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Agressão e defesa II- patologia NEOPLASIAS • Conceito: é um processo de desarranjo do controle mitótico, gerando uma proliferação exagerada • Sinal (fator de crescimento) liga no receptor => modificação conformacional => ativa segundo mensageiro (transdução) • Ativa proteínas nucleares => transcrição gênica • Crescimento desordenado relacionado com mutações, gerando um crescimento autônomo • O aumento da taxa de mitose faz diminuir a taxa de diferenciação • O tempo pode ser variado, logo a taxa de diferenciação também pode ser variada (graus variados de diferenciação) • Mutação nos genes que controlam as mitoses • Neoplasias benigna: menos interação com a função do organismo, interfere menos no estado geral do organismo • Menor taxa de mitose • Maior taxa de diferenciação • Potencialmente é uma neoplasia maligna • Cápsula (crescimento do tipo expansivo- diferenciação- complexo unitivo): compressão do parênquima em volta => atrofia por compressão dos vasos sanguíneos. Também gera apoptose – processo expansivo • NÃO FAZ METÁSTASE • São bem delimitadas • Neoplasia maligna: cresce mais rápido • Não costuma apresentar cápsula • Acontece necrose e hemorragia pelo rápido crescimento do qual o aporte sanguíneo não consegue acompanhar (crescimento infiltrativo) • Faz metástase frequentemente • A diferenciação depende de tempo e quantidade de mutações • Tumor anaplásico: totalmente indiferenciado • Não são bem limitadas • Recidivas são comuns • Infiltração: condição sine qua non (indispensável) Nomenclatura Benigno Maligno Epitelial Glandular: adeno + oma + órgão de origem Revestimento: papipla/ epitelioma Glandular: adenocarcinoma Revestimento: carcinoma + origem Mesenquimal Oma Músculo liso: leiomioma + origem Músculo estriado: rabdomioma Cartilagem: condroma Sarcoma • Teratoma: mais de dois folhetos embrionários ANATOMIA PATOLÓGICA DAS NEOPLASIAS Fibroadenoma mamário: tumor benigno e misto de tecido conjuntivo e epitélio, sendo comum em mulheres jovens. Apresenta cápsula e boa delimitação. Cistoadenoma ovariano: neoplasia benigna cística de ovário. A variante maligna é chamada de cistoadenocarcinoma de ovário. Adenocarcinoma renal (carcinoma de células claras ou carcinoma de células renais): há invasão, necrose e hemorragia. O fato de ser bem delimitado macroscopicamente não quer dizer que não há invasão microscópica. A sintomatologia cursa com hematúria microscópica, pois o tumor tem uma evolução lenta. Adenoma tubular de intestino grosso: possui potencial de malignização Síndrome da polipose colônica familial: é uma condição genética autossômica dominante. Todos os pólipos possuem potencial de malignização. Adenoma polipoide tubular: tumores polipoides são caracterizados por crescerem para a luz do intestino. A nomenclatura tubular justifica-se pelo formato das glândulas. Adenocarcinoma de intestino grosso/reto polippoide: não há limitação Adenocarcinoma de intestino grosso/reto infiltrativo: cresce pra dentro das paredes. Nessa microscopia pode-se observar o aspecto infiltrativo das glândulas (tumores) sem estratificação. Possuem esse aspecto “salpicado” pois podem estar ligadas ao tumor primário. Adenocarciona de intestino grosso metastático para o fígado: Metástase hepática de um adenocarcinoma intestinal. O tumor possui glândulas de intestino grosso. Adenocarcinoma gástrico ulcerado: a ulcera é desenvolvida pela necrose e hemorragia do próprio tumor. Na clinica, há desconforto gástrico, hematêmise microscópica, se for muito volumosa há melana. Caso não seja muito volumoso é necessário investigar sangue oculto nas fezes. É possível observar macronucleose com nucléolos dentro do núcleo, evidenciando o início de um processo mitótico. Osteosarcoma: com pouca diferenciação, apresentando sinais de anaplaisa, porém não é possível dizer se é um tumor maligno, pois não é possível observar infiltração. Carcinoma epidermoide: é invasivo, pois não é delimitação, sendo possível observar a invasão do estroma. Leiomioma: fibras anárquicas, mas bem diferenciadas. Não possui capsula, pois o músculo cede à compressão. Adenoma/adenocarcinoma de tireoide: é necessário buscar invasão vascular, linfática ou da capsula. Adenocarcinoma de intestino grosso: Pleiomorfismo, macronucleose, pouco estroma, estratificação glandular Carcinoma epidermoide: possível observar desmossomos da camada espinhosa, hipercromosia, macronucleose, pleiomorfismo. A seta indica uma pérola córnea (queratina). Hipercromasia, macronucleose, pleomorfismo, mitose tripolar (anaplasia). Altamente anaplásico, células não unidas (maior chance de crescimento e invasão). Não é possível determinar localização Carcinoma ductal da mama: com prognóstico ruim, pois não é possível separar o tumor do tecido adiposo. Carcinoma ductal de mama: hipercromasia (muitos núcleos muito corados). Tumor crescendo dentro do linfonodo e glândulas neoplásicas crescendo dentro do vaso sanguíneo. Teratoma ovariano: possui característica cística (são melhores diferenciados). Comum de aparecer estruturas ectodémicas: dente, folículo piloso e glândulas sebáceas. Se fosse um teratoma testicular teria uma característica sólida (são menos diferenciados) INVASÃO E METÁSTASES • Células separas que conseguem emitir pseudópodes • Mutação em genes reguladores da mitose (protoncogenes- genes primitivos que ainda não sofreram mutações e antioncogenes) • Quanto mais rápido ela se divide mais mutações são formadas • Mitoses aberrantes => Mutações adicionais => criam um subgrupo adicional de células (população subclonal)=> promovem a capacidade de metástase • Podem ser recebidas por locais diferentes nas populações subclonais • Pode estimular produção de fibrose (colágeno) • Comportamentos diferentes dentro da mesma massa tumoral • Teoria monoclonal: apenas uma célula sofre mutação, dando origem a outras Vias de disseminação • Disseminação por continuidade: disseminação em órgão seguidos (ligados um a outro: ureter- bexiga, pulmão-brônquio) • Disseminação por contiguidade: invasão de estruturas vizinhas. • Metástase: disseminação por vias naturais do organismo a distância (longe do local de origem). Sangue, linfa, líquor e líquidos (peritoneal- transcelômico) Mecanismos • Perda de coesão celular: a primeira coisa a acontecer é a perda da adesividade entre as células, para que possa se desprender e difundir • Baixa de expressão de e-caderinas (liga os desmossomos): acontece a separação celular. Acontece pela perda de diferenciação pelo auto número de mitoses • Liberação de b- catenina: aumenta a expressão de mitose, piorando a diferenciação • Fixação de células tumorais aos componentes de membrana basal e MEC => precisa expressar receptores (laminina, fibronectina, colágeno IV etc) • Secreção de enzimas proteolíticas que degradas a MB e mec • Migração de células tumorais através das zonas degradas a partir dos fragmentos de zona de matriz • Células normais apresentam receptores apenas na porção basal, células mutadas apresentam receptores por toda ela. • Destacamento das células tumorais: inibição de caderinas e ativação de receptores de fatores de crescimento • Degradação da matriz e da membrana celular: enzimas hidrolíticas. Pode recrutar macrófagos e fibroblastos para produzirem também as enzimas hidrolíticos. • Deslocamento: emite pseupodetes => destaca e joga pra frente • Teoria do solo fértil e da semente (sem inibidor de metaloprotease) • Invasão de vasos sanguíneos: adere à adventícia,cai na luz e forma um êmbulo tumoral. Normalmente ocorre pelo capilar. Precisa escapar dos mecanismos de defesa- • para sair: adere ao endotélio, sai do vaso e adere ao tecido, caso não tenha TIMPs • crescimento secundário: depende das moléculas de invasão, ausenicia de PIMPs e capacidade de angiogênise. Vias de metástases • via sanguínea • via linfática • via transcelômica (líquido peritoneal) ETIOPATOGÊNISE DAS NEOPLASIAS • Carcinogênise: gera mutações que se perpetuam e faz com que perca o controle do ciclo mitótico. • QUÍMICA • direto: possui atividade eletrofílica própria => gera radicais livres que fazem reações com os elétrons livres. • São alquilantes e acilantes (medicamentos que possuem capacidade carcinogênica, principalmente para linfomas) • Indiretos: precisam ser ativados pelo citocromo P450, estando presentes em compostos do dia a dia (como hidrocarbonetos aromáticos- churrasco e defumados). • Aminas aromáticas: tinta inalada que sofre detoxicação no fígado, produz um composto eletrofílico sendo excretado pelos rins, causando câncer de vias urinárias. • Azocompostos: amarelo manteiga e vermelho crepúsculo de corantes alimentícios (câncer de tubo digestivo e fígado). • Nitrosaminas: aminação dos nitritos e nitrados dos aminoácidos em conserva, sendo um cancerígeno principalmente para câncer de estômago (relacionado com infecção por h. pylori pela alcalinização do meio gástrico). • Afatoxina: produto do um fungo que fica em grãos mal conservados (milho, amendoim, feijão) • Asbesto: é uma fibra usada para isolamento térmico altamente câncerigêno para o pulmão • Cloreto de vinil: hemangiocarcinoma • Arsênio (pulmão), níquel (mucosa e pulmão) e ferro (pulmão) • VIRAL • oncogênises e protooncogênises (célula normal ainda não mutada) • Oncogênes virais • Vírus RNA: HTLv-1 (linfoma) HIV (em associação com o herpes vírus tipo 8- sarcoma de kaposi) e HCV (por meio de transcriptase reversa) • Vírus DNA: HPV (tipo 6 e 11 faz ligação hepssomal que não causa mutação) (tipo 16 e 18 faz uma inclusão para de produzir E1 e E2 e passa produzir E6 e E7 bloqueando pRb e p53 respectivamente). EVB (Epstein-barr): pode gerar monocucleose, mas se entrar em linfócitos, podendo causar linfoma de Hodking. • HBV: aumenta a produção das proteínas que sinalizam a mitose devido ao processo inflamatório crônico e fatores de crescimento associados à cirrose. • FÍSICA • Radiação ultravioleta, radiação ionizante e particulada: promovem radioólise da água e geram radicais livres promovendo mutações que podem gerar câncer. Relacionado com o carcinoma basocelular e epidermoide. • Crianças possuem uma maior taxa mitótica que incorporam mais facilmente a mutação. • A genética também influencia • Marcas celulares e moleculares do câncer • Autossuficiência dos sinais de crescimento • Insensibilidade aos sinais inibitórios de crescimento • Metabolismo celular alterado (efeito de Walburg) • Evasão da apoptose (imortalização) • Potencial de replicação ilimitado (ação da telomerase). • Angiogênise • Capacidade de invadir e metastatizar • Capacidade de evadir a resposta imune do hospedeiro. Ativação de protoncogenes • Mutação puntiforme • Mutação por inserção • Amplificação gênica • Translocação • Perda de sequências regulatórias (deleção) • Produtos de oncogenes: fatores de crescimento, receptores de fatores de crescimento, proteínas ligadoras de GTP Fatores de crescimento • Fatores de crescimento semelhantes e aumento do número de receptores para esses fatores. • Proteína Ras: liga-se ao GTP e transmite ao sinal. Após liga-se à proteína GAP que ativa a atividade GTPase e transforma GTP em GDP, impedindo a passagem de sinal. • A mutação acontece quando a proteína Ras torna-se refratária à atividade GTPase, permitindo uma passagem constante de sinal Proteínas com atividade cinásica • Fosforilam o resíduo de tirosina ou treonina e fazem parte da regulação do crescimento celular. • Fosforilam uma cadeia de proteínas citoplasmáticas que formam uma cascata. • Ex: perda da coesão do gene pp60 Ciclinas e cdk • Ciclinas regulam o ciclo celular • Estão relacionadas com câncer de fígado, mama Retinobastoma • Tumor primitivo relacionado com a proliferação dos neurônios da retina • Possui uma forma familial e uma esporádica. • É possível que a criança nasça com apenas um alelo mutado e adquirir o outro alelo pela radiação solar ou outros fatores. • A forma esporádica costuma atingir apenas um olho, já que é necessário que aconteça a mutação nos dois alelos. • pRb: quando esta hipofosforilado está ligadao ao E2F e ancorado na estona, impedindo a transcrição gênica. • Ciclina CDK fosforlia RB, separa do E2F e da estona de forma que agora é possível ler o DNA e o ciclo celular prossegue. Genes inibidores de mitose • Genes supressores de tumores • pRb • controle de inibição de ciclinas pelo p53 e p27 que induzem a apoptose quando é necessário • nf1 beta catenina: relação com citoesqueleto • regulam a síntese de TIMP: quanto mais TIMP menor a quantidade de metástase. • Mutação => perder o gene da inibição de mitose => perder o gene de reparo do DNA => perder o gene de apoptose. • A apoptose só acontece se não for possível reparar o DNA. Genes supressores de tumores • Prb • Gene p53 • Gene APC: libera a beta cetenina- relacionado com câncer de colo e gástrico • DCC: câncer de colo, osteosarcoma, mama, ovário, estomago e pâncreas • WT-1: relacionado ao nefroblastoma • NF-1: presente na neurofribromatose como ativador de GTPase da protéinas Ras. Fatores epigenéticos • Hipermetilação: leva ao silenciamento de promores • A acetilação promove a transcrição gênica Genes para apoptose • Participa da imoratalização (telomerase e apostose) • BCL2: inibe a apoptose (impede a abertura de poro e escape do citocromo- via intrinsica. Receptor de fator de necrose tumoral- ativa caspases- via extrinsica). INTERAÇÃO TUMOR- HOSPEDEIRO • Neoplasias geram efeitos locais • Obstrução a um trajeto • Compressão e deslocamento de estruturas • Ulcerações e hemorragias • Torção de pedículo e infarto Obstrução • Do fluxo do líquor: líquor acumulado gera hidrocefalia. Em crianças, como ainda não houve fechamento de suturas há a expansão do crânio, compressão dos capilares e perda de matéria branca, diminuindo a capacidade cognitiva. Em adultos, como as suturas não estão abertas, acontece o aumento da pressão intracraniana com herniação, podendo gerar hemorragias, perda de movimentos ou uma parada cariorespiratória. • Do tubo digestivo: apresenta disgafia progressiva • Tumor de sigmoide: desconforto local, constipação ou diarreia. • Da urina: dilatação de pele e dos cálices, acontece a reentrada de urina por diferença de pressão na veia que mantém a função renal por um bom tempo. Aumento da pressão hidrostática que gera isquemia e perda de glomérulos, gerando um quadro de hidronefrose • Obstrução do fluxo da bile: hiperbillerubinemia direta, acolia fecal e colúria. Colangiocarcinoma, adenocarcionoma de vesícula, papila ou cabeça de pâncreas. Compressão e deslocamento de estruturas • Snc: hernicação- desvio do olhar se compromete par craniano. Macroadenoma de hipófise gera hemianopsia- não produz hormônio. Pode comprometer a irrigação ou drenagem hipotalâmica. • Mediastino: tumor de mediastino cursa com tosse seca por irritação pleural Ulcerações e hemorragias • Ocorrem principalmente em tumores de superfície como mucosas e pele. • Tumores digestivos altos: hematêmese • Tubo digestivo baixo: sangue oculto nas fezes (com presença de anemia ferropriva)ou melena se for agudo • Hemorragias maciças: quanto maior a quantidade de sangue vivo mais baixo o tumor está no tubo digestivo. Investigar tumor urinário e tumor ginecológico. • Hemorragias pequenas: tumores costumam ulcerar mais próximos da superfície e longe da vasculatura. Tumores de pele aparentam externamente, já tumores internos podem causar sangramentos imperceptíveis, de modo que o paciente apresenta astenia, tontura e hipocoração de mucosas. Assim, todas as anemias ferroprivas devem ser investigadas. Torção de pedículo e infarto hemorrágico • Um cistoadenoma de ovário pode fazer com que haja uma torção das veias, causando isquemia e um infarto hemorrágico. A paciente cursa com sintomas de abdome agudo. É preciso fazer diagnóstico diferencial com gravidez ectópica. • Tumor de intestino pode gerar um volvo, cursando com os sintomas de abdome agudo. Ao exame de imagem é possível observar a obstrução Efeitos sistêmicos • Aumento da produção de hormônios: um microadenoma hipofisário pode produzir ACTH, causando hiperplasia das células da zona fasciculada, gerando um excesso de cortisol. A clínica é conhecida como doença de Cushing. • Gastrinoma (tumor de célula G): pode estar no pâncreas ou intestino produzindo gastrina e causando aumento da produção de ácido clorídrico. O paciente apresenta úlceras pépticas por todo o tubo digestivo. • Pela redução hormonal: o macroadenoma de hipófise comprime as células normais da hipófise e geram atrofia, de modo a diminuir a produção hormonal. • Caquexia: perda de tecido adiposo e muscular relacionada a produção de fator de necrose tumoral e interferon. Pode estar relacionada com a falta de alimentação, náuseas ou consumo exagerado de glicose pelo tumor. • Tumores no tubo digestivo geram disfagia, náuseas ou outros sintomas digestivos • Hipercatoblimso de glicose • Resposta imune por TNF e INFy • Estado emocional alterado • Efeitos colaterais do tratamento • Síndromes paraneoplásicas: acontece pela perda de inibição gênica, de modo que a célula neoplásica é autônoma. • Manifestações endócrinas :Exemplo: tumor de pequenas células no pulmão que produz ACTH, causando uma doença de Cushing. É um tumor neuroendócrino • A síndrome de Cushing também pode ocorrer em carcinomas pancráticos e tumores neurais. • Carcinoma de pequenas células e tumores intracranianos com secreção inapropriada da produção de hormônio antidiurético. Pode ocupar o receptor normal do hormônio e diminuir a sua quantidade (depleção de potássio e poliúria) ou produzir um hormônio símile, aumentando a sua quantidade. • Síndrome carcinoide: tumor de células intestinais ou pulmão (neuroendócrino) produtores de serotonina que geram rubor facial, crises de broncoespasmo e diarreia. • Hipoglicemia: produção de insulina like por fibrosarcomas • Alterações hematológicas: hipercoagulabilidade (anemia).- aumenta o risco de trombose • Timoma: aumenta os autoanticorpos e pode causar miastenia gravis ou anemia hemolícca • Adenocarcinoma de pâncreas: produz moléculas que aumentam a coagulabilidade, gerando uma tromboflebite migratória • Alterações ósseas: hipercalcemia- produção de substâncias parecidas com o paratormônio. Pode ocorrer em carcinomas de pulmão, mama, tireoide, reais, linfomas e ovário • Metástases podem gerar hipercalcemia (não é síndrome paraneoplásica). • Degeneração neuromuscular: demência, neuropatia periférica, poliomisite e miastenia gravis -são de características imunológicas por autoanticorpos • Outras manifestações: baqueatemento digital • Osteoartropatia hipertrófica (carcinoma brongênico) • Acontose nigricans: carciona gástrico, pulmão e carcinoma de útero. Incidência de cânceres • Por sexo: câncer de mama é mais frequente em mulheres do que em homens • Por idade: em crianças: leucemia linfoide aguda, rabdiosarcoma embrionário, tumor de Willis. • Por exposição à fatores de risco: fumantes, nuliparidade (não há proteção da progesterona e amamentação).