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Trabalho Mobilidade Urbana

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ENGENHARIA 
 
Visto do Coordenador: 
Nome do aluno: Matrícula: 
Disciplina: MOBILIDADE URBANA 
 Peso prova: 
10,0 
Nota obtida: 
 
IMPORTANTE: 
• As provas deverão ser feitas a caneta, nas cores azul ou preta. Nas disciplinas quantitativas, os cálculos poderão ser a lápis, 
sem direito à revisão, e o resultados intermediário e final de cada questão deverão ser a caneta (para ter direito à revisão). 
• As questões objetivas não poderão conter rasuras. 
• Todas as demais regras sobre Metodologia de Aplicação das Provas Escritas estão contidas na Manual do Aluno (item 13.5), 
disponível a todos os discentes no Portal Acadêmico. 
• AVALIAÇÃO INDIVIDUAL E SEM CONSULTA A QUALQUER TIPO DE MATERIAL (salvo autorizado pelo docente). 
 
Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos 
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, 
redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta 
escrita da língua portuguesa sobre o tema O desafio da 
mobilidade urbana no Brasil, apresentando 
experiência ou proposta de ação social, que respeite os 
direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de 
forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa 
de seu ponto de vista. 
Deixe claro o seu ponto de vista, por meio de 
argumentos coerentes e com embasamentos teóricos. 
(No máximo 30 linhas) 
 
TEXTO 1 
A mobilidade urbana é uma das prioridades da pauta 
de planejamento das cidades modernas. Os gestores 
públicos precisam enfrentar o desafio de apresentar 
soluções para o tráfego de 3,5 milhões de novos 
veículos que, a cada ano, passam a circular pelas vias 
urbanas do país, além da frota atual de 75 milhões.A 
Lei 12.587/12, conhecida como Lei da Mobilidade 
Urbana, determina aos municípios a tarefa de planejar 
e executar a política de mobilidade urbana. O 
planejamento urbano, já estabelecido como diretriz pelo 
Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01), é instrumento 
fundamental necessário para o crescimento sustentável 
das cidades brasileiras.A Política Nacional de 
Mobilidade Urbana passou a exigir que os municípios 
com população acima de 20 mil habitantes, além de 
outros, elaborem e apresentem plano de mobilidade 
urbana, com a intenção de planejar o crescimento das 
cidades de forma ordenada. A Lei determina que estes 
planos priorizem o modo de transporte não motorizado 
e os serviços de transporte público coletivo. Além 
disso, a legislação determina à União prestar 
assistência técnica e financeira aos entes federados e 
contribuir para a capacitação de pessoas para atender 
a esta política pública. O Ministério das Cidades, por 
meio da Secretaria Nacional de Transporte e da 
Mobilidade Urbana, é um parceiro dos gestores 
públicos no desempenho desta tarefa. A construção de 
um Brasil melhor dependerá, sem dúvida, do 
desenvolvimento de políticas públicas para melhorar a 
qualidade de vida da população brasileira. 
(http://www.cidades.gov.br) 
TEXTO 2 
Sonhar com dias sem carro, lutar por dias com 
transporte público decente 
Juciano Martin Rodrigues (Doutor em Urbanismo, 
Pesquisador do Observatório das Metrópoles, 
Bolsista de Pós-Doutorado no IPPUR/UFRJ através 
do Programa Bolsa Pós-Doutorado Nota 10 da 
FAPERJ) 
A cada ano, mais pessoas e entidades aderem ao Dia 
Mundial Sem Carro (DMSC), iniciativa que começou na 
França em 1997. Trata-se de uma ação que tem como 
ideia principal sensibilizar e mobilizar a população em 
torno das diversas questões relacionadas à mobilidade 
urbana. No caso brasileiro, chamar a atenção para as 
enormes dificuldades que as pessoas enfrentam para se 
deslocar nas grandes e médias cidades é urgente e, 
nesse sentido, o DMSC cumpre o seu papel. (…)Nos 
últimos anos, o aumento no número de veículos 
automotores no Brasil é 10 vezes maior do que o 
aumento da população: enquanto a população 
aumentou em 12,2% em uma década, o aumento no 
número de veículos motorizados foi de 138,6%. É o que 
revela dados preliminares de uma relatório que está 
sendo preparado pelo Observatório das Metrópoles, que 
será lançado no início de outubro. Esses mesmos dados 
revelam que a frota de veículos automotores é composta 
majoritariamente por automóveis e motos: 65,9% são 
automóveis e 26,2% são motos; outros tipos de veículos 
somados representam apenas 7,9%. A sistematização 
das informações realizada pelo Observatório, a partir de 
dados disponibilizados pelo Denatran, mostra ainda que 
o Brasil terminou o ano de 2012 com mais de 50,2 
milhões de automóveis e 19,9 milhões de motos. 
Com isso, a taxa de motorização no país (número de 
automóveis para cada 100 habitantes) passou de 14,2, 
em 2001, para 22,7 em 2011. Nas quinze principais 
regiões metropolitanas, essa mesma taxa atingiu 30,4 
automóveis para cada 100 habitantes. Em algumas 
delas, é superior a 40 auto/100hab, são os casos de 
São Paulo (40 auto/100hab), Florianópolis (41,2 
auto/100hab), Campinas (43,2 auto/100hab) e Curitiba 
(44,9 auto/100hab). 
(http://www.observatoriodasmetropoles.net/) 
http://www.observatoriodasmetropoles.net/)

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