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Informativo 941-STF (29/05/2019) – Márcio André Lopes Cavalcante | 1 
 
Informativo comentado: 
 Informativo 941-STF (RESUMIDO) 
Márcio André Lopes Cavalcante 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
DIREITO À SAÚDE 
Fornecimento pelo Poder Judiciário de medicamentos não registrados pela ANVISA 
 
Importante!!! 
Fornecimento pelo Poder Judiciário de medicamentos não registrados pela ANVISA 
1. O Estado não pode ser obrigado a fornecer medicamentos experimentais. 
2. A ausência de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) impede, como 
regra geral, o fornecimento de medicamento por decisão judicial. 
3. É possível, excepcionalmente, a concessão judicial de medicamento sem registro sanitário, 
em caso de mora irrazoável da Anvisa em apreciar o pedido (prazo superior ao previsto na Lei 
13.411/2016), quando preenchidos três requisitos: 
a) a existência de pedido de registro do medicamento no Brasil (salvo no caso de 
medicamentos órfãos para doenças raras e ultrarraras); 
b) a existência de registro do medicamento em renomadas agências de regulação no exterior; e 
c) a inexistência de substituto terapêutico com registro no Brasil. 
4. As ações que demandem fornecimento de medicamentos sem registro na Anvisa deverão 
necessariamente ser propostas em face da União. 
STF. Plenário. RE 657718/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado 
em 22/5/2019 (repercussão geral) (Info 941). 
 
Responsabilidade pelo fornecimento do medicamento ou pela realização do tratamento de 
saúde 
Os entes da Federação, em decorrência da competência comum, são solidariamente 
responsáveis nas demandas prestacionais na área da saúde e, diante dos critérios 
constitucionais de descentralização e hierarquização, compete à autoridade judicial 
direcionar o cumprimento conforme as regras de repartição de competências e determinar o 
ressarcimento a quem suportou o ônus financeiro. 
STF. Plenário. RE 855178 ED/SE, rel. orig. Min. Luiz Fux, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin, julgado em 
23/5/2019 (Info 941). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Informativo 
comentado 
 
 
 
Informativo 941-STF (29/05/2019) – Márcio André Lopes Cavalcante | 2 
DIREITO INTERNACIONAL 
 
EXTRADIÇÃO 
Se o extraditando concordar com o pedido, a extradição poderá ser autorizada 
monocraticamente pelo Ministro do STF em um procedimento simplificado 
 
Se o extraditando manifestar expressamente, de modo livre e voluntário, com assistência 
técnico-jurídica de seu advogado, concordância com o pedido de sua extradição, será possível 
que o Ministro Relator do processo no STF autorize, monocraticamente, a extradição, desde 
que o extraditando não tenha cometido crime no território nacional e se preenchidos os 
demais requisitos. 
Quando o extraditando concorda com o pedido, é adotado um procedimento simplificado 
(mais célere) no STF, sendo isso chamado de “extradição simplificada”, “entrega voluntária” 
ou “extradição voluntária”. 
Vale ressaltar que, mesmo com a declaração expressa do extraditando concordando com a 
extradição, o Ministro do STF ainda realizará um controle de legalidade do pedido. 
STF. 1ª Turma. Ext 1564/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 21/5/2019 (Info 941). 
STF. 2ª Turma. Ext 1520, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 13/03/2018.

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