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Assédio sexual no trabalho. O assédio sexual no trabalho é uma forma de violência de gênero que ocorre quando um indivíduo é sujeito a comportamentos sexuais indesejados, que criam um ambiente intimidador, hostil, degradação, humilhação ou ofensa. Este tipo de assédio pode ocorrer tanto de forma verbal, como por meio de comentários, piadas ou insinuações de natureza sexual, quanto de forma física, como toques, gestos ou avanços sexuais não desejados. As vítimas de assédio sexual no trabalho enfrentam uma série de impactos negativos em sua vida profissional e pessoal. Além do desconforto e constrangimento causados pela situação, as vítimas podem sofrer consequências emocionais, psicológicas e físicas, incluindo ansiedade, depressão, estresse, insônia, baixa autoestima e até mesmo problemas de saúde mental. Além disso, o assédio sexual pode afetar negativamente o desempenho no trabalho, a satisfação profissional e a qualidade de vida das vítimas. É importante destacar que o assédio sexual no trabalho é uma violação dos direitos fundamentais dos trabalhadores e é proibido por lei em muitos países. No Brasil, por exemplo, o assédio sexual é tipificado como uma forma de violência de gênero e pode ser denunciado às autoridades competentes, resultando em medidas disciplinares ou até mesmo em processos judiciais contra os responsáveis. Para prevenir e combater o assédio sexual no trabalho, as empresas devem implementar políticas e procedimentos claros de prevenção, detecção e tratamento de casos de assédio. Isso inclui a promoção de uma cultura organizacional baseada no respeito, na ética e na igualdade de gênero, o treinamento de funcionários e gestores sobre o tema, a criação de canais de denúncia seguros e confidenciais, e o apoio às vítimas para garantir sua proteção e recuperação. Em resumo, o combate ao assédio sexual no trabalho é fundamental para promover ambientes de trabalho seguros, respeitosos e livres de discriminação e violência de gênero. É dever das empresas e das autoridades garantir que o assédio sexual seja punido e erradicado, contribuindo para a construção de uma cultura organizacional baseada no respeito aos direitos humanos e na igualdade de gênero.