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Materiais de Construção Civil I AGREGADOS • Resistência à Compressão: Os agregados naturais e os produzidos de rochas sãs, como granito, gnaisse, basalto, hematita, barita, assim como os de escória de alto forno, têm resistência à compressão muito superior à da argamassa de concretos de composição usual, não apresentando, sob o ponto de vista da resistência, qualquer restrição ao uso em concretos de características normais. Distribuição Granulométrica: • A distribuição granulométrica tem influência na trabalhabilidade do concreto fresco: alta porcentagem de material fino (~0,15 mm) exige aumento de água de amassamento e, consequentemente, de cimento para o mesmo fator água/cimento, tornando o concreto mais dispendioso. Há ainda a considerar material ainda mais fino, inferior a 0,076 mm, portanto com finura da ordem do cimento. A grande superfície específica desse material requer muita água de molhagem e, para a mesma trabalhabilidade e fator/água cimento requer maior quantidade de cimento, aumentando a retração e a permeabilidade do concreto. Além disso, esse material pode eventualmente criar sobre os grãos do agregado uma camada de material pulverulento, que viria a prejudicar a aderência da pasta; mais uma causa da redução do desempenho do concreto. Por outro lado, concretos sem finos (sem a fração 0,076 / 2,4 mm ) são concretos pouco trabalháveis, sujeitos a exsudação com grande permeabilidade, muitos sujeitos a agentes agressivos. Aumentando o teor de cimento reduz-se este inconveniente, mas aumenta-se a retração e o custo. • Massa Específica Absoluta: A massa específica absoluta do agregado tem reflexo direto na massa específica do concreto, já que ele contribui com cerca de 70 a 80% da massa do concreto e, dos três componentes principais , é o único que tem densidades variáveis. O concreto comum, executado com granito britado, tem massa específica da ordem de 2400 kg/m3, valor que pode chegar a menos de 1000 quando se usam agregados leves, e acerca de 4500, quando se usam agregados pesados. Os concretos leves são usados como material isolante e em peças, em geral, não estruturais; usam-se os concretos pesados em blindagens biológicas (proteção contra radiações). Concreto Leve com Isopor Concreto Leve com Argila Expandida Módulo de Finura • O módulo de finura do agregado miúdo influi na definição da quantidade de água e, portanto, na quantidade de cimento: quanto menor o módulo de finura, ou quanto maior a superfície específica, tanto mais água será necessária e, portanto, mais cimento para manter o fator água/cimento preestabelecido. • Teor de Umidade do agregado: Na dosagem do concreto é necessário considerar o teor de umidade do agregado miúdo que, de modo geral, leva consigo por volta de 15% do total da água de amassamento (em concreto estrutural normal, sem aditivos). O teor de umidade do agregado graúdo, exceto se encharcado por água de chuva, é praticamente nulo em condições normais. • Inchamento do agregado miúdo: O inchamento do agregado miúdo só será levado em conta por ocasião da dosagem do concreto se esta for feita por volume dos agregados. Este modo de dosagem tem pouca precisão e só é aceitável em obras de pequena responsabilidade. Inchamento de Agregados Miúdos • É o aumento do volume de uma determinada massa de agregados, causado pelo aumento da umidade. Em função da umidade, o volume da areia varia segundo uma curva, denominada curva de inchamento, que difere de agregado. • O inchamento máximo normalmente ocorre para a umidade de 4% a 6%, diminuindo em seguida . Figura - Inchamento da areia com diferentes teores de umidade. Inchamento de Agregados Miúdos • A curva de inchamento é expressa em volume relativo em função da umidade. O volume relativo constitui o aumento de volume, expresso em relação ao volume original, que uma determinada massa de areia sofre, devido à umidade. • Cada agregado miúdo tem uma diferente curva de inchamento. Inchamento de Agregados Miúdos NBR 6467 • Para cada teor de umidade, calcular o coeficiente de inchamento de acordo com a expressão: h = teor de umidade do agregado, em %; Mi = massa inicial da cápsula com o material coletado durante o ensaio, em g; Mf = massa final da cápsula com o material coletado após a secagem em estufa em g; Mc = massa da cápsula, em g; Vh/Vs = coeficiente de inchamento; Vh = volume do agregado com h% de umidade, em dm3; Vs = volume do agregado seco em estufa, em dm3; s = massa unitária do agregado seco em estufa, em kg/dm3; h massa unitária do agregado com h% de umidade, em kg/dm3; ℎ = 𝑀𝑖 −𝑀𝑓 𝑀𝑓 −𝑀𝑐 𝑥100 Inchamento de Agregados Miúdos NBR 9935 Inchamento de Agregados Miúdos Slide 1: Materiais de Construção Civil I Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5: Concreto Leve com Isopor Slide 6: Concreto Leve com Argila Expandida Slide 7: Módulo de Finura Slide 8 Slide 9: Inchamento de Agregados Miúdos Slide 10: Inchamento de Agregados Miúdos Slide 11: Inchamento de Agregados Miúdos NBR 6467 Slide 12: Inchamento de Agregados Miúdos NBR 9935 Slide 13 Slide 14: Inchamento de Agregados Miúdos
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