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Podcast Disciplina: Estratégias de Gerenciamento de Gente Título do tema: As subáreas do gerenciamento de gente e suas estratégias Autoria: Janaína P. R. Firmino Leitura crítica: Tatiana Dornelas de Oliveira Abertura: Olá ouvinte! No podcast de hoje vamos falar sobre a famosa expressão: “Passa lá no RH!” Para quem já possui experiência de trabalho, essa frase nem sempre traz boas sensações, não é mesmo? “Passa lá no RH!” ou “O RH te chamou para conversar” é uma das ideias que se construiu ao longo do tempo sobre a imagem da área que hoje estamos conhecendo como Área de Gente. Por muito tempo o RH foi visto pela gestão das empresas como um setor operacional, uma área meio em que apenas cumpria o que era decidido pela gestão ou pelas lideranças. Alguém decidiu contratar? Passe lá no RH! Alguém será desligado? Passe lá no RH. Alguém receberá uma advertência? Passe lá no RH. Imagine agora a sensação dos colaboradores quando escutam essa frase. Muitas vezes a impressão ou a imagem que o RH imprime aos colaboradores é a de que a área de Gente cuida dos problemas que acontecem no holerite, ou que contratam ou desligam pessoas e só. Ultimamente o desafio da Área de Gente tem sido aproximar a gestão e os colaboradores sendo uma área interlocutora – ou que faz um link – entre a gestão e a operação da empresa. É uma área parceira e que está desenvolvendo um enfoque estratégico voltando suas estratégias e ações para o rumo que a empresa está apontando. A empresa está em crise? A atuação da área de gente estará alinhada a esse contexto, acalmando, orientando e oferendo suporte a todos dentro de suas possiblidades. A empresa está em crescimento? A Área de Gente deverá lançar mão das estratégias possíveis para que este crescimento seja acompanhado de talentos e competências inerentes ao objetivo que a organização almeja atingir. A empresa será internacionalizada? A empresa mudará de segmentação de mercado? Haverá necessidade de mudanças tecnológicas? A área de gente estará sempre intermediando essas questões oferecendo as alternativas e soluções para que as decisões mais adequadas sejam tomadas. Para que isso aconteça, é necessário que a imagem da área não seja mais a de prestação de serviços apenas – os serviços são importantes – mas que seja uma área parceira e de confiança tanto da alta administração quanto dos colaboradores. Uma questão relevante que precisa ser apontada e reforçada aos gestores organizacionais: a Gestão de Gente só conseguirá atuar de modo estratégico com o apoio da Gestão. Sem esse apoio, a imagem nem o posicionamento mudam. Aos profissionais da área a dica é: sempre que possível escolha o que é técnico. Trabalhar com pessoas envolve interesses particulares ou de departamentos, sendo muito comum a ocorrência de disputas de poder ou recursos em organizações, e a área de gente para se manter imparcial precisa se sustentar pela técnica. É imprescindível adotar posturas e decisões que evitam maldizer a área. A conduta ética e sigilosa de processos é fundamental e o exemplo das práticas da área de gente podem conferir a marca e o reconhecimento tão desejados por nós, profissionais deste campo. Muitas vezes passei por situações em que informações gerenciais sigilosas foram disseminadas por pessoas da área de gente depois daquela situação: “vou te contar algo, mas não conte para ninguém”, e a informação se dissipa. Para que se possa gerenciar gente são necessários conhecimentos sobre técnicas, um comportamento humanizado e ético e uma postura imparcial e firme em decisões que só a área de gente precisa tomar. A partir dessas informações, espero que as próximas sensações do “Passa lá no RH” sejam também de participação e de orientação e não uma área de pune ou presta serviço. Fechamento: Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!
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