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PRÁTICAS PARA A DOCÊNCIA INCLUSIVA Algumas sugestões podem facilitar o ingresso e a superação das dificuldades existentes ao receber um educando autista em sala de aula. Silva, estabelecem algumas sugestões utilizando sua experiência no atendimento a alunos especiais, em como o docente pode atender com maior eficácia as necessidades do educando e ainda integrá-lo à vida escolar regular, bem como favorecer sua interação com os outros educandos. A participação do educando nas atividades diárias pode ser inserida por meio da ideia do docente utilizando-o como assistente pessoal. As tarefas que possuem rotina pré-definida e comandos simples e objetivos são mais facilmente assimilados pelo autista. No início, conforme relata Silva, haverá dificuldades, pois atividades em grupo deixam o autista desconfortável, contudo adaptações podem fazê-lo aceitar mais facilmente essa interação. Deve Associar o aprendizado teórico ao maior número de estímulos concretos, quanto mais associações o educando puder estabelecer com o conteúdo ensinado, mais fácil será para ele entender o conceito teórico. No campo da linguagem e suas dificuldades, a orientação é de que a comunicação ou o treino para ela seja feita na forma mais básica possível. O docente deve pensar nas primeiras informações necessárias ao educando, visto que o processo de aprendizagem de uma criança especial por diversas vezes pode exigir uma dose extra de paciência e um trabalho mais específico, diante das dificuldades de generalização que cada um possui. Constata-se que há em qualquer escola diferenças no comportamento e na maneira como as crianças especiais aprendem, e diante de tais dificuldades os professores e demais profissionais que atuam com essas crianças, devem buscar estratégias para trabalhar com essas necessidades educacionais especiais. Diante dessa problemática, pensa-se numa inclusão de qualidade, uma vez que as diferenças fazem parte da sociedade como um todo. Pensar na inclusão dos alunos é ter clareza sobre a sua concepção, bem como definir os objetivos acerca da inclusão desses alunos na sala regular de ensino. É necessário o professor aceitar esse desafio e buscar por meio de estratégias que viabilizarão esse trabalho na dimensão política, intrínseca a qualquer concepção. O princípio que rege a educação inclusiva é: “o de que, todos devem aprender juntos, sempre que possível, levando-se em consideração suas dificuldades e diferenças”. De fato, todos devem fazer parte do Sistema Educacional Inclusivo, no qual deve ser proibida a utilização de práticas discriminatórias para que se garanta igualdade de oportunidades. Discriminação que, muitas vezes, acontece em condutas veladas que frustram e que negam ou restringem o direito de acesso a um direito que é de todos. O movimento em favor da inclusão tem como base o princípio de igualdade de oportunidades nos sistemas sociais, incluindo a instituição escolar. Acredita-se, ainda, que se aprende ao ter que lidar com o outro e com o diferente e formando novos olhares sobre a vida, sobre o ser humano e sobre o quanto este é interdependente do mundo que ele produz e do qual o produz. Entende- se, finalmente, que a verdade é relativa e relacional e que nada é absoluto. A relativização da verdade é sempre decisiva, porque a vida pede encontros, partilha e respeito à diversidade. É preciso acreditar na educabilidade de si e do outro e apostar em recursos e ferramentas que induzam essa condição. Conforme VYGOTSKY apregoa, é necessário produzir instrumentos culturais especiais, para tirar o deficiente intelectual do desenvolvimento limitado das funções superiores.
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