Exercite mais eficaz do que medicamentos para gerenciar a saúde mental

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Exercite mais eficaz do que medicamentos para gerenciar a
saúde mental
Pesquisadores da Universidade da Austrália do Sul estão pedindo que o exercício seja uma abordagem
central para gerenciar a depressão, já que um novo estudo mostra que a atividade física é 1,5 vezes
mais eficaz do que o aconselhamento ou os principais medicamentos.
Publicado no British Journal of Sports Medicine, a revisão é a mais abrangente até o momento,
abrangendo 97 revisões, 1039 ensaios e 121.119 participantes. Isso mostra que a atividade física é
extremamente benéfica para melhorar os sintomas de depressão, ansiedade e angústia.
Especificamente, a revisão mostrou que as intervenções de exercício que foram 12 semanas ou mais
curtas foram as mais eficazes na redução dos sintomas de saúde mental, destacando a velocidade com
que a atividade física pode fazer uma mudança.
Os maiores benefícios foram observados entre pessoas com depressão, mulheres grávidas e pós-parto,
indivíduos saudáveis e pessoas diagnosticadas com HIV ou doença renal.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma em cada oito pessoas em todo o mundo (970 milhões
de pessoas) vive com transtorno mental. A saúde mental pobre custa à economia mundial
aproximadamente US $ 2,5 trilhões por ano, um custo projetado para subir para US $ 6 trilhões até
2030. Na Austrália, estima-se que uma em cada cinco pessoas (com idades entre 16 e 85 anos) tenha
sofrido um transtorno mental nos últimos 12 meses.
O pesquisador principal da UniSA, Dr. Ben Singh, diz que a atividade física deve ser priorizada para
gerenciar melhor os crescentes casos de condições de saúde mental.
https://www.unisa.edu.au/
https://bjsm.bmj.com/content/early/2023/02/16/bjsports-2022-106195
https://bjsm.bmj.com/content/early/2023/02/16/bjsports-2022-106195
https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/mental-disorders#:~:text=In%202019%2C%201%20in%20every,of%20the%20COVID%2D19%20pandemic.
https://www.thelancet.com/journals/langlo/article/PIIS2214-109X(20)30432-0/fulltext
https://www.aihw.gov.au/reports/mental-health-services/mental-health
https://www.aihw.gov.au/reports/mental-health-services/mental-health
http://people.unisa.edu.au/Ben.Singh
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“A atividade física é conhecida por ajudar a melhorar a saúde mental. No entanto, apesar das
evidências, não foi amplamente adotado como um tratamento de primeira escolha”, diz Singh.
“Nossa revisão mostra que as intervenções de atividade física podem reduzir significativamente os
sintomas de depressão e ansiedade em todas as populações clínicas, com alguns grupos mostrando
sinais ainda maiores de melhora.
O exercício de maior intensidade teve maiores melhorias para a depressão e ansiedade, enquanto
durações mais longas tiveram efeitos menores quando comparados com rajadas de duração curta e
média.
“Também descobrimos que todos os tipos de atividade física e exercício foram benéficos, incluindo
exercícios aeróbicos, como caminhada, treinamento de resistência, Pilates e ioga.
“É importante, a pesquisa mostra que não é preciso muito para o exercício fazer uma mudança positiva
em sua saúde mental.”
A pesquisadora sênior, Carol Maher, da UniSA, diz que o estudo é o primeiro a avaliar os efeitos de
todos os tipos de atividade física na depressão, ansiedade e sofrimento psicológico em todas as
populações adultas.
“Examinar esses estudos como um todo é uma maneira eficaz para os médicos entenderem facilmente o
corpo de evidências que apoiam a atividade física na gestão de transtornos de saúde mental.
“Esperamos que esta revisão subsinite a necessidade de atividade física, incluindo intervenções de
exercício estruturadas, como uma abordagem central para o gerenciamento da depressão e da
ansiedade”.
Contato para entrevista: Dr. Ben Singh M:+61 474 322 196 E: Ben.Singh-unisa.edu.au 
Contato com a mídia: Annabel Mansfield M: +61 479 182 489 E: Annabel.Mansfield-unisa.edu.au
http://people.unisa.edu.au/carol.maher
https://undefined/mailto:Ben.Singh@unisa.edu.au
https://undefined/mailto:Annabel.Mansfield@unisa.edu.au