacionais Medidas para ampliar a capacidade · Aumentar frequência ou diminuir headway · Alterar configuração interna dos veículos (menos assentos = maior capacidade = menor conforto -> ponderar isso) ou tamanho da composição/veículo · Serviços expressos/semi-expressos · Novas linhas ou rotas alternativas Fatores que interferem na capacidade · Características dos veículos (dimensão, quantidade de assentos, degraus, vagas/locais para cadeirantes, configuração das portas, velocidade, taxas de aceleração e frenagem) · Características da via (seção tipo, grau de segregação, tipo de interseção e controle, alinhamento vertical e horizontal) · Características das paradas (tempo, distância, acesso, desnível entre plataforma e piso, como é feita a cobrança, extensão e quantidade das posições de paradas, segregação entre embarque e desembarque) image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image1.png image2.png image3.png image4.png image5.png
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