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Alterações patológicas do sist gastrointestinal veterinário

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Sistema digestório
· Alterações congênitas
Lábio leporino (queilosquise)- Tem origem idiopática, causa não reconhecida na maioria das vezes ou hereditário.
Palato fendido (palatosquise) - Origem hereditária, tóxica ou esteroidais, não são, consumidas pela mãe na gestação. É uma comunicação da cavidade oral com a cavidade nasal, podem ter dificuldades na sucção do leite e pode ser aspirado quando succionado (Pneumonia aspirativa). Comuns em cães braquiocefálicos.
Braqui- Redução/diminuição.
Braquignatismo superior- maxila, cães e suínos.
Braquignatismo inferior- mandibula, bovinos, ovinos e cães de nariz longo (micrognatia), incisivo superior se projeta além dos inferiores.
Pragnatismo
 
· Alterações de coloração
Melanina focal ou difusa- Sem significado clínico ou patológico.
Pigmentos biliares (icterícia)- Pré-hepática, hemólise, doenças hepáticas. Nas mucosas, obstrução da bile.
Palidez- anemia
Cianose- Insuficiência cardíaca
Hiperemia/congestão- Processo ativo inflamatório como estomatite. Insuficiência cardíaca e quadros hemorrágicos.
· Corpos estranhos.
Alimento- Enfermidade neurológica/paralisia da deglutição ou estado de semi consciência. Diferenciar de refluxo post mortem.
Osso ou outros corpos estranhos- Deficiência de fósforo (PICA) - asfixia, necrose da laringe. Por estomatites granulomatosas em cães, principalmente jovens, (fibra vegetal). O animal tenta suprir a deficiência de cálcio ingerindo corpos estranhos.
· Alterações inflamatórias
Mucosa oral- Sem localização específica, Estomatite. Localizada, faringite, glossite, gengivite, tonsilite. Na superficial só atinge mucosa, na profunda atinge também o conjuntivo.
Estomatite superficial vesicular- ou Ulcerativa. Podem ser virais sistêmicas e/ou auto-imunes. Febre aftosa e estomatite vesicular que são virais acomete bovinos e equinos. Doença vesicular dos suínos, Enxantema vesicular dos suínos, Calicivírus felino/herpesvírus felino tipo 1, Pênfigo vulgar e penfigóide bolhoso.
Febre aftosa: Apthovirus (Piconaviridae), 1º vírus a ser identificado (1897), afeta animais de casco fendido, extremamente contagioso e facilmente transportado. Replicação 1º na faringe ou pulmão - viremia - lesões em tecidos epiteliais . Morbidade alta e mortalidade baixa. Queda dos queratinócitos (estrato espinhoso) como dorsal da língua, espelho nasal, gengiva, banda coronariana dos cascos, vulvas, prepúcios, tetas. Se transforma em úlcera.
 
Estomatite vesicular- 'Primo pobre da febre aftosa', se manifesta clinicamente, macroscopicamente e microscopicamente idêntica à febre aftosa.
Vesiculovírus: (Rhaldoviridae), se diferencia pois afeta equinos, patogenia mais complexa e pouco conhecida, surge nos meses chuvosos e quentes, transmissão por moscas e mosquitos ou contato direto, cura em 7-10 dias. Diagnóstico diferencial: aftosa. Tem picos endêmicos. Não faz viremia, ou seja, não se encontra vírus no sangue.
Calicivírus felino/herpesvírus felino- Afeta o complexo respiratório felino. Vesículas nas narinas, língua e mucosa oral.
Pênfigo vulgar- Doença auto-imune, bolhas na pele e mucosas. Quadro de acantólise onde as células do trato espinhoso, os queratinócitos estouram, sofrem lise e formam as vesículas que podem inflamar por uma infecção bacteriana secundária levando a uma pústula epidérmica. Acomete cão, gato e homem.
*Erosiva e ulcerativa são virais e inespecíficas.
Febre Catarral maligna- Herpes ovino tipo 2, doença pansistêmica altamente fatal. Apresenta inflamação catarral/ mucopurulenta nos olhos e narinas e sinais nervosos. É pansistêmica por ser vascular e por isso ocorre úlceras.
 
Língua azul- (Febre catarral dos ovinos), Orbivírus, transmissão por Culicoides, tem ocorrência mundial, afeta bovinos, caprinos, ovinos e cervídeos. Se inicia nas células hematopoiéticas - atinge a corrente sanguínea (viremia) e se replica nas células endoteliais causando trombose e hemorragia. Há tumefação dos lábios, língua, face e orelhas.
Úlcera eosinofílica- (Granuloma eosinofílico, úlcera indolente), ocorre na região mucocutânea dos lábios, é idiopática, ocorre em todas as idades dos gatos, são bem demarcadas, crateriformes, vermelho-amarronzadas, crônica, inflamatória.
 
Granuloma eosinofílico oral- (Granuloma linear), principalmente em husky siberiano jovens, formam placas únicas ou multiplas e firmes, com exsudato amarelo-amarronzado na porção lateral ou ventral da língua.
Uremia- Insuficiência renal crônica, cães e gatos adultos. Deixa de urinar ureia e creatinina que passam a ser eliminadas pela glândula salivar que cai na cavidade oral, as bactérias da cavidade oral produzem urease que converte a ureia em amônia que possui efeito cáustico/erosivo.
· Estomatites profundas
Necrótica- Fusobacterium necroforum. Acomete bovinos, ovinos e suínos imunocomprometidos, forma uma úlcera com exsudação/deposição de fibrina. Atinge laringe, faringe e língua.
 
Gengivite ulcerativa- Fusobacterium necroforum e Borelia vincentii. Acomete primatas não-humanos e cães filhotes, atinge laringe, faringe e língua, a lesão é a mesma.
Granulomatosa- (Actinobacilose), Actinbacillus lignierese. Se associa a lesões prévias normalmente traumática, inicia o processo inflamatório piogranuloma pela infiltração de neutrófilos que se degeneram formando pus com granuloma, extensão aos linfáticos e língua, formam abscessos, granulações e fibrose 'língua de pau', aspecto arenoso com pequenos pontos na macroscopia.
Estomatite linfo-plasmocitíca em gatos- idiopática, crônica, mucosa hiperplásica ou ulcerada, acredita-se que há co-relação com infecção bacteriana ou viral como calicivirus, FeLV e fiv.
 
· Estomatites necrótico-proliferativas
Parapoxviroses- Possuem componentes necrótico-proliferativo. Ectima contagioso: Acomete ovinos e caprinos também há descrição em bovinos. Hiperplasia, pápulas, pústulas, crostas e úlceras na comissura da boca com inclusões. Diagnóstico diferencial= Língua Azul.
Estomatite papular bovina- Pápulas no nariz, gengiva e língua (esôfago, rúmen e omaso).
· Hiperplasias e neoplasias
Hiperplasia gengival- Cães braquiocefálicos e boxer. Proliferativa não neoplásica.
Papiloma oral- Neoplasica benigna. Acomete cães (papiloma oral canino) e bovinos (papilomavirus tipo 4).
Carcinoma de células escamosas - Neoplasia maligna, progressão do papiloma. Nos felinos é a neoplasia mais frequente, nos caninos é a 2ª e nos bovinos é comum em algumas regiões por conta das samambaias. 
 Equino
Melanoma- Sempre maligno, mais comum em cães, na pele não é, só na bolsa escrotal, mais comum em machos e em algumas raças (melanóticas ou amelanóticas), metástase precoce.
Epulide ou épulis- Tumor gengival (cães e gatos), benigno, exceto épulis acantomatoso (invade osso), ex: maxila.
· Alterações degenerativas
Dentes e tecidos periodontais- Osso é composto por dentina, cemento e esmalte com dentina tendo crescimento contínuo por causa dos osteoblastos, sujeito a alterações metabólicas, tóxicas e infecciosas. Esmalte formado de amelobalstos (95% minerais e 5% matéria orgânica), recobre a coroa e a dentina. Cemento formado pelos cementoblastos (crescimento orgânico) recobre a raiz e a dentina.
Ondontodistrofias- Principalmente no esmalte e dentina, podem ser de origem infecciosa como cinomose, diarreia viral ovina (afeta os ameloblastos), são virais. Nutricional deficiência de vitamina A e D, cálcio, fósforo, etc. Metabólica: osteodistrofia. Tóxicas: incorporação do fluor na dentina e esmalte durante odontogênese. Desbalanço entre cálcio e fósforo é hiperparatiroidismo. Em cães ocorre por problemas renais e 2ª causa hiperparatireoidismo, o animal deixa de eliminar P na urina e retém perdendo o equilíbrio de 2P para 1Ca.
 
Fluorose- ocorre onde há grande concentração de flúor nas pastagens, regiões industrializadas que emitem foligens cheias de flúor em gestantes pode levar para o feto.
 
· Alterações dentárias com envolvimento bacteriano
Calcificação da placa- Cálculo ou tártaro que forma uma placa bacteriana no sulco, inicialmente esbraquiçada de e friável (se desprende facialmente)com o tempo sofre mineralização formando o tártaro ou cálculo.
Cárie de superfície lisa- Mais comum em equinos e ovinos, a placa bacteriana , as bactérias fermentam o carbono oriundo da alimentação, essa fermentação leva o aumento de ácido lático que abaixo o pH que leva a uma desmineralização que pode levar a uma lise da matriz (pH da saliva, resistência dos tecidos mineralizados do dente).
Cárie cavitária- É independente da placa bacteriana, necessita de alteração primária do esmalte e dentina (hipoplasia, hipomineralização) há um acúmulo de bactérias que leva a uma inflamação na pulpa- pulpite.
Doença periodental- (Cara inchada), inicialmente pela placa bacteriana - placa bacteriana subgengival - gengivite. ou origem metabólica: osteodistrofia fibrosa - reabsorção do osso alveolar. Aumenta os espaços interdentários, há retração/atrofia gengival com exposição gradual do colo e raiz dentária, alargamento do sulco gengival com impactação de alimento com o tempo há formação de bolsa periodontal, aumento da mobilização e perda dentária.
· Glândulas salivares
Ptialismo- aumento da saliva, organofosforados, micotoxicoses, drogas parassinpaticomiméticas, encefalites e estomatites.
Aptialismo- Febre e desidratação
Corpos estranhos- siálolitos (cálculos que podem ocorrer na cavidade oral)
Dilatação- corpos estranhos, siálolitos ou inflamação. Rânula que é a dilatação cística dos ductos ou mucocele que é a ruptura de ductos.
Sialodenites- Raro. Inflamação. Raiva, febre catarral maligna e deficiência de vit A.
Esôfago
Estenose- Congênita é aplasia segmentar (raro), não formação de um segmento. Adquirida por obstrução (corpo estranho, neoplasia, processos cicatriciais da mucosa) ou compressão (bócio, anormalidade vasculares e neoplasias).
Ectasia- (megaesôfago), causado por peristaltismo incoordenado ou insuficiente, acomete várias espécies caninas (pastor, golden e seter), por alteração na inervação, obstrução física parcial e estenose, inflamação da musculatura esofagica, persistência do arco aórtico direito (congênito), miateniase gravis (congênito), anticorpos antirreceptores de acetilcolina, hipotireidismo com atrofia muscular e denervação.
Esofagite- pode ser de origem infecciosa como uma ulceração, vírus da diarréia viral bovina (BVD), febre catarral maligna, rinotraqueite infecciosa bovina (IBR) por químicos e cáusticos por ingestão acidental, por refluxo (pressão intrabdominal, anestesia) e por parasitas.
 
Rúmen, Retículo e Omaso
Timpanismo- Distensão do rúmen e retículo, oriundo de gases da fermentação, há predisposição genética e já foi visto em gêmeos heterozigotos. 
· Primário: (espumoso), se dá pela alteração no manejo, 3 dias após nova dieta (rica em concentrado e leguminosas como a alfafa), proteínas solúveis degradadas por microorganismos do rúmen, são desnaturadas e se tornam insolúveis formando pequenas bolhas (normalmente formadas na dieta) se estabilizam mas não se juntam e não migram para o saco dorsal com isso não há eructação, -saliva + viscosidade do líquido no rúmen, +concentrado -saliva, + fibra + ruminação, + ruminação + saliva. 
· Secundário: (gás livre), bolhas de ar se fundem e migram para o saco dorsal do rúmen, há obstrução física ou funcional por uma indigestão vagal (comprometimento do n. vago, por uma inflamação na cavidade torácica, nas vias digestórias, corpos estranhos e neoplasia). Obstrução do esôfago por papiloma, linfosarcoma, corpos estranhos ou estenose, Interferência na contração dos pré-estômagos por aderência de retículo, abscessos, peritonites ou massas tumorais. Pode ser agudo ou crônico. Achados clínicos são distensão do abdômen e da fossa para lombar, aumento da frequência cardíaca e respiratória que comprime cranialmente o diafragma, diminuição dos movimentos respiratórios, há atonia luminal (estímulo nervoso que faz o peristaltismo). Patologia: distensão abdominal - aumento da pressão intrabdominal e torácica - compressão do diafragma e retorno venoso, linha de timpanismo.
 
Corpos estranhos- Tricobenzoários (pelo). Bezerros em aleitamento artificial, pode ser formado na vida uterina (vacas de pelo longo). Fitobezoários (plantas). Forragem com excesso de fibras.
 
Ruminite (ou acidose lática)- Excesso de concentrado causando uma inflamação na parede estomacal por uma mudança súbita para uma dieta rica em componentes facilmente fermentáveis (concentrado) finamente granulado, queda do pH ruminal, abaixo de 5 há atonia e aumento da osmolaridade com saída de líquido dos vasos para o lúmen ruminal para compensar, há desidratação, colapso circulatório + acidose metabólica= morte. Patologia, conteúdo liquefeito e acídico, abundância de grãos no rúmen, papilas ruminais amarronzadas (hiperqueratose paraqueratélica com muita queratina), degeneração hidrópica do epitélio + neutrófilos, sequelas - abscesso hepático, ruminite micótica, polioencefalo malária levando a uma necrose dos neurônios do córtex cerebral com tiamina não há ciclo de krebs, não há ATP, deficiência da bomba sódio/potássio, necrose dos neurônios. Forma úlceras, entrada para microorganismos que ganham a circulação porta hepática formando abscessos. Abscesso hepático pode ter perto da veia cava causando síndrome da veia cava posterior, se romper pode se alojar no pulmão - sangramento nasal= hemoptise .
 
Parasitas- Paramphistamum liorlis, tramatoideo, achado acidental, infestação maciça= hipoproteineimia, anemia e até morte (raro), caramujo é o H.I. vegetação aquática que vão para o rúmen.
 
Dilatação gástrica- Primária: é nutricional em suínos e equinos (acidose lática), com granulos finos (alimentação). Secundária: Impedimento físico como corpos estranhos, neoplasias, obstrução intestinal. Impedimento funcional como atonia (aerofagia, alimento grosseiro, nervosa). Consequências: atonia = dilatação comprimindo o gás e parede do estômago comprometendo a função nervosa, ruptura, choque e peritonite (equinos), torção (cão e suíno), deslocamento final da gestação ou ínicio do parto (vacas leiteras) patogenia não muito bem conhecida.
 
Torção- Se dá ao redor do próprio eixo (estômago).
 
Vólvulo- Se dá ao redor do eixo mesentérico (intestino).
Dilatação gástrica e torção em cães- Raças de grande porte. Fatores predisponentes há controversias: aerofagia (deglutição de ar), aumento da flacidez do ligamento hepato gástrico, rações com componentes finamente granulados, secas com alto teor de gordura, potes de ração elevados, obstrução do cárdia e piloro, fonte de gás (pouco compreendido, esporos de C. perfogens na ração, CO2 oriundo da digestão e aerofagia).Dilatação recorrente: estiramento e relaxamento do ligamento gastro hepático, relacionado com alimentação excessiva, exercício pós prandial, predisposição genética que levam à torção. Morte por combinação de desbalanço ácido básico eletrolítico, o alimento fica parado e fermentando, diminuição do pH e aumento da osmolaridade, processo congestivo facilitando a saída de líquido para o estômago com comprometimento da mucosa, aumento de pressão intragástrica - antiperistaltismo - atonia, pressão sobre o diafragma -respiração - diminuição do retorno venoso - isquemia pancreática - fator depressor do miocárdio. Achados de necropsia são alteração na posição e formato V do baço (sangue entra mas não sai), há esplenomegalia congestiva, torção do esôfago e duodeno, rotação do estômago em direção horária (180º ou 360º), dilatação, congestão, edema, hemorragia e infarto venoso, sangue no lúmen do estômago, ruptura gástrica.
Equinos: 2ª a obstrução do intestino delgado e cólica, dilatação primária por excesso de carboidratos (fermentação), idiopática. Ocorre na curvatura maior por choque e peritonite. Na ante-mortem há comprometimento da vasculatura. 
Deslocamento do abomaso- Vacas leiteras de alta produção. Ocorre no final da gestação, mais comum e animais confinados que recebem mais concentrado, deslocamento para a esquerda é mais comum, metrite, cetose, hipocalcemia, retenção de placenta são alterações concomitantes e levam a uma atoniado abomaso - deslocamento. É um diagnóstico clínico que após morte geralmente é desfeito.
· Alterações inflamatórias
Gastrite/abomasite- Aguda: congestão, hemorragias e erosão. Crônico: metaplasia e hiperplasia de mucosa (atrofia das células parientais- acloridria), infecões virais sistêmicas, micóticas (Rizopus, mucor e absidia e pythium), parasitárias (ostertagiae tricostrongylos). Clinicamente associado a vômito, desidratação e acidose metabólica, septicemia em suínos como salmonelose, colibacilose e doença de glasser. Micoses (H. capsulatum) em cães. H. pylori importante apenas em primatas não humanos.
 
Abomasite necro-hemorrágica- Clostridium septicum (exotoxina), importante nos ruminantes (EUA e Europa), no Brasil ainda não se sabe. Tipo A é importante em bezerros com aleitamento artificial, o leite cai no rúmen pela neoformação da goteira esofágica ao invés de cair no abomaso.
Gastrites/abomasites parasitárias- Pequenos animais: são de pouca importância, Physaloptera ssp em felídeos e canídeos selvagens em domésticos são raros, causa ulceração e inflamação cística com pús e parasitas, Gnathostoma spp, nódulos na submucosa, na região do cárdia/ margo plicatus. Habronema muscae e H majus mucosa associada com ulcerações e gastrite proliferativa aultifocal. Trichostrongylos axei pode causar gastrite crônica e proliferativa difusa. Gasterophillus ssp aderidos a erosões/úlceras na mucosa esofágica e glandular do estômago. Ruminantes: Haemonchus contortus trichongilus, anemia e hipoproteinemia. Ostergia eostertogi e Thichostrongylus axei abomasite crônica, com metaplasia mucoíde, acloridria. Cryptosporidium sp abomasite subclínica (pode se contaminar durante a necropsia e desenvolver quadro de diarréia).
 
Gastropatia urêmica- Associada à urêmia (insuficiência renal crônica), congestão, hemorragia, trombose, edema, necrose e mineralização.
 
Úlcera gástrica
Úlcera- Perda da mucosa até a membrana basal. Úlcera profunda: perda transmural até a cavidade peritoneal. Por desbalanços entre os efeitos necrotizantes do ácido cloridrico e pepsina e habilidade de manter a integridade da mucosa. Quando há uma hipersecreção basal de ácido cloridrico por expansão de células parientais com aumento de gastrina (gastrinoma: células G em ilhotas de langerhans), histamina (mastocitoma e mastocitoses). Deficiência da mucosa por antiinflmatório não esteroidal que produzem PGE2 e NO que diminui bicabornato e vasodilatação, corticóides e estresse que estímula produção de gastrina e renovação do epitélio e fosfolipídeos. Isquemia: estresse pela vasoconstrição, lesão de membrana celular pela aspirina e substâncias lipossolubilizantes (refluxo).
Úlceras gástricas em cães- Podem estar relacionadas a mastocitoma, gastrinomas (pâncreas e duodeno), glicocorticoides AINEs.
 Em Bovinos: no abomaso são menos frequentes ,mais comum em bezerros, animais confinados e vacas leiteras, estresse no transporte, desmama, pós-parto, doenças concomitantes, acidose lática (abomasite micótica), estase abomasal (deslocamento do abomaso) e linfosarcoma ou leucose enzoótica bovina.
Em suínos: Ocorrem na porção queratinizada/glandular esofágica, hiperqueratose, paraqueratose - fissura e erosões - úlceras causadas por dietas finamente granulados, altas em Cu, altas em amido e pobres em proteínas, aumento do ácido graxo poliinsaturados na dieta e deficiência de vit E e Se.
Em equinos: Pode ser na porção esofágica e glandular, achado de necropsia (sem importância clínica), doenças entéricas (cólicas em cavalos velhos), esteróides, refluxo, estresse em animais de alta performance.
Como consequência em todas as espécies há melena e hematose (sangue nas fezes digerido) ou vômito com sangue, anemia, dor abdominal, perfusão gástrica com peritonite levando a choque em situações graves.
· Neoplasias
Adenocarcinoma- gatos e cães maligna e 1ª da mucosa gástrica.
 
Linfossarcoma- Cães, gatos e bovinos podem estar associados a leucose felina e bovinos associados a leucose enzoótica.
 
Carcinoma de células escamosas- Em equinos na porção aglandular
Leomioma e leiomiossarcoma- 1 maligno e mais frequente, 2 da musculatura lisa.
 
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