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Pedido de Tutela Antecipada

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE...
Joana Aguiar, já qualificada nos autos da Ação em epígrafe, processo nº xxxx que move em face de, Marcos Costa, brasileiro, solteiro, profissão, portador do RG xxxxx IFP, inscrito no CPF sob o nº xxxxx, residente na Rua xxxxxxx CEp xxxx, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, não se conformando com a r. decisão de fls.x e com fundamento nos artigos 1.015 e seguintes do Código de Processo Civil, interpor AGRAVO DE INSTRUMENTO, pelas razões anexas.
I. DA TEMPESTIVIDADE
O presente Agravo de Instrumento é tempestivo, visto que a publicação de intimação ocorreu em ..…/…./2024. Assim, o prazo de 15 dias úteis para interposição do recurso termina no dia …./…./2024.
II. DO NOME E ENDEREÇO COMPLETO DO ADVOGADO
Advogado do Agravante: Nome, Advogado do Agravante: , inscrito na OAB/UF sob o nº ……., com escritório profissional estabelecido na (Endereço completo com o CEP).
Advogado do Agravado: Nome, Advogado do Agravado: , inscrito na OAB/UF sob o nº ……., com escritório profissional estabelecido na (Endereço completo com o CEP).
III – DA JUNTADA DAS PEÇAS OBRIGATÓRIAS E FACULTATIVAS
A Agravante junta cópia integral dos autos, declarada autêntica pelo advogado nos termos do artigo 425, IV do Código de Processo Civil, e, entre elas, encontram-se as seguintes peças obrigatórias:
a) Cópia da r. decisão agravada (fl. )
b) Cópia da certidão da intimação da r. decisão agravada ( fl. )
c) Cópia da procuração outorgada aos advogados (fl.).
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data
Nome do Advogado – OAB/UF
]
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA CÂMARA
Autos do processo nº:…………….
Comarca de ……………..
Agravante: Joana Aguiar
Agravado: Marcos Costa
A respeitável decisão interlocutória agravada merece ser reformada, visto que a proferida em franco confronto com os interesses da Agravada, além da injusta decisão perante as provas presentes no autos, que demonstram a falta de condições da Agravante de arcar com as despesas judiciais e a necessidade da urgência na concessão da tutela antecipada de alimentos provisórios, para que possa obter a manutenção do seu sustento.
I. DO RESUMO DOS FATOS
A agravante, Joana Aguiar foi casada pelo regime da comunhão parcial de bens desde 2010 com Marcos Costa e o casal não teve filhos. O casal se separou de fato no dia 02/04/2024. Joana, então, tomou conhecimento por anúncios de internet sobre a oferta à venda de diversos bens de alto valor que pertencem ao casal, constatando que os anúncios foram feitos por Marcos. Preocupada com o patrimônio que ainda não havia sido partilhado, ajuizou imediatamente a ação de divórcio e partilha, com pedido de tutela cautelar de sequestro de bens, bem como de protesto contra a alienação de outros bens. A petição foi instruída com todas as provas da oferta pública dos bens, assim como de declaração de um comprador de uma obra de arte pertencente ao casal, consistente em tela pintada por renomado artista. Com a separação turbulenta, Joana, que é professora e recebe dois salários-mínimos, está passando por sérias dificuldades financeiras, morando de favor na casa de seus pais.
II- A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
Como comprovado através da declaração de hipossuficiência de recursos anexo nos autos (fls. x) e da planilha de gastos anexados nos autos (fls. x) torna-se praticamente impossível a manutenção do sustento da agravante, visto que sua mãe não pode trabalha por conta da idade. Assim, necessária se faz a concessão de liminar da tutela antecipada.
III- DO DIREITO E RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA
Como evidenciado não poder ser negado os benefícios da gratuidade judiciária a Agravante, pois, como comprovado através dos documentos anexos nos autos a agravante não possui condições mínimas para conseguir arcar com tais custas. Daí a presunção, até prova em contrário, de ser pobre nos termos do art. 4º, parágrafo 1º, da Lei 1.060/50, verbis:
“Art. 4º. A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família.
§ 1º Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição nos termos desta lei, sob pena de pagamento até o décuplo das custas judiciais. “
Acerca da tutela antecipada da concessão de alimentos provisórios o art. 4º lei 5.478/68 declara:
“ Art. 4º As despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.”
No caso em questão não ocorreu a negação de não necessidade, porém a comprovação em documentos anexos nos autos assim como a vontade expressa em pedir o alimento em caráter de urgência. Não tendo diante a necessidade da pessoa humana e principalmente do menor impúbere.
IV- DO PEDIDO
1- Requer a Vossa Excelência, o conhecimento do presente recurso e o deferimento liminar da tutela antecipada, como autoriza o art. 1.019, I do CPC, no sentido de concessão dos alimentos provisórios.
2- Requer que seja reformada a decisão do julgador a quo concedendo assim o beneficio da Assistência Judiciária Gratuita ao Agravante, que faz jus ao beneficio.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data
Nome do Advogado – OAB/UF

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