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Aula 3 (18-05) - Protese total imediata

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Prótese Removível 2 
Prótese total imediata – Aula 3: 18/05 
Julia Andrade 
A Prótese Total Imediata (PTI) é um 
aparelho confeccionado para ser instalado 
imediatamente após a extração dos dentes 
naturais. Constitui uma opção para 
amenizar a abrupta transição do estado 
dentário para edentados. 
A perda total dos dentes é uma das piores 
situações clínicas encontradas, acarreta 
diminuição da capacidade mastigatória e 
consequentemente interfere na digestão 
dos alimentos. Prejudica ainda a fonação e 
a estética. Fator determinante é diminuir 
consideravelmente a qualidade de vida e a 
auto estima das pessoas. 
A principal diferença entre a PTI e a PT 
convencional está no estado da área basal, 
fibromucosa e tecido ósseo no momento 
em que iniciamos o processo de 
confecção da prótese. 
As PTI visam restabelecer a dimensão 
vertical da oclusão do paciente, prevenir 
possíveis traumatismos nas ATMs, 
normalizar a atividade muscular e impedir 
o colapso labial, facilitando desta maneira, a 
mastigação. No âmbito psicológico, o 
indivíduo submetido a terapia com PTI terá 
um ajuste fonético e de melhoria estética 
de modo a ser possível dar continuidade 
nas atividades sociais, mantendo assim, sua 
identidade. 
Essas próteses são muito importantes pois 
melhoram a qualidade de vida dos 
pacientes que, por algum motivo, precisam 
extrair seus dentes naturais e não aceitam 
ou não podem ficar desdentados, seja por 
razões estéticas ou sociais. 
A sequência de confecção de uma PTI é 
a mesma de uma PT convencional, apenas 
não se pode fazer a prova funcional e 
estética da prótese. Assim o paciente 
recebe a dentadura na mesma sessão em 
que serão feitas as extrações. 
 
➥ Instruções ao paciente quanto à 
limpeza da prótese e necessidade de 
retorno periódico ao consultório para 
avaliações*; 
➥ Avisar para não remover a prótese por 
longo tempo nas primeiras 24 horas pós 
cirurgia pois o mesmo não conseguirá 
colocá-la em posição novamente, ingerir 
alimentos líquidos e frios e aplicar bolsas de 
gelo*; 
➥ Pequenos ajustes iniciais para evitar 
hiperplasias traumáticas ou úlceras*; 
➥ Reembasamento após 21 dias ou 
quando necessário. O ideal é que seja o 
mais postergado possível, desde que isso 
não causa danos na área basal*; 
➥ A necessidade de reembasamento é 
estabelecida por meio da observação da 
diminuição na adaptação da prótese ao 
tecido mole e duro subjacente; 
➥ Analgésicos podem ser prescritos para 
situação dolorosa; 
➥ Remoção de suturas no sétimo dia 
após as exodontias; 
➥ Confecção de uma nova prótese 
definitiva*. 
 
➥ Fotografia da face frontal sorrindo; 
➥ Fotografia intra bucal frontal; 
➥ Radiografia panorâmica; 
➥ Quando necessário, raios X periapical 
completo de todos os elementos dentais 
presentes. 
 
➥ Controle sobre processos 
hemorrágicos; 
➥ Proteção contra trauma; 
➥ Promover condicionamento 
direcionado para recuperação do paciente; 
➥ Melhor apoio em área basal; 
➥ Melhor desenvolvimento das funções 
do sistema estomatognático; 
➥ Permite continuidade do convívio social 
pelo paciente; 
➥ Evita colapso das ATMs. 
 
➥ Maior custo para o paciente; 
➥ Impossibilidade para realização de prova 
estética; 
➥ Menor adesão da prótese; 
➥ Necessidade de realização de 
reembasamentos; 
➥ Necessidade de ser substituída em no 
máximo 90 dias. 
 
➥ Nos casos em que o paciente 
encontra-se com seus dentes 
remanescentes condenados, sejam por 
problemas periodontais ou pela condição 
precária dos dentes presentes; 
➥ Principalmente nos casos de 
necessidade de apresentação em público 
de forma ininterrupta pelo paciente; 
➥ Amenizar uma depreciação da 
qualidade de vida pessoal e/ou profissional 
do paciente. 
 
➥ Pacientes com distúrbios sistêmicos 
que alteram a regeneração tecidual; 
➥ Pacientes com coagulopatias; 
➥ Idoso com saúde debilitada; 
➥ Paciente que apresente qualquer 
distúrbio que impeça a realização de 
extrações múltiplas; 
➥ Pacientes com distúrbios psicológicos; 
➥ Pacientes que são submetidos a 
radioterapia na região de cabeça e 
pescoço; 
➥ Aquele que apresenta incapacidade de 
colaborar com o período pós cirúrgico. 
 
Turano, 2010. 
– A PTI deve ser substituída após 3 meses. 
Desta forma, é considerada uma 
desvantagem devido ter uma vida 
relativamente curta. 
Correa, 2005. 
– A vida relativamente curta de uma PTI, 
não deve ser considerada como uma 
desvantagem . 
 
Zarb et al, 2013. 
– A adaptação de uma PTI deve ser 
acompanhada ao longo do tempo, e o 
reembasamento pode ser necessário em 
caso de desadaptação. 
 
Goiato, 2014. 
– A prótese deve ser trocada após 60 dias. 
 
Correa, 2005. 
– O reemsabamento deve ser o mais 
postergado possível, desde que não 
ocorra lesões na área basal. 
 
➥ Moldagens e confecção de modelos de 
estudo; 
➥ Articulação dos modelos por meio do 
uso do arco facial e ASA pelos registro de 
relação cêntrica (RC) ou mesmo em MIH 
estáticos, em lateralidade e em projeção 
protrusiva por meio de registro “mordida 
construtiva”; 
➥ A dimensão vertical e corredor bucal 
direito e esquerdo devem ser observados; 
➥ Registros fotográficos de frente e perfil 
devem ser realizados. 
 
Paciente dentro das condições ideais = 
Início das exodontias 
➥ Primeiramente, exodontias dos dentes 
posteriores, procurando manter sempre 
os seis anteriores; 
➥ Após 3 meses, realização da moldagem 
anatômica com moldeira de estoque e 
alginato; 
➥ Verter o gesso do modelo com gesso 
pedra; 
➥ Confecção de moldeira individual com 
resina acrílica autopolimerizável com 
aproximadamente 2 mm de espessura 
aquém do fundo (região de papila pirifome 
e zona de post damming); 
➥ O modelo pode ser aliviado na região 
dos dentes anteriores com cera 7 fundida. 
➥ Selamento periférico: Material 
termoplástico, sendo godiva ou silicone. 
Movimentos funcionais e de tração 
➥ Moldagem funcional: Silicone de 
condensação (base leve). Moldagem 
híbrida, pasta zinco eugenólica + alginato. 
 
Além da resina acrílica, a moldeira também 
pode ser confeccionada com placa de 
acetato, porém, nesses casos, o alívio deve 
ser feito com silicone de condensação 
base pesada em função da alta 
temperatura. 
 
Em seguida: 
➥ Vazamento de gesso; 
➥ Confecção de base de prova; 
➥ Planos de orientação; 
➥ Registros intermaxilares; 
➥ Montagem no ASA; 
➥ Montagem dos dentes; 
➥ Acrilização; 
➥ Exodontias e entrega da PTI. 
 
Podemos concluir que apesar de suas 
desvantagens, as prótese totais imediatas, 
tem a capacidade de promover ao 
paciente uma condição social, funcional e 
estética favorável, e consequentemente, o 
restabelecimento da sua auto estiam. 
Apesar de ser uma prótese provisória, a 
mesma possibilita que o paciente fique 
dentado até ser possível a adaptação de 
uma prótese definitiva.

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