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Transmissão por Correia e Polia

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Conceito Transmissao Correia Polia
A transmissão por correia e polia transmite o movimento de rotação entre dois eixos por meio de polias acopladas nos eixos das máquinas. A polia que transmite o movimento e a força é denominada polia motora ou condutora, já a polia que recebe o movimento e força é a polia movida ou conduzida (FRANCESCHI & ANTONELLO, 2014).
Figura 1 – Conjunto Polia Correia
Fonte: Repositório digital, http://slideplayer.com/slide/4009173
As transmissões por polias e correias além de ser um dos meios mais antigos de se transmitir movimento, apresentam algumas vantagens em detrimento às demais; como o baixo custo inicial, fácil acoplamento e desacoplamento, redução de choques e vibrações devido à sua flexibilidade, entre outros (FILHO, 2009).
A força de tração está diretamente relacionada com o comportamento de centragem da correia e, como tal, não deve existir folga entre a polia e a correia. Dada à importância da manutenção da força de tração na correia, esta é por vezes ajustada durante a vida da correia. Podem utilizar-se soluções construtivas que asseguram a força de tração adequada. (MARTINHO, 2012)
Para a transmissão, as correias são acopladas em polias. Na transmissão por polias e correias, a polia que transmite movimento e força é chamada motora ou condutora, e a polia que recebe movimento e força é a movida ou conduzida. A forma da polia varia em função do tipo de correia e a maneira como a correia é colocada determina o sentido de rotação das polias. Assim, temos sentido direto de rotação a correia fica reta e as polias têm o mesmo sentido de rotação ja no sentido de rotação inverso a correia fica cruzada e o sentido de rotação das polias inverte-se(MELCONIAN, 2000):
Transmissão por polias e correia – Princípio de funcionamento
A Transmissão por polias e correia, é realizada por atrito, resultante de uma compressão inicial entre a polia e a correia através de uma carga inicial na correia quando parada. Quando em funcionamento os lados da correia não estão mais submetidos à mesma tensão, isso ocorre, pois a polia motora tensiona mais um lado da correia do que do outro (FILHO, 2009).
Ao iniciar o movimento na polia motora a correia é tensionada devido ao esforço de girar a polia e logo em seguida está frouxa, a medida que a correia passa pela polia a tensão gradualmente diminui. E o inverso ocorre na polia movida. Portanto, a correia está submetida a duas tensões, a de tracionamento e a de flexão da correia em torno da polia (FILHO, 2009).
A transmissão de potência no conjunto só se verifica quando existe presença de atrito devido à pressão de contato entre a polia e a correia, dado que a transmissão de movimento e de força é efetuada por atrito, sendo de grande importância à maximização de atrito entre a polia e a correia, e isto só é possível quando existe uma força de tração inicial uniforme entre o conjunto que permite a pressão da correia sobre a polia. O coeficiente de atrito depende do tipo de material da correia e da polia e, também, da condição e rugosidade das superfícies, na medida que a humidade tende a reduzir o coeficiente de atrito. (BRITO, 2014. Pag.6) 
O seu funcionamento se dá por atrito entre a correia e as polias, portanto depende dos materiais empregados, da rugosidade das superfícies e do ambiente para que seja eficiente. Uma força de tração inicial deve ser exercida sobre a correia de forma calculada, uma vez que se esta for menor que a necessária haverá escorregamento, e se for maior levará a um funcionamento instável, sobrecarga de eixos e rolamentos além de desgaste prematuro da correia. (BRITO, 2014)
Figura 2 – Princípio de funcionamento
FONTE: Franceschi e Antonello (2014, p. 67). 
Principais Tipos de correias 
Existem basicamente quatro tipos de transmissões por correias.
· Correias planas 
Os mais simples e os mais baratos eles são usados em alta velocidade e potencia relativamente baixa, eles podem operar em diâmetros de polias muito pequeno para correias em “V” portanto, amplamente utilizado em maquinas comerciais.( BUDYNAS et al., 2005)
Figura 2 – Correia plana
Fonte: Wordpress ( 2023) 
· Correia em “ V “( trapezoidal ) 
Quando a consideração principal e alta potencia, aso usadas correias em “V” em vez de correias planas. Em termos de baixo custo e espaço, as correias em “V” fornecem a melhor capacidade geral de transmissão de energia para a faixa normal de requisito de energia. ( BUDYNAS et al., 2005)
Figura 2 – Correia em “V” (trapezoidal)
Fonte: Wordpress ( 2023) 
· Correias com nervuras ( multi -V )
Eles são usadas para aplicação leves que exigem altas taxas de velocidade por exemplo, em uma secadora de roupas, uma correia com nervuras em “V” opera a uma relação de velocidade de 30:1 . As nervuras proporcionam uma melhor aderência à polia por meio de ação de cunha. ( BUDYNAS et al., 2005)
Figura 2 – Correia com nervura ( multi-v )
Fonte: Wordpress ( 2023) 
· Correias Dentadas ou Sincronizadas
Elas não escorregam, portanto transmitem potencia a uma taxa de velocidade angular constante e são adequadas para movimento síncrono. As correias dentadas combinam a característica de alta velocidade da correia plana com a alta capacidade de potência. (BUDYNAS et al., 2005)
Figura 2 – Correia dentada ou Sincronizada
Fonte: Wordpress ( 2023) 
Os tipos mais empregados atualmente são as correias trapezoidais e as sincronizadoras, no que se refere à transmissão de potência. Correias planas, atualmente, encontram aplicação em transportadores contínuos (correias transportadoras)
Principais materiais usados para fabricação de correias
Os materiais utilizados para a fabricação das correias incluem couro, borracha, materiais fibrosos e sintéticos à base de algodão, perlon, viscose e náilon. Em máquinas industriais, a maioria das correias utilizadas são constituídas por borracha revestida de lona com cordonéis vulcanizados em seu interior para suportarem as forças de tração (ESSEL, 2017a).
Em sistemas de transmissão por correia plana, geralmente o foco é a transmissão de potência entre dois ou mais eixos distantes e, neste caso, utilizam correias de couro, poliamida ou uretano. (BUDYNAS; NISBETT, 2016)
Vantagens da utilização do uso de correias e polias
Alguns dos benefícios da utilização de correias e polias de transmissão incluem a economia proporcionada por esta transmissão em comparação com sistemas de engrenagens. Além disso, há a facilidade de montagem e manutenção, ausência de necessidade de lubrificantes, elevada durabilidade, redução significativa de choques e vibrações, funcionamento silencioso, permite variações de velocidade, possibilita rotações no mesmo sentido (correia aberta) ou em sentidos opostos (correia fechada) e proporciona facilidade de variação de velocidade (contínuo ou descontínuo) (DE MARCO, 2013).
O sistema de transmissão por correias e uma tecnologia muito utilizada na indústria, por sua praticidade e inúmeras aplicações, lembrando também que sua manutenção e mais fácil do que outros tipos de transmissão tendo facilidade em montagem e desmontagem, baixo custo, resistência , velocidades, potencia , entre outras vantagens.
As transmissões por correias e polias apresentam as seguintes vantagens baixo custo inicial, alto coeficiente de atrito, elevada resistência ao desgaste e funcionamento silencioso. São flexíveis, elásticas e adequadas para grandes distâncias entre centros. (SENAI, 2000)
Segundo (BRITO, 2014) “ As correias são usualmente silenciosas, de fácil reposição e podem transmitir potência em longas distâncias entre eixos e, em muitos casos, em função da sua flexibilidade e capacidade de amortecimento, reduzem a transmissão de choques mecânicos e vibrações.”
Calculo para determinar o comprimento das correias
Para calcular o comprimento de correias é necessário obter o valor dos diâmetros das polias, assim como a distância entre os centros dos eixos. O cálculo do comprimento de correias é muito importante, pois é através desse dado que podemos combinar diversas poliasde diâmetros iguais, movimentadas por correias abertas ou cruzadas. 
Figura 4 – DADOS NECESSÁRIOS PARA O CÁLCULO DO COMPRIMENTO DE CORRENTE 
FONTE: Franceschi e Antonello (2014, p. 74)
Utiliza-se, então, a seguinte equação:
L = π x d + 2 x c
 Sendo: 
L – comprimento total da correia
 π × d – perímetro da circunferência 
C – distância entre os centros dos eixos
REFERENCIAS
FILHO, F. d. (2009). Elementos de Transmissão Flexíveis. Rio de Janeiro: POLI/UFRJ.
FRANCESCHI, A., & ANTONELLO, M. G. (2014). Elementos de Máquinas. Santa Maria-RS: UFSM.
ESSEL ENGENHARIA. Aula 23: Polias e Correias I. 2017a. Disponível em:
<https://essel.com.br/cursos/material/01/Manutencao/23manu2.pdf> Acesso em 03 mai. 2019.
DE MARCO, F. Elementos de máquinas II. Universidade Federal do Rio de Janeiro,UFRJ:2013.Disponívelem:<http://files.professorluislopes.webnode.com.br/200000006- a05fea15a5/Correias.pdf> Acesso em 03 mai. 2019.
SENAI. DE MÁQUINAS TELECURSO. Elementos. São Paulo: Fundação Roberto Marinho, 2000.
Martinho, A., “ Órgãos de Máquinas I”, pp 112-120, Universidade Nova de Lisboa, 2012
BRITO, João Tomás Mendes Vítor Villa de. Sistemas de centragem de correias planas em atividades de transporte. 2014. 89 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências de Engenharia Mecânica). Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa. Disponível em: http://hdl.handle.net/10362/14732 
Wordpress ,Disponivel em : https://makingthat.wordpress.com/02-mechanical-components/ Acesso em :24 outubro 2023
SHIGLEY, J.E., MISCHKE, C.R., BUDYNAS, R.G., Projeto de Engenharia mecânica, 7a edição, Bookman. Porto Alegre: Bookman, 2005 960 p
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