Prescrição MIP e racional do serviço

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Universidade de São Paulo
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Departamento de Farmácia
FBF0615
Agosto de 2023
Profa. Dra. Patricia Melo Aguiar
Prescrição de MIP e racional do 
serviço clínico
• Prescrição farmacêutica
• Legislação regulamentadora
• Processo de cuidado:
oAcolhimento
oAvaliação das necessidades
o Plano de cuidado
oAvaliação dos resultados
Conteúdo programático
Prescrição 
farmacêutica
“Ato pelo qual o farmacêutico seleciona e 
documenta terapias farmacológicas e não 
farmacológicas, e outras intervenções relativas 
ao cuidado à saúde do paciente, visando à 
promoção, proteção e recuperação da saúde, e à 
prevenção de doenças e de outros problemas de 
saúde”
(Conselho Federal de Farmácia, 2013)
(Lewis et al., 2021)
Eu acho a 
prescrição 
importante 
para a nossa 
profissão!
E o que 
você acha?
Para quais condições o farmacêutico 
pode prescrever?
• Enfermidade aguda de 
baixa gravidade
• Breve período de latência
• Tratamento mínimo e 
estratégias de 
autocuidado
• Exemplos: cefaleia, 
diarreia, tosse
Transtornos 
menores
• Requerem diagnóstico 
médico
• Exemplos: diabetes, 
hipertensão, dislipidemia, 
asma
Transtornos 
maiores
• Medidas preventivas
• Exemplos: vacina, 
anticoncepção
• Sem contato com o 
prescritor original
• Exemplos: crise de asma, 
anticoncepção
Prevenção ou 
emergência
Modelos de prescrição 
farmacêutica
• Dependente:
oAcordos de prática colaborativa com o médico
oMédico diagnostica
o Farmacêutico segue o plano de manejo clínico
• Independente:
oMaior autonomia 
o Farmacêutico responsável pela avaliação, 
diagnóstico e manejo clínico dos pacientes
(Famiyeh et al., 2017)Grau de dependência
Como está o avanço da prescrição 
farmacêutica no mundo?
Prescrição 
dependente (2003)
Prescrição 
independente (2006)
Transtornos 
menores
Prescrição 
dependente 
Prescrição 
independente (2007)
Transtornos 
menores
Prescrição 
dependente (1970)
Transtornos 
menores
Transtornos 
menores
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Estados Unidos da América
(National Alliance of State Pharmacy Association’s, 2019)
Qual farmacêutico mais prescreve?
• Farmacêuticos de áreas 
rurais prescrevem mais que 
aqueles de áreas urbanas
(Guirguis et al., 2017)
• Farmacêuticos com licença 
especial estão mais 
propensos a adaptar 
prescrições, focar em uma 
área de doença e prescrever 
várias vezes ao dia
A personalidade do farmacêutico 
influencia no interesse pela prescrição?
(Rosenthal et al., 2015)
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(Lewis et al., 2021)
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O que o farmacêutico pode 
prescrever no Brasil?
• Art. 5º - O farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e outros 
produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica, 
incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais - alopáticos ou 
dinamizados -, plantas medicinais, drogas vegetais e outras categorias ou relações de 
medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário federal para prescrição 
do farmacêutico.
• Art. 6º - O farmacêutico poderá prescrever medicamentos cuja dispensação exija 
prescrição médica, desde que condicionado à existência de diagnóstico prévio e apenas 
quando estiver previsto em programas, protocolos, diretrizes ou normas técnicas, 
aprovados para uso no âmbito de instituições de saúde ou quando da formalização de 
acordos de colaboração com outros prescritores ou instituições de saúde.
(Conselho Federal de Farmácia, 2013)
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Legislação do Município 
de São Paulo
• Art. 4º. Para fins de prescrição de medicamentos são 
considerados prescritores os seguintes profissionais: 
médico, cirurgião-dentista, enfermeiro e 
farmacêutico.
• § 3º Ao farmacêutico é permitido prescrever 
medicamentos de acordo com a Lista de Grupos e 
Indicações Terapêuticas Especificadas (GITE), isentos 
de prescrição médica, e, ainda, de acordo com 
protocolos ou outras normativas técnicas 
estabelecidas pelo gestor municipal, quando se tratar 
de medicamentos sob prescrição médica. 
(Portaria SMS.G Nº 82/2015)
Quais são as necessidades de 
aprendizagem para prescrever?
• Resolução CFF 586/13
o Art. 6º, § 1º - Para o exercício deste ato será 
exigido, pelo Conselho Regional de Farmácia 
de sua jurisdição, o reconhecimento de 
título de especialista ou de especialista 
profissional farmacêutico na área clínica, 
com comprovação de formação que inclua 
conhecimentos e habilidades em boas 
práticas de prescrição, fisiopatologia, 
semiologia, comunicação interpessoal, 
farmacologia clínica e terapêutica.
(Auta et al., 2018)
Quais materiais usar para dar 
suporte a prescrição farmacêutica?
(Stone et al., 2020)
Saúde baseada em 
evidência
Acesso ao prontuário 
do paciente
O que os(as) pacientes acham
disso?
(Ralfie et al., 2022)​
O que os 
médicos acham 
da prescrição 
farmacêutica?
• Menor resistência na prescrição dependente e 
para transtornos menores
• Maioria favorável desde que o farmacêutico faça 
uma pós-graduação específica
• Preocupação quanto a falta de acesso ao 
prontuário dos pacientes
• Preocupação com falta de habilidades de 
avaliação clínica e diagnóstico dos farmacêutico
• Redução da carga de trabalho direta do paciente
• Menor resistência após implementação da 
prescrição farmacêutica
(Jebara et al., 2018; McKeirnan et al., 2018) 
Avaliar os 
resultados 
da(s) 
intervenção 
(ões)
Identificar e 
acolher as 
demandas
Identificar 
as 
necessidades 
de saúde do 
paciente
Planejar e 
realizar 
intervenção 
(ões)
Processo de cuidado farmacêutico
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(CFF, 2016)
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Caso clínico
• Pedro Gonçalves, 28 anos
• Solteiro
• Analista de sistema
• Natural de Aracaju – SE
• Mora em São Paulo
• Vai a farmácia comercial mais próxima da sua 
residência comprar algummedicamento para 
manchas brancas nas costas
Acolhimento do paciente
Olá, tudo bem? 
Em que posso 
ajudar?
Farm. Patricia
Você poderia 
me indicar algo 
para umas 
manchas 
brancas nas 
costas?
Paciente Pedro
Acolhimento da demanda
Demanda 
espontânea
A partir de queixa 
do paciente
A partir de 
solicitação de 
medicamento
(CFF, 2015;Resolução 
CFF 720/22 ) 
• Primeiro contato: farmacêutico ou 
auxiliar/técnico em farmácia
• Organização das atribuições da 
equipe
• Ambiente mais reservado 
(consultório farmacêutico)
• Breve explicação do serviço 
Anamnese farmacêutica
(CFF, 2015) 
Identificação das 
necessidades do 
paciente
Identificação de 
situações 
especiais e 
precauções
Situações de 
alerta e 
encaminhamento
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Identificação das necessidades de 
saúde do paciente
• Início, duração e frequência dos sinais e sintomasTempo
• Área precisa dos sinais e sintomasLocalização
• Termos descritivos sobre os sinais e sintomasQualidade ou característica
• Leve, moderada ou graveQuantidade ou gravidade
• O que o paciente estava fazendo quando os sintomas ocorreramAmbiente
• Fatores que fazem com que os sinais e sintomas melhorem ou piorem Fatores que agravam ou aliviam
• Outros sinais e sintomas que ocorrem com os sinais e sintomas primáriosSinais e sintomas associados
(CFF, 2015) 
Você pode me 
falar um pouco 
mais sobre essas 
manchas?
Farm. Patricia
Olha, eu tenho essas 
manchas faz tempo... 
Elas vão e voltam.
Paciente Pedro
Então elas são 
recorrentes?
Quais as necessidades de saúde do 
Pedro?
Sim... Eu tinha 
muito quando 
morava lá no 
Nordeste. Mas a 
última vez foi há 
uns dois anos... 
E desde quando 
essas manchas 
voltaram? Onde 
você estava? Fez 
algo diferente?
Farm. Patricia
Paciente Pedro
Você poderia me 
mostrar as suasmanchas nas 
costas?
Sim. Veja aqui.
Quais as necessidades de saúde do 
Pedro?
Tem umas duas, 
três semanas. Foi 
logo depois que 
voltei do Rio de 
Janeiro. Peguei 
uma praia. 
Qual o problema de saúde 
do Pedro?
• Conhecida como dermatomicose furfurácea, 
tínea versicolor ou tínea flava
• Infecção fúngica superficial crônica - 
caracterizada por mudanças de 
pigmentação 
• Colonização do estrato córneo por leveduras 
do gênero Malassezia spp
• Comum em áreas quentes e ensolaradas
• Mais frequente em adultos jovens e 
adolescentes
(Aguiar et al, 2019)
Sinais e sintomas da Pitiríase 
versicolor
• Pequenas manchas que apresentam fina descamação
• Formato oval ou arredondado
• Tamanho variável e crescem lentamente
• Lesões coalescentes formando grandes placas
• Lesões com distribuição paralela às glândulas sebáceas –tórax, dorso e face
• Tornam-se mais visíveis após exposição solar
• Apresentam cores variadas – branca, rosada e acastanhada
• Pode apresentar leve coceira
(Aguiar et al, 2019)
• Início, duração e frequência dos sinais e sintomasTempo
• Área precisa dos sinais e sintomasLocalização
• Termos descritivos sobre os sinais e sintomasQualidade ou característica
• Leve, moderada ou graveQuantidade ou gravidade
• O que o paciente estava fazendo quando os sintomas ocorreramAmbiente
• Fatores que fazem com que os sinais e sintomas melhorem ou piorem Fatores que agravam ou aliviam
• Outros sinais e sintomas que ocorrem com os sinais e sintomas primáriosSinais e sintomas associados
• Recorrente, porém piorou após o último feriadoTempo
• DorsoLocalização
• Manchas brancas ovaladas formando placasQualidade ou característica
• Pouco no tórax e em todo o dorsoQuantidade ou gravidade
• Retorno da praiaAmbiente
• Exposição ao solFatores que agravam ou aliviam
• Não há coceira e apresentou descamação após o sinal da unhaSinais e sintomas associados
Quais as necessidades de saúde do 
Pedro?
Identificando situações especiais e 
precauções
Informações sobre o 
gênero e o ciclo da 
vida (neonatos, 
crianças, 
adolescentes, 
adultos, idosos, 
gestantes e 
lactantes)
Preferências, 
condição 
sociodemográfica, 
crenças e limitações 
do paciente
Comorbidades, 
tratamentos em uso 
e histórico de 
alergias a 
medicamentos
História pregressa 
de tratamento da 
demanda 
apresentada
Situações especiais e precauções
Quais as situações especiais e 
precauções do Pedro?
Adulto jovem
Morou no Nordeste 
(tempo quente e 
úmido)
Sem comorbidades, 
não faz uso de 
outros 
medicamentos e não 
apresenta alergia 
conhecida
Uso prévio de 
medicamento tópico
Situações especiais e precauções
(CFF, 2015) 
Situações de alerta para 
encaminhamento
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Natureza
Complexidade
Gravidade
Médico - Farmacêutica
Em quais situações encaminhar o 
Pedro? Imagine se...
Você já fez 
algum 
medicamento 
para tratar essas 
manchas?
Olha, eu já usei 
um xampu que 
minha vizinha 
indicou. Mas 
não funcionou 
muito.
Farm. Patricia
Paciente Pedro
Em quais situações 
encaminhar o Pedro?
• Dúvida quanto à identificação da Pitiríase Versicolor
• Manchas que cobrem grandes áreas do corpo
• Presença de despigmentação na face de indivíduos adultos 
• Pacientes que fazem uso de tratamento tópico com 
medicamentos isentos de prescrição médica e não 
apresentam melhora
• A referência pelo paciente de que a infecção fúngica é 
recorrente poderá está relacionado à refratariedade ao 
medicamento
• Suspeita de psoríase ou dermatite seborreica
(Aguiar et al, 2019)
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(Aguiar et al, 2019)
Plano de cuidado
(CFF, 2015)
Terapia 
farmacológica
Medicamentos
Instrução 
Normativa nº 
120/2022
Plantas 
medicinais e 
fitoterápicos
Instrução 
Normativa nº 
120/2022
Terapia não 
farmacológica
Mudanças de 
hábitos de vida, 
dietéticas ou do 
ambiente
Encaminha-
mento
Para outros 
profissionais ou 
serviços de 
saúde 
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Objetivos terapêuticos
Problema de saúde 
autolimitado
Situação atual
Objetivos de 
curto prazo
Pitiríase versicolor
Manchas 
brancas no 
tórax (poucas) e 
dorso (muitas)
• Redução na 
quantidade de 
manchas 
brancas
O que a farmacêutica pode indicar 
para o Pedro?
Você já usou 
algum 
tratamento para 
essas manchas?
Sim. Lá no 
Nordeste eu 
usava uma 
pomadinha que 
melhorava 
bastante. Mas 
não lembro o 
nome...
Usa algum outro 
medicamento?
Nada. Tenho 
saúde de ferro! 
Farm. Patricia
Paciente Pedro
Terapia não farmacológica da 
Pitiríase versicolor
• Retirar possíveis fatores predisponentes e certas categorias de vestuário que 
podem proporcionar condições ideais para recidivas ou até mesmo cronicidade 
da doença:
o Evitar aplicar óleo ou produtos para pele oleosa
o Evitar vestir roupas apertadas ou com material pouco respirável 
que promovam a maceração do estrato córneo da pele 
o Evitar exposição ao sol
o Evitar situações que exponham o paciente a sudorese intensa 
(ex. prática de atividade física)
(Aguiar et al, 2019)
Farmacoterapia da Pitiríase versicolor
MEDICAMENTO APRESENTAÇÕES POSOLOGIA
DURAÇÃO DO 
TRATAMENTO
CUIDADOS ESPECIAIS
Ácido salicílico 
associado ao 
enxofre
Uso tópico / Sabonete 
3% ou 10%
Aplicar 2 a 3 vezes ao 
dia
Até o 
desaparecimento das 
lesões (geralmente 
entre 1 – 2 semanas)
Aplicar em substituição ao sabonete comum, 
contudo evitar contato com a pele por mais de 10 
minutos. Evite contato com os olhos
Cetoconazol
Uso Tópico / 
Creme dermatológico 
20 mg/g ou Xampu 
2%
Creme: 1vez / dia 
Xampu: 1 vez / dia 
(deixar agir por 5 
minutos e depois 
enxaguar)
Até o 
desaparecimento das 
lesões (geralmente 
em 2 semanas)
Dar intervalo de pelo menos 3 dias entre cada 
xampu. Não usar sem a recomendação médica em 
pacientes menores de 12 anos ou em pacientes 
grávidas ou amamentando. Evite contato com os 
olhos
Sulfeto de 
selênio
Uso Tópico /
Xampu 2,5%
1 vez / dia 7 dias
Enxaguar após 10 minutos. Evite contato com os 
olhos
Terbinafina
Uso Tópico / 
Creme dermatológico 
1%, Loção 1%
ou Gel 1%
1- 2 vezes / dia Até 2 semanas
Não ocluir o local com gaze ou curativos.
Caso os sintomas persistam depois de uma semana 
de tratamento, interromper o uso do produto e 
consultar o médico
(Aguiar et al, 2019)
Orientações sobre a farmacoterapia
• Duração do tratamento
• Finalidade do tratamento e tempo para resposta clínica
• Modo de administração correta do MIP tópico 
• Importância da adesão ao tratamento 
• Ausência da resposta terapêutica 
• Aparecimento de efeitos colaterais 
• Uso concomitante com outros medicamentos
(Aguiar et al, 2019)
Administração do creme 
dermatológico
• Lavar as mãos e a região onde o produto vai ser aplicado e 
secá-las bem
• Colocar a quantidade prescrita de creme
• Massagear a pele até o completo desaparecimento do 
medicamento ou até que o produto tenha sido bem 
espalhado
• Não colocar curativos ou bandagens sobre a região tratada 
• Não usar quantidades maiores do que as prescritas ou por 
período de tempo prolongado
Prescrição 
farmacêutica
Elementos textuais
Lista de 
instruções/orientações
Sequência de 
elementos
(Resolução CFF n. 586 de 2013)
Paciente: Pedro Gonçalves
Rx
Cetoconazol 20 mg
Creme dermatológico .................................... 1 caixa
Via tópica, aplicar na região afetada do tórax e dorso, 
uma vez ao dia, durante 15 dias
Evitar aplicar óleo ou produtos para pele oleosa
Evitar exposição ao sol
16/08/2023
Patricia Melo Aguiar
CRF-SP 67.441
Farmácia Santa Isabel
Rua Ibituruna, 79, Parque Imperial – SP
CNPJ: 1234567890
(CFF, 2015)
Avaliação dos resultados
Monitorização passiva
• Realizada pelo próprio paciente
• Pacienteé orientado sobre 
quando o tratamento não se 
mostra mais necessário, efetivo 
e seguro 
• Paciente é orientado a procurar 
ajuda de outro profissional caso 
os resultados esperados não 
sejam alcançados 
Monitorização ativa
• Realizado pelo farmacêutico
• Novo atendimento para avaliar 
o progresso do tratamento 
proposto
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Ligação da Patricia ao Pedro
Oi Pedro, tudo 
bem?
Oi Patricia!
As manchas 
clarearam um 
pouco. Como estão as 
manchas brancas 
após o uso do 
medicamento?
Foi um pouco 
difícil usar nas 
costas, mas a 
minha namorada 
passou em mim.Farm. Patricia
Paciente Pedro
Sentiu algo 
estranho? Teve 
alguma 
dificuldade?
Ligação da Patricia ao Pedro
Que bom que 
conseguiu ajuda 
para passar o 
creme! 
Ok, Patricia! 
Obrigada!O tratamento pode 
demorar um 
pouco para dar 
resultado. Caso não 
melhore em um 
mês, eu sugiro que 
procure um 
médico.
Farm. Patricia
Paciente Pedro
Finalização do serviço
Resolução
Melhora 
parcial
Ausência 
de 
melhora
Piora
Pedro
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Documentação 
da prática
Prontuário farmacêutico 
Paciente: Data: 
Anamnese farmacêutica: 
1- Perfil do paciente 
Idade: _________ Sexo: ___________ Peso: ___________ Altura: _____________ 
Ocupação: ______________________ Aparência geral: _______________________ 
 
2- Natureza dos sinais e sintomas 
Data de início dos sintomas: ______________________________________________ 
Localização do sintoma: _________________________________________________ 
Característica do sintoma: _______________________________________________ 
Gravidade do sintoma: __________________________________________________ 
Fatores que geram alívio ou agravo dos sintomas: ____________________________ 
____________________________________________________________________ 
Sinais e sintomas associados: ____________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
3- Situações especiais 
( ) Etilismo ( ) Tabagismo ( ) Gravidez ( ) Lactação 
( ) Menopausa ( ) Insuficiência. Renal ( ) Insuficiência Hepática 
( ) Paciente geriátrico ( ) Paciente pediátrico ( ) Outro _____________ 
4 - Comorbidades e medicamentos em uso 
Condição 
clínica 
Medicamento Posologia Data início 
uso 
Resultado 
 
 
 
5- Histórico de reações adversas à medicamentos: ( ) sim ( ) não 
Medicamento Reação adversa Data Resultado 
 
 
 
 
Identificação 
do paciente
Avaliação 
clínica e 
terapêutica
Documentação 
da prática
6- Início de algum medicamento ( ) sim ( ) não 
Medicamento Posologia Data início uso Data fim uso Resultado 
 
 
 
 
7- Tomada de decisão: 
( ) Encaminhamento para médico ( ) Indicação de medicamento isento de prescrição 
( ) Indicação de tratamento não medicamentoso 
Justificativa para decisão: _______________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________ 
 
8- Definição do tratamento farmacológico: 
Problema 
autolimitado 
Medicamento Posologia Início uso Fim uso Resultado 
esperado 
 
 
 
9- Definição do tratamento não farmacológico: 
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________ 
10 - Avaliação dos resultados: 
Data Forma de contato Resultado obtido Conduta 
 
 
 
 
 
Farmacêutic@ responsável: ______________________________________________ 
 
 
Avaliação 
clínica e 
terapêutica
Plano de 
cuidado
Avaliação dos 
resultados
# Prescrição Farmacêutica de MIPs #
Referências
• Aguiar PM.et al. Pitiríase versicolor. In: Chiara Ermínia da Rocha e Paulo Caleb Júnior 
de Lima Santos (Org). Série Atenção Farmacêutica - Volume 6: Semiologia Farmacêutica 
e Doenças Autolimitadas. 2019.
• Conselho Federal de Farmácia. Serviços farmacêuticos diretamente destinados ao 
paciente, à família e à comunidade: contextualização e arcabouço conceitual / 
Conselho Federal de Farmácia. – Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2016. 200 p. 
• Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 585 de 29 de agosto de 2013. 
Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências. Diário 
Oficial da União, Brasília, 25 de setembro 2013.
• Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 586 de 29 de Agosto de 2013. Regula a 
prescrição farmacêutica e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 25 
de setembro 2013. 
Referências
• Conselho Federal de Farmácia. Curso on line: prescrição farmacêutica no manejo de problemas 
de saúde autolimitados: módulo 2: unidade 1: semiologia farmacêutica e raciocínio clínico. 
Brasília, 2015. 30 p.
• Schindel TJ, Yuksel N, Breault R, Daniels J, Varnhagen S, Hughes CA. Perceptions of pharmacists' 
roles in the era of expanding scopes of practice. Res Social Adm Pharm. 2017 Jan-
Feb;13(1):148-161.
• Tesfamariam S, Anand IS, Kaleab G, Berhane S, Woldai B, Habte E, Russom M. Self-medication 
with over the counter drugs, prevalence of risky practice and its associated factors in pharmacy 
outlets of Asmara, Eritrea. BMC Public Health. 2019 Feb 6;19(1):159.
• World Health Organization. The role of the pharmacist in self-care and self-medication. 
Report of the 4th WHO Consultive Group on the role of the pharmacist. Geneva: World Health 
Organization. 1998 Aug.
	Slide 1: Prescrição de MIP e racional do serviço clínico
	Slide 2: Conteúdo programático
	Slide 3: Prescrição farmacêutica
	Slide 4
	Slide 5: Para quais condições o farmacêutico pode prescrever?
	Slide 6: Modelos de prescrição farmacêutica
	Slide 7: Como está o avanço da prescrição farmacêutica no mundo?
	Slide 8
	Slide 9: Estados Unidos da América
	Slide 10: Qual farmacêutico mais prescreve?
	Slide 11: A personalidade do farmacêutico influencia no interesse pela prescrição?
	Slide 12: Quais tipos prescrição independente os farmacêuticos têm realizado?
	Slide 13: O que o farmacêutico pode prescrever no Brasil?
	Slide 14: Legislação do Município de São Paulo
	Slide 15: Quais são as necessidades de aprendizagem para prescrever?
	Slide 16: Quais materiais usar para dar suporte a prescrição farmacêutica?
	Slide 17: O que os(as) pacientes acham disso?
	Slide 18: O que os médicos acham da prescrição farmacêutica?
	Slide 19: Processo de cuidado farmacêutico
	Slide 20: Caso clínico
	Slide 21
	Slide 22: Acolhimento da demanda
	Slide 23: Anamnese farmacêutica
	Slide 24: Identificação das necessidades de saúde do paciente
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27: Qual o problema de saúde do Pedro?
	Slide 28: Sinais e sintomas da Pitiríase versicolor
	Slide 29: Quais as necessidades de saúde do Pedro?
	Slide 30: Identificando situações especiais e precauções
	Slide 31: Quais as situações especiais e precauções do Pedro?
	Slide 32: Situações de alerta para encaminhamento
	Slide 33: Em quais situações encaminhar o Pedro? Imagine se...
	Slide 34: Em quais situações encaminhar o Pedro?
	Slide 35: Fonte de informação Livro texto
	Slide 36: Algoritmo de decisão
	Slide 37: Plano de cuidado
	Slide 38: Objetivos terapêuticos
	Slide 39: O que a farmacêutica pode indicar para o Pedro?
	Slide 40: Terapia não farmacológica da Pitiríase versicolor
	Slide 41: Farmacoterapia da Pitiríase versicolor
	Slide 42: Orientações sobre a farmacoterapia
	Slide 43: Administração do creme dermatológico
	Slide 44: Prescrição farmacêutica
	Slide 45
	Slide46
	Slide 47: Avaliação dos resultados
	Slide 48: Ligação da Patricia ao Pedro
	Slide 49: Ligação da Patricia ao Pedro
	Slide 50: Finalização do serviço
	Slide 51: Documentação da prática
	Slide 52: Documentação da prática
	Slide 53
	Slide 54: Referências
	Slide 55: Referências