Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Evolução histórica da pedagogia e manuscritos 1Antiguidade A pedagogia e o uso de manuscritos têm raízes profundas na história da humanidade. Desde as primeiras civilizações do Antigo Egito, Mesopotâmia e Grécia Antiga, a educação era baseada na transmissão oral do conhecimento e no registro em suportes duráveis, como argila, papiro e pergaminho. Esses manuscritos arcaicos continham informações valiosas sobre filosofia, matemática, astronomia e outras áreas do saber. 2 Idade Média Durante a Idade Média, os mosteiros e as universidades emergentes se tornaram centros de preservação e produção de manuscritos. Os monges copiavam e iluminavam textos antigos, garantindo a perpetuação de conhecimentos importantes. Nesse período, a pedagogia se fortaleceu com a sistematização do ensino e a adoção de métodos como a lectio, a disputatio e a quaestio. 3Renascimento A partir do século XV, o Renascimento trouxe uma renovação no interesse pelos manuscritos clássicos e uma valorização da educação humanista. Pensadores como Erasmo de Roterdã e Montaigne promoveram uma abordagem mais crítica e contextualizada dos textos antigos, influenciando profundamente a pedagogia da época. A invenção da imprensa também revolucionou a disseminação de conhecimento, mas os manuscritos continuaram a desempenhar um papel importante na educação. Principais pensadores e suas contribuições João Amós Comenius João Amós Comenius, filósofo e pedagogo checo do século XVII, é considerado um dos pais da pedagogia moderna. Ele defendeu uma abordagem educacional baseada na observação direta da natureza e no respeito ao ritmo de aprendizagem de cada aluno. Sua obra "Didática Magna" introduziu conceitos revolucionários, como a importância da educação universal, a organização do currículo por etapas e a ênfase no uso de materiais visuais e manuscritos para facilitar o aprendizado. Maria Montessori A médica e educadora italiana Maria Montessori desenvolveu um método pedagógico inovador no início do século XX, baseado na observação cuidadosa da criança e na criação de ambientes preparados para estimular a aprendizagem e a autonomia. Ela valorizava o uso de materiais manipuláveis, incluindo manuscritos e textos antigos, como ferramentas para o desenvolvimento sensorial e intelectual dos alunos. Paulo Freire O educador brasileiro Paulo Freire, conhecido por sua abordagem transformadora da educação, enfatizava a importância do diálogo e da conscientização crítica. Embora não tenha se focado especificamente no uso de manuscritos, suas ideias sobre a educação como um processo de libertação e empoderamento do aluno influenciaram a forma como os educadores abordam o uso de materiais históricos e primários em sala de aula. Jean Piaget O psicólogo suíço Jean Piaget, pioneiro da psicologia do desenvolvimento, delineou estágios de aprendizagem e compreensão da criança. Suas teorias sobre a construção ativa do conhecimento pelos alunos, bem como a importância do ambiente e dos materiais de aprendizagem, contribuíram para a adoção de abordagens pedagógicas que incorporam o uso de manuscritos, registros históricos e outras fontes primárias no processo de ensino-aprendizagem.
Compartilhar