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Arritmias Cardíacas: Classificação e Tratamento


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Arritmias
As arritmias são alterações, não necessariamente são sinônimos de malignidade. São alterações na frequência e/ou regularidade dos batimentos, na origem do impulso cardíaco ou sua condução (quando uma via anômala se torna mais "forte" do que o nó sinusal) ou com ativação miocárdica anormal.
Classificação:
· Arritmias supraventriculares ou atriais:
Geralmente, têm um prognóstico melhor e podem cronificar. 
Em alguns cenários não precisamos nem de medicação.
· Arritmias ventriculares:
Precisamos ficar um pouco mais atentos (lembra que os ritmos chocáveis são FV e TVSP?!). Ainda que o paciente pode estar estável, precisamos prestar atenção e ter cuidado.
Aqui, todas precisam de tratamento medicamentoso ou terapia elétrica.
Há uma associação de SCA com taquiarritmias ventriculares.
Identificando uma arritmia:
Relembrando:
De forma geral, temos 5 perguntas:
1. Qual a frequência cardíaca?
· Acelerada: >100 bpm.
· Normal: 50-60 a 100 bpm.
· Lenta: < 50-60 bpm.
2. Existe onda P facilmente visível?
· Olhar também o intervalo P-R → pode estar aumentado → significa atraso na condução.
· Se não tem onda P = não é um ritmo sinusal.
3. Caso tenha onda P, qual a sua relação com o QRS?
· A onda P pode vir seguida de QRS ou não, ou ainda estar aumentado.
· O normal é até 5 quadradinhos.
4. O complexo QRS é estreito ou largo?
· Até 3 quadradinhos: estreito. É um ritmo atrial.
· Acima de 3 quadradinhos: largo. É um ritmo ventricular.
5. O ritmo é regular ou irregular?
Para isso, avaliamos o intervalo R-R. O ideal é usar em DII para avaliar.
Taquicardia sinusal:
· < 3 quadradões entre QRS e outro → normal
· Onda P facilmente visível em todas (juntinha da onda T porque está acelerado)
· Ritmo sinusal
· Regular
Quando estamos diante de uma taquicardia sinusal, precisamos prestar atenção se é fisiológico ou não e tratar as causas.
Causas fisiológicas:
· Infância
· Exercício
· Ansiedade
Causas patológicas:
· Choque
· Infecções
· Anemia
· Hipertireoidismo
Causas farmacológicas:
· Estimulantes → usa um antídoto, como os benzodiazepínicos
· Beta-agonistas
Taquicardia supraventricular:
*Uma taquicardia muito elevada, como a do ECG abaixo (300 bpm), costuma ter sintomas, como palpitações, náuseas e vômitos, tontura (o DC pode diminuir, por não ter tempo suficiente para encher os ventrículos). 
· Sem onda P visível
· QRS estreito.
· R-R regular. 
· Normalmente benigna.
· Taquicardia muito elevada.
Fibrilação atrial
Tem o intervalo R-R irregular → é a chamada de irregularmente irregular.
Onda P tímida → não se relaciona com o QRS
QRS estreito
Pode ter dissociação do pulso e da ausculta.
Geralmente, ela é tratada pelo especialista, não na emergência → olhar o perfil clínico. Se ela for a causa dos sintomas, precisa tratar na emergência.
Taquicardia Ventricular
· TV Monomórfica
Paciente vivo ou morto? (É um ritmo de parada).
QRS largo, intervalo R-R regular
· TV Polimórfica
QRS largo e irregular.
Tem um intervalo R-R irregular. Para essa, seguimos a mesma linha de tratamento (amiodarona+ sulfato de magnésio).
Critérios de instabilidade clínica:
· Déficit neurológico
· Dor torácica
· Desconforto respiratório
· Diminuição da PA
· Desmaio
· Pele pálida, sudoreica, pegajosa
Se não tiver nenhum dos critérios, assumimos que o paciente está estável, e vamos para Taquicardia estável.
Taquicardia estável:
· Pensar em taquisupra irregular é FA.
· Taquisupra → QRS estreito → adenosina de de 6 mg
· Taqui ventricular → QRS largo → arritmia grandona → amiodarona
Taquicardia instável:
Para cardioversão elétrica sincronizada: ISASCO
Informar
Sedação - Analgesia
Ambusar
Sincronizar
Chocar – Cardioverter 
Observar
Bradiarritmias:
Uma bradicardia estável → especialista. Uma bradicardia instável → marca passo.
Ritmos:
Bradicardia sinusal:
Causas fisiológicas:
· Atletas
· Sono
Causas farmacológicas:
· Digital
· Morfina
· Beta-bloqueadores
Causas patológicas:
· Estimulação vagal
· Hipotireoidismo
· Hipotermia grave
· Fase aguda do IAM de parede inferior
Bloqueio AV de 1o grau:
Não tem falha na condução
Onda P seguida de QRS
P-R alongado > 5 quadradinhos > atraso na condução
Bloqueio AV de 2o grau tipo I:
Falha na condução
Intervalo P-R vai alargando aos poucos
Onda P não seguida de QRS 
BVA 2º grau tipo II:
P-R falha do nada
BAVT ou BAV 3
º grau:
Os estímulos do átrio estão dissociados da contração ventricular.
Onda P em lugar variado > mesma distância entre as ondas P
R-R regular
Tratamento 
· Atropina
· Marcapasso
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