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Manejo da Via Aérea

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Pneumologia Intensiva – Amanda Longo Louzada 
1 MANEJO DA VIA AÉREA 
DECISÃO DE INTUBAR: 
➔ Há incapacidade manter ou proteger e via aérea? 
➔ Há incapacidade ventilar ou oxigenar? 
➔ Qual a evolução clínica ou desfecho esperado? 
INDICAÇÕES DE INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL: 
➔ Escala de Coma de Glasgow menor ou igual a 8 
➔ Impossibilidade de manter via aérea pérvia 
➔ Fadiga respiratória iminente 
➔ Hipoxemia refratária 
➔ Acidose respiratória grave 
➔ Instabilidade hemodinâmica grave 
➔ Parada cardiorrespiratória 
➔ Procedimentos e cirurgias 
➔ Insuficiência respiratória aguda grave e refratária 
DEFINIÇÕES: 
VIA AÉREA CRÍTICA (IMEDIATA OU CRASH AIRWAY) : 
➔ Arresponsivo 
➔ Inconsciente 
➔ Pré-parada (“near death”) 
VIA AÉREA FALHA: 
➔ “Não Intubo Não Oxigeno” – NINO – a qualquer 
momento durante a tentativa de IOT, não 
conseguimos oxigenar 
➔ “Não intubo, porém oxígeno” – é considerado após 
3 tentativas de IOT falhas por um operador 
experiente, no entanto, com saturação adequada 
de VBVM 
VIA ÁEREA DIFÍCIL: 
➔ Quando em um exame pré-IOT identificou 
atributos físico que podem tornar o cenário mais 
difícil em 4 esferas ou dimensões diferentes: 
➢ Dificuldade de laringoscopia 
➢ Dificuldade da ventilação BVM 
➢ Dificuldade na inserção de um dispositivo 
extraglótico 
➢ Dificuldade na cricotireoidostomia 
CONCEITOS DE VIA ÁEREA DIFÍCIL: 
➔ “Forçado a Agir”: identificou VAD, mas as 
condições são desfavoráveis 
➢ Ex: anafilaxia 
➔ “Melhor Tenativa”: tentativa que tenha mais 
chance de sucesso 
➔ “SRI com Preparação Dupla”: SRI como crico 
como plano de resgaste 
LARINGOSCOPIA DIFÍCIL: 
CLASSIFICAÇÃO DE COMERCK-LEHANE: 
➔ Grau I: consegue ver todas as estruturas 
➔ Grau II: consegue visualizar parcialmente as 
estruturas 
➔ Grau III: visualiza apenas a epiglote 
➔ Grau IV: não visualiza nenhuma estrutura 
 
LEMON: 
➔ L – Look Externally: fazer ectoscopia completa do 
paciente 
➢ Ver se o paciente tem pescoço curto, se é 
portador de obesidade, se tem retrognatia, 
presença de massa ou linfonodomegalia 
➔ E – Evaluate 3-3-2: avaliação 3-3-2 
➢ Primeiro 3: avaliar a abertura bucal, distância 
Interincisiva 
➢ Segundo 3: comprimento do espaço mandibular, 
entre a ponta do mento e a junção queixo 
pescoço 
➢ 2: para avaliar a posição da glote em relação a 
base da língua 
 
➔ M – Mallampati: com o paciente sentado, com a 
boca aberta, língua para fora, sem utilizar a 
fonação e abaixador de língua 
Pneumologia Intensiva – Amanda Longo Louzada 
2 MANEJO DA VIA AÉREA 
➢ Classe I: é possível visualizar úvula, palato mole, 
pilares visíveis, toda a parede posterior da 
faringe 
➢ Classe II: é possível visualizar úvula, palato mole 
e parte da parede posterior da faringe 
➢ Classe III: é possível visualizar a base da úvula e 
palato mole 
➢ Classe IV: é possível visualizar apenas o palato 
duro 
➢ é possível visualizar úvula, palato mole, pilares 
visíveis, toda a parede posterior da faringe 
 
➔ O: obstrução/obesidade 
➔ N – “Neck Mobility”: Mobilidade do pescoço 
DIFICULDADE NA VBVM – ROMAN: 
➔ R: 
➢ Restrição 
➢ Radiação na região cervical com presença de 
fibrose ou retração 
➔ O: obesidade/obstrução/apneia obstrutiva do sono 
➔ M: 
➢ Mallampati 
➢ Vedação da máscara: paciente que tem barba 
grande 
➢ Sexo masculino: 
➔ A – “Age”: idade 
➔ N: nenhum dente 
DIFICULDADE DE DISPOSITIVOS 
EXTRAGLÓTICOS – RODS: 
➔ R: restrição 
➔ O: obesidade ou obstrução 
➔ D: distorção ou rompimento da via área 
➔ S: distância tireomento curta – Short 
DIFICULDADE DE CRICOTIREOIDOSTOMIA: 
➔ S – Surgery: Cirurgia 
➔ M: massa 
➔ A: anatomia e acesso 
➔ R: radiação ou outra forma de deformidade 
➔ T: tumor 
ALGORITMOS DE TOMADA DE DECISÃO: 
➔ É optado por utilizar esse algoritmo, por: 
➢ Ser binário, ou seja, as respostas são sim e não 
➢ Por minimizarem erros 
➢ Uniformizar as condutas 
➢ Simplificar e sistematizar as condutas 
➔ Todos eles terminam em IOT – cuidados pós ou “ir 
para o algoritmo de via aérea falha” 
ALGORTIMO UNIVERSAL DA VIA AÉREA NO 
DEPARTAMENTO DE EMERGÊNCIA: 
➔ Se o paciente estiver inconsciente, arresponsivo 
ou pré-PCR: deve ir para o algoritmo de via aérea 
crítica (Crash airway) 
➢ Se esse algoritmo falhou deve ir para o algoritmo 
de via área falha 
➔ Se o paciente estiver inconsciente, arresponsivo 
ou pré-PCR: Avaliar se é uma via aérea difícil 
➢ Se for: deve ir para o algoritmo de via aérea 
difícil 
➢ Se não: deve ir para a sequência rápida de 
intubação (SRI) 
➢ Se um dos dois falharam deve ir para o algoritmo 
de via aérea falha 
 
ALGORITMO DA VIA AÉREA CRÍTICA “CRASH 
AIRWAY” : 
➔ 1º - Oxigenar o paciente 
➔ 2º - Tentar a IOT 
➢ Se bem sucedida: manejo pós IOT 
➔ 3º- Não foi bem sucedida: deve saber se tem falha 
na oxigenação 
➢ Se sim: deve migrar para a via aérea falha 
➔ 4º- Se não tem problema de oxigenação: deve 
fazer Succinilcolina 2 mg/kg em bolus IV 
➔ 5º - Tentar IOT 
Pneumologia Intensiva – Amanda Longo Louzada 
3 MANEJO DA VIA AÉREA 
➔ 6º - Se após 3 tentativas ou se não tiver 
conseguindo manter oxigenação deve evoluir para 
via aérea falha 
 
ALGORITMO DA VIA AÉREA DIFÍCIL: 
 
ALGORITMO DE VIA ÁEREA FALHA: 
➔ Se tem critério para VAF deve pedir ajuda e 
verificar se tem falha em manter uma oxigenação 
➢ Se tiver faz uma cricotireoidostomia 
➔ Se não manter a oxigenação ou a 
cricotireoidostomia está contraindicada deve fazer 
videolaringoscopia, broncofibroscopia flexível ou 
DEG

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