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Cuidados de enfermagem na fase aguda
Na fase aguda de uma fratura, os cuidados de enfermagem são fundamentais para garantir a
estabilidade do paciente e prevenir possíveis complicações. O enfermeiro desempenha um papel crucial
no atendimento inicial, avaliando os sinais vitais, controlando a dor e garantindo a imobilização
adequada do membro afetado.
Além disso, é responsabilidade do enfermeiro monitorar a perfusão sanguínea, a sensibilidade e a
mobilidade do membro fraturado, a fim de identificar precocemente quaisquer sinais de lesão vascular
ou neurológica. A avaliação cuidadosa da integridade da pele, bem como a prevenção de úlceras de
pressão, também são tarefas essenciais nesta fase.
A equipe de enfermagem deve atuar de forma coordenada com a equipe médica,
realizando curativos, administrando medicamentos e mantendo uma vigilância
constante sobre o estado do paciente. A educação do paciente e de seus
familiares sobre os cuidados necessários durante o período de imobilização e
repouso é fundamental para a recuperação e reabilitação bem-sucedida.
Outro aspecto crucial é a prevenção de complicações, como trombose venosa profunda, embolia
pulmonar e infecções. O enfermeiro deve estar atento aos sinais de alerta e implementar medidas
profiláticas, como a mobilização precoce, a utilização de meias de compressão e a administração de
anticoagulantes, quando indicado.
Em suma, a atuação do enfermeiro na fase aguda da fratura é essencial para garantir a estabilidade do
paciente, prevenir complicações e promover uma recuperação mais rápida e eficaz. A integração entre
os cuidados médicos e de enfermagem é fundamental neste processo.
Manejo da dor e analgesia
O controle eficaz da dor é um componente essencial nos cuidados de enfermagem para pacientes com
fraturas. A dor intensa pode causar sofrimento, retardar a recuperação e aumentar o risco de
complicações. Os enfermeiros desempenham um papel crucial no manejo da dor, avaliando
regularmente a intensidade da dor, monitorando os efeitos dos analgésicos e ajustando os regimes de
medicação conforme necessário.
Os principais objetivos no manejo da dor incluem aliviar a dor aguda, prevenir a cronificação da dor e
promover a mobilidade e a reabilitação precoce. Para isso, os enfermeiros utilizam uma abordagem
multimodal, combinando terapias farmacológicas e não farmacológicas.
Terapias farmacológicas: A administração oportuna e adequada de analgésicos, como paracetamol,
anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e opioides, é fundamental. Os enfermeiros precisam
monitorar os efeitos colaterais e ajustar as doses conforme a resposta individual do paciente.
1.
Terapias não farmacológicas: Técnicas como aplicação de gelo, estimulação elétrica, massagem,
distração e terapia cognitivo-comportamental podem complementar o alívio da dor e reduzir a
necessidade de medicamentos.
2.
Educação do paciente: Os enfermeiros devem orientar os pacientes sobre a importância do controle
da dor, os métodos disponíveis e a necessidade de comunicar a intensidade da dor de forma clara e
regular.
3.
O manejo eficaz da dor é fundamental para o bem-estar do paciente, facilitando a mobilização precoce,
a cicatrização e a reabilitação. Os enfermeiros desempenham um papel essencial nesse processo,
aplicando seus conhecimentos e habilidades para proporcionar um alívio da dor eficaz e personalizado.

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