Buscar

Alfabetizacao Letras

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
2ª LICENCIATURA LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
MIRELA BLEIDÃO POLISEL
O PAPEL DO PROFESSOR PARA ALFABETIZAÇÃO DA LÍNGUA INGLESA EM JOVENS E ADULTOS: UM ESTUDO DE CASO EM CARAPICUÍBA
CARAPICUIBA 
2023
O PAPEL DO PROFESSOR PARA ALFABETIZAÇÃO DA LÍNGUA INGLESA EM JOVENS E ADULTOS: UM ESTUDO DE CASO EM CARAPICUÍBA. 
Mirela Bleidão Polisel[footnoteRef:1], [1: mi.mirelasb@gmail.com] 
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
RESUMO- O DSM V (Manual de diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais) que classifica os diagnósticos e transtornos do espectro autista, modificou seus conceitos fazendo a junção de transtorno de Asperger, transtorno Autista e transtorno global do desenvolvimento. Assim o tema, desde trabalho é de analisar as divergências apresentadas pelas partes interessadas no processo de transtornos, a pesquisa surgiu a partir das disciplinas ofertadas na pós em educação especial e inclusiva. O presente trabalho buscou refletir, compreender sobre as dimensões dos termos transtornos, síndrome, espectro, no processo de inclusão de crianças com deficiência e na construção do conhecimento; assim como, conhecer as teorias que sustentam a importância da inclusão na educação. Para tanto, foi realizada a pesquisa bibliográfica e leituras complementares, aprimorando conhecimentos sobre a importância da inclusao, complementando com os documentos elaborados pelo DSM V e Organização Mundial da Saúde, estabelecendo um diálogo com diversos autores para destacar especialmente as contribuições de Kubaski, Pozzobon e Rodrigues, Góes e Laplane, Lopes e Fabris, Nadal, entre outros, que permitiu a constatação de que compreender e incentivar a promoção experiências significativas de aprendizagem na inclusão, por meio de um trabalho criativo com a linguagem oral e escrita, e comprova que o momento da alfabetização pode se constituir num dos espaços de ampliação das capacidades de comunicação e de expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças, esperando que esta pesquisa seja relevante para o mundo educativo e encoraja outros professores a aprofundarem estudos que melhor desenvolvam a ação educativa, assim como se apropriem das orientações aqui consignadas. 
Palavras-chave: Alfabetização de jovens e adultos, Papel do professor.
INTRODUÇÃO
Aqui descreveremos como foram os processos de escolha da escola e dos sujeitos, bem como as modificações que ocorreram no percurso e as técnicas utilizadas para a coleta de dados.
A fim de enriquecer nossa pesquisa descreveremos nossas análises de acordo com o que observamos, com as entrevistas que realizamos e com as fotos que tiramos dos trabalhos dos alunos. A nossa presença se deu a partir do segundo semestre de 2023, sendo realizada no mês de agosto, todos os dias da semana e tendo uma duração de, aproximadamente, um mês.
Existem algumas escolas estaduais município de Carapicuíba em São Paulo para educação de jovens e adultos, mas a escolha desta escola foi feita, em um primeiro momento, pelo fato de que havia uma maior facilidade de acesso, tanto no sentido de locomoção quanto no sentido de autorização para a pesquisa, pelo fato de ser próximo ao trabalho e a residência da estagiaria.
Ao conhecermos a escola escolhida e pesquisarmos mais sobre outras escolas EJA, passamos a ter mais um motivo para observar este lugar: a equipe estava completa, com professores. Conversando com as professoras, descobrimos que algumas eram efetivas do estado, outra estava para aposentar e alguns contratados. Como pesquisadora, que busca alguém com mais experiência para passar, ficamos extremamente interessadas em descobrir quais seriam as dificuldades que eles encontram e quais caminhos utilizariam para vencer o abandono do EJA.
A PESQUISA DE CAMPO
André (2005), em referência a Stenhouse (1988), afirma que “o estudo de caso educacional é quando muitos pesquisadores, usando estudo de caso, estão preocupados não com teoria social nem com julgamento avaliativo, mas com a compreensão da ação educativa.” (p. 21). Então um de nossos objetivos passou a ser, naquele momento, a compreensão da ação educativa dessas profissionais iniciantes na área.
Escolha da Escola“A pesquisa é um procedimento reflexivo e crítico de busca de respostas para problemas ainda não solucionados.” (Moresi, 2003, p. 27)
Fomos a campo com a intenção de conhecermos a realidade da escola e dos sujeitos envolvidos para, só então, determinar quais seriam os sujeitos da pesquisa e quais técnicas de coleta de dados utilizaríamos para iniciar nossa pesquisa. Então, partindo do conhecimento que obtivemos da realidade da escola, da equipe, dos alunos jovens e adultos, escolhemos os sujeitos que iríamos focar em nossa pesquisa.
“Nessa perspectiva, o sujeito passa a ser compreendido a partir das suas relações e, consequentemente, das mediações que estabelece com o mundo. Situado num contexto histórico específico, o sujeito está em meio a conflitos, contradições, negações, afirmações e superações, as quais estão impressas nas suas ações cotidianas, mediadas pela história que se dá num movimento dialético.” (BASSANI, 2013, p. 43-44)
A unidade escolhida foi uma escola de Ensino Fundamental e Médio do Estado de Carapicuíba, na qual a maioria dos alunos era de baixa renda, moradores da região que estão aos arredores da escola. Dos trinta alunos que observamos, quatro demonstravam ter mais dificuldades que a dos demais. Percebemos isso através de conversas informais, observando seus interesses e suas dificuldades de ler e escrever.
A escola tem a finalidade de praticar as ações político-pedagógicas de forma democrática, procurando efetivar essa democracia realizando reuniões semanais da gestão da escola com os professores, discutindo questões administrativas. Com relação à estrutura física da escola, esta possui um grande espaço com diversas salas bem divididas, porém ao redor da escola torna-se perigoso devido ao movimento de drogas, com isso às vezes a aula termina mais cedo, a guarda municipal vem para o momento de saída dos alunos às 22h50min horas.
5.1 Escolha dos Sujeitos da Pesquisa
A princípio, tínhamos como objetivo observar alguns dos alunos da alfabetização, pois imaginávamos que o horário das aulas de Português seria diferente para cada turma. Mas, ao conversarmos com as professoras, constatamos que seria possível realizar a observação de todos os alunos, pois elas haviam combinado com as professoras de Português e de outras matérias que os alunos iriam precisar de aula de reforço e as aulas de alfabetização eram separadas, se tornando uma sala multisseriada. Então, às vezes havia alunos que estudavam atividades de alfabetização com outra professora em uma sala paralela, pois apesar de estar no quinto ano o nível de aprendizagem dos alunos eram de primeiro ano do ensino fundamental I, alguns professores de outra matéria adaptavam as atividades com letras maiúsculas, outros professores não se importavam de adaptar.
Em alguns momentos da pesquisa precisamos rever essa escolha, pois alguns alunos não frequentavam regularmente as aulas, ou eram atendidos na sala do quinto ano. Sobre essas mudanças, André (2005) prescreve que
“(...) é possível manter um esquema aberto e flexível que permita rever os pontos críticos da pesquisa, localizar novos sujeitos, se necessário, incluir novosinstrumentos e novas técnicas de coleta de dados, aprofundar certas questões, ainda durante o desenrolar do trabalho.” (p. 28)
Sendo assim, as observações iniciais contam com relatos de observações de todos os alunos atendidos pelas professoras. No entanto, ao notar essas faltas, delimitamos as observações aos alunos mais assíduos, pois assim julgamos conseguir observar mais detalhes da forma como estes eram alfabetizados. “A importância de delimitar os focos da investigação decorre do fato de que não é possível explorar todos os ângulos do fenômeno num tempo razoavelmente limitado.” (ANDRÉ, 2005, p. 51)
Para a apresentação inicial do cotidiano escolar, consideramos indispensável apresentar alguns sujeitos que participaram do cenário da pesquisa, oferecendo assim um melhor entendimento das situações vivenciadas.
Os participantes foram informados que estávamos coletando dados para uma pesquisa e que os dados eram confidenciais. Assim, ao iniciar as observações, informamos que os nomes aqui apresentados seriam substituídos por nomes fictícios.
Professora Cristina: É graduada em Pedagogia e Letras-Português, trabalha em dois turnos em diferentes escolas e reside em Carapicuíba.
Professora Simone: É graduada em Química, trabalha em três turnos em diferentes escolas e cuida de sua filha deficiente que necessita de atenção, inclusive com momentos de ter que abandonar o período escolar para socorrê-la. Reside em Carapicuíba.
Aluno Mateus: Tem 26 anos, está cursando o 8º ano do Ensino Fundamental, precisou trabalhar e abandonou a escola, aprendeu as letras sozinho com um livro de Magda Soares, consegue ler e escreve com muita dificuldade.
Aluno Felipe: Tem 48 anos, está cursando o 8º ano do Ensino Fundamental na mesma sala do aluno Mateus, trabalhou a vida toda como motorista de caminhão, consegue ler com facilidade e ao escrever tem um pouco de dificuldade. 
Aluna Mariana: Tem 45 anos, está cursando o 5º ano do Ensino Fundamental. Faltosa. Trabalha em casa de família e nunca teve oportunidade de estudar. Sua patroa que a inscreveu na escola e libera um pouco mais cedo para dar tempo de chegar. Por motivos dessa escola não ter o foco em alfabetização e ser de fundamental II, percebemos o desanimo da aluna por achar que aprende pouco, permanecemos observando-a, mesmo sendo faltosa.
Posteriormente às devidas apresentações, descreveremos o cotidiano escolar iniciando com um relato do ambiente: os alunos estudam com as professoras bilíngues na sala de educação especial, onde o espaço é dividido em três ambientes, por armários, contendo uma mesa em cada local. No primeiro espaço encontramos alunos com deficiência física e autismo, no segundo encontramos o instrutor surdo, e no terceiro as professoras bilíngues e os alunos surdos. As professoras comentam que iniciaram o ano letivo no início de maio e que os alunos começaram as aulas em março, ou seja, os alunos ficaram três meses sem professoras bilíngues.
5.2 Local de Pesquisa
5.2.1 ESPAÇO FÍSICO
A escola apresenta um bom espaço físico, com 38 dependências, sendo elas: 2 salas de secretaria, 1 sala de direção, 1 sala para os pedagogos, 1 sala de professores, 1 sala de coordenação, 1 laboratório de informática, 1 laboratório de ciências, 1 sala de vídeo, 1 sala de artes, 1 sala de biblioteca, 1 sala de recursos, 1 auditório com capacidade para 200 pessoas, 1 cozinha, 1 refeitório, 2 pátios(um coberto e outro descoberto), 2 quadras (uma coberta e outra descoberta), 1 depósito de merenda, 1 sala de material de limpeza, 4 banheiros de alunos, 5 banheiros de funcionários, 2 vestiários, 1 sala para os materiais de educação física, 2 vestiários de educação física, 1 sala de arquivo morto, 1 sala de xerox, 2 guaritas, 1 sala de projetos e dois pátios de estacionamento para, aproximadamente, 50 carros.
5.2.2 NÍVEIS DE ENSINO OFERECIDOS
A unidade oferece Ensino Fundamental completo nos turnos (matutino e vespertino), bem como a Educação de Jovens e Adultos, no noturno. Neste último funcionam4 salas regulares e uma sala de apoio para auxílio no atendimento. A escola atende alunos surdos em todos os turnos.
5.2.3 A PROPOSTA DA ESCOLA
O trabalho da escola nos turnos matutino e vespertino é feito com base em um plano de ação, utilizando-se da Resolução CNE/CEB n. 4/10 para fundamentação nos princípios políticos, éticos e pedagógicos. No noturno, os profissionais se baseiam na proposta da EJA, que é desenvolvida em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SEME). As turmas estão sendo adaptadas ao novo modelo de seriação, então há turmas de 1º ao 5º ano, bem como turmas de 5ª a 8ª série.
Foi possível observar, no Plano de Ação da escola, que o trabalho realizado na educação de surdos busca estar de acordo com o que está descrito no artigo 14 do Decreto 5626/2005, visto que procura atender às necessidades dos alunos, oferecendo uma equipe bilíngue em cada turno. No período e turno em que pesquisamos, havia 2 professoras bilíngues, 1 instrutor de Libras e 2 intérpretes.
Há um cronograma a ser seguido para a realização de conselhos. As reuniões de planejamento são feitas uma vez por semana com a pedagoga e professores. Com a mesma periodicidade, há uma reunião da gestão da escola com esse grupo de profissionais para tratar de questões administrativas.
5.2.4 PERFIL DISCENTE
Segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010, o quantitativo populacional em Vitória é de aproximadamente 327.801. Na unidade, o atendimento compreende 977 alunos, com faixa etária entre 7 e 17 anos no horário diurno e entre 18 e 58 anos no noturno. No turno vespertino, no qual ocorreram as observações são atendidos 6 alunos surdos, incluindo os que são atendidos pelo atendimento educacional especializado à tarde. 
Percebemos que há um esforço dos funcionários para que o Plano de Ação seja colocado em prática, envolvendo os alunos para que estes estejam cientes de seus direitos e deveres naquela comunidade. No entanto, esse Plano foi desenvolvido no ano de 2010 e até o momento não foi atualizado.
5.2.5 PERFIL DOCENTE
Segundo o Plano de Ação, o quadro de professores da escola é composto por, aproximadamente, 25 a 30 professores, em sua grande maioria, Mestres e Doutores. Na educação especial os profissionais são todos especialistas. Notamos a confirmação desses dados por meio de conversas com profissionais da escola.
5.2.6 RELAÇÃO FAMÍLIA-ESCOLA
As famílias estão, em sua maioria, envolvidas nos eventos da escola, participando de reuniões sobre a situação escolar de seus filhos, de eventos sociais promovidos pela escola como festa junina, ação social, entre outros. Também, notamos que a comunidade escolar conhece a diversidade cultural da escola, por exemplo, a existência de alunos com deficiência no ambiente escolar. E como forma de incluir os alunos, a escola busca conseguir junto a diretoria de ensino salas de atendimento educacional especializado para os alunos de 1º ao 5ª ano que precisam e ficam sem atendimento.
5.2.7 PROFISSIONAIS
A equipe de funcionários é composto por professores efetivos e contratados, diretor, pedagogas, coordenadores, secretários, serventes, porteiros, auxiliar de serviços gerais, (PROATEC apoio técnico), dentre outros.	
6 ANÁLISE DOS TEXTOS
Para melhor direcionar nossa análise, fizemos a opção de dividir os textos em cinco eixos, são eles: Eixo 1 – Aspectos Gramaticais; Eixo 2 – Relação Imagem-Palavra; Eixo 3 – Relação Libras-Português; Eixo 4 – Memorizando Palavras; Eixo 5 – Sistematização do Ensino. A partir deste momento, faremos a sistematização e exploração dos textos, de acordo com nossos objetivos iniciais. 
6.1 Eixo 1: Aspectos Gramaticais
Neste eixo, temos observações das professoras a respeito da falta de materiais referência (como livros, atividades adaptadas, etc.) para trabalhar, não só a gramática da Língua Portuguesa, mas todos os aspectos da mesma, ficando sob responsabilidade das professoras criarem as atividades e as metodologias alternativas para o ensino dos alunos.
 O PAPEL DO PROFESSOR NA ALFABETIZAÇÃODE JOVENS E ADULTOS
Na Educação são muitos os desafios, aos que nela trabalham e aos que se afeiçoam a causa. Muito já foi pesquisado, discutido e escrito sobre educação e prossegue sendo um tema pertinente, pois o ser humano é o principal foco. Pensar em educação é pensar no ser humano em sua plenitude, em seu ambiente, seus prazeres, nas suas preferências; enfim, em suas experiências. 
De acordo com Durkheim (1978, p. 41): 
A educação é a ação exercida, pelas gerações adultas, sobre as gerações que não se encontrarem ainda preparadas para a vida social; tem por objeto suscitar e desenvolver, na criança certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política, no seu conjunto, e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destina.
Assim sendo, o professor retrata um dos elementos-chave na formação e no desenvolvimento do ser humano, sua atuação não se limita à formação acadêmica, visto que intervém de forma direta e decisiva na formação da personalidade e do caráter da criança. Na relação professor/aluno; portanto, não está presente somente o caráter acadêmico e de transmissão de conhecimento, no entanto algo muito mais profundo, que relaciona as características psíquicas de ambas às partes. 
Deste modo, na base do ensino escolar encontra-se uma prática de abertura, comunicação inter e intrapessoal, de continuidade e compreensão, com um substrato psicológico consciente e subconsciente do professor e dos seus alunos. A personalidade do professor projeta-se na criança mediando na sua formação para a vida. 
Segundo Pimenta (1995, p. 115): 
[...] o problema didático [ensino] é inseparável da sociedade porque o ensino é um fenômeno social. A dupla determinação entre ensino e sociedade esta presente na questão dos objetivos, conteúdos, métodos e formas de organização do ensino.
Entretanto, o professor precisa dar aulas mais prazerosas e dinamizadas de forma que seu aluno fique com vontade de estar na escola, ansiando mais aprendizagem, felizes e querendo retornar no dia seguinte porque lá é um lugar bom de passar o dia: essa é uma realidade desejada por vários educadores. Educar não se limita em transmitir informações ou mostrar apenas um caminho. É amparar a criança para tomar consciência de si mesma, dos outros e da sociedade. É ofertar muitas ferramentas para que ela possa escolher, entre vários caminhos, aquele que for compatível com seus valores, com sua percepção de mundo e com circunstâncias adversas que cada uma encontrará. 
No entanto, o educador no seu campo de atuação tende a responder, em classe, a seu senso de responsabilidade e motivação positiva. Isso parte do princípio geral que se apropia, ainda que muitos não o compartilhem, de que as pessoas sempre têm uma motivação positiva para praticar o que fazem. Às vezes, não obstante, por desconhecê-los, não utilizamos os meios próprios para levar essa motivação da maneira mais satisfatória. Por essa razão, o educador deve saber usar em momentos oportunos a sua comunicação, especialmente na sala de aula, que é o seu local de trabalho, onde se desenvolve o processo ensino-aprendizagem. 
 Vygotsky (1998, p. 79) coloca que: 
O aprendizado escolar induz o tipo de percepção generalizante desempenhando assim um papel decisivo na conscientização da criança dos seus processos mentais. Os conceitos científicos com o seu sistema hierárquico de inter-relação parecem constituir um meio no qual a consciência e o domínio se desenvolvem, sendo mais tarde transferidos a outros conceitos e a outras áreas do pensamento. A consciência reflexiva chega à criança através dos portais dos conhecimentos científicos.
Pelo fato das crianças se encontrarem no início do processo de apropriação do aprendizado podem não estar completamente conscientes de que a brincadeira vai muito além do que elas imaginam. Consequentemente, as crianças com a ajuda do educador, podem descrever atividades de seu cotidiano, tais como: brincar de boneca, carrinho, pião, dentre outros. 
Para isto, a sala de aula deve estar contituída em clima de amizade, confiança, e respeito às diferenças individuais, proporcionando a formação de conhecimento, de valores morais e éticos para o respeito e compreensão da cultura de todos os envolvidos no ambiento educacional, em que o educador como agente de memória, deve organizar a reflexão e a ação, estabelecer direcionamento e estrutura para as práticas, os conhecimentos, os posicionamentos e as vivências aprendidos em muitos ambientes e equipamentos. 
Segundo Rego (apud Maranhão, 2007, p. 30): 
Na perspectiva de Vigotksiana o desenvolvimento das funções intelectuais especialmente humanas é mediado socialmente pelos signos e pelo outro. Ao internalizar as experiências fornecidas pela cultura, a criança reconstrói individualmente os modos de ação realizados externamente e aprende a organizar os próprios processos mentais. O individuo deixa, portanto, de se basear em signos externos e começa a se apoiar em recursos internalizados (imagens, representações mentais, conceitos etc). 
Desta maneira, o brincar é uma atividade social e com a brincadeira a criança adquire elementos indispensáveis para a construção de sua personalidade de modo que a mesma venha perceber a realidade da qual faz parte, pois a brincadeira é uma atividade social infantil. Logo, o comportamento da criança certamente será induzido pelos costumes da cultura daqueles que a cercam.
No processo da educativo, o papel do professor é primordial, pois quem cria espaço é ele e oferece os materiais, participa das brincadeiras, ou seja, media a construção do conhecimento. O educador é mediador, permitindo, assim, um conhecimento adquirido de maneira mais criativa e social possível. Para que o ensino seja realizado, é imprescindível que aluno e professor estejam envolvidos no processo, pois ações como dar aulas deveriam ser substituídas por orientar a aprendizagem do aluno na construção do seu próprio conhecimento, como o construtivismo preconiza, o sociointeracionismo.
Segundo Fromm (apud Maranhão, 2007, p. 42): 
O homem só é verdadeiramente feliz quando cria, na realização espontânea do eu, ele se une novamente com o mundo. Durante a encontraram-se em harmonia e ele abraça o mundo com renovado vigor. 
No entanto, o educador tem como função principal amparar seus alunos a se compreenderem como integrantes de um grande e complexo grupo social, com tradições e processos civilizatórios diversificados, levando-os a observar o sentido das coisas. Cada educador tem uma forma específica de se comunicar e agir, e isto, se reflete nas reações e desempenho dos alunos tanto em relação ao próprio educador. Os valores são de muita importância, uma vez que, apontam os alunos e na maioria das vezes com conhecimentos até mesmo mais significativos do que as informações da disciplina, ou seja, estes valores continuam inseridos nas lembranças do aluno.
Entretanto, o educador tem uma função variada, complexa, mas motivadora. Deseja-se que um educador seja ousado, criativo, dinâmico, contagiante, crítico e ‘eficaz’. Ele necessitra educar, ensinar, disseminar conhecimentos, suscitar métodos, instrumentais de trabalho e alguns valores essenciais nos alunos, como por exemplo: o respeito e a compreensão pelo outro, o auxílio e a responsabilidade. E também, expandir o espírito crítico, a reflexão, a inovação e a curiosidade em termos de conhecimento. Entende-se que o educadoror possibilita um ensino motivador, que permita a construção do conhecimento dos alunos e que modifica o saber em ‘saber fazer’.
 Freire (2000, p. 35) diz: 
A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desenvolvimento de algo, como pergunta verbalizada ou não, como procura de esclarecimento, como sinal de atenção que sugere alerta faz parte integrante do processo vital. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.
O professor é o moderador das brincadeiras,sendo imprescindível juntar momentos em que dirige e orienta o processo, com outras oportunidades em que as crianças são incumbidas pelas suas próprias brincadeiras. Assim, o educador irá contemplar e recolher informações sobre as brincadeiras das crianças para desenvolve-las em momentos futuros. Sempre que necessário, o professor deve intervir e participar das brincadeiras para aproveitar o momento e questionar com as crianças sobre as mesmas. 
Além do mais, o educador é um estimulador de opiniões, conduta e hábitos. Um mediador que coopera para a formação do cidadão reflexivo, atuante e crítico. Assim sendo, é imprescindível estar ciente do seu papel que é importante na formação de indivíduo na sociedade, adiantando o processo ensino-aprendizagem. O professor é aquele que fica entre as estratégias sociolinguísticas e cognitivas em um ambito educativo, oferecendo suporte para a construção do aprendizado, servindo-se das brincadeiras. 
Segundo Mauco (apud Kishimoto, 2008, p. 121):
A relação aluno-professor vai depender em larga escala do que o professor é inconscientemente. Com demasiada freqüência, os educadores ignoram a importância das reações inconscientes, tanto neles como nas crianças. Esta ignorância surge com clareza nas situações afetivas que suscitam a expressão dos desejos libidinais recalcados. 
No entanto, o educador como mediador do método de ensino, precisa ter consciência da importância da sua formação constante, de estar sempre recriando seu fazer pedagógico com ações investigativa e com o senso crítico. Desta forma, ao inserir a brincadeira em seu programa educativo, o professor deve ter claros seus propósitos e consciência da necessidade de sua ação em relação ao progresso e à aprendizagem infantil. Cabe salientar que, ciente da relevância do brincar para a criança, o professor deve ofertar várias maneiras para que torne prazeroso a aprendizagem por meio das brincadeiras.
Conforme Rosamilha (1979, p. 77):
A criança é, antes de tudo, um ser feito para brincar. O jogo, eis ai um artifício que a natureza encontrou para levar a criança a empregar uma atividade útil ao seu desenvolvimento físico e mental. Usemos um pouco mais esse artifício, coloquemos o ensino mais ao nível da criança, fazendo de seus instrumentos naturais, aliados e não inimigos. 
Por fim, tendo a intenção de aconchegar o aluno na escola e mantê-lo encorajado nesse ambiente, o educador precisa utilizar recursos que diversifiquem a prática pedagógica, tornando próximo o espaço da sala de aula, divertindo e descontraíndo, proporcionando o aprender dentro de uma ludicidade e formando um vínculo de união/aproximação entre o aluno e professor. A interação do educador na brincadeira aumenta o nível do benefício. E ao mesmo tempo, a criança sente-se desafiada e prestigiada, redescobrindo e vivenciando experiências, transformando a brincadeira em um recurso rico em aprendizado. 
A ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Nesta seção procuramos as diversas concepções acerca da importância de ampliar o processo de alfabetização. No entanto, pensando os objetivos de nossa pesquisa, a estudaremos a partir da perspectiva de atender as necessidades desses jovens e adultos neste momento inicial de sua formação escolar.
Sacks (2010, p. 10) enfatiza que: “a língua deve ser introduzida e adquirida o mais cedo possível, senão seu desenvolvimento pode ser permanentemente retardado ou prejudicado, com todos os problemas ligados a capacidade de ‘proposicionar’”. Nesse sentido, esclarece que “nossas capacidades de linguagem, pensamento, comunicação e cultura – não se desenvolvem de maneira automática, não se compõe apenas de funções biológicas, mas também tem origem social e histórica”, ou seja, a língua de sinais é uma língua visual que muito contribui para o desenvolvimento do ser humano. Não só auxiliando na aprendizagem, mas também nos âmbitos social, pessoal e cultural, facilitando o processo de socialização, comunicação, expressão e construção do pensamento.
Segundo Gontijo (2009, p. 14):
[...] a alfabetização se inicia muito antes de os indivíduos entrarem para a escola, ou seja, aquelas pessoas que nascem em meio urbano ou em meios onde as outras pessoas fazem uso da escrita e da leitura em diversas situações sociais têm oportunidade de compreender as finalidades e os usos sociais da escrita mesmo antes de serem matriculadas nas escolas e começar a aprender a ler e a escrever.
A partir do exposto acima, a alfabetização não acontece somente na escola, pois Freire (1994, p. 225) afirma que “a leitura do mundo precede a leitura da palavra”. Portanto, alfabetização é aprender a ler, a escrever, a ler o mundo, compreendendo o seu contexto e não com um conjunto de palavras mas com relação entre a linguagem e o cotidiano. Além disso, o sujeito já consegue identificar representações por meio de imagens. A autora também prescreve que para utilizar a escrita ideográfica (por imagem) não é necessário ter o conhecimento de uma língua específica e, “os significados produzidos por eles podem ser lidos por pessoas que usam diferentes línguas”. 
Segundo a autora, por meio da alfabetização ocorre o desenvolvimento da criatividade, impaciência e criticidade, bem como a possibilidade do exercício da cidadania. É importante, ressaltar que uma das dimensões da alfabetização, é o aprendizado das primeiras letras para que, através da linguagem escrita elas possam se apropriar de novos modos de se expressar e se comunicar. Dessa forma, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (sancionada em 20 de dezembro de 1996) afirma:
“O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo” (Art. 32)
É interessante, ressaltar que, a lei garante ao cidadão o domínio da leitura e escrita no Ensino Fundamental. Porém com mudanças nas DCNs (Diretrizes Curriculares Nacionais) da Educação Básica (p.109, 2013) o Ensino Fundamental é de nove anos e abrange a faixa etária de seis aos quatorze anos. Portanto, o aluno deve ser alfabetizado nos três primeiros anos do Ensino Fundamental conforme o parecer nº4/2008:
“7 – Os três anos iniciais são importantes para a qualidade da Educação Básica: voltados à alfabetização e ao letramento, é necessário que a ação pedagógica assegure, nesse período, o desenvolvimento das diversas expressões e o aprendizado das áreas de conhecimento estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.” (BRASIL, 2008, p.2)
Então, para que o jovens e adulto seja alfabetizado, se faz necessário também que ele aprenda a ler e escrever. Nesse sentido, concordamos que quem tem acesso aos conhecimentos desde tenra idade possui maior facilidade na aquisição da leitura e escrita da Língua Portuguesa. Por meio dessa língua, haverá a possibilidade de estabelecimento da noção de mundo, permitindo que não apenas decodifique a escrita, mas que ele interprete o que lê.
Com uma leitura inicial, poder-se-ia pensar que a alfabetização cabe apenas às famílias e ao professor, no entanto, vemos em Libâneo (2009) que as instituições de ensino também têm papel relevante, não somente na alfabetização do sujeito, mas no que se refere a alguns dos objetivos da educação, independente de disciplinas. Segundo o autor,
“Tais objetivos estão ligados a tarefas como o desenvolvimento da razão crítica, isto é, a capacidade de pensar a realidade e intervir nela, por meio de sólida formação cultural e científica; o provimento de meios pedagógico-didáticos para o domínio de competências cognitivas que levem ao “aprender a pensar”; o fortalecimento da subjetividade dos alunos e a ajuda na construção de sua identidade pessoal, dentro do respeito à diversidade social e cultural; a formação para a cidadania participativa.” (LIBÂNEO, 2009, p. 10)
Essas tarefas citadas pelo autor têm ligação direta com a alfabetização.Uma vez que o aluno chega à escola com uma visão de mundo já em desenvolvimento, bem como conhecimentos não sistematizados, a escola tem o papel sistematizar esse saber e incluir novos, não ignorar seus pontos de vista, mas lapidá-los e proporcionar uma formação que os torne sujeitos capazes de intervir na realidade em que vivem.
Para realizar esse trabalho, é necessário levar em conta que o sujeito da aprendizagem, Segundo Vigotski (1987), apesar de ter conhecimentos prévios à sua chegada ao ambiente escolar, os expressa de forma egocêntrica, ou seja, sem pensar se o outro está ou não compreendendo o que se quer dizer. Isso se deve aos poucos significados que ele tem internalizado. O autor afirma que para transmitir o pensamento a outras pessoas, é necessário um sistema mediador, no qual estão presentes o signo (a palavra falada) e o significado (conceito) que se tem do que se diz. Portanto, muitas vezes o aluno conhece a palavra, mas não seu conceito, levando-o em vários momentos, a não conseguir realizar a exposição exata do que se quer dizer.
Conforme o autor mencionado, por muito tempo houve a concepção de que seria possível fazer associação do signo com o conteúdo de qualquer conhecimento. Esse entendimento levou o ensino a ser ministrado sem levar considerar o significado do conteúdo. A relação descrita por Vigotski é possível de ser relacionada com a alfabetização no sentido de que, no período em que o trabalho foi escrito, meio pelo qual vivencia suas experiências no mundo. Ou seja, quando o autor afirma que se levava em consideração o signo e não o significado, podemos compreender que se referia à palavra entendida como som. Então essa concepção fez com que a alfabetização fosse trabalhada com base na fonética, utilizando a oralidade como recurso para o aprendizado.
Vigotski ainda afirma que 
“O estudo dos sons da fala como simples sons, independentemente da sua conexão com o pensamento, por mais exaustivo que seja, pouco terá a ver com a sua função como linguagem humana, na medida em que não dilucida as propriedades físicas e psicológicas específicas da linguagem falada, mas apenas as propriedades comuns a todos os sons existentes na natureza.” (VIGOTSKI, 1987, p. 10)
Pensando a condição, essa forma de trabalho da alfabetização traz prejuízos ainda maiores, pelo fato de que este não compreende os diferentes sons. Da mesma forma, o autor prescreve que não é correto considerar apenas o significado, pois estes individualmente não passam de atos de pensamento. Portanto, ao alfabetizar é necessário reconhecer a indissociabilidade entre a palavra e seu conceito, para que os conhecimentos possam ser trabalhados de forma as ser compreendidos pelos alunos, bem como para contribuir com a organização do conhecimento prévio que o aluno traz consigo.
Silabas
A prática de separar a sílaba na escrita pode ser mais complicada do que parece, porque há momentos em que é preciso separar os dígrafos (rr, ss), consoante de consoante, vogais que permanecem junto de vogais e vogais que se separam de consoantes. Por exemplo, nas palavras “sossego, faculdade, brincadeira e amanhã”. Nestas palavras o aluno apresentou dificuldade (respondeu da seguinte forma: sos-sego, facul-dade, brincadeira e a-manhã) e a professora explicou, porém o aluno apresentou insegurança ao realizar a atividade.insegurança ao realizar a atividade. Segundo Lemle (2001, p. 31), “ninguém escapa de um momento de insegurança sobre a ortografia correta de uma palavra rara”. Neste caso, as palavras da atividade eram raras para o aluno, visto que seu vocabulário era ainda muito limitado, então ele ficou com dúvida nas palavras que não conhecia. Sendo assim, o professor deve esclarecer as dúvidas de seu aluno, fornecendo resposta correta a suas perguntas, porém o aluno as vezes não perguntava.
É necessário, também, que o aluno compreenda que a separação de sílabas está convencionada com a translineação (mudança de linha) na escrita. Desta forma o trabalho com as sílabas devem acontecer em um contexto significativo para o aluno, não com palavras isoladas e que, talvez não façam sentido para o mesmo, porque as sílabas representam as unidades da fala ou linguagem (GONTIJO 2009, p. 26)
Na sala de AEE também notamos outros momentos em que a professora Rose trabalhou a separação das sílabas com o aluno Mateus.
	A professora ensinou para o aluno como separar sílabas, explicando que as letras têm uma família e que as famílias ficam juntas não podem ser separadas. Passou exercícios para ele continuar completando as famílias. Por exemplo: da, de, di, do, du, dão. Posteriormente ensinou como separar sílabas pequenas, como as da palavra “casa” e pedia o sinal, também solicitava para contar quantas letras tinha e quantas sílabas. Nas palavras maiores nas quais o aluno apresentava dificuldade, a professora explicava novamente e passava um exercício para Mateus exercitar aquela família.
A professora Rose percebeu que o aluno Mateus entendeu a classificação das palavras por sílabas, mas não sabia separá-las, então começou a explicar a separação das palavras em forma de famílias. Depois pegou um jogo de alfabeto móvel e sílabas, começou um jogo com o aluno Mateus e pediu para que ele formasse palavras com as sílabas, corrigindo-o quando necessário.
Figura 2 Jogo de Sílabas e Alfabeto Móvel
Fonte: Produção das Próprias Autoras
	O aluno Mateus fez algumas atividades de separação de sílabas. Ao terminar, a professora Rose corrigiu e mostrou os erros e, em seguida, ensinou a forma correta de separar. Depois pediu que o aluno classificasse as palavras de acordo com o número de sílabas.
	A professora Cristina passou uma atividade para o aluno Felipe: colocar em uma tabela as palavras com 1 sílaba, 2 sílabas, 3 sílabas e 4 sílabas. A palavra de 4 sílabas que ele não lembrou, a professora mandou procurar no jornal. Depois o aluno pegou as palavras da atividade anterior e separou as sílabas.
Neste episódio, notamos uma forma mecânica de reprodução, na qual os alunos produziam o que foi solicitado sem ter uma compreensão do significado. De acordo com Gontijo (2003, p. 48) “a criança, inicialmente, realiza a atividade a partir da imitação dos atos dos adultos, porque jamais poderia dominar de imediato a linguagem escrita, em toda sua complexidade”.
Fonte: Produção das Próprias Autoras
Nesta aula, podemos notar que a discente reconhece as vogais e consoantes que foram solicitadas, em seguida consegue pegar as imagens que começam com aquelas vogais e consoantes. Identificou as silabas, de acordo com os sons que foram apresentados, também conseguiu identificar qual figura inicia com a silaba solicitada pela docente.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_ufpr_lem_artigo_paula_regina_perini_piffer.pdf
REFERÊNCIAS
DURKHEIM, Émile. Educação e sociologia. 11 ed. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
FREIRE, Paulo Pedagogia da autonomia. 15 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 11˚ ed. São Paulo. Cortez, 2008.
MARANHÃO, Diva Nereida Marques Machado. Ensinar brincando: a aprendizagem pode ser uma grande brincadeira. Rio de Janeiro: Wak, 2007. 
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores – unidade teoria e prática? São Paulo: Cortez, 1995. 
ROSAMILHA, Nelson. Psicologia do jogo e aprendizagem infantil. São Paulo: Pioneira, 1979.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
image1.jpeg
image2.jpeg
image3.jpeg

Continue navegando