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mês de prevenção 
contra a crueldade animal.
Não maltrate aquele que 
só dá amor. Retribua com 
cuidado, carinho e atenção!
policiacivil.mg.gov.brpcmg.oficial pcmgoficial
Gohan
Tutora: Talita Lane
 Spiff
Tutor: Flávio Quinicário
O que é considerado crime 
de maus-tratos a animais?
Qual é a pena aplicada?
Segundo a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, configura crime 
“praticar atos de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, 
domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”.
Também responde pelo crime de maus-tratos “quem realiza experiência 
dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou 
científicos, quando existirem recursos alternativos”.
O ato de abuso ou maus-tratos a animais em geral (pássaros, macacos, 
cavalos etc.) tem pena de detenção, de três meses a um ano, e multa.
Com a aprovação da Lei Sansão (14.064/2020), quando se tratar de cão 
ou gato, a pena é maior: para as condutas descritas na Lei de Crimes 
Ambientais será de reclusão, de dois a cinco anos, multa e proibição da 
guarda.
Se ocorrer a morte do animal, a pena é aumentada de um sexto a um 
terço em qualquer dos casos.
Além disso, se a pessoa for condenada pelo crime, ela fica proibida de 
manter animais sob sua guarda enquanto durar a pena.
Saiba mais sobre a Lei Sansão: a lei foi batizada com esse nome devido 
aos maus-tratos, ferimentos e mutilações sofridos pelo cachorro pitbull 
Sansão. Ele foi agredido, amordaçado com arame farpado, e teve suas patas 
decepadas, gerando grande comoção social pela crueldade praticada.
Valentina
Tutora: Érika Senra 
Quando procurar
a Polícia Civil? 
Atos de abuso, tais como a submissão do 
animal a excesso de carga, de atividades 
ou abuso sexual.
Alimentação deficiente, ocasionando 
magreza extrema e/ou a apatia do animal.
Abandono.
Envenenamento.
Má higienização do animal, o que pode ser 
verificado, por exemplo, pela infestação de 
pulgas e/ou carrapatos e sarnas.
Ausência dos cuidados veterinários 
necessários.
Ausência de local adequado e boas 
condições para que o animal possa viver, 
quando, por exemplo, o tutor mantém 
o animal acorrentado sob chuva e sol 
constantes.
Agressão física e ferimentos.
Mutilação, tais como o corte de orelhas e/
ou de rabo para fins estéticos.
Importante: o atropelamento não 
intencional de animais não é crime, mas, se 
houver omissão de socorro, há leis estaduais 
e municipais que podem ser utilizadas para 
a penalização administrativa do responsável.
Poppy
Tutora: Camila Almeida Lopes
Como denunciar?
De forma anônima, pelo 
Disque-Denúncia (181).
Pessoalmente em 
qualquer Delegacia da 
Polícia Civil.
Qualquer pessoa pode 
realizar uma denúncia:
Observação: em Belo Horizonte, 
também é possível denunciar 
comparecendo à Delegacia 
Especializada de Investigação 
de Crimes Contra a Fauna - Rua 
Bernardo Guimarães, 1.571, 2º 
andar, Lourdes.
Importante: Tente colher 
elementos para colaborar com 
as investigações. Caso existam 
fotos e vídeos que possam 
auxiliar na apuração dos fatos, 
leve-os ao conhecimento da 
polícia. Se possível, informe nome 
e endereço do suspeito e de 
eventuais testemunhas.
Athena
Tutora: Míriam Costa
ATENÇÃO:
A PCMG alerta para a importância de analisar as 
circunstâncias e certificar-se do que realmente está 
ocorrendo antes de realizar a denúncia.
O simples fato de um cachorro estar latindo e chorando 
porque passou o dia sozinho, ou se o vizinho se sente 
incomodado com o latido constante do cão, não significa 
necessariamente que o animal esteja sendo vítima de maus-
tratos (os fatos podem se tratar de perturbação de sossego).
Além disso, o excesso de animais em uma residência 
nem sempre configura a existência de maus-tratos. Em 
alguns casos, pode se tratar de uma questão de saúde 
pública, como nos casos de acumuladores de animais, que 
demandam atuação integrada de diversos órgãos para a 
solução da questão.
Caso a pessoa veja um indivíduo maltratando um animal, deve 
acionar imediatamente a Polícia Militar pelo telefone 190 para 
registro da ocorrência e condução do suspeito à delegacia.
Se for uma situação que ocorreu em data anterior, deverá 
ser feito o registro de boletim de ocorrência para posterior 
investigação pela Polícia Civil.
Em caso de maus-tratos a cavalos, a Guarda Civil
Municipal também pode ser acionada, pois eles têm 
condições técnicas para realizar o transporte do 
animal para o Centro de Controle de Zoonoses e/ou 
faculdades parceiras.
Luna
Tutora: Sílvia Iglésias
O que acontece com os animais vítimas 
de maus-tratos após o resgate?
Normalmente, a Polícia Civil entra em contato com ONGs que 
cuidam da proteção de animais, que poderão recebê-los e ficar 
como fiéis depositárias. Também é possível que os animais 
permaneçam sob os cuidados de algum vizinho ou da pessoa 
que fez a denúncia.
Os animais resgatados também podem ser destinados ao setor 
de zoonoses da Prefeitura. Lá é feita a castração, a verificação do 
estado de saúde e a destinação daquele animal, se for possível. 
Se for o caso de um animal com leishmaniose, por exemplo, e 
houver a necessidade de eutanásia, ele será sacrificado.
A Polícia Civil possui apoio de algumas faculdades e órgãos 
municipais que realizam exames e produzem documentos 
veterinários, entre outros serviços. Além disso, existem os 
trabalhos próprios de perícia criminal da instituição e da equipe 
da Delegacia Especializada em Investigação de Crimes Contra a 
Fauna, formada por médicos veterinários e biólogos.
Cavalos
No caso de cavalos, em Belo Horizonte, a maior atuação no 
resgate é da Guarda Civil Municipal (GCM-BH). Eles têm parcerias 
com as faculdades, e o Departamento de Meio Ambiente da 
instituição está finalizando a nova sede, que conta com cerca de 
40 baias para abrigar temporariamente os animais.
A GCM-BH também possui uma carretinha para fazer o 
transporte do animal e deixá-lo no setor de zoonoses, se for 
tecnicamente possível.
Ravena
Tutora: Talita Lane
A PCMG abraça a luta contra
o abandono de animais
Quer adotar um animal doméstico?
Adote com consciência e responsabilidade!
A adoção de um animal de estimação é uma responsabilidade 
significativa e requer comprometimento, paciência e recursos 
financeiros para garantir o bem-estar do animal ao longo de sua vida.
Por isso, certifique-se de que você possui:
Disposição para cuidar da saúde do seu animal;
Tempo necessário para dar carinho e atenção (isso inclui passeios e 
brincadeiras);
Conhecimento sobre o animal, sua espécie e especificidades, para 
que possa fornecer os cuidados adequados;
Um ambiente preparado, arejado, coberto e seguro.
importante: Entenda que um bichinho é uma responsabilidade para toda 
a vida. A partir do momento que o adotou, ele começa a fazer parte da 
sua família! Não o abandone! Caso a continuidade dos cuidados não seja 
possível, realize a doação responsável para um novo lar em que ele terá 
carinho e condições de se desenvolver plenamente.
Animais silvestres só podem ser adquiridos de fontes regulares e com 
uma série de exigências legais. Informe-se antes de recepcionar qualquer 
animal silvestre, doméstico ou domesticado, nativos ou exóticos.
Niko
Tutora: Muriel Ramalho
Papel da PCMG no combate ao crime 
de maus-tratos aos animais
A Polícia Civil atua em todo o estado na investigação 
de crimes e na conscientização da população sobre a 
temática.
A PCMG segue empenhada em combater os maus-tratos 
aos animais e prossegue realizando trabalhos de proteção 
em diversas regiões do estado.
Em Belo Horizonte, a Polícia Civil tem o Departamento 
Estadual de Investigação de Crimes Contra o Meio 
Ambiente (Dema), destinado às investigações relacionadas 
aos crimes contra a fauna e também contra a flora.
Ajude a combater o crime 
de maus-tratos e abusos 
contra animais! Denuncie!
King
Tutora: Taiane Rocha
Produzido por: Assessoria de Comunicação Social 
(Ascom).
Estrelando a campanha: animais de estimação das 
equipes da Ascom e do DepartamentoEstadual de 
Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam) 
da PCMG.
Conteúdo: delegado titular da Delegacia Especializada 
em Investigação de Crime Contra a Fauna, pertencente 
ao Departamento Estadual de Investigação de Crimes 
Contra o Meio Ambiente (Dema), Pedro Ribeiro de 
Oliveira Sousa. 
Curadoria de conteúdo: analista da Polícia Civil, 
jornalista Taiane Rocha.
Revisão ortográfica: assessora de Comunicação da 
PCMG, publicitária Talita Lane.
Revisão técnica de conteúdo: chefe do Departamento 
Estadual de Investigação de Crimes Contra o Meio 
Ambiente (Dema), delegada Bianca Landau Braile.
Produção gráfica: assessor de Comunicação Visual, 
designer gráfico Marlon Leandro.
Referências:
Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.
Lei nº 14.064, de 29 de setembro de 2020.
Ficha Técnica
Elizabeth 
Tutora: Mariana Pereira Braga Ribeiro
mês de prevenção 
contra a crueldade animal.
policiacivil.mg.gov.brpcmg.oficial pcmgoficial

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