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Infarto Agudo do Miocárdio com Elevação do Segmento ST (STEMI) Fundamentos do Diagnóstico • Sintomas Clássicos: Dor torácica anterior prolongada (> 30 minutos), frequentemente descrita como "pressão" ou "gás". • Outros Sintomas: Pode ser indolor ou confundido com insuficiência cardíaca aguda, síncope, acidente vascular cerebral (AVE) ou choque. • ECG: Elevação do segmento ST ou bloqueio de ramo esquerdo. • Tratamento de Reperfusão: Indicado tratamento imediato; ICP primária nos primeiros 90 minutos após o contato médico é superior à trombólise. • Trombólise: Deve ser administrada nos primeiros 30 minutos após a chegada ao hospital, reduzindo a mortalidade se aplicada até 6-12 horas após o início dos sintomas. Considerações Gerais • A maioria dos casos de STEMI resulta de trombo coronariano oclusivo no local de uma placa aterosclerótica preexistente. Menos comumente, ocorre por vasospasmo prolongado, hipotensão ou demanda metabólica excessiva. • Causas raras incluem obstrução embólica, vasculite, dissecção da raiz aórtica ou cocaína. • Uma condição que pode mimetizar STEMI é a miocardiopatia por estresse ou síndrome de Tako-Tsubo. Achados Clínicos A. Sintomas • Dor Premonitória: Pode haver agravamento do padrão de angina antes do início do infarto. • Dor do Infarto: Mais intensa e com nitroglicerina apresentando pouca eficácia. A dor é semelhante à angina em localização e irradiação, mas mais intensa, com nitroglicerina apresentando pouca eficácia. • Sintomas Associados: Sudorese, fraqueza, ansiedade, náusea, vômito, distensão abdominal, entre outros. • Infarto Indolor: Cerca de 33% dos pacientes com IM não apresentam dor torácica, sendo mais comuns em idosos, mulheres e diabéticos. • Morte Súbita e Arritmias Precoces: Cerca de 50% das mortes por IM ocorrem antes de chegar ao hospital, principalmente devido a fibrilação ventricular. B. Sinais • Exame Geral: Pacientes podem apresentar-se ansiosos, suando, com frequência cardíaca variando desde bradicardia até taquicardia. • Pressão Arterial: Pode ser alta em pacientes hipertensos ou baixa em casos de choque. • Classificação de Killip: Método padronizado para classificação da insuficiência cardíaca em pacientes com IM, útil para prognóstico. • Exame Cardíaco: Pode revelar sinais como hipofonese das bulhas cardíacas, galopes ventriculares (indicando disfunção significativa do VE), ou sopros de regurgitação mitral. • Cianose e Temperatura Fria: Podem indicar baixo débito. C. Achados Laboratoriais • Marcadores Cardíacos: Troponina I e T, CK-MB e mioglobina são usados para diagnosticar IAM. A elevação dos marcadores ocorre entre 4 e 6 horas após o início do IM. • Troponinas: Mais sensíveis e específicas que a CK-MB. A CK-MB é mais apropriada para investigar possível reinfarto. D. ECG • Alterações do Segmento ST: Ocorre elevação, depressão ou ondas T alteradas. O bloqueio de ramo esquerdo recente ou desconhecido é considerado "equivalente ao STEMI" e requer terapia de reperfusão. • Desvio do Segmento ST: Sinaliza obstrução coronariana aguda, indicando necessidade de terapia de reperfusão imediata. E. Radiografia de Tórax • Pode revelar sinais de insuficiência cardíaca ou dissecção aórtica. F. Ecocardiograma • Avalia a função regional e global do ventrículo esquerdo (VE), útil para identificar isquemia ou outras complicações relacionadas ao IM. G. Outros Exames Não Invasivos • A RM com contraste com gadolínio é sensível para detectar e quantificar a extensão do infarto. • A cintilografia com tálio-201 ou marcadores da perfusão com base em tecnécio mostra áreas de perfusão reduzida, mas não diferencia entre lesão nova e antiga. H. Medições Hemodinâmicas • Úteis para avaliar pacientes com suspeita de choque cardiogênico, mas uso limitado em casos de comprometimento hemodinâmico grave. Tratamento para Infarto Agudo do Miocárdio com Elevação do Segmento ST (STEMI) A. Ácido Acetilsalicílico e Inibidores P2Y12 • Ácido Acetilsalicílico: Todos os pacientes com STEMI devem receber ácido acetilsalicílico em dose de 162 ou 325 mg imediatamente. O ácido acetilsalicílico mastigável tem efeito mais rápido. Pacientes com alergia ao ácido acetilsalicílico devem receber inibidores P2Y12, como clopidogrel, prasugrel ou ticagrelor. • Inibidores P2Y12: Em combinação com o ácido acetilsalicílico, proporcionam benefícios importantes para pacientes com STEMI. O prasugrel (60 mg no primeiro dia, seguido de 10 mg/dia) e o ticagrelor (150 mg no primeiro dia, depois 90 mg duas vezes ao dia) são recomendados. O tratamento deve durar pelo menos 14 dias, mas geralmente é mantido por um ano. B. Terapia de Reperfusão • Indicação de Terapia de Reperfusão: Pacientes com STEMI devem ser tratados com terapia de reperfusão, como ICP primária ou terapia trombolítica. A ICP primária (incluindo instalação de stent) é geralmente preferida. • Intervenção Coronariana Percutânea (ICP) Primária: A angiografia coronariana imediata e a ICP primária são superiores à trombólise, especialmente quando realizadas por operadores experientes com curto tempo entre o primeiro contato médico e a intervenção ("porta-ao-balão"). O tempo deve ser inferior a 90 minutos. A ICP primária tem risco menor de complicações hemorrágicas e é preferível em pacientes idosos ou com contraindicações à terapia trombolítica. • Colocação de Stent: Geralmente é feita em conjunto com bivalirudina. A colocação de stents metálicos é mais comum em pacientes com choque cardiogênico, sendo preferida em casos de revascularização percutânea ou cirúrgica. C. Terapia Trombólitica • Benefícios: A terapia trombolítica reduz a mortalidade e o tamanho da lesão em pacientes com IAM associado à elevação do segmento ST. O benefício é maior se o tratamento é iniciado nas primeiras três horas, reduzindo a taxa de mortalidade em até 50%. O benefício decresce rapidamente, mas ainda pode ser significativo até 12 horas após o início da dor torácica. • Contraindicações: A terapia trombolítica tem risco de complicações hemorrágicas, com fatores de risco como idade avançada, hipertensão arterial, baixo peso corporal e uso de agentes trombolíticos específicos para coágulo. Contraindicações absolutas incluem AVE hemorrágico prévio, neoplasia intracraniana e sangramento interno ativo. Contraindicações relativas incluem PA superior a 180/110 mmHg, diátese hemorrágica, trauma recente, ou uso atual de anticoagulantes. • Agentes Trombóliticos: Os principais agentes incluem alteplase, reteplase, tenecteplase e estreptoquinase. A alteplase é um ativador do plasminogênio tecidual recombinante com redução de 50% no fibrinogênio circulante. A reteplase tem eficácia similar à alteplase, mas é administrada em duas doses com 30 minutos de intervalo. A tenecteplase tem maior duração de ação e pode ser administrada em dose única ajustada ao peso. A estreptoquinase é menos utilizada nos Estados Unidos, devido a menor eficácia e risco de hipotensão. D. Medidas Gerais • Monitoramento em Unidade de Terapia Cardiológica: Deve ser iniciado o mais rápido possível, com atividade limitada e repouso no leito nas primeiras 24 horas. • Analgesia: Deve-se tentar aliviar a dor com nitroglicerina sublingual, mas se não funcionar, opioides intravenosos como sulfato de morfina ou meperidina podem ser usados para analgesia mais rápida. • Agentes Bloqueadores β-adrenérgicos: Embora possam trazer benefícios em curto prazo, o β-bloqueio precoce deve ser evitado em pacientes com insuficiência cardíaca ou risco de choque cardiogênico. Carvedilol mostrou benefícios em pacientes com grandes infartos. • Nitratos: Úteis para dor isquêmica contínua ou recorrente e para redução da pressão arterial ou congestão pulmonar. • Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA): Podem ser iniciados precocementeem pacientes sem hipotensão e com grandes infartos. Demonstraram melhorias na sobrevida. • Bloqueadores dos Canais de Cálcio: Devem ser reservados para casos específicos, pois podem agravar a isquemia e provocar a morte. • Terapia Antitrombótica de Longo Prazo: O ácido acetilsalicílico é recomendado para todos os pacientes após STEMI. O clopidogrel por um ano é uma opção razoável para pacientes com STEMI. Para pacientes com stent e anticoagulação com varfarina, a "terapia tríplice" deve ser limitada e monitorada para reduzir o risco de sangramento. • Angiografia Coronariana: Pacientes com dor isquêmica recorrente antes da alta devem ser submetidos a cateterismo e, quando indicado, à revascularização. Encaminhamento para Cardiologista Todos os pacientes com IAM devem ser encaminhados à cardiologia. Complicações Após Infarto do Miocárdio (IM) O infarto do miocárdio (IM) pode resultar em diversas complicações, mesmo quando o tratamento é iniciado imediatamente. Veja a seguir as principais complicações associadas ao IM. A. Isquemia Pós-Infarto • Prevalência: Cerca de 33% dos pacientes experimentam isquemia recorrente após um IM, sendo mais comum após infarto sem elevação do segmento ST. • Tratamento: Deve incluir nitratos, β-bloqueadores, ácido acetilsalicílico (81-325 mg/dia), terapia anticoagulante (heparina, enoxaparina ou fondaparinux) e clopidogrel. Pacientes com angina pós-infarto refratária ao tratamento conservador devem ser submetidos a cateterismo e revascularização por ICP ou enxerto de bypass de artéria coronariana (EBAC). B. Arritmias Anormalidades do ritmo e da condução são comuns após um IM. Veja os tipos principais e suas abordagens de tratamento: 1. Bradicardia Sinusal: Comum após infarto inferior ou desencadeada por medicamentos. Tratamento expectante ou atropina (0,5-1 mg IV) para casos com sinais de débito cardíaco baixo. Marca-passo temporário raramente é necessário. 2. Taquiarritmias Supraventriculares: • Taquicardia sinusal é comum, geralmente causada por estimulação adrenérgica ou comprometimento hemodinâmico. • Fibrilação atrial deve ser rapidamente controlada ou revertida para ritmo sinusal. β-bloqueadores intravenosos, como metoprolol, ou diltiazem IV são as opções preferenciais. Digoxina pode ser usada em casos com insuficiência cardíaca associada à fibrilação atrial. • Arritmias Ventriculares: • Comum nas primeiras horas após IM. Batimentos prematuros ventriculares geralmente não requerem tratamento. • Taquicardia ventricular sustentada deve ser tratada com lidocaína (1 mg/kg IV) ou procainamida. A fibrilação ventricular é tratada com cardioversão elétrica (300-400 J) e, se necessário, com amiodarona. • Ritmo idioventricular acelerado não deve ser tratado com antiarrítmicos. • Distúrbios da Condução: • Bloqueio AV de primeiro grau é comum e geralmente não requer tratamento. Bloqueio de segundo grau do tipo I (Wenckebach) é transitório e requer tratamento apenas quando associado a sintomas. Bloqueio AV completo ocorre em até 5% dos infartos inferiores e pode requerer marca- passo temporário. • Nos infartos anteriores, o bloqueio é geralmente infranodal e requer marca-passo temporário imediato. Bloqueio bifascicular ou de ramo direito ou esquerdo recentes podem progredir para bloqueio AV de segundo ou terceiro grau, necessitando de marca-passo ventricular. C. Disfunção Miocárdica • Insuficiência Aguda do VE: Indicada por dispneia, estertores e hipoxemia arterial. Tratamento inclui oxigênio suplementar, diuréticos como furosemida, vasodilatadores (nitroprussiato ou nitroglicerina), e agentes inotrópicos como dobutamina. • Hipotensão e Choque: Deve-se considerar choque cardiogênico, revascularização urgente, e suporte com bomba por balão intra- aórtico (IABP). Dopamina é frequentemente usada para tratamento de hipotensão. Noradrenalina pode ser usada em casos refratários. • Infarto do VD: Caracterizado por hipotensão, pressão venosa elevada, e pulmões limpos. Tratamento com doses de líquidos para melhorar o enchimento do ventrículo esquerdo e agentes inotrópicos, se necessário. D. Defeitos Mecânicos • Ruptura do Músculo Papilar ou Septo Interventricular: Indicada por sopro sistólico e deterioração clínica. Tratamento envolve nitroprussiato e IABC, com correção cirúrgica quando necessário. • Ruptura Miocárdica: Ruptura completa do VE ocorre em menos de 1% dos pacientes e geralmente resulta em morte imediata. Ruptura incompleta pode formar um pseudoaneurisma, requerendo reparo cirúrgico precoce. E. Aneurisma do VE Ocorre em 10-20% dos pacientes após IM. Pode estar associado à embolia arterial, arritmias ventriculares e insuficiência cardíaca. A ressecção cirúrgica pode ser necessária se outras medidas fracassarem. F. Pericardite • Pericardite: Acontece em cerca de 50% dos casos, mas geralmente não requer tratamento. A síndrome de Dressler ocorre em até 5% dos pacientes e pode necessitar de tratamento com AINEs ou corticosteroides. • Trombo Mural: Comum em infartos anteriores extensos. Pode ser detectado por ecocardiograma ou RM cardíaca. Anticoagulação com varfarina por curto prazo é recomendada para prevenir embolias arteriais. Tratamento Pós-Infarto Após as primeiras 24 horas, o tratamento pós-infarto do miocárdio (IM) visa evitar isquemia recorrente, melhorar a cicatrização do infarto, prevenir remodelação e eventos vasculares recorrentes. Além disso, pacientes com comprometimento hemodinâmico e risco elevado de morte precisam de monitoramento e manejo adequado do estado de volume. A. Estratificação do Risco • Instrumentos de Avaliação de Risco: Os escores TIMI e GRACE são úteis para a estratificação do risco em pacientes com IM. O escore TIMI pode ser baixado no site Timi.org, enquanto o escore GRACE está disponível em Outcomes-umassmed.org/grace. • Pacientes de Alto Risco: Aqueles com isquemia recorrente, instabilidade hemodinâmica, disfunção do ventrículo esquerdo (VE), insuficiência cardíaca ou arritmias ventriculares graves devem ser submetidos a cateterismo cardíaco. • Medicamentos Indicado: Para pacientes com insuficiência cardíaca ou fração de ejeção do VE (LVEF) de 40% ou menos, são indicados inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) ou bloqueadores dos receptores da angiotensina (BRA). Para LVEF de 40% ou menos com insuficiência cardíaca ou diabetes melito, o bloqueio da aldosterona é recomendado. • Testes de Esforço Antes da Alta: Para pacientes que não foram submetidos a cateterismo cardíaco, testes de esforço submáximos ou testes com estresse farmacológico podem ser usados antes da alta. O teste de esforço máximo, realizado após 3 a 6 semanas, pode ajudar a planejar o retorno à atividade normal. http://www.timi.org/ http://www.outcomes-umassmed.org/grace B. Prevenção Secundária A prevenção secundária após IM visa modificar fatores de risco e reduzir a mortalidade por meio de tratamento farmacológico e mudanças no estilo de vida. • Identificação e Modificação dos Fatores de Risco: Tratamento da hiperlipidemia, cessação do tabagismo e controle da pressão arterial são importantes. • Estatinas: Devem ser iniciadas antes da alta hospitalar para reduzir episódios aterotrombóticos recorrentes. • Reabilitação Cardíaca e Exercício: Produzem benefícios psicológicos e melhoram o prognóstico. • β-bloqueadores: Reduzem a mortalidade, especialmente em pacientes de alto risco. O carvedilol, titulado até 25 mg, duas vezes ao dia, mostrou-se eficaz em pacientes pós-infarto com disfunção do VE. • Agentes Antiplaquetários: Uso de ácido acetilsalicílico (81-325 mg por dia) e adição de clopidogrel (75 mg por dia) por até um ano após infarto. Prasugrel e ticagrelor também são eficazes, mas com maior risco de sangramento. • Terapia Anticoagulante: Varfarina pode ser usada parareduzir a embolia arterial após infartos anteriores extensos. O uso combinado de ácido acetilsalicílico e varfarina não mostrou vantagens claras, exceto para pacientes com fibrilação atrial. • Bloqueadores dos Canais de Cálcio e Antiarrítmicos: Geralmente não são recomendados para prevenção secundária, exceto em casos específicos, como arritmias supraventriculares sintomáticas pós- infarto. • Defibriladores Implantáveis: Aumentam a sobrevida em pacientes com disfunção do VE e insuficiência cardíaca após infarto. C. IECA e BRAs nos Pacientes com Disfunção do VE Os pacientes com disfunção significativa do VE apresentam risco de insuficiência cardíaca e menor sobrevida a longo prazo. Estudos mostraram que: • IECA: Reduzem a dilatação do VE e aumentam a sobrevida para pacientes com LVEF abaixo de 40%. • BRAs: O estudo VALIANT mostrou que a valsartana, 160 mg duas vezes ao dia, foi tão eficaz quanto o captopril na redução da mortalidade. Valsartana é uma alternativa para pacientes intolerantes a IECA. D. Revascularização A revascularização deve ser considerada nos seguintes casos: • Pacientes de Alto Risco: Aqueles que sofreram infarto e apresentam disfunção do VE (FE < 30-40%), IM sem elevação do segmento ST e características de alto risco. • Indicações Menos Evidentes: Para pacientes sem características de alto risco tratados com agentes trombolíticos e sem evidências claras de isquemia residual, a revascularização pode não ser necessária. REFERÊNCIA: CURRENT MEDICINA: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Infarto Agudo do Miocárdio com Elevação do Segmento ST (STEMI) Fundamentos do Diagnóstico Considerações Gerais Achados Clínicos A. Sintomas B. Sinais C. Achados Laboratoriais D. ECG E. Radiografia de Tórax F. Ecocardiograma G. Outros Exames Não Invasivos H. Medições Hemodinâmicas Tratamento para Infarto Agudo do Miocárdio com Elevação do Segmento ST (STEMI) A. Ácido Acetilsalicílico e Inibidores P2Y12 B. Terapia de Reperfusão C. Terapia Trombólitica D. Medidas Gerais Encaminhamento para Cardiologista Complicações Após Infarto do Miocárdio (IM) A. Isquemia Pós-Infarto B. Arritmias C. Disfunção Miocárdica D. Defeitos Mecânicos E. Aneurisma do VE F. Pericardite Tratamento Pós-Infarto A. Estratificação do Risco B. Prevenção Secundária C. IECA e BRAs nos Pacientes com Disfunção do VE D. Revascularização
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