Buscar

Patogênicos

Prévia do material em texto

MSc. Lucieny Souza
A família Micrococcaceae inclui quatro gêneros:
Planococcus;
Micrococcus;
Stomatococcus;
Staphylococcus.
Staphylococcus X Micrococcus
Microrganismos Oxidase
Staphylococcus -
Micrococcus +
Microrganismos Catalase Coagulase DNAse Nov Pol Pigmento
S.aureus + + + S R Variável
S.saprophyticos + - - R S Variável
S.epidermidis + - - S R Variável
Cocos Gram Positivos
Catalase Positiva
Novobiocina = NOV
Polimixina = POL Antimicrobianos
Sensível = S
Resistente = R
 PATOGENICIDADE
Cápsula (impede a fagocitose)
Ptn A ( detecção pelo método de aglutinação)
Enzimas (catalase, coagulase, DNAse e urease)
Hemolisinas (α, β, γ)
Toxinas:
qSíndrome da pele escaldada
(destruíção de desmogleina
 pela esfoliatina)
qSCT (TSST-1)
TIPOS DE HEMÓLISE
SISTEMA DE AGRUPAMENTO DE LANCEFIELD
Detecção de antígenos através de polissacarídeos de parede celular em: 
Grupo A → S.pyogenes
Grupo B → S.agalactiae
Grupo C → S.dysgalactiae
Grupo D → Enterococcus
Grupo F → S.mileri
Grupo G → fazem parte da microbiota
TIPOS DE HEMÓLISE
Teste de CAMP para Streptococcus. agalactiae 
 Grupo dos
 Streptococcus Hemólise BAC SXT CAMP BE OPT SOL
NaCl 
6,5%
A β S R - - R - -
B β, γ R R + - R - V
C* α, β, γ V S - - R - -
F, G β V S - - R - -
D - Enterococcus α, β, γ R R - + R - +
D - Não 
–Enterococcus α, γ R S - + R - -
Viridans α, γ V S - - R - -
Pneumococos α V S - - S + -
RESUMINDO
Bacitracina = BAC
Sulfametoxazol-Trimetoprim = SUT
BE = Bile Esculina
OPT = Optoquina
SOL = Solubilidade
BHI com NaCl 6,5%
Sensível = S
Resistente = R
Família: Neisseriaceae
Diplococos em sua maioria, oxidase positiva
Exceção: N.elongata subsp. elongata e N.elongata subsp. nitroreducens
Capnofílicos 
Meios seletivos usados: Thayer-Martin (MTM), Martin-Lewis (ML), 
New York City (NYC) e GC-Lect 
Meios não seletivos: Agar chocolate e Agar carvão 
Neisserias
Meios de transporte
Espécies Glicose Lactose Maltose
N. gonorrhoeae + - -
N. meningitidis + - +
N. lactamica + + +
Características para Identificação de 
Neisseria
12 spp, sendo 2 as importantes em bacteriologia clínica:
-N.gonorrhoeae (gonococo) → gonorréia e conjuntivite neonatal
-N.meningitidis (meningococo) → meningite 
Dividido em 10 grupos sorológicos, sendo os grupos:
 A, B, C, W135 e Y “IPC”.
Espécies Importantes de Neisseria
Paralisia espástica
Gangrena 
Gasosa
Enterocolite
Botox
A paralisia dos músculos é 
um efeito da toxina
Alimento embalado a vácuo 
+ vulnerável
 Corinebactérias
Características:
Bastões com corpúsculos metacromáticos
 Aerobiose em meios de PAI ou Loeffler, ACT e ELEK
25 spp, sendo 1 a mais importante em bacteriologia clínica, sendo ela:
 C.diphtheriae → difteria ou crupe
Forma pseudomembrana na orofaringe
Elabora potente exotoxina (morte)
Pseudomembrana
Teste intradérmico de Schick
A)Entéricos
Ø Família Enterobacteriaceae
Escherichia coli
Shigella spp
Salmonella spp
Yersínia 
Plesiomonas
Outras
B G N
Ø Família Vibrionaceae
Vibrio cholerae
Vibrio parahaemolyticus
Ø Família Aeromonadaceae
 Aeromonas
ØFamília Pseudomonadaceae
Pseudomonas aeruginosa
Ø Família Campylobacteriaceae
 Campylobacter spp
Famílias 
Provas Enterobacteriaceae Vibronaceae Aeromonadaceae Pseudomonadaceae
Glicose Fermenta Fermenta Fermenta Oxida
Oxidase Negativa Positiva Positiva Positiva
Soro O139 NR S R NR
Como diferenciar as principais Famílias 
patogênicas ao homem
ü BGN
ü Anaeróbias facultativas 
ü Espécies têm motilidade único flagelo polar
ü 16 especies como patógenos humanos mais significativas:
Onipresente em água doce e salobra
ü Contaminação no man: pela ingestão ou exposição à água ou 
alimentos contaminados (DTA)
Aeromonas
Meio usado: GSP - O glutamato e o amido são as únicas fontes de 
nutrientes.
Aeromonas
Amido não metabolizado
Amido metabolizado
ü BGN em forma de vírgula 
ü Patógenos humanos mais significativos:
V. cholerae
V. parahaemolyticus
V. vulnificus 
ü Temperatura e pH para o crescimento: 18-37ºC e pH 7-9
ü Crescer na variedade de meios simples, incluindo:
Agar MacConkey
 AgarTCBS
Vibrio
V. cholerae crescer sem sal os outros 
Vibrios são halofílicos
ü Características em testes bioquímicos: positivo para os 
testes Descarboxilação de lisina e ornitina 
ü Fermentação de glicose, sacarose e manitol
ü Teste da oxidase
ü Teste de Voges-Proskauer (VP) positivo
Vibrio
Bordetela 
pertussis
BGN altamente exigente
Transmissão gotículas eliminada na tosse
Altamente contagioso
Tosse coqueluche ou “tosse comprida”
Hoje vacinação : DTP
Grupos de risco coqueluche:
Bebês e crianças pequenas. 
Complicações: como pneumonia e risco de morte.
Haemophilus influenza
Pleomórficos, exigem os fatores X (Hemina) e V (NAD) p/ crescerem
Encontrada normalmente no TR
Causa: meningite
Meios: Agar Chocolate, sangue e carvão
X Y
Mycobacterium
Bacilo de Koch, é a bactéria que provoca a maioria dos casos de 
tuberculose. 
Mycobacterium tuberculosis
Ela é uma micobactéria BAAR (bactéria álcool ácido resistente), 
aeróbia obrigatória que se divide a cada 16-20 horas. Este é um tempo 
relativamente longo comparado a outras bactérias (por exemplo a E. 
coli pode-se dividir a cada 20’). 
B C G ( B a c i l o C a l m e t t e - G u é r i n ) é 
u t i l i z a d a p a r a a p r e v e n ç ã o d a 
tuberculose, tendo sido obtida a partir 
d a c u l t u r a d e b a c i l o e m 1 9 0 6 . 
Lesão primária:
Tuberculose pulmonar. 
Lesão secundária:
Tuberculose óssea 
Tuberculose renal 
Tuberculose intestinal 
Meningite tuberculosa 
Terapêutica da tuberculina
Negativo: sem endurecimento ou endurecimento < de 5 mm de diâmetro. 
Limítrofe: endurecimento de 5 a 9 mm de diâmetro. 
Positivo: endurecimento com mais de 9 mm de diâmetro. 
•Preparado antigénico. 
•Doente tuberculoso é positivo. 
•Indivíduo imunizado é positivo. 
•Ausência de contacto com M. 
tuberculosis é negativo. 
Prova da tuberculina, PPD ou Teste de Montoux
Manual de Bacteriologia da Tuberculose – Ministério da Saúde / FNS 
/ CENEPI / CNPS / Centro de Referência Prof. Hélio Fraga – 2ª 
Edição Revisada e Ampliada – 1994.
Número Total de Campos 
Observados
Número de bacilo álcool-
ácido resistente 
observados por campo
Resultado
100 Não foram encontrados Negativo
100 Nº de BAAR encontrados 1 a 9 BAAR 
100 Menos de 10 a 99 BAAR 
por campo
Positivo (+)
50 De 1 a 10 BAAR por 
campo
Positivo (++)
20 Mais de 10 BAAR por 
campo
Positivo (+++)
Adaptação do Manual de Normas Técnicas e Procedimentos para o Diagnóstico da Tuberculose por Microscopia 
Direta.
USAID, Tuberculose PCT/SES/RJ.
Mycobacterium leprae
Bacilo de Hansen é responsável pela hanseníase 
(lepra).
A M. leprae , ta l como a M. tuberculosis , é de crescimento 
extremamente lento quando comparado com o de outras bactérias. 
A M. leprae não é cultivável em meios artificiais, o que é a principal 
técnica de diferenciação com a M. tuberculosis, porque a micobactéria 
da lepra é um parasita intracelular obrigatório.
Teste de Mitsuda: Utiliza-se suspensão de bacilos mortos, injetada em 
área de pele normal na face anterior do braço. A primeira leitura faz-se 
após 48-72 horas (reação de Fernandez) e a segunda após 21-28 dia 
quando desenvolve-se a chamada reação tardia. 
Reação de Fernandez: ≥ 10mm
Reação de Mitsuda: ≥ 5mm
Introdução
BGN-NF são microrganismos aeróbios e incapazes de 
ut i l izar carboidratos como fonte de energia através da 
fermentação, degradando-os pela via oxidativa. A maioria é 
oxidase positiva e móvel.
Estudos filogenéticos baseados na seqüência 16S do rRNA levaram a 
inúmeras mudanças na classificação e nomenclatura desse grupo de 
microrganismos nos últimos anos. Dentre os principais gêneros 
causadores de infecções em seres humanos encontram-se:
Pseudomonas; 
Acinetobacter; 
Complexo Burkholderia; 
Stenotrophomonas; 
Chryseobacterium. 
IMPORTÂNCIA CLÍNICA
Infecções relacionadas à assistênciaà saúde, principalmente em:
§ unidades de terapia intensiva; 
§ pacientes submetidos a procedimentos invasivos; 
§ unidades de queimados; 
§ em infecções do trato respiratório de pacientes com Mucoviscidose 
(FC). 
A FC é uma doença genética grave, de herança autossômica 
recessiva (ligada ao X), cuja principal manifestação clínica é a 
doença pulmonar obstrutiva crônica progressiva (DPOC), 
frequentemente associada a quadros infecciosos.
Características
§ não fermentadores 
§ aeróbicos
§ não esporulados
§ não utilizam carboidratos como fonte de energia ou os degradam 
através de outras vias metabólicas que não a fermentação.
Oxidorredutases
A tetra metil p-fenilenodiamina reage diretamente com 
o citocromo c para produzir um composto de cor 
AZUL.
PATOGENIA DA DIARRÉIA 
BACTERIANA 
Invasão Enterotoxinas* Citotoxina
Porta de 
Entrada
(oral)
Colonização
Síndrome Coleriforme
Síndrome Disenteriforme
 Shigella V.cholerae não O1 E.coli (EHEC)
 Salmonella V.cholerae O1 Shigella
 E.coli (EIEC) E.coli (ETEC)
 Campylobacter Aeromonas
 Yersinia enterocolitica S.aureus
 V.parahaemolyticus Clostridium perfringens
Escherichia coli
Bioindicador de contaminação fecal
ETEC
EPEC
EIEC
STEC – Shiga toxigênica
VTEC – Verotoxigênica 
EHEC – Shiga like toxina (Púrpura Trombocitopênica)
EAEC – Diarréia dos viajantes
DAEC – Aderência difusa
NÃO O157:H7
NMEC 
O157:H7 – Sorbitol negativo (SMAC)
MEIOS USADOS EM COPROCULTURA
Agar S-S
Agar EMB Agar TCBSAgar 
*Manitol 
Salgado 
até 3 anos
Agar 
*Sangue 
até 3 anos
Agar 
MacConkey
Caldos:
Selenito
Tetrationato
APA
FEZES üPastosa e líquida – semear direto
üSólida – diluir 1/10
Pesquisa de Staphylococcus aureus – Agar Manitol e Sangue.
Pesquisa de Salmonella e Shigella – Agar S-S (Salmonella e Shigella) 
Pesquisa de Escherichia coli – Agar - Eosin Metilen Blue (EMB)
Pesquisa de Yersinia - Agar MacConkey (Temperatura ambiente)
Pesquisa de Vibrio cholerae e Aeromonas – Tiossulfato Citrato Bile Sacarose (TCBS)
Caldos: Pesquisa de Salmonella – Selenito e Tetrationato
 Pesquisa de Vibrio cholerae e Aeromonas - APA (Água Peptonada Alcalina)
incubadas a 35ºC-37ºC (aerobiose)
SIM
CITRATO
MEIOS SÓLIDOS USADOS PARA A IDENTIFICAÇÃO DE 
BACILOS GRAM NEGATIVOS FERMENTADORES
Meios sem bactéria
TSI SIM CITRATO LISINA UREIA
Características da Família Enterobacteriaceae
Triagem:
Fermentação da glicose (Embden-Meyerhof)
Citocromo-oxidase negativa
Redução de nitrato a nitrito
INTERPRETAÇÃO DO MEIO DE TSI
Leitura Imagem Interpretação Diagnóstico Presuntivo
Reação ácida (amarela) e
 gás na profundidade,
 reação ácida na superfície, 
ausência de H2S
Fermentação da glicose, lactose e 
sacarose. Com produção de gás
Escherichia
Klebsiella
Enterobacter
Proteus
Reação ácida (amarela) e 
gás na profundidade,
 reação alcalina na superfície, 
presença de H2S
Fermentação da glicose com 
produção de gás,
 sem fermentação de lactose e 
sacarose. 
Salmonella
Arizona
Citrobacter
Edwarsiella
Proteus
Reação ácida (amarela) e sem gás 
na profundidade,
 reação alcalina na superfície, 
ausência de H2S
Fermentação da glicose formando 
apenas ácido,
 sem fermentação de lactose e 
sacarose. 
Shigella
Escherichia
Serratia
Providência
Proteus
Salmonella Typhy (traços H2S)
Reação ácida (amarela) e gás na 
profundidade,
 reação ácida na superfície, 
presença de H2S
Fermentação da glicose,
fermentação de lactose e sacarose. 
Inclusive com produção de gás e 
H2S
Arizona
Citrobacter
Proteus vulgaris
Reação ácida (amarela), sem gás 
na profundidade,
 ausência de H2S
Fermentação da glicose,
com formação apenas de
 ácido
fermentação da lactose e sacarose
Serratia
Superfície e profundidade sem 
alteração ou alcalina, ausência de 
H2S
Açúcares inalterados
Pseudomonas
Herella
Mima
Alcaligenes
MEIO DE SIM
Meio usado para verificar produção de Sulfeto de 
Hidrogênio (H2S), produção de Indol e avaliar a Motilidade
PRODUÇÃO DE SULFETO DE HIDROGÊNIO (H2S) 
Produção 
de H2S
PRODUÇÃO DE INDOL
p-acetilaminobensaldeído
= Reativo de Kovacs
Sem 
Reativo
Com 
Reativo
Com 
Reativo
Indol + Indol -
MOTILIDADE
Sem 
Reativo
Com 
Reativo
O teste de moti l idade é interpretado por meio de exame 
macroscópico do meio para detectar uma zona difusa de 
crescimento projetada a partir da linha de inoculação
MEIO DE CITRATO
A assimilação de citrato é detectada pela produção de subprodutos 
alcalinos. O meio inclui citrato de Na++ como única fonte de carbono, e 
fosfato de amônio como única fonte de nitrogênio.
Citrato de Na  Enzima  Produtos metabólicos
Azul-de- bromotimol (verde = pH 6,9)  Azul-de-bromotimol(azul = pH 7,6) 
alcalinos (↑ pH )
SEM 
INOCULAR CItrato + CItrato -
Citrato + = crescimento e 
azul ou com crescimento 
verde (incubar +24h)
MEIO DE LISINA
O indicador de pH usado na confecção deste meio é o púpura 
de bromcresol, que em pH ácido muda para amarelo, e em pH 
alcalino fica púrpura
Lisina   descaboxilação   
CadaverinaElevação de pH, ocorrendo a produção de 
cor azul-púrpura
MEIO DE UREIA
Os microrganismos que possuem enzima urease hidrolisam a uréia, 
l iberando amônia, provocando uma mudança do indicador 
fenoftaleína e produzindo uma coloração rósea (reação alcalina).
SEM 
INOCULAR
UREASE
 +
 UREASE
-
MSc. Lucieny Souza
MSc. Lucieny Souza
Espiroquetídios:
Treponema
Leptospira
Borrelia
Treponema pallidum
Treponema pallidum
ü FTA - abs (Fluorescent Treponemal Antibody Absorption)
ü TPHA ou MHA-TP (Treponema pallidum hemagglutination)
ü ELISA
Outras fases da sífilis
A fase secundária caracteriza-se por: 
üroséola sifilítica 
ücondilomas acuminados
üalopecia em clareira 
A sífilis tardia ou terciária sintomática surge após períodos 
variáveis de latência, desde dois meses até 30 anos. 
Compreende desde lesões cutâneas de prognose benigna até 
lesões neurológicas, cardiovasculares e viscerais. As lesões 
cutâneas surgem em média entre dois e sete anos após o 
secundarismo.
fronte olímpica. dentes de Hutchinson lesões cutâneo-mucosas
Leptospira
A leptospirose é uma importante zoonose, suas manifestações 
clínicas são muito variadas, podendo inclusive passar desapercebida, 
ou não ser diagnosticada com precisão através do exame clínico, 
baseado nos sinais e sintomas.
Leptospira
6 espécies patogênicas:
 L. interrogans, 
L. borgpertersenii, 
L. weilli, 
L. noguchii, 
L. santarosai 
L.kirchneri
 23 sorogupos 
 202 sorovares
Microrganismo helicoidal
Móvel
Aerobiose
Sensíveis à luz solar e
desinfetantes comuns
Multiplicação ótima em pH
entre 7,2 e 7,4
Crescimento exigente
Gênero Leptospira
Detecção de anticorpos
Sorológico ou sorodiagnóstico
Detecção do agente etiológico
Pesquisa direta do agente
Isolamento e identificação do agente: bacteriológico
Métodos de biologia molecular
Sangue
Líquor
Urina
Pesquisa direta de leptospira
Microscopia de campo escuro
Microscopia de campo claro
ü Impregnação pela prata (Fontana-Tribodeau)
ü Coloração com Vermelho do Congo
Inoculação em meio de cultura
Fletcher ou EMJH
Incubar: 28 a 30oC / 60 a 90 dias
Aerobiose
Borrelia
Borrelias
Diagnóstico: sorológico método ELISA
Ureaplasma
Dç infecto-contagiosa do TGU masculinos ou femininos. 
Caracteriza-se por secreção (corrimento) uretral escassa, 
translúcida e geralmente matinal.
Ardor uretral ou vaginal pode ser a única manifestação. 
Quando não tratada, pode durar anos nas vias genitais dos pacientes.
Assintomáticos (portadora da doença mas sem sintomas) podem 
transmiti-la. 
Sinônimos
Uretrite inespecífica, Uretrite não gonocócica (UNG). 
Complicações/Consequências
Corioamnioite, baixo peso ao nascer. 
Transmissão
Relação sexual 
Ureaplasma urealyticum
Rickettsia
Pleomórficas
Parasitas intracelulares estritos
Não se trabalha em laboratório clínicocomum 
 (cult de céls. e/ou ovo embrionado)
Causa: 
üTifo endêmico (R. tsutsugamushi) 
üfebre maculosa (R. rickettsii) 
Riquétsias
O t i fo ep idêmico , popu la rmente 
chamado simplesmente de tifo, é uma 
doença epidêmica transmitida pelo 
piolho humano do corpo e causada pela 
bactéria Rickettsia prowazekii.
Tifo murino (ou endêmico) – Os ratos são os 
principais vetores da doença causada pela bactéria 
Rickettsia mooseri. 
R.typhi e Ti fo do mato causado pela Oriental 
tsutsugamushi.
Sintomas
Manifestações clínicas em conseqüência 
proteiforme (formas variadas).
Dano em qq sistema orgânico
Pele (rash cutâneo) e cérebro são mais 
afetados.
Transmissão
Picada de um artrópode infectado. 
Colheita de Amostras
Amostras de sangue e
Tecidos de biópsias de lesões congeladas a -70º C.
Diagnóstico
Cultura de células 
Cultura de ovos embrionados
Inoculação em animais
Sorologia
Chlamydia
Chlamydia
Chlamydia trachomatis 
Inclui 15 variações sorológicas diferentes
*A doença transmitida sexualmente é conhecida por 
linfogranuloma venéreo
*O tracoma é uma conjuntive crônica, sendo a cegueira sua 
complicação
*Pneumonia
Chlamydia pneumoniae 
Inicialmente chamado bacilo de TWAR
Causa pneumonia
Sintomas
Dependerá da Chlamydia
Transmissão
Sexual
Aérea
Aves contaminadas
Parto normal
Colheita de Amostras
Diagnóstico
Cultura de células 
Cultura de ovos embrionados
Inoculação em zoo
Sorologia
Técnicas moleculares
Dependerá da Chlamydia
RIF-Corpúsculo de inclusão
Nocardia
São BAAR algumas ainda coram fracamente pelo método de 
Gram. 
Coram-se bem pelo método de Ziehl-Neelsen.
Vive em ambiente hospitalar. Vive no chão
Importantes: Nocardia asteroide e N. brasiliensis.
Nocardia
Problema em imunodeprimidos, principalmente em indivíduos 
com SIDA. 
Estão se tornando agentes importantes de infecções 
sistémicas, sendo caracterizado como agente emergente. 
Nocardia

Continue navegando