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Educação Inclusiva: Benefícios e Desafios

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
DEISE PAULA DE SOUZA 
 201908445671 
 
 
 EDUCAÇÃO INCLUSIVA: 
 
 Os benefícios para estudantes com ou sem deficiência 
 
 
Projeto TCC, apresentação ao Curso 
de Pedagogia da Universidade Estácio 
de Sá, como requisito parcial para 
aprovação da disciplina Pesquisa e 
Pratica em educação Pré –Projeto 
 
 
 
 
 ORIENTADORA: 
 MARCIA ALVES (CEL1338) 
 
 
 
 NOVA IGUAÇU-RIO DE JANEIRO 
 16 DE MAIO DE 2022 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
O presente projeto tem por finalidade explorar o tema da Educação Inclusiva mais 
especificamente apresentar os benefícios para estudantes com ou sem deficiência. Trata-se de 
um tema bastante recorrente no ambiente escolar por ser cada vez mais comum que estudantes 
com e sem deficiência compartilhem o mesmo espaço educativo. 
A educação inclusiva é uma prática indicada em declarações internacionais, leis nacionais e 
políticas educacionais. Essas políticas visam atender aos interesses dos defensores dos direitos 
das pessoas com deficiência, em consequência vem aumentando o número de alunos com 
deficiência que recebem a educação escolar nas classes regulares junto com seus colegas sem 
deficiência. 
De acordo com Dechichi: 
 
O aluno com deficiência tendo que lidar com regras e compromissos 
aprende a conviver e a interagir com o grupo, entendendo quais são seus 
direitos e deveres. O aluno sem deficiência convivendo com as diferenças e 
as igualdades e aprendendo o respeito pelo outro. ( 2008, p.20 0). 
 
 
Dentro desta postura pretende -se demonstrar que a inclusão de alunos com deficiência pode 
promover melhorias nas práticas de ensino que geram benefícios a todos os alunos. 
O processo de inclusão do estudante com deficiência requer de professores e administradores 
escolares a aquisição de novas habilidades e competências, a disponibilização serviços e 
materiais que atendam às necessidades de todos os alunos, não apenas daqueles com deficiência. 
 
 
JUSTIFICATIVA 
Neste projeto investigamos a importância da inclusão para alunos com e sem deficiência seu 
desenvolvimento neste ambiente educacional e os benefícios alcançados pela interação e 
socialização na escola. A convivência de alunos com e sem deficiência contribui para o 
enriquecimento de suas “visões de mundo” e percepções quanto a diversidade, evidenciando o 
valor do indivíduo diante das diferenças humanas. Além dos diversos benefícios dessa 
interação, os alunos sem deficiência também desenvolvem uma sensibilidade em relação a 
discriminação e tendem, em sua grande maioria rejeitar atitudes preconceituosas no ambiente 
social. 
Quando se trata do profissional docente, em especial os professores, 
Coordenadores pedagógicos e profissionais de atendimento educacional 
Especializado (AEE), faz-se necessário rever suas metodologias a partir da necessidade de 
identificar em cada aluno o seu potencial, aplicando diferentes técnicas de ensino/aprendizagem, 
verificando quais práticas podem favorecer a Inclusão. Nesta perspectiva, Emílio aponta que: 
 
 
Se no primeiro momento a inclusão de alunos com necessidades 
educacionais especiais na rede regular de ensino aparenta beneficiar 
apenas estes alunos, em um segundo momento, se o trabalho de inclusão 
for realizado c om seriedade e ética, poderá propiciar a todos que participam 
do cotidiano escolar o convívio c om “as diferenças , da prática da tolerância, 
da perseverança e da busca de saídas criativas ” ( 2004, p.247). 
 
 
É necessário, ainda, que a escola seja verdadeiramente um espaço inclusivo e a interação entre 
os aluno s com e sem deficiência seja visto como um ganho e que os benefícios dessa 
convivência venham impactar na sociedade ao perceber que quando falamos de inclusão 
estamos falando de respeito à diversidade, acessibilidade, oportunidades de vivência e 
aprendizagem em um ambiente social regular e integrador. 
 
 
PROBLEMA 
A inclusão do aluno com deficiência es tá sendo implementada com base na Lei 13.146 (Lei 
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência), nas escolas da rede pública e privada. As 
práticas devem ser adotadas na classe regular e atingem todos os alunos, sendo praticadas para 
crianças com e sem deficiência. A prática deve ser adotada na classe regular e atingem todos os 
alunos com e sem deficiência. 
Essa prática trouxe benefícios para os alunos sem deficiência? Segundo Mantoan (2003, p.15) 
“[...] Há também um movimento de pais de alunos sem deficiências, que não admitem a 
inclusão, por acharem que as escolas vão baixar e/ou piorar ainda mais a qualidade de ensino se 
tiverem de receber esses novos alunos”. 
O contado e a interação com os alunos com deficiência resultaram em mais conhecimentos e 
experiências para eles? Ainda segundo Mantoan (2003, p.23) “[...] 
A escola comum é o ambiente mais adequa do para se garantir o relacionamento dos alunos com 
ou sem deficiência e de mesma idade cronológica”. 
Apesar de todos os benefícios que a interação social das crianças traz, temos alunos autistas com 
dificuldades em se sociabilizar, isso traz grandes desafios para o trabalho dos professores e a 
direção da escola. 
Segundo Vygotsky (19 84, p.51) é muito importante que todas as crianças mantenham uma 
rotina de convívio, pois assim um poderá aprender com outro, fazendo uma troca de 
conhecimentos entre eles, sendo que o professor será o mediador do conhecimento. Ele afirma 
que “[...] A analogia básica entre signo e instrumento repousa na função mediadora que os 
caracteriza”. Como esta dinâmica, teorizada por Vygotsky, se comporta quando incluímos o 
aluno com deficiência? 
Algumas mudanças na escola serão necessárias para que a inclusão aconteça, suas normas, 
estruturas físicas e administrativas deverão ser adaptadas, professores e funcionários deverão ser 
capacitados para lidar com a situação, saber reagir adequadamente com as crianças, e assim 
tomar decisões acertadas sobre o melhor a se fazer, para ter uma escola inclusiva. Este s 
questionamentos, ideias e opiniões serão objeto de estudo deste Artigo. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 DECHICHI, Claudia; SILVA, Lazara Cristina da. Inclusão escolar e educação 
especial: teoria e prática na diversidade. 1ª Ed. Minas Gerais: Edufu, 2008 . 
 
EMILIO, S. A. O cotidiano escolar pelo avesso: sobre laços, amarras e nós no 
processo de inclusão. São Paulo. Instituto de Psicologia da Universidade de São 
Paulo. Tese (doutorado). 2004. 
 
MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão Escolar: o que é? Porquê? Como fazer? 
 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2003. 
 
VYGOTSKY, Lev S. Psicologia Pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

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