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Estudo Dirigido sobre Fungos

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Estudo dirigido AV2
1) Cite 4 características dos fungos.
R: são seres vivos que apresentam células com núcleo individualizado, parede celular com quitina e ausência de pigmentos fotossintéticos e plastos. Destacam-se ainda por não serem capazes de produzir seu próprio alimento e por poderem ser uni ou pluricelulares.
2) Quais as principais classes de antifúngicos e seus mecanismos de ação?
R: *Azois: Síntese do ergosterol que é a deterioração da membrana da célula fúngica, inibindo a produção de ergosterol.
• Inibe a demetilação do lanosterol (Lanosterol demetilase)
• IMIDAZÓLICOS – toxidade, tópico Clotrimazol (Lotrimin ®) (apenas uso tópico):
· Candidíase (incluindo candidíase vaginal) por Candida albicans
· Tinea pedis (pé de atleta), Tinea corporis (micose): em qualquer parte do corpo
· Tinea cruris (“jock itch”): afeta habitualmente a virilha
· ➢Miconazol (Monistat ®) (somente uso tópico): candidíase vaginal / ➢Cetoconazol - Usar apenas quando ambos:Não se encontra disponível outra terapêutica antifúngica eficaz/tolerada.Os benefícios da sua utilização superam os riscos.( (oral ) toxidade hepática e endócrina )Uso potencial em infeções fúngicas sistémicas:
· Blastomicose, Histoplasmose, Coccidioidomicos
• TRIAZÓLICOS – solúveis em água bem tolerados, bem mais potentes
➢Fluconazol : boa atividade contra leveduras (por exemplo, Candida), nenhuma atividade significativa contra fungos (por exemplo, Aspergillus):Candidíase de microorganismos suscetíveis, como C. albicans (C. krusei e C. glabrata são tipicamente resistentes ao fluconazol):Infeções mucocutâneas (agente de 1ª linha): esofágica, orofaríngea e vaginal,Peritoneal,Infeções do trato urinário,Pneumonia,Infeções sistémicas (por exemplo, candidemia).
➢Itraconazol: boa atividade contra fungos dimórficos (fungo existente como bolor e levedura): Blastomicose: Utilizado em casos graves como descalada terapêutica após um esquema com anfotericina B. Histoplasmose (agente de 1ª linha nos casos ligeiros a moderados) Infeções por esporotrix/Onicomicose/Candidíase.
*Anfotericina B e Nistatina (Streptomyces spp. Ligação direta ao ergosterol- Despolarização - • Permeabilização de membrana, estresse oxidativo e colesterol (nefrotóxica). A droga age ligando-se aos esteróis da membrana celular do fungo sensível, alterando a permeabilidade da membrana e provocando extravasamento dos componentes intracelulares. A Anforicina B é indicado no tratamento de pacientes com infecções fúngicas progressivas potencialmente graves. Antibióticos poliênicos de amplo espectro contra fungos, protozoários e algas. Anfotericina B é tratamento de escolha em casos de infecções fúngicas sistêmicas, principalmente se essas micoses ocorrerem em pacientes imunodeprimidos (câncer, transplantes, SIDA). Seu espectro de ação antifúngica abrange os agentes etiológicos das principais micoses endêmicas: Paracoccidioides brasiliensis, Histoplasma capsulatum, Coccidioides immitis, Blastomyces dermatitidis, Cryptococcus neoformans var. neoformans e var. gattii e Sporothrix schenckii. Tem boa atividade contra espécies de Candida, embora algumas poucas amostras de Candida não albicans possam ser resistentes. Atua contra Aspergillus fumigatus, mas a sensibilidade de outras espécies de Aspergillus é variável. Susceptibilidade variada também é observada para zigomicetos (Mucor, Rhizopus) e Fusarium spp. Certos microorganismos causadores de infecções fúngicas oportunistas são geralmente resistentes à anfotericina B, a exemplo de Trichosporon spp., Pseudallescheria boydii, Cladosporium spp. e Phialophora sp
* Alilaminas: (✓Recentes ✓Terbinafina e Naftifina ✓Inibição da síntese de ergosterol em estágios anteriores aos azóis ✓ uso tópico.  Inibe a enzima esqualeno epoxidase, Efeito antifúngico devido o acúmulo de esqualeno no citoplasma e falta de ergosterol nas membranas, Onicomicoses causadas por dermatófitos, efetivo em 90 % dos casos, Uso tópico (1% em creme) e oral, acumula na pele, unha e tecido adiposo, Reações adversas: diarréia, náuseas, erupções cutâneas, urticária e fotossensibilidade. Alilaminas Terbinafina Via oral - bem absorvida. Rápida e bem distribuída diferentes tecidos do corpo. Boa difusão através da derme, epiderme, secreções serosas – alcança bons níveis no estrato córneo. Difusão pelo leito ungueal - principal fator na rápida penetração nas unhas. Encontrada nas unhas mesmo após término tratamento. Metabolizada pelas enzimas do sistema CIP-450 hepático humano e os metabólitos inativos são excretados na urina INTERAÇÕES C/ OUTRAS DROGAS - Não inibida pelas enzimas CIP-450. As concentrações são reduzidas no sangue, quando administrada c/ Rifampicina, que induz a produção das enzimas hepáticas do sistema CIP-450
3) Quando e porque ocorreu mudança de paradigma frente a infecções fúngicas?
R:
4) Como se classificam as micoses? Micoses superficiais restritas, MICOSES SUBCUTÂNEAS, MICOSE SISTEMICAS.
R: * Micoses superficiais restritas – Alterações apenas na região mais superficial da camada córnea da pele, cabelos e pelos: ➢ Pitiríase versicolor A pitiríase versicolor é causada pelo crescimento excessivo de leveduras na pele. Na maioria das vezes, afeta adolescentes e adultos jovens. Não é contagiosa. Os sintomas incluem manchas de pele mais claras ou mais escuras do que a pele ao redor, geralmente no tronco e nos ombros. Tratamentos com clotrimazol ou bifonazol ou xampu de cetoconazol como cremes antifúngicos, loções ou xampus costumam ser eficazes. No entanto, a descoloração da pele pode durar de semanas a meses
 ➢ Piedra Negra (caracterizada por formações nodulares irregulares nos pelos do couro cabeludo, barba, bigode, pelos axilares e pelos pubianos. Os nódulos são duros, de cor castanha-escura, firmemente aderidos aos pêlos. É causada pelo fungo demácio ascomiceto Piedraia horta, tem estruturas de reprodução sexuada, como ascos e ascósporos.
 ➢ Piedra branca: (é infecção fúngica do pêlo, rara, causada pelo Trichosporon beigelii, caracterizada é infecção fúngica do pêlo, rara, causada pelo Trichosporon beigelii, caracterizada por nódulos amarelados nos pêlos genitais, bigode, barba, axilas e raramente, no couro cabeludo. O Trichosporon beigelii habita solo, água e vegetais, como também já foi encontrado em macacos, cavalos e fazendo parte da flora normal da pele (principalmente área inguinocrural) e mucosa oral,1porém o meio de transmissão permanece desconhecido. Observa-se que a piedra branca não está relacionada à falta de higiene ou a baixo padrão socioeconômico e não tem transmissão sexual.
A terapêutica de escolha da piedra branca é cortar o pêlo da área afetada, e, devido à recorrência freqüente, são indicados antifúngicos tópicos, como imidazólicos, ciclopirox olamina, piritionato de zinco, etc.
➢ Tinea negra: (A Tinea nigra (TN) é micose superficial causada por fungo demáceo denominado Phaeoannellomyces werneckii. Esse fungo determina infecção crônica da camada córnea da epiderme, caracterizando o aparecimento de máculas castanho-enegrecidas, de limites bem definidos e assintomáticas. Acomete mais frequentemente indivíduos jovens, do sexo feminino, e sua localização mais comum é a palmar. Em todos os casos o exame micológico direto das escamas das lesões, após clarificadas com KOH 10%, mostrou hifas demáceas, septadas e ramificadas, fragmentos de hifas e células leveduriformes alongadas. A tinha negra pode ser tratada topicamente com agentes ceratolíticos, como o ácido salicílico 2 a 4%, e com antifúngicos: cetoconazol creme, derivados imidazólicos, ciclopirox olamina, duas vezes ao dia, por duas a três semanas. Raramente ocorre recorrência.
 ➢ Dermatofitoses: (um tipo de fungos que possui elevada afinidade pela queratina e que, por isso, atinge locais em há maior concentração dessa proteína, como pele, pelos, cabelos e unhas.
A transmissão das dermatofitoses acontece por meio do contato com animais, pessoas ou objetos contaminados, contato com o solo em que há crescimento fúngico e por meio da inalação de fragmentos de queratina contendo o fungo que estão suspensasno ar. Os principais são os Tinea pedis, Tinea capitis que acomete o couro cabeludo, Tinea cruris que acomete a virilha, Tinea corporis, e a Oniquia que acomete as unhas. Medicamentos a base de terbinafina e a griseofulvina, que devem ser usados conforme a indicação do médico. A griseofulvina não deve ser usada em crianças.
* Micoses superficiais restritas: Características ✓Envolvem pele, tecidos subcutâneos e linfáticos, raro disseminação sistêmica ✓Lesões em geral no local de implantação ✓Fungos do solo ou vegetação em decomposição ✓Difícil tratamento.
Cromoblastomicose:(  A cromoblastomicose é uma micose subcutânea que acomete principalmente homens trabalhadores rurais, sendo cada vez mais observada em outras atividades profissionais. O fungo penetra na pele após inoculação, e o agente mais frequentemente isolado, É uma micose que acomete a epiderme, a derme e o subcutâneo e pode apresentar infecção secundária, levando a linfedema, elefantíase e ocasionalmente carcinoma espinocelular. Disseminação linfática e hematogênica tem sido observada em raros casos. para o tratamento da cromoblastomicose são o Itraconazol (associado ou não à 5-flucitosina), Posaconazol, Terbinafina. As formulações lipídicas (Anfotericina B) também são antifúngicos de escolha para as formas graves, disseminadas. Tratamento com crioterapia. Diagnóstico com Histopatológico ✓Exame direto – Material clarificado KOH 10% (células escleróticas, corpos muriformes) ✓Cultura (7-15 dias) – Sabouraud, colônias verde-escuras de fundo negro (Fonsecaeae)
 ➢Esporotricose (A esporotricose é uma micose profunda provocada por fungos da família Sporothrix – encontrados na terra e em materiais em decomposição, como madeiras, galhos, folhas – e que pode afetar animais e humanos. A doença se manifesta quando há contato dos fungos com partes mais profundas da pele, por meio de um corte. Também conhecida como “doença de jardineiro” ou “doença da roseira” – porque era registrada somente em zonas rurais e em pessoas que lidavam diretamente com plantas ou terra –, passou a assumir outro perfil, especialmente em Regiões Metropolitanas, sendo hoje transmitida por gato. Os sintomas da esporotricose aparecem após a contaminação do fungo na pele. O desenvolvimento da lesão inicial é bem similar a uma picada de inseto, podendo evoluir para cura espontânea. Em casos mais graves, por exemplo, quando o fungo afeta os pulmões, podem surgir tosse, falta de ar, dor ao respirar e febre. Diagnóstico por meio do SWAB, com a retirada de um pouco da secreção da ferida com um cotonete e encaminhado para análise. Tratamento com itraconazol.
➢ Eumicetoma(.é uma infecção subcutânea crônica, progressiva e localizada, que acomete os pés, os membros superiores ou as costas. Essa doença surge quando fungos entram no organismo humano por meio de um trauma na pele. Causas: Os indivíduos geralmente adquirem a infecção pela implantação do fungo na pele, por meio de um trauma decorrente de atividades laborais como manuseio do solo, material orgânico ou objetos contaminados. Os micetomas são causados por fungos filamentosos (eumicetoma) ou bactérias filamentosas aeróbicas (actinomicetoma). Os agentes etiológicos mais frequentes dos eumicetomas pertencem aos gêneros Madurella, Leptosphaeria e Pyrenochaeta.Diagnóstica laboratorial é feita por meio do isolamento do fungo obtido de material de biópsia ou raspagem das lesões. Tratamento cirurgia fluconazol
➢ Lobomicose(Caso de lobomicose em paciente procedente da região amazônica brasileira. Essa micose subcutânea, causada pela levedura Lacazia loboi, acomete, frequentemente, homens adultos e foi também diagnosticada em golfinhos. O tratamento depende da apresentação clínica: letrocoagulação, exérese cirúrgica e crioterapia são opções terapêuticas para as lesões localizadas, como a do paciente relatado, enquanto itraconazol e clofazimina, isolados ou em associação, podem ser empregados para lesões disseminadas. Até o presente, não há tratamento adequado para os casos com lesões disseminadas.)
· Micoses sistêmicas são infecções causadas por fungos que se disseminam no organismo, atingindo múltiplos órgãos ou sistemas. Histoplasma capsulatum e Cryptococcus neoformans são fungos patogênicos que podem acometer tanto pacientes imunossuprimidos quanto aqueles que apresentam imunidade preservada.
5) Como deve ser feito o diagnóstico laboratorial de micoses cutâneas? 
R: Diagnóstico: Aspecto clínico da lesão, exame direto do material clarificado em KOH 10 - 40% ou NaOH 20% Cultura de meio de cereais (aveia, fubá), sabouraud, mycosel ou ágar batata.
8) As micoses sistêmicas são causadas por fungos dimórficos e em geral, a instalação primária é pulmonar. Entre as principais temos a histoplasmose e a paracoccidioidomicose. Como é feito o diagnóstico da paracoccidioidomicose?
R: Diagnóstico ✓Amostras: Raspado de lesão e mucosa, secreção do trato respiratório, aspirado de linfonodos, tecido obtido por biópsia, ✓Pesquisa de anticorpos no soro ✓Exame direto - KOH a 20%, forma leveduriforme. Células grandes), globosas, com parede celular dupla e refringente e com múltiplos brotamentos, ✓Cultura: Cultivo em agar Sabouraud e agar Mycosel a 25º C. Após 20-30 dias, crescimento de colônias brancas, cotonosas. ✓As colônias incubadas entre 30ºC a 35°C são de cor creme, pregueadas e enrugadas (identificação). ✓Histopatológico – HE, prata, Gomori, Grocott
9) Em caso de suspeita de meningite por Cryptococcus, quais os testes indicados para confirmação do agente etiológico?
R: A detecção de antígeno capsular polissacarídeo de Cryptococcus pela aglutinação do látex, pode ser realizada no sangue, urina, lavado brônquio alveolar e no LCR. No entanto, na prática, a detecção de antígeno é feita no LCR e no soro1
10) Como os vírus podem ser classificados quanto aos genomas?
· R: Um vírus é composto por um genoma de DNA ou RNA dentro de uma cápsula proteica chamada capsídeo. Alguns vírus possuem uma membrana externa chamada de envelope. ESTRTURA DO VIRUS (Genoma – Material genético (DNA ou RNA)
· Camada externa – capsídio ,Capa proteica organizada em capsômeros.
· Nucleocapsídeo – ácido nucléico + proteínas, Membrana lipídica – EnvelopeBicamadas lipídicas associadas a proteínas específicas do vírus
· Peplômeros (espículas): estruturas proeminentes, constituídas de glicoproteínas e lipídios, que são encontradas ancoradas ao envelope, expostas na superfície.
· Simetria viral – nucleocapsídeos simétricosCilíndrico – simetria helicoidal Esférico – simetria icosaédrica )
11) Quais os métodos de diagnóstico direto de infecções virais?
R: Isolamento viral, Microscopia eletrônica, Detecção do genoma viral, Detecção de antígenos virais.
O diagnóstico indireto é pelo anticorpo.( Fixação de complemento, Inibição de hemaglutinação
· Métodos imunoenzimáticos, Métodos imunoradioativos, Aglutinação, Western blotting)
12) Quais os possíveis efeitos citopáticos causados pelos vírus em células em cultura? Esse efeito sempre é observado em todos os tipos de infecções virais?
R: As alterações patológicas mais detalhadas podem ser estudadas através da infecção de células em monocamada, cultivadas sobre lamínulas. Após o aparecimento do efeito citopático,
causado pela infecção com vírus, as lamínulas são fixadas, coradas através de
métodos citológicos de coloração, como por exemplo o método da hematoxilina-eosina e montadas em lâminas de microscópio.
13) Quais as técnicas para detecção de genoma viral?
R: PCR (Reação em Cadeia da Polimerase): é uma técnica que amplifica o material genético do vírus, permitindo sua detecção em amostras clínicas.
Sequenciamento de Nova Geração (NGS): é uma técnica que permite a análise de sequências de DNA em larga escala, possibilitando a identificação de vírus em amostras clínicas;
Hibridização de Ácidos Nucleicos: é uma técnica que utiliza sondas específicas para detectar sequências de DNA ou RNA viral em amostras clínicas;
Teste Sorológicos: são testes que detectam a presença de anticorpos contra o vírus em amostras de sangue, soro ou plasma;Microscopia Eletrônica: é uma técnica que permite a visualização direta do vírus em amostras clínicas através de um microscópio eletrônico. É importante ressaltar que a escolha da técnica mais adequada depende do tipo de vírus a ser detectado, da amostra clínica disponível e do objetivo do teste.
14) Quais os métodos indiretos de diagnóstico de infecções virais?
R: . Testes sorológicos: detectam a presença de anticorpos produzidos pelo sistema imunológico em resposta à infecção viral. Exemplos incluem ELISA, Western blot e testes rápidos. 2. Testes de PCR: detectam o material genético do vírus em amostras clínicas, como sangue, urina ou saliva. 3. Testes de cultura viral: cultivam o vírus em células vivas em laboratório para identificar a presença do vírus. 4. Testes de detecção de antígenos: detectam proteínas virais específicas em amostras clínicas, como sangue ou urina. 5. Testes de detecção de ácidos nucleicos: detectam o material genético do vírus em amostras clínicas, como sangue, urina ou saliva, usando técnicas como a hibridização de ácidos nucleicos ou a amplificação de ácidos nucleicos.
15) Quais as funções das imunoglobulinas?
R: As imunoglobulinas, também conhecidas como anticorpos, são proteínas produzidas pelo sistema imunológico para combater agentes invasores, como bactérias, vírus e outros patógenos. Suas principais funções são: - Reconhecer e se ligar especificamente a antígenos (substâncias estranhas ao organismo); - Ativar o sistema complemento, que ajuda a destruir as células invasoras; - Opsonizar (marcar) os antígenos para que sejam reconhecidos e fagocitados (engolidos) pelos leucócitos; - Neutralizar as toxinas produzidas pelos patógenos; - Ativar células do sistema imunológico, como linfócitos e macrófagos, para destruir os antígenos.
16) Quais as classes?
R: As imunoglobulinas, também conhecidas como anticorpos, são proteínas produzidas pelo sistema imunológico para combater agentes invasores, elas são classificadas em cinco classes principais: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Cada classe tem uma estrutura e função específicas.
17) Quais as características do vírus Influenza?
R: O vírus Influenza, também conhecido como vírus da gripe, é um vírus altamente contagioso que pode causar infecções respiratórias agudas em humanos e animais. Suas principais características são: - Possui uma alta taxa de mutação, o que dificulta a criação de uma vacina eficaz contra todas as suas variações; - É transmitido pelo ar, através de gotículas de saliva ou secreções nasais de pessoas infectadas; - Pode causar sintomas como febre, tosse, dor de garganta, coriza, dores musculares e fadiga; - Pode levar a complicações graves, especialmente em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, idosos e crianças pequenas; - Existem três tipos de vírus Influenza: A, B e C, sendo o tipo A o mais comum e o mais perigoso.
 Como é realizado o diagnóstico laboratorial?
R: O diagnóstico laboratorial do vírus da influenza é realizado por meio de exames específicos, como a reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real e a cultura viral. O PCR em tempo real é o método mais utilizado atualmente, pois é mais rápido e sensível. Ele detecta o material genético do vírus presente na amostra coletada do paciente. Já a cultura viral é um método mais demorado, mas permite a identificação do tipo e subtipo do vírus da influenza. Ambos os exames são realizados em laboratórios especializados e requerem amostras respiratórias do paciente, como secreção nasal ou da garganta.
18) Quais as características do vírus da hepatite A?
R: O vírus da hepatite A é um vírus RNA, que pertence à família Picornaviridae. Ele é transmitido por via fecal-oral, ou seja, através da ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes de uma pessoa infectada. As principais características do vírus da hepatite A são: - É um vírus pequeno, com cerca de 27 a 30 nanômetros de diâmetro; - Possui um genoma de RNA de fita simples; - É resistente ao pH ácido, o que permite que ele sobreviva no ambiente por um período prolongado; - Pode causar uma infecção aguda no fígado, que pode variar de uma doença leve e autolimitada a uma doença grave e potencialmente fatal; - A maioria das pessoas se recupera completamente da infecção, mas em alguns casos pode ocorrer uma hepatite fulminante, que pode levar à morte.
Como é realizado o diagnóstico?
R: O diagnóstico da hepatite A é feito através de exames de sangue que detectam a presença de anticorpos contra o vírus da hepatite A. Esses anticorpos são produzidos pelo sistema imunológico do corpo em resposta à infecção pelo vírus. Além disso, o médico pode solicitar exames de imagem, como ultrassonografia do fígado, para avaliar a extensão do dano hepático. Se você suspeita que pode estar com hepatite A, é importante procurar um médico para avaliação e tratamento.
19) Quais as características do vírus da hepatite B? Como é realizado o diagnóstico?
R: O vírus da hepatite B é um vírus DNA envelopado que pode causar inflamação no fígado. Suas principais características são: - Possui um período de incubação longo, que pode variar de 45 a 180 dias; - Pode ser transmitido por contato com sangue ou fluidos corporais infectados, como sêmen e secreções vaginais; - Pode causar sintomas como fadiga, náusea, vômito, icterícia e dor abdominal; - Pode levar a complicações graves, como cirrose e câncer de fígado. O diagnóstico da hepatite B é feito através de exames de sangue que detectam a presença de antígenos e anticorpos específicos do vírus. O exame mais comum é o HBsAg, que detecta a presença do antígeno de superfície do vírus. Outros exames incluem o anti-HBc, que detecta anticorpos contra o antígeno do núcleo do vírus, e o anti-HBs, que detecta anticorpos contra o antígeno de superfície do vírus.
20) Quais as características do vírus da hepatite E? Como é realizado o diagnóstico?
R: O vírus da hepatite E é um vírus RNA que causa a hepatite E, uma doença hepática aguda. Suas principais características são: - Transmitido principalmente por água e alimentos contaminados; - Pode causar epidemias em áreas com más condições sanitárias; - Pode ser assintomático ou causar sintomas como febre, fadiga, náusea, vômito, dor abdominal e icterícia; - Não possui tratamento específico, mas a maioria dos casos se resolve espontaneamente; - A prevenção é feita através de medidas de higiene, como lavar as mãos e consumir água e alimentos seguros. O teste para a pesquisa de anticorpos IgM anti-HEV pode ser usado para o diagnóstico da infecção recente pelo HEV. Anticorpos IgG anti-HEV são encontrados desde o início da infecção, com pico entre 30 e 40 dias após a fase aguda da doença, e podem persistir por até 14 ano
21) Quais os principais marcadores da infecção pelo vírus da hepatite B? Como diferenciar infecção recente, infecção crônica e vacinação?
R: O primeiro marcador a ser detectado é o DNA viral. Dentre os marcadores sorológicos, o HBsAg é o primeiro que circula, aparecendo aproximadamente um mês após a exposição e desaparecendo cerca de 6 meses para as infecções com cura. Após o HBsAg aparece o anti-HBc IgM . Os dois marcadores indicam infecção aguda. O anti-HBc IgG aparece em seguida ao anti-HBc IgM e pode ser detectável por muitos anos após a doença. Neste mesmo período agudo aparece o HBeAg, que indica replicação viral. Nesta fase inicial da infecção também estão aumentados os níveis de alanina aminotransferase (ALT), enzima que indica lesão no fígado. Após o desaparecimento dos antígenos, surgem os anticorpos. Como o representado no gráfico acima pelo aparecimento do anti-HBe e o anti-HBs.
As aminotransferases
· alanina aminotransferase ou transaminase glutâmico- -pirúvica (ALT ou TGP) 
· aspartato aminotransferase ou transaminase glutâmico-oxalacética (AST ou TGO) – são marcadores sensíveis para detecção de lesão do parênquima hepático, porém não são específicas para nenhum tipo de hepatite.
· Níveis mais elevados de ALT/TGP, quando presentes, não guardam correlação direta com a gravidade da doença. As aminotransferases,na fase mais aguda da hepatite, podem elevar-se dez vezes acima do limite superior da normalidade. 
Outras alterações inespecíficas, 
· elevação de bilirrubinas, fosfatase alcalina, e discreta linfocitose
. Embora não sejam marcadores específicos para os casos de hepatites virais, as alterações nos testes de função hepática indicam a necessidade de investigar a origem dessas alterações, que, entre outras possibilidades, podem ser causadas pelos vírus das hepatites A, B, C, D ou E.
HBsAg Proteína de superfície do vírus da hepatite B. Pode ser detectada em altos níveis durante a infecção aguda. A presença deste marcador indica que a pessoa está infectada pelo HBV. A detecção do HBsAg por mais de seis meses é um indicativo de hepatite B crônica. 
HBeAg Proteína “e” do vírus da hepatite B. Sua detecção indica altos níveis de replicação viral. Quando detectada, essa proteína pode ser associada a uma elevada carga viral circulante.
 Anti-HBe Anticorpo produzido contra o HBeAg. É capaz de controlar de maneira limitada a replicação do vírus por muitos anos, mas não de curar a infecção.
 Anti-HBs Anticorpo produzido contra o HBsAg. Indica imunidade contra o vírus. Pode ser originado de uma infecção curada com ou sem a intervenção médica ou por vacinação.
 IgG Anti-HBc Anticorpo contra o HBcAg. Surge durante a fase aguda da infecção e persiste por toda a vida da pessoa que foi infectada. Sua presença indica que a pessoa está ou esteve infectada pelo HBV. 
IgM Anti-HBc Anticorpo contra o HBcAg. Indica infecção recente pelo HBV (seis meses ou menos). HBV-DNA O ácido nucleico viral está presente durante toda a infecção em níveis variáveis. Ele pode ser detectado por testes de carga viral. ALT Alanina Aminotransferase (ALT) é uma enzima encontrada predominantemente no fígado. Em geral sua elevação deve-se à presença de doenças hepáticas
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