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agressaoII-3ciclo 2

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Agressão e defesa II- patologia 
NEOPLASIAS 
• Conceito: é um processo de desarranjo do 
controle mitótico, gerando uma proliferação 
exagerada 
• Sinal (fator de crescimento) liga no receptor => 
modificação conformacional => ativa 
segundo mensageiro (transdução) 
• Ativa proteínas nucleares => transcrição 
gênica 
• Crescimento desordenado relacionado com 
mutações, gerando um crescimento 
autônomo 
• O aumento da taxa de mitose faz diminuir a 
taxa de diferenciação 
• O tempo pode ser variado, logo a taxa de 
diferenciação também pode ser variada 
(graus variados de diferenciação) 
• Mutação nos genes que controlam as mitoses 
• Neoplasias benigna: menos interação com a 
função do organismo, interfere menos no 
estado geral do organismo 
• Menor taxa de mitose 
• Maior taxa de diferenciação 
• Potencialmente é uma neoplasia maligna 
• Cápsula (crescimento do tipo expansivo- 
diferenciação- complexo unitivo): compressão 
do parênquima em volta => atrofia por 
compressão dos vasos sanguíneos. Também 
gera apoptose – processo expansivo 
• NÃO FAZ METÁSTASE 
• São bem delimitadas 
• Neoplasia maligna: cresce mais rápido 
• Não costuma apresentar cápsula 
• Acontece necrose e hemorragia pelo rápido 
crescimento do qual o aporte sanguíneo não 
consegue acompanhar (crescimento 
infiltrativo) 
• Faz metástase frequentemente 
• A diferenciação depende de tempo e 
quantidade de mutações 
• Tumor anaplásico: totalmente indiferenciado 
• Não são bem limitadas 
• Recidivas são comuns 
• Infiltração: condição sine qua non 
(indispensável) 
 
Nomenclatura 
 Benigno Maligno 
Epitelial Glandular: 
adeno + oma 
+ órgão de 
origem 
Revestimento: 
papipla/ 
epitelioma 
Glandular: 
adenocarcinoma 
Revestimento: 
carcinoma + 
origem 
Mesenquimal Oma 
Músculo liso: 
leiomioma + 
origem 
Músculo 
estriado: 
rabdomioma 
Cartilagem: 
condroma 
Sarcoma 
• Teratoma: mais de dois folhetos embrionários 
 
 
ANATOMIA 
PATOLÓGICA DAS 
NEOPLASIAS 
 
Fibroadenoma mamário: tumor benigno e misto 
de tecido conjuntivo e epitélio, sendo comum em 
mulheres jovens. Apresenta cápsula e boa 
delimitação. 
 
Cistoadenoma ovariano: neoplasia benigna 
cística de ovário. A variante maligna é chamada 
de cistoadenocarcinoma de ovário. 
 
Adenocarcinoma renal (carcinoma de células 
claras ou carcinoma de células renais): há 
invasão, necrose e hemorragia. O fato de ser bem 
delimitado macroscopicamente não quer dizer 
que não há invasão microscópica. A 
sintomatologia cursa com hematúria 
microscópica, pois o tumor tem uma evolução 
lenta. 
 
Adenoma tubular de intestino grosso: possui 
potencial de malignização 
 
Síndrome da polipose colônica familial: é uma 
condição genética autossômica dominante. 
Todos os pólipos possuem potencial de 
malignização. 
 
Adenoma polipoide tubular: tumores polipoides 
são caracterizados por crescerem para a luz do 
intestino. A nomenclatura tubular justifica-se pelo 
formato das glândulas. 
 
Adenocarcinoma de intestino grosso/reto 
polippoide: não há limitação 
 
Adenocarcinoma de intestino grosso/reto 
infiltrativo: cresce pra dentro das paredes. 
 
Nessa microscopia pode-se observar o aspecto 
infiltrativo das glândulas (tumores) sem 
estratificação. Possuem esse aspecto “salpicado” 
pois podem estar ligadas ao tumor primário. 
 
Adenocarciona de intestino grosso metastático 
para o fígado: Metástase hepática de um 
adenocarcinoma intestinal. O tumor possui 
glândulas de intestino grosso. 
 
Adenocarcinoma gástrico ulcerado: a ulcera é 
desenvolvida pela necrose e hemorragia do 
próprio tumor. Na clinica, há desconforto gástrico, 
hematêmise microscópica, se for muito volumosa 
há melana. Caso não seja muito volumoso é 
necessário investigar sangue oculto nas fezes. 
 
É possível observar macronucleose com nucléolos 
dentro do núcleo, evidenciando o início de um 
processo mitótico. Osteosarcoma: com pouca 
diferenciação, apresentando sinais de anaplaisa, 
porém não é possível dizer se é um tumor maligno, 
pois não é possível observar infiltração. 
 
Carcinoma epidermoide: é invasivo, pois não é 
delimitação, sendo possível observar a invasão do 
estroma. 
 
Leiomioma: fibras anárquicas, mas bem 
diferenciadas. Não possui capsula, pois o músculo 
cede à compressão. 
 
Adenoma/adenocarcinoma de tireoide: é 
necessário buscar invasão vascular, linfática ou da 
capsula. 
 
Adenocarcinoma de intestino grosso: 
Pleiomorfismo, macronucleose, pouco estroma, 
estratificação glandular 
 
Carcinoma epidermoide: possível observar 
desmossomos da camada espinhosa, 
hipercromosia, macronucleose, pleiomorfismo. A 
seta indica uma pérola córnea (queratina). 
 
Hipercromasia, macronucleose, pleomorfismo, 
mitose tripolar (anaplasia). 
 
Altamente anaplásico, células não unidas (maior 
chance de crescimento e invasão). Não é possível 
determinar localização 
 
Carcinoma ductal da mama: com prognóstico 
ruim, pois não é possível separar o tumor do tecido 
adiposo. 
 
Carcinoma ductal de mama: hipercromasia 
(muitos núcleos muito corados). 
 
Tumor crescendo dentro do linfonodo e glândulas 
neoplásicas crescendo dentro do vaso sanguíneo. 
 
Teratoma ovariano: possui característica cística 
(são melhores diferenciados). Comum de 
aparecer estruturas ectodémicas: dente, folículo 
piloso e glândulas sebáceas. 
 Se fosse um teratoma testicular teria uma 
característica sólida (são menos diferenciados) 
 
INVASÃO E 
METÁSTASES 
• Células separas que conseguem emitir 
pseudópodes 
• Mutação em genes reguladores da mitose 
(protoncogenes- genes primitivos que ainda 
não sofreram mutações e antioncogenes) 
• Quanto mais rápido ela se divide mais 
mutações são formadas 
• Mitoses aberrantes => Mutações adicionais => 
criam um subgrupo adicional de células 
(população subclonal)=> promovem a 
capacidade de metástase 
• Podem ser recebidas por locais diferentes nas 
populações subclonais 
• Pode estimular produção de fibrose 
(colágeno) 
• Comportamentos diferentes dentro da mesma 
massa tumoral 
• Teoria monoclonal: apenas uma célula sofre 
mutação, dando origem a outras 
Vias de disseminação 
• Disseminação por continuidade: disseminação 
em órgão seguidos (ligados um a outro: ureter- 
bexiga, pulmão-brônquio) 
• Disseminação por contiguidade: invasão de 
estruturas vizinhas. 
• Metástase: disseminação por vias naturais do 
organismo a distância (longe do local de 
origem). Sangue, linfa, líquor e líquidos 
(peritoneal- transcelômico) 
Mecanismos 
• Perda de coesão celular: a primeira coisa a 
acontecer é a perda da adesividade entre as 
células, para que possa se desprender e 
difundir 
• Baixa de expressão de e-caderinas (liga os 
desmossomos): acontece a separação 
celular. Acontece pela perda de 
diferenciação pelo auto número de mitoses 
• Liberação de b- catenina: aumenta a 
expressão de mitose, piorando a 
diferenciação 
• Fixação de células tumorais aos componentes 
de membrana basal e MEC => precisa 
expressar receptores (laminina, fibronectina, 
colágeno IV etc) 
• Secreção de enzimas proteolíticas que 
degradas a MB e mec 
• Migração de células tumorais através das 
zonas degradas a partir dos fragmentos de 
zona de matriz 
• Células normais apresentam receptores 
apenas na porção basal, células mutadas 
apresentam receptores por toda ela. 
• Destacamento das células tumorais: inibição 
de caderinas e ativação de receptores de 
fatores de crescimento 
• Degradação da matriz e da membrana 
celular: enzimas hidrolíticas. Pode recrutar 
macrófagos e fibroblastos para produzirem 
também as enzimas hidrolíticos. 
• Deslocamento: emite pseupodetes => 
destaca e joga pra frente 
• Teoria do solo fértil e da semente (sem inibidor 
de metaloprotease) 
• Invasão de vasos sanguíneos: adere à 
adventícia,cai na luz e forma um êmbulo 
tumoral. Normalmente ocorre pelo capilar. 
Precisa escapar dos mecanismos de defesa- 
• para sair: adere ao endotélio, sai do vaso e 
adere ao tecido, caso não tenha TIMPs 
• crescimento secundário: depende das 
moléculas de invasão, ausenicia de PIMPs e 
capacidade de angiogênise. 
Vias de metástases 
• via sanguínea 
• via linfática 
• via transcelômica (líquido peritoneal) 
ETIOPATOGÊNISE 
DAS NEOPLASIAS 
• Carcinogênise: gera mutações que se 
perpetuam e faz com que perca o controle do 
ciclo mitótico. 
• QUÍMICA 
• direto: possui atividade eletrofílica própria 
=> gera radicais livres que fazem reações 
com os elétrons livres. 
• São alquilantes e acilantes (medicamentos 
que possuem capacidade carcinogênica, 
principalmente para linfomas) 
• Indiretos: precisam ser ativados pelo 
citocromo P450, estando presentes em 
compostos do dia a dia (como 
hidrocarbonetos aromáticos- churrasco e 
defumados). 
• Aminas aromáticas: tinta inalada que sofre 
detoxicação no fígado, produz um 
composto eletrofílico sendo excretado 
pelos rins, causando câncer de vias 
urinárias. 
• Azocompostos: amarelo manteiga e 
vermelho crepúsculo de corantes 
alimentícios (câncer de tubo digestivo e 
fígado). 
• Nitrosaminas: aminação dos nitritos e 
nitrados dos aminoácidos em conserva, 
sendo um cancerígeno principalmente 
para câncer de estômago (relacionado 
com infecção por h. pylori pela 
alcalinização do meio gástrico). 
• Afatoxina: produto do um fungo que fica 
em grãos mal conservados (milho, 
amendoim, feijão) 
• Asbesto: é uma fibra usada para 
isolamento térmico altamente 
câncerigêno para o pulmão 
• Cloreto de vinil: hemangiocarcinoma 
• Arsênio (pulmão), níquel (mucosa e 
pulmão) e ferro (pulmão) 
• VIRAL 
• oncogênises e protooncogênises (célula 
normal ainda não mutada) 
• Oncogênes virais 
• Vírus RNA: HTLv-1 (linfoma) HIV (em associação 
com o herpes vírus tipo 8- sarcoma de kaposi) 
e HCV (por meio de transcriptase reversa) 
• Vírus DNA: HPV (tipo 6 e 11 faz ligação 
hepssomal que não causa mutação) (tipo 16 
e 18 faz uma inclusão para de produzir E1 e E2 
e passa produzir E6 e E7 bloqueando pRb e p53 
respectivamente). EVB (Epstein-barr): pode 
gerar monocucleose, mas se entrar em 
linfócitos, podendo causar linfoma de 
Hodking. 
• HBV: aumenta a produção das proteínas que 
sinalizam a mitose devido ao processo 
inflamatório crônico e fatores de crescimento 
associados à cirrose. 
• FÍSICA 
• Radiação ultravioleta, radiação ionizante e 
particulada: promovem radioólise da água e 
geram radicais livres promovendo mutações 
que podem gerar câncer. Relacionado com o 
carcinoma basocelular e epidermoide. 
• Crianças possuem uma maior taxa mitótica 
que incorporam mais facilmente a mutação. 
• A genética também influencia 
• Marcas celulares e moleculares do câncer 
• Autossuficiência dos sinais de crescimento 
• Insensibilidade aos sinais inibitórios de 
crescimento 
• Metabolismo celular alterado (efeito de 
Walburg) 
• Evasão da apoptose (imortalização) 
• Potencial de replicação ilimitado (ação 
da telomerase). 
• Angiogênise 
• Capacidade de invadir e metastatizar 
• Capacidade de evadir a resposta imune 
do hospedeiro. 
Ativação de protoncogenes 
• Mutação puntiforme 
• Mutação por inserção 
• Amplificação gênica 
• Translocação 
• Perda de sequências regulatórias (deleção) 
• Produtos de oncogenes: fatores de 
crescimento, receptores de fatores de 
crescimento, proteínas ligadoras de GTP 
Fatores de crescimento 
• Fatores de crescimento semelhantes e 
aumento do número de receptores para esses 
fatores. 
• Proteína Ras: liga-se ao GTP e transmite ao 
sinal. Após liga-se à proteína GAP que ativa a 
atividade GTPase e transforma GTP em GDP, 
impedindo a passagem de sinal. 
• A mutação acontece quando a proteína Ras 
torna-se refratária à atividade GTPase, 
permitindo uma passagem constante de sinal 
Proteínas com atividade cinásica 
• Fosforilam o resíduo de tirosina ou treonina e 
fazem parte da regulação do crescimento 
celular. 
• Fosforilam uma cadeia de proteínas 
citoplasmáticas que formam uma cascata. 
• Ex: perda da coesão do gene pp60 
Ciclinas e cdk 
• Ciclinas regulam o ciclo celular 
• Estão relacionadas com câncer de fígado, 
mama 
Retinobastoma 
• Tumor primitivo relacionado com a 
proliferação dos neurônios da retina 
• Possui uma forma familial e uma esporádica. 
• É possível que a criança nasça com apenas 
um alelo mutado e adquirir o outro alelo pela 
radiação solar ou outros fatores. 
• A forma esporádica costuma atingir apenas 
um olho, já que é necessário que aconteça a 
mutação nos dois alelos. 
• pRb: quando esta hipofosforilado está ligadao 
ao E2F e ancorado na estona, impedindo a 
transcrição gênica. 
• Ciclina CDK fosforlia RB, separa do E2F e da 
estona de forma que agora é possível ler o 
DNA e o ciclo celular prossegue. 
Genes inibidores de mitose 
• Genes supressores de tumores 
• pRb 
• controle de inibição de ciclinas pelo p53 e p27 
que induzem a apoptose quando é necessário 
• nf1 beta catenina: relação com citoesqueleto 
• regulam a síntese de TIMP: quanto mais TIMP 
menor a quantidade de metástase. 
• Mutação => perder o gene da inibição de 
mitose => perder o gene de reparo do DNA => 
perder o gene de apoptose. 
• A apoptose só acontece se não for possível 
reparar o DNA. 
Genes supressores de tumores 
• Prb 
• Gene p53 
• Gene APC: libera a beta cetenina- 
relacionado com câncer de colo e gástrico 
• DCC: câncer de colo, osteosarcoma, mama, 
ovário, estomago e pâncreas 
• WT-1: relacionado ao nefroblastoma 
• NF-1: presente na neurofribromatose como 
ativador de GTPase da protéinas Ras. 
Fatores epigenéticos 
• Hipermetilação: leva ao silenciamento de 
promores 
• A acetilação promove a transcrição gênica 
Genes para apoptose 
• Participa da imoratalização (telomerase e 
apostose) 
• BCL2: inibe a apoptose (impede a abertura de 
poro e escape do citocromo- via intrinsica. 
Receptor de fator de necrose tumoral- ativa 
caspases- via extrinsica). 
 
INTERAÇÃO TUMOR-
HOSPEDEIRO 
• Neoplasias geram efeitos locais 
• Obstrução a um trajeto 
• Compressão e deslocamento de estruturas 
• Ulcerações e hemorragias 
• Torção de pedículo e infarto 
Obstrução 
• Do fluxo do líquor: líquor acumulado gera 
hidrocefalia. Em crianças, como ainda não 
houve fechamento de suturas há a expansão 
do crânio, compressão dos capilares e perda 
de matéria branca, diminuindo a capacidade 
cognitiva. Em adultos, como as suturas não 
estão abertas, acontece o aumento da 
pressão intracraniana com herniação, 
podendo gerar hemorragias, perda de 
movimentos ou uma parada cariorespiratória. 
• Do tubo digestivo: apresenta disgafia 
progressiva 
• Tumor de sigmoide: desconforto local, 
constipação ou diarreia. 
• Da urina: dilatação de pele e dos cálices, 
acontece a reentrada de urina por diferença 
de pressão na veia que mantém a função 
renal por um bom tempo. Aumento da pressão 
hidrostática que gera isquemia e perda de 
glomérulos, gerando um quadro de 
hidronefrose 
• Obstrução do fluxo da bile: hiperbillerubinemia 
direta, acolia fecal e colúria. 
Colangiocarcinoma, adenocarcionoma de 
vesícula, papila ou cabeça de pâncreas. 
Compressão e deslocamento de estruturas 
• Snc: hernicação- desvio do olhar se 
compromete par craniano. Macroadenoma 
de hipófise gera hemianopsia- não produz 
hormônio. Pode comprometer a irrigação ou 
drenagem hipotalâmica. 
• Mediastino: tumor de mediastino cursa com 
tosse seca por irritação pleural 
Ulcerações e hemorragias 
• Ocorrem principalmente em tumores de 
superfície como mucosas e pele. 
• Tumores digestivos altos: hematêmese 
• Tubo digestivo baixo: sangue oculto nas fezes 
(com presença de anemia ferropriva)ou 
melena se for agudo 
• Hemorragias maciças: quanto maior a 
quantidade de sangue vivo mais baixo o tumor 
está no tubo digestivo. Investigar tumor urinário 
e tumor ginecológico. 
• Hemorragias pequenas: tumores costumam 
ulcerar mais próximos da superfície e longe da 
vasculatura. Tumores de pele aparentam 
externamente, já tumores internos podem 
causar sangramentos imperceptíveis, de 
modo que o paciente apresenta astenia, 
tontura e hipocoração de mucosas. Assim, 
todas as anemias ferroprivas devem ser 
investigadas. 
Torção de pedículo e infarto hemorrágico 
• Um cistoadenoma de ovário pode fazer com 
que haja uma torção das veias, causando 
isquemia e um infarto hemorrágico. A 
paciente cursa com sintomas de abdome 
agudo. É preciso fazer diagnóstico diferencial 
com gravidez ectópica. 
• Tumor de intestino pode gerar um volvo, 
cursando com os sintomas de abdome agudo. 
Ao exame de imagem é possível observar a 
obstrução 
Efeitos sistêmicos 
• Aumento da produção de hormônios: um 
microadenoma hipofisário pode produzir 
ACTH, causando hiperplasia das células da 
zona fasciculada, gerando um excesso de 
cortisol. A clínica é conhecida como doença 
de Cushing. 
• Gastrinoma (tumor de célula G): pode estar no 
pâncreas ou intestino produzindo gastrina e 
causando aumento da produção de ácido 
clorídrico. O paciente apresenta úlceras 
pépticas por todo o tubo digestivo. 
• Pela redução hormonal: o macroadenoma de 
hipófise comprime as células normais da 
hipófise e geram atrofia, de modo a diminuir a 
produção hormonal. 
• Caquexia: perda de tecido adiposo e 
muscular relacionada a produção de fator de 
necrose tumoral e interferon. Pode estar 
relacionada com a falta de alimentação, 
náuseas ou consumo exagerado de glicose 
pelo tumor. 
• Tumores no tubo digestivo geram disfagia, 
náuseas ou outros sintomas digestivos 
• Hipercatoblimso de glicose 
• Resposta imune por TNF e INFy 
• Estado emocional alterado 
• Efeitos colaterais do tratamento 
• Síndromes paraneoplásicas: acontece pela 
perda de inibição gênica, de modo que a 
célula neoplásica é autônoma. 
• Manifestações endócrinas :Exemplo: tumor 
de pequenas células no pulmão que 
produz ACTH, causando uma doença de 
Cushing. É um tumor neuroendócrino 
• A síndrome de Cushing também pode 
ocorrer em carcinomas pancráticos e 
tumores neurais. 
• Carcinoma de pequenas células e tumores 
intracranianos com secreção inapropriada 
da produção de hormônio antidiurético. 
Pode ocupar o receptor normal do 
hormônio e diminuir a sua quantidade 
(depleção de potássio e poliúria) ou 
produzir um hormônio símile, aumentando 
a sua quantidade. 
• Síndrome carcinoide: tumor de células 
intestinais ou pulmão (neuroendócrino) 
produtores de serotonina que geram rubor 
facial, crises de broncoespasmo e diarreia. 
• Hipoglicemia: produção de insulina like por 
fibrosarcomas 
• Alterações hematológicas: 
hipercoagulabilidade (anemia).- aumenta 
o risco de trombose 
• Timoma: aumenta os autoanticorpos e 
pode causar miastenia gravis ou anemia 
hemolícca 
• Adenocarcinoma de pâncreas: produz 
moléculas que aumentam a 
coagulabilidade, gerando uma 
tromboflebite migratória 
• Alterações ósseas: hipercalcemia- 
produção de substâncias parecidas com o 
paratormônio. Pode ocorrer em 
carcinomas de pulmão, mama, tireoide, 
reais, linfomas e ovário 
• Metástases podem gerar hipercalcemia 
(não é síndrome paraneoplásica). 
• Degeneração neuromuscular: demência, 
neuropatia periférica, poliomisite e 
miastenia gravis -são de características 
imunológicas por autoanticorpos 
• Outras manifestações: baqueatemento 
digital 
• Osteoartropatia hipertrófica (carcinoma 
brongênico) 
• Acontose nigricans: carciona gástrico, 
pulmão e carcinoma de útero. 
Incidência de cânceres 
• Por sexo: câncer de mama é mais frequente 
em mulheres do que em homens 
• Por idade: em crianças: leucemia linfoide 
aguda, rabdiosarcoma embrionário, tumor de 
Willis. 
• Por exposição à fatores de risco: fumantes, 
nuliparidade (não há proteção da 
progesterona e amamentação).

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