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CULTIVO DO ALFACE

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CULTIVO DO ALFACE
É uma planta anual, originaria de clima temperado, pertencente à família Asteraceae, certamente uma das hortaliças mais populares e consumidas no Brasil e no mundo.
Foi batizada com nome científico 
Trata-se de uma planta herbácea, de ciclo anula, com raiz aprumada e pouco desenvolvida, mais ou menos ramificada segundo o modo de produção e tipo de solo
As folhas podem ser lisas ou frisadas, de forma arredondada, lanceolada ou quase espatulada, com os bordos recortados ou a cor pode ir de verde claro até verde escuro, existindo cultivares avermelhadas ou arroxeadas pela presença de antocianinas
No inicio do seu desenvolvimento vegetativo, as folhas dispõem-se em rosetas, podendo em seguida formar ou não cabeça, conforme as cultivares.
ORIGEM – É originaria de regiões de clima temperado do Sul da Europa e Asia Ocidental. Por volta do ano de 4.500 a.C. já era conhecida no antigo Egito e a sua chegada ao Brasil, trazida pelos portugueses, se deu no século XVI.
PROPRIEDADES NUTRACEÚTICAS – Apresenta baixo teor de calorias, tornando-se uma das formas de salada in natura mais consumida por todas as Classes sociais brasileira. Pode ser considerada uma boa fonte de vitaminas e sais minerais, destacando-se seu elevado teor de vitamina A, além de conter vitaminas B1 e B2, vitaminas C, cálcio e ferro. 
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA – A página eletrônica Embrapa Hortaliças mostra que existem 66.301 propriedades rurais produzindo alface comercialmente, sendo 30% na região sudeste, 30% na região sul, 26% na região nordestes, 7% na região centro-oeste e 6% na região norte. A produção brasileira de alface é de 525.602 toneladas. A produtividade brasileira gira em torno de 15t ha¹.
CULTIVARES – Entre as cultivares de alface existe uma grande diversidade de cultivares. No Brasil as alfaces mais conhecidas e consumidas são crespas e as lisas, algumas das quais foram melhoradas para o cultivo de verão ou adaptadas para regiões tropicais, com temperaturas e pluviosidade elevadas, mas nos últimos anos também aparecem cultivares roxas e com as folhas frisadas.
SOLO – Textura media. Tirar amostras da terra aos 90 a 110 dias do plantio das mudas para análise e com ela se calcular as necessidades de corretivo, matéria orgânica e adubos. O calculo da necessidade de calcário deve ser feito considerando a saturação de base a 80%. 
TRANSPLANTIO – O transplantio deve ser feito quando as mudas estiverem com 20 a 25 dias após a semeadura ou entre quatro a cinco folhas definitivas, O ideal é que seja realizado nas horas mais frias do dia, com solo úmido, de forma que a terra cubra apenas o torrão formado pelo substrato.
ESPAÇAMENTO – O espaçamento mais recomendado é o de 25-35 x 30-40 cm. São necessários 4kg de semente para se plantar um hectare.
IRRIGAÇÃO – A cultura da alface é extremamente exigente em água, em todo seu ciclo produtivo, para o aumento da produtividade e melhoria na qualidade da produção. No Brasil, utilizam-se diferentes sistemas de irrigação. No entanto, os sistemas de aspersão e de gotejamento são os mais utilizados pela adaptabilidade da cultura da alface e o eficiente manejo da irrigação.
COLHEITA – A colheita inicia-se a partir de 45 dias após a semeadura, podendo variar de acordo com a cultivar, a época e o sistema de plantio. As plantas se mantem em condições de colheita em torno de 15 dias. Dessa forma, para se obter produtos de excelente qualidade para o mercado, deve-se fazer o semeio de talhões semanalmente. Para manter a qualidade do produto após a colheita pro mais tempo, deve-se fazer uma irrigação antes disso. As palntas são cortadas rente ao solo. Em seguida, eliminam-se as folhas baixeiras, que normalmente encontram-se danificadas. Após o corte, transportar os produtos do campo ao galpão de pós colheita.7

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