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Transtornos de ansiedade TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS · Características associadas que apoiam o diagnóstico: · Quando separadas das figuras importantes de apego, as crianças podem exibir retraimento social, apatia, tristeza ou dificuldade de concentração no trabalho ou nos brinquedos · Dependendo da idade, os indivíduos podem ter medo de animais, monstros, escuro, assaltantes, ladrões, sequestradores, acidentes de carro, viagem de avião e de outras situações que lhes dão a percepção de perigo à família ou a eles próprios · Em crianças pode levar à recusa de ir à escola · As crianças podem ser descritas como exigentes, intrusivas e com necessidade de atenção constante e, quando adultas, podem parecer dependentes e superprotetoras PREVALÊNCIA · Decresce em prevalência desse a infância até a adolescência e idade adulta · Transtorno de ansiedade mais prevalente em crianças com menos de 12 anos · Igualmente comum em ambos os sexos DESENVOLVIMENTO E CURSO · O início pode ocorrer em idade pré-escolar e em qualquer momento durante a infância e mais raramente na adolescência · Em alguns casos, tanto a ansiedade relativa a possível separação quanto a esquiva de situações envolvendo separação de casa ou do núcleo familiar podem persistir durante a idade adulta · As manifestações variam com a idade: · As crianças menores são mais relutantes em ir para a escola ou podem evita-la totalmente; Podem não expressar preocupações ou medos específicos de ameaças definidas aos pais, à casa ou a si mesmas, e a ansiedade é manifestada somente quando a separação é vivenciada · À medida que crescem, emergem as preocupações que, com frequência, são acerca de perigos específicos (acidentes, sequestro, assalto, morte) · Em adultos, pode limitar a capacidade de enfrentar mudanças circunstanciais (mudar de casa, casar-se) e apresentarem preocupação excessiva em relação ao seus filhos e cônjuges FATORES DE RISCO · Ambientais · Frequentemente se desenvolve após um estresse vital, sobretudo uma perda (morte de parente ou animal de estimação, doença, mudança de escola, divórcio de pais, mudança de bairro, imigração) · Em jovens adultos, outros exemplos de estresse vital incluem sair da casa dos pais, iniciar uma relação romântica e tornar-se pai · Genéticos · Em crianças, pode ser herdado COMORBIDADES RELACIONADAS · Em crianças, é altamente comórbido a TAG e fobia especifica · Em adultos, as comorbidades incluem fobia especifica, TOC, transtornos da personalidade, transtorno depressivo e bipolar TRATAMENTO · O tratamento pode ser farmacológico, não farmacológico e/ou a combinação de ambos · Farmacoterapia: · Quando a TCC não atinge resposta ou tem resposta parcial, ou quando o sujeito está significativamente prejudicado, o uso de medicações pode ser uma estratégia · Os ISRS são os fármacos de 1ª escolha, em razão de seu melhor perfil quanto a efeitos colaterais, segurança, administração e quando há comorbidade com transtorno de humor · BZD podem ajudar no período de latência da eficácia dos antidepressivos · Tratamento não farmacológico: · A TCC é a mais indicada para este transtorno, uma vez que ela é uma terapia com objetivos claros e baseada em evidências · Ela baseia-se na hipótese de que as emoções e os comportamentos das pessoas são influenciadas por suas percepções dos eventos, ou seja, a forma que elas interpretam uma situação · O primeiro alvo da terapia é a psicoeducação e a construção de uma boa aliança terapêutica (acolhimento) · Além disso, por meio da psicoterapia, são realizadas técnicas que favorecem a mudança comportamental, reestruturam crenças e esquemas mal adaptativos, levando a um novo repertório comportamental image4.png image1.png image2.png image3.png