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MODELO DE RELATÓRIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV -CURSO FARMÁCIA (2)

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GRUPO SER EDUCACIONAL 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO IV
Teresina - PI
2024.1
Estágio supervisionado IV – Farmácia 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 – Fachada do Hospital Municipal Mariano Castelo Branco........................ 05
Figura 2 – Farmácia central........................................................................................ 06
Figura 3 – Farmácia Satélite....................................................................................... 07
Figura 4 – Aquisição de medicamentos...................................................................... 09
Figura 5 – Armazenamento em bins........................................................................... 10
Figura 6 – Fracionamento do fármaco........................................................................ 10
Figura 7 – Armazenamento de fármacos termolábeis................................................. 11
Figura 8 – Prontuário com a prescrição médica do paciente....................................... 12
Figura 9 – Formulário de solicitação de medicamento não padronizado.................... 13
Figura 10 – Ficha de atendimento............................................................................... 13
Figura 11 – Antibióticos não padrão do posto............................................................. 14
Figura 12 – Medicamentos não padrão da urgência.................................................... 14
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO	5
3 OBJETIVOS E PLANO DE ATIVIDADES	8
4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	9
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	15
REFERÊNCIAS	16
ANEXOS - DOCUMENTOS	18
 
1 INTRODUÇÃO
Conforme definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os hospitais são componentes cruciais do sistema de saúde, fornecendo instalações, equipamentos e profissionais de saúde essenciais. É importante notar que o âmbito da atividade farmacêutica vai além da simples preparação e fornecimento de medicamentos.
A competência dos farmacêuticos é reconhecida pela OMS como essencial no campo da medicina. A utilização da terapia medicamentosa pode efetivamente facilitar a obtenção de resultados lógicos. O indivíduo em questão tem plena responsabilidade pela coordenação e administração dos serviços.
Os farmacêuticos possuem um nível de independência técnica, mas devem cumprir as diretrizes estabelecidas pela administração hospitalar. Para conseguir isso, os farmacêuticos são obrigados a criar um conjunto abrangente de protocolos escritos que descrevam os procedimentos de seleção, aquisição e distribuição de medicamentos. Esses protocolos servem como uma representação tangível dos principais aspectos do gerenciamento de medicamentos, incluindo supervisão clínica, supervisão de compras e supervisão de consumo ALCOBIA, 2012; CAVALLINI, 2002.
De acordo com Barbosa, 2023 a disciplina de Estágio Supervisionado IV visa proporcionar aos alunos uma imersão prática na Assistência Farmacêutica em níveis básicos de atenção, com ênfase em Farmácia Hospitalar. Durante essa experiência, pude aplicar conhecimentos teóricos em situações reais, desenvolvendo habilidades essenciais para a prática profissional. As atividades práticas destacam o papel do farmacêutico na garantia da qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos, bem como na implementação de medidas cautelares relacionadas à saúde e segurança dos pacientes. Além disso, o estágio proporcionou interações com profissionais de diversas áreas da saúde, ampliando a compreensão do papel do farmacêutico no contexto geral de atendimento ao paciente.
O estágio foi realizado no Hospital Mariano Castelo Branco, situado no bairro Santa Maria da Codipi, Zona Norte de Teresina, supervisionado pela farmacêutica Nayra Vanesa da Costa Cruz, CRF - PI: 2374, no período de 18/03/2024 a 10/04/2024, no período da manhã das 07:30h às 12:30h de segunda a sexta atendendo a carga horária solicitada pelo estágio. Durante este período realizamos diversas tarefas como encomendar, receber medicamentos, armazená-los em duas farmácias (uma farmácia central e outra farmácia satélite) entre outros.
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
O estágio supervisionado IV foi realizado no Hospital Mariano Castelo Branco que funciona 24 horas por dia e oferece atendimento de urgência, emergência, odontologia (adulto e pediátrico). Possui 31 leitos clínicos de internação adulto e possui uma parte ambulatorial que funciona de segunda a sexta-feira (exceto feriados), atendendo nas seguintes especialidades: Cardiologia, Pneumologia, Ginecologia e Clínico Geral de acordo com o código CNAE Q-8610-1/01.
Sua localização situa-se na Av. Alameda da conquista - Bairro, R. Francisca Trindade, Teresina - PI, 64012-335, CNPJ 05.522.917/0021-13, o estágio foi realizado no período de 18/03/2024 a 10/04/2024 de segunda a sexta das 07:30h às 12:30h cumprindo a carga horária 100h exigida pelo estágio, sendo supervisionado e orientado pela farmacêutica Nayra Vanesa da Costa Cruz, CRF - PI: 2374, responsável técnico (RT) pela farmácia hospitalar da unidade (Prefeitura Municipal de Teresina, 2018) com pode ser observado na figura 1.
 
Figura 1. - Fachada do Hospital Municipal Mariano Castelo Branco, em Teresina 
Fonte: Foto Divulgação/FMS
A unidade concedente presta atendimento de urgência e emergência à população. Ao chegar na recepção, o procedimento de atendimento envolve a coleta de informações básicas como nome, idade, motivo da visita e histórico médico básico. Essas informações são então encaminhadas para a sala de triagem para classificação de risco, que determina a prioridade do paciente na ordem de atendimento. Dependendo de sua condição, os pacientes podem ser encaminhados ao pronto-socorro, consultório médico, sala de sutura, sala de medicação ou outros locais apropriados. O médico realiza uma consulta, solicita os exames necessários, prescreve o tratamento, administra os medicamentos e realiza outros procedimentos necessários. A partir da análise da clínica, o paciente poderá receber alta para tratamento domiciliar ou ficar em observação por 24 horas, dependendo do seu estado.
A unidade de Pronto Atendimento Médico se dedica a atender prontamente casos urgentes, como doenças agudas, traumas, queimaduras, crises respiratórias, suspeitas de fraturas, pequenos cortes, cólicas renais, infartos, acidentes vasculares cerebrais, febres altas acima de 39°C e vômitos persistentes. Além disso, a unidade oferece serviços de ambulância para transferência de pacientes críticos para instalações especializadas. Dentro da unidade, os cuidados de enfermagem abrangem avaliação de risco, administração de medicamentos, curativos, nebulização, monitoramento de sinais vitais e outras intervenções essenciais de enfermagem. Para garantir um diagnóstico preciso, a unidade realiza exames laboratoriais básicos (sangue e urina), testes de glicemia e radiografias. Além disso, a unidade oferece serviços de observação, tratamento médico, orientação pós-atendimento, encaminhamento para consultas especializadas e qualquer outro suporte necessário.
A regulamentação das atribuições do farmacêutico na farmácia hospitalar é feita pelo Conselho Federal de Farmácia, através da Resolução CFF nº 568/2012, e são agrupadas em 5 grandes áreas: logística, produto, atividade focada no paciente, atividades intersetoriais e garantia de qualidade. 
Dessa forma, a Farmácia Hospitalar do H. Mariano Castelo Branco é composta por duas seções principais: a Farmácia Central apresentada na figura 2 e a Farmácia Satélite disposto na figura 3. A Farmácia Central assegura a distribuição de medicamentos para vários departamentos, como soro rápido, injecções, observação de adultos e crianças, bem como casos de urgência e emergência. Atendem ordens coletivas duas vezes ao dia, nos turnos matutino e noturno. Por outro lado, a Farmácia Satélite tem como foco o fornecimento de medicamentos ao posto e o atendimento de receitas a pacientes internados, ou seja, prontuáriosmédicos. Ambas as áreas são equipadas com ar condicionado e prateleiras organizadas com compartimentos etiquetados para dispensação de medicamentos. Além disso, possuem armários designados para armazenamento de psicotrópicos listados na Portaria 344/98, de acordo com a RDC 22/14 estabelece a utilização do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). Geladeiras também estão disponíveis para armazenar medicamentos regulares e canetas de insulina, incluindo insulina humana recombinante (NPH).
Somado a isso, também são responsáveis ​​por realizar pesquisas de estoque, gerenciar processos de alto custo, analisar e dispensar materiais e medicamentos. Destaca-se, portanto, a importância da gestão do controle de estoques farmacêuticos, cujo principal objetivo é atender às necessidades específicas da organização, garantindo assim uma relação adequada entre demanda e custo.
Figura 2. Farmácia Central
Fonte: LIMA, Adriana. 2024
Figura 3. Farmácia Satélite
Fonte: LIMA, Adriana. 2024
3 OBJETIVOS E PLANO DE ATIVIDADES
Durante a fase inicial, a farmacêutica Nayra Vanesa da Costa Cruz, CRF - PI: 2374 RT, proporcionou-me uma introdução abrangente à Farmácia Central e Satélite. Neste ambiente, tive a oportunidade de presenciar e familiarizar-me com diversas tarefas administrativas, nomeadamente a entrada de medicamentos, procedimentos de aquisição, bem como a recepção e armazenamento de medicamentos e produtos associados. Este período inicial envolveu principalmente observação, permitindo-me obter uma compreensão profunda das operações internas e da estrutura desta instalação.
Por ser uma etapa fundamental o estágio supervisionado IV na área de atuação hospitalar traz ao estudante durante a sua formação a enriquecedora prática da teoria. Durante esse período pude compreender o funcionamento essencial dentro do hospital. Além disso, é fundamental desenvolver habilidades práticas relacionadas à medicamentos não padrão de urgência e antibióticos não padrão do posto para fazer a correta dispensação de medicamentos, sempre seguindo as normas e legislações vigentes para garantir a segurança e eficácia no tratamento dos pacientes.
Ao longo do meu estágio, tive a oportunidade de participar ativamente em diversas atividades e áreas de operação que foram sistematicamente categorizadas e descritas na Tabela 1. Esta experiência imersiva ofereceu-me uma compreensão holística das diversas funções e responsabilidades dentro da indústria farmacêutica.
Dessa forma, o estágio visa preparar o estudante para atuar de forma competente, ética e responsável nesse ambiente tão importante para a saúde pública, contribuindo para sua formação profissional e para a qualidade dos serviços farmacêuticos prestados.
Tabela 1. Plano de Atividades do Estágio Supervisionado IV em Farmácia Hospitalar (4 semanas)
Semana	Atividades
Semana 1	(Total de horas: 20h)		Seleção de Medicamentos	Aquisição de Medicamentos
Semana 2	(Total de horas: 25h)		Armazenamento e Controle de Estoque	Distribuição de Medicamentos
Semana 3	(Total de horas: 20h)		Inventário de Medicamentos	Análise de Prontuários dos Pacientes 
Semana 4	(Total de horas: 15h)		 Medicamentos não Padrão de Urgência e Antibióticos Não Padrão do Posto
Fonte: LIMA, Adriana. 2024
 
4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Com a orientação e expertise da diligente farmacêutica Nayra Vanesa da Costa Cruz, CRF - PI: 2374, tive a oportunidade de me aprofundar na rica história e nos princípios fundamentais deste estabelecimento, adquirindo um profundo apreço por sua inabalável dedicação à saúde e bem-estar da comunidade. A supervisora ​​transmitiu graciosamente as diversas responsabilidades inerentes à sua função, que incluíam a supervisão e gestão das operações farmacêuticas, a garantia do cumprimento dos regulamentos de saúde, a defesa dos padrões éticos e profissionais no atendimento ao paciente e a defesa do uso criterioso de medicamentos. Esta experiência imersiva proporcionou informações valiosas sobre o papel fundamental que os farmacêuticos desempenham na salvaguarda da saúde pública.
De 18 de março a 10 de abril de 2024, realizei atividades práticas que passarei a descrever nos parágrafos seguintes.
4.1 SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS E AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS
O hospital possui um sistema denominado “Gestor de Saúde” que pode exibir o consumo médio de cada material, injeção, medicamento e substância controlável para servir de base para a próxima aquisição dos medicamentos necessários para atender às necessidades hospitalares. Eficácia, segurança, qualidade e custo são critérios que devem ser considerados de extrema relevância. A seleção deverá ser feita por comissão farmacêutica e terapêutica, envolvendo equipe multidisciplinar (médicos, farmacêuticos, enfermeiros e dentistas). O pedido é enviado manualmente por e-mail para a Administração de Assistência à Farmácia (GEAF) como pode ser visto na figura 4.
Figura 4. Aquisição de medicamentos
Fonte: LIMA, Adriana. 2024
4.2 ARMAZENAMENTO, CONTROLE DE ESTOQUE E DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
Durante esta fase, é crucial ressaltar que o armazenamento inadequado dos medicamentos pode resultar na deterioração da sua qualidade, impactando diretamente no tratamento dos pacientes e acarretando em desperdício financeiro. É fundamental realizar verificações periódicas das temperaturas para os fármacos termolábeis, bem como fracionar as medicações conforme as necessidades individuais dos pacientes. Além disso, é essencial manter um controle rigoroso do armazenamento, incluindo a monitorização das condições ambientais, níveis de umidade e verificação dos prazos de validade, como pode ser visualizado nas figuras 5, 6 e 7. Ao garantir a execução adequada de todas essas etapas, torna-se possível realizar a distribuição dos medicamentos com a certeza da sua qualidade, assegurando que sejam destinados aos pacientes que realmente necessitam.
Figura 5. Armazenamento em bins
Fonte: LIMA, Adriana. 2024
Figura 6. Fracionamento do fármaco
Fonte: LIMA, Adriana. 2024
Figura 7. Armazenamento de fármacos termolábeis.
Fonte: LIMA, Adriana. 2024
4.3 INVENTÁRIO DE MEDICAMENTOS E ANÁLISE DE PRONTUÁRIOS DOS PACIENTES
Como parte do procedimento de inventário de medicamentos, é realizado um exame abrangente para comparar o estoque físico de medicamentos com os registros do sistema. Quaisquer inconsistências detectadas são imediatamente corrigidas após uma análise meticulosa. Além disso, é realizada uma avaliação dos registros dos pacientes para identificar quaisquer prescrições de medicamentos não padronizados. Caso surja alguma discrepância, é fundamental estabelecer uma comunicação clara com os médicos prescritores, a fim de esclarecer e fazer os ajustes necessários nas prescrições.
Dentro dos limites da farmácia hospitalar, um objetivo fundamental é garantir a utilização criteriosa dos medicamentos através de um acompanhamento personalizado de cada paciente. Diariamente, o farmacêutico analisa minuciosamente as prescrições dos pacientes figura 8 e colabora com uma equipe diversificada de profissionais de saúde para avaliar a sua utilização, intervindo conforme necessário. Esta abordagem proativa desempenha um papel crucial na minimização ou erradicação de quaisquer interações indesejáveis ​​entre medicamentos e alimentos, e pode envolver a substituição do medicamento sempre que considerado viável.
Figura 8. Prontuário com a prescrição médica do paciente.
Fonte: LIMA, Adriana. 2024
4.4 MEDICAMENTOS NÃO PADRÃO DE URGÊNCIA E ANTIBIÓTICOS NÃO PADRÃO DO POSTO
Os medicamentos que estão fora da lista padrão encontrada nas unidades de saúde são conhecidos como medicamentos de emergência não padronizados e antibióticos não padronizados figura 11 e 12. Esses medicamentos podem ser prescritos em circunstâncias únicas que se desviam do protocolo de atendimento típico. Nesses casos, é necessário fornecer uma justificativa por escrito como na figura 9 para a prescrição, garantindo que sejam seguidos os procedimentos adequados de armazenamento,controle e dispensação.
A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 44/2009, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), disciplina o controle e a acessibilidade de medicamentos nas unidades de saúde. Esta resolução aborda especificamente o manuseio, distribuição e venda adequados de medicamentos de emergência não padronizados e antibióticos não padronizados. Seu objetivo é garantir o cumprimento das Boas Práticas Farmacêuticas, que regulamentam o controle sanitário das operações farmacêuticas, dispensação e comercialização de produtos, bem como a prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias.
Figura 9. Formulário de solicitação de medicamento não padronizado.
Fonte: LIMA, Adriana. 2024
Figura 10. Ficha de atendimento.
Fonte: LIMA, Adriana. 2024
Figura 11. Antibióticos não padrão do posto.
Fonte: LIMA, Adriana. 2024
Figura 12. Medicamentos não padrão da urgência
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sob a orientação da farmacêutica Nayra Vanesa da Costa Cruz, o estágio no Hospital Mariano Castelo Branco foi marcado por interações pessoais excepcionais e uma profunda troca de conhecimentos. O apoio inestimável do supervisor desempenhou um papel crucial tanto na minha aprendizagem como no meu desenvolvimento profissional, permitindo-me aplicar os conhecimentos teóricos de uma forma prática e significativa. Esta experiência no hospital revelou-se altamente significativa para a minha formação profissional, proporcionando uma compreensão abrangente do papel do farmacêutico em ambiente hospitalar e dotando-me das competências necessárias para ingressar no mercado de trabalho.
O estágio foi potencializado pela integração perfeita entre teoria e prática, bem como pelo acompanhamento personalizado da farmacêutica Nayra. A experiência prática não só acrescentou como enriqueceu a minha graduação, sublinhando a importância dos conhecimentos prévios adquiridos ao longo do curso. Como sugestão de melhoria, destaca-se a promoção de uma maior integração entre teoria e prática ao longo do curso, incentivando a participação em estágios diversificados para ampliar a experiência dos estudantes e garantir uma preparação mais abrangente para o mercado de trabalho.
REFERÊNCIAS 
ALCOBIA, Armando - A Farmácia Hospitalar. Em Farmacêutico 2020 - Os desafios da próxima década. 1ª Edição ed. Lisboa : Hollyfar - Marcas e Comunicações, Lda, 2012. ISBN 9789899631823. p. 141-154
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 44, de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/rdc0044_17_08_2009.pdf Acesso em: 25/04/2024.
Barbosa, Irla Carla França. Estágio Supervisionado IV – Farmácia Digital: Unidade 1. Recife: Grupo Ser Educacional, 2023.
BRAGA, Roberta Joly Ferreira. ABC da farmácia hospitalar. BOD GmbH DE, 2013.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Brasília, 1998.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC Nº 22, de 29 de abril de 2014. Estabelece a utilização do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC por farmácias e drogarias, como sistema de informação de vigilância sanitária para a escrituração de dados de produção, manipulação, distribuição, prescrição, dispensação e consumo de medicamentos e insumos farmacêuticos. Brasília, 2014.
CAVALLINI, Míriam Elias; BISSON, Marcelo Polacow - Organização Hospitalar. Em
Farmácia Hospitalar - Um enfoque em sistemas de saúde. 1ª Edição ed. Barueri : Manole, (2002). ISBN 85-204-1243-2. p. 3 -24.
Conselho Federal de Farmácia (CFF). Resolução nº 568, de 25 de abril de 2012. Estabelece normas para o funcionamento de farmácias hospitalares e dá outras providências. Brasília, DF, 2012.
G1. Hospital da Santa Maria da Codipi, em Teresina, volta a ser exclusivo para Covid-19 após aumento de casos. Disponível em: https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2022/01/25/hospital-da-santa-maria-da-codipi-em-teresina-volta-a-ser-exclusivo-para-covid-19-apos-aumento-de-casos.ghtml. Acesso em: 25/04/2024.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consulta Online da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Código Q-8610-1/01: Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências. Disponível em: https://concla.ibge.gov.br/busca-online-cnae.html?classe=86101&tipo=cnae&view=classe. Acesso em: 26/04/2024.
Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 4.283, de 30 de dezembro de 2010. Aprova as diretrizes e estratégias para organização, fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de farmácia no âmbito dos hospitais. Brasília, DF, 2010. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4283_30_12_2010.html. Acesso em: 25/04/2024.
Organização Mundial da Saúde (OMS). Hospitais: componentes cruciais do sistema de saúde. Disponível em: <URL: https://www.who.int/topics/hospitals/pt/>. Acesso em: 01/05/2024.
Prefeitura Municipal de Teresina. Hospital Mariano Castelo Branco celebra 10 anos de inauguração. Disponível em: https://site.fms.pmt.pi.gov.br/noticia/1933/hospital-mariano-castelo-branco-celebra-10-anos-de-inauguracao. Acesso em: 25/04/2024.
Prefeitura Municipal de Teresina. Hospitais. Disponível em: https://site.fms.pmt.pi.gov.br/hospitais. Acesso em: 26/04/2024.
anexo – documentos
 
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