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SINTESE - GESTAO

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10
universidade XXXXXXXXXX
CST EM CURSO
NOME DO ALUNO
PROJETO INTEGRADO SÍNTESE
Cidade/UF
2024
NOME DO ALUNO
PROJETO INTEGRADO SÍNTESE
Projeto Integrado apresentado como requisito obrigatório para a obtenção de média para o curso de Gestão XXXXXXXX
Tutor à distância: Nome do Tutor
Cidade/UF
2024
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	3
3	CONCLUSÃO	9
REFERÊNCIAS	10
INTRODUÇÃO
A gestão pública desempenha um papel vital na salvaguarda dos interesses coletivos, sendo fundamental para assegurar a transparência, a eficiência e a responsabilidade na administração dos recursos e serviços públicos. Nesse contexto, a abertura e condução de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) emerge como uma ferramenta indispensável para a fiscalização e investigação de eventuais irregularidades que possam comprometer a integridade do sistema público.
A CPI, enquanto mecanismo de controle parlamentar, possui o propósito de aprofundar a análise sobre questões de relevância nacional, possibilitando a identificação de responsabilidades, apuração de fatos e a proposição de medidas corretivas. No âmbito da gestão pública, a CPI é uma instância que visa, por meio de procedimentos rigorosos e imparciais, examinar possíveis desvios éticos, legais e administrativos (RANGEL, 2017)
Os procedimentos adotados durante uma CPI incluem a convocação de depoentes, a coleta de documentos, a realização de oitivas e análise minuciosa de informações. Tais etapas têm como objetivo elucidar os acontecimentos, propiciar a exposição de diferentes perspectivas e consolidar um diagnóstico embasado nos princípios da legalidade e da moralidade (TESTA et al., 2014).
Ao finalizar os trabalhos, a CPI emite um Relatório Final que, de forma genérica, pode apresentar conclusões, recomendações e, quando necessário, encaminhamentos para instâncias judiciais. Este relatório desempenha um papel crucial na promoção da accountability, fortalecendo a confiança da sociedade na gestão pública e contribuindo para a construção de um ambiente institucional mais íntegro e eficaz.
Diante disso, a presente pesquisa se propõe a analisar a importância da abertura e condução de uma CPI no cenário da gestão pública, explorando os procedimentos adotados e os possíveis resultados, a partir do estudo de um caso específico: a CPI do COVID-19. Este enfoque permitirá uma compreensão mais aprofundada sobre como esse instrumento contribui para a promoção da transparência, responsabilidade e aprimoramento contínuo da gestão pública.
2 DESENVOLVIMENTO
A CPI da COVID-19 foi instalada no Senado Federal do Brasil em abril de 2021 com o propósito de investigar ações e omissões do governo federal e a aplicação dos recursos públicos durante a pandemia de COVID-19. A justificativa para a criação da CPI foi a necessidade de examinar aspectos relacionados à resposta do governo à crise sanitária, incluindo aquisição de vacinas, aplicação de recursos, orientações para enfrentamento da pandemia, entre outros.
Durante os trabalhos da CPI, diversos depoimentos foram colhidos, documentos foram analisados, e questionamentos foram feitos a autoridades e representantes de entidades envolvidas na gestão da pandemia. O escopo da CPI abrangeu desde a atuação do Ministério da Saúde até a postura de autoridades políticas. Os debates e conclusões da CPI da COVID-19 foram acompanhados pela sociedade e pela imprensa, gerando grande repercussão. Diante disso, realizou-se estudo para compreender cada um dos itens elencados:
Infração de medida sanitária preventiva (art. 268 - Código Penal)
A infração de medida sanitária preventiva, conforme prevista no artigo 268 do Código Penal, consiste na desobediência às normas e orientações estabelecidas pelas autoridades competentes para prevenir a propagação de doenças (BRASIL, 1984). No contexto da pandemia de COVID-19, esta infração se tornou um ponto focal de investigações, inclusive mencionado no Relatório Final da CPI.
No âmbito da CPI da COVID-19, diversas situações foram analisadas sob a perspectiva dessa infração. Por exemplo, casos em que indivíduos, empresas ou autoridades teriam negligenciado as medidas sanitárias essenciais para conter a disseminação do vírus. Entre as personalidades envolvidas, destaca-se a investigação de figuras públicas e agentes governamentais que, de acordo com depoimentos e evidências, teriam contribuído para a inobservância dessas medidas.
Instituições públicas e privadas foram também mencionadas no contexto dessa infração. A CPI buscou entender se tais entidades adotaram procedimentos inadequados ou insuficientes para assegurar o cumprimento das medidas sanitárias preventivas, comprometendo a eficácia das ações de contenção da pandemia. No que diz respeito aos procedimentos médico-hospitalares e medicamentos, a CPI abordou questões relacionadas à utilização de tratamentos e medicamentos sem eficácia comprovada cientificamente, bem como a possível influência indevida na promoção ou adoção de determinados protocolos (CPIPANDEMIA, 2021).
Falsidade ideológica (art. 299 - Código Penal)
O crime de falsidade ideológica, tipificado no artigo 299 do Código Penal, caracteriza-se pela inserção de informações falsas ou pela omissão de informações verdadeiras em documentos, com o intuito de induzir a erro ou obter vantagem ilícita (BRASIL, 1984). Na esfera da CPI da COVID-19, esse delito emergiu como um ponto central de investigação, revelando aspectos complexos e multifacetados.
No decorrer da CPI, casos de falsidade ideológica foram minuciosamente examinados, abrangendo uma diversidade de situações e envolvendo diferentes atores. Personalidades públicas, agentes governamentais e representantes de instituições foram investigados por alegada manipulação de informações contidas em documentos oficiais relacionados à pandemia.
Dentre as figuras envolvidas nas investigações, destaca-se a análise de depoimentos de autoridades responsáveis pela gestão da crise sanitária. Essas autoridades foram questionadas sobre a veracidade das informações prestadas em relatórios, comunicados e documentos que delineavam estratégias e ações governamentais. A CPI buscou esclarecer se houve a utilização de dados falsos para respaldar decisões políticas ou para influenciar a percepção pública sobre o enfrentamento da pandemia.
Instituições públicas e privadas também foram alvo de escrutínio no contexto da falsidade ideológica. Relatórios oficiais emitidos por órgãos de saúde, hospitais e empresas foram analisados cuidadosamente para verificar a autenticidade das informações neles contidas. A CPI explorou se documentos que embasavam políticas públicas, orientações de saúde e decisões estratégicas foram sujeitos a práticas de falsificação ou manipulação (CPIPANDEMIA, 2021).
Quanto aos procedimentos de tratamento médico-hospitalar e medicamentos, a CPI investigou casos nos quais a falsidade ideológica estava associada à promoção de terapias sem eficácia comprovada. A utilização de dados fraudulentos para endossar a eficácia de determinados tratamentos ou medicamentos, muitas vezes sem respaldo científico, foi alvo de escrutínio, visando garantir a integridade das práticas médicas adotadas no combate à pandemia.
Corrupção passiva (art. 317 - Código Penal)
O crime de corrupção passiva, descrito no artigo 317 do Código Penal, configura-se quando um servidor público solicita, aceita ou recebe vantagem indevida em razão do cargo que ocupa (BRASIL, 1984). Na investigação da CPI da COVID-19, esse delito surgiu como elemento central, abordando a conduta de agentes públicos e a possível influência indevida no enfrentamento da pandemia.
A CPI da COVID-19 analisou casos nos quais autoridades governamentais foram acusadas de corrupção passiva, incluindo solicitação ou aceitação de vantagens indevidas em conexão com a gestão da crise sanitária. Personalidades públicas, detentoras de cargos estratégicos, foram chamadas a depor e esclarecer se, de fato,havia ocorrido a busca por benefícios ilícitos em troca de favorecimentos relacionados a contratos, aquisição de insumos ou direcionamento de recursos.
Entre as figuras envolvidas na investigação, destacam-se agentes públicos de alto escalão, como ministros e secretários, cujas decisões e ações estavam diretamente relacionadas às políticas de saúde e medidas de enfrentamento da pandemia. A CPI buscou entender se esses servidores públicos estavam agindo de acordo com os princípios éticos e legais ou se estavam influenciados por interesses pessoais ou corporativos (CPIPANDEMIA, 2021).
No contexto de instituições públicas, a corrupção passiva foi frequentemente associada à manipulação de processos licitatórios e à celebração de contratos suspeitos no contexto da pandemia. Empresas e fornecedores privados também foram investigados quanto à possível participação em esquemas de corrupção que envolviam agentes públicos, visando obter vantagens indevidas em transações relacionadas a produtos e serviços essenciais para o enfrentamento da crise.
A corrupção passiva na CPI da COVID-19 abarcou não apenas a busca por benefícios financeiros ilícitos, mas também a possível interferência na definição de estratégias de tratamento médico-hospitalar e na escolha de medicamentos. A influência indevida sobre decisões relacionadas a protocolos de saúde, compra de equipamentos e distribuição de recursos foi objeto de escrutínio, evidenciando a amplitude das práticas corruptivas no contexto da resposta à pandemia.
Corrupção ativa (art. 333 - Código Penal);
A corrupção ativa, prevista no artigo 333 do Código Penal, caracteriza-se quando alguém oferece, promete ou dá vantagem indevida a funcionário público, com o objetivo de obter, influenciar ou recompensar uma conduta ilícita (BRASIL, 1984). No âmbito da CPI da COVID-19, esse crime foi alvo de investigação, evidenciando a possível influência de agentes externos na condução de ações relacionadas à pandemia.
A CPI buscou esclarecer casos nos quais pessoas físicas ou jurídicas teriam praticado corrupção ativa, oferecendo vantagens indevidas a agentes públicos para obter benefícios ilícitos. Empresas fornecedoras de insumos médicos e representantes do setor privado foram convocados para prestar depoimentos e esclarecer se houve tentativas de corromper autoridades no contexto das ações de combate à pandemia.
Figuras importantes do meio empresarial foram mencionadas na investigação da corrupção ativa, sendo apontadas como possíveis responsáveis por oferecer incentivos indevidos em troca de contratos, preferências em licitações ou outras formas de favorecimento na implementação de políticas públicas de saúde. O contexto empresarial e suas relações com o setor público foram cuidadosamente examinados para identificar possíveis práticas corruptivas.
Instituições públicas que receberam propostas ou vantagens indevidas também foram destacadas no contexto da corrupção ativa. A CPI buscou entender como a influência externa, muitas vezes exercida pelo setor privado, afetou decisões relacionadas a procedimentos de tratamento médico-hospitalar, protocolos de saúde e aquisição de medicamentos. A transparência nessas transações tornou-se crucial para garantir a lisura e a legalidade nas ações governamentais.
A oferta de vantagens indevidas por parte de empresas farmacêuticas em troca da priorização de determinados medicamentos ou protocolos foi objeto de escrutínio, com o intuito de assegurar a integridade e eficácia das políticas de saúde implementadas durante a pandemia (CPIPANDEMIA, 2021).
Improbidade Administrativa (Lei 8.429, de 2 de junho de 1992)
A Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/1992) define atos de improbidade cometidos por agentes públicos, seja de forma dolosa ou culposa, que causem prejuízo ao erário, violem princípios da administração pública ou atentem contra os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições (BRASIL, 1992).
Na CPI da COVID-19, a Lei de Improbidade Administrativa foi um instrumento importante para investigar possíveis desvios éticos e ilegalidades no contexto da gestão da pandemia. Ministros, secretários e outros servidores públicos em posições estratégicas foram investigados para determinar se suas ações estavam alinhadas com os princípios éticos e legais. Casos de favorecimento indevido, negligência no uso de recursos públicos e decisões tomadas sem respaldo técnico foram examinados à luz da Lei de Improbidade Administrativa. Empresas que mantiveram contratos com o setor público durante a pandemia foram investigadas. A CPI buscou determinar se houve favorecimento ilícito, superfaturamento ou outras práticas que violassem a integridade das transações comerciais, configurando atos de improbidade. A CPI examinou se agentes públicos influenciaram indevidamente a escolha de protocolos de tratamento, medicamentos ou equipamentos. 
Lei Anticorrupção (Lei 12.846, de 1º de agosto de 2013)
A Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013) estabelece normas e medidas para responsabilização de pessoas jurídicas envolvidas em práticas corruptivas. Essa legislação visa coibir atos lesivos à administração pública e promover a integridade nos negócios (BRASIL, 2013). Na CPI da COVID-19, a Lei Anticorrupção foi um instrumento crucial para analisar a conduta de empresas e instituições envolvidas na resposta à pandemia.
Empresas fornecedoras de insumos médicos, serviços de saúde e outras organizações foram investigadas para determinar se estavam envolvidas em práticas de corrupção. A Lei Anticorrupção foi utilizada para avaliar se tais empresas adotaram medidas internas eficazes de prevenção à corrupção e se colaboraram com as investigações. A legislação foi aplicada para responsabilizar empresas que, por meio de suborno ou outras práticas corruptivas, buscaram obter vantagens indevidas junto a agentes públicos envolvidos na gestão da pandemia. O envolvimento de funcionários de alto escalão em possíveis esquemas corruptivos também foi avaliado sob a ótica da Lei Anticorrupção (CPIPANDEMIA, 2021).
A aplicação da Lei Anticorrupção foi evidente na análise de contratos relacionados a procedimentos médico-hospitalares, aquisição de medicamentos e outros insumos. A investigação buscou determinar se empresas estavam usando práticas corruptivas para influenciar a escolha de determinados produtos ou serviços.
Crimes contra humanidade (Decreto nº 4.388, de 2002 – Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, art. 7º, 1, k)
O Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional define crimes contra a humanidade como atos cometidos como parte de um ataque generalizado ou sistemático contra qualquer população civil, com o conhecimento de tal ataque (BRASIL, 2002). No contexto da CPI da COVID-19, este conceito foi invocado para investigar ações que possivelmente resultaram em danos graves à saúde e à vida de uma população civil em decorrência da pandemia.
A CPI analisou se agentes públicos e instituições governamentais, por meio de decisões deliberadas, contribuíram para um ataque generalizado ou sistemático contra a população civil. Casos de negligência, omissão deliberada de informações, ou ações que resultaram em graves consequências para a saúde pública foram investigados sob a perspectiva de crimes contra a humanidade (CPIPANDEMIA, 2021).
Empresas fornecedoras de insumos médicos e serviços de saúde foram investigadas quanto ao seu papel na prestação de serviços essenciais durante a pandemia. Se ações destas empresas, como fornecimento inadequado de produtos ou serviços, contribuíram para um ataque generalizado à saúde pública, foram analisadas como possíveis crimes contra a humanidade.
A CPI avaliou se decisões relacionadas a protocolos de tratamento médico-hospitalar, distribuição de medicamentos e orientações de saúde foram tomadas de maneira a contribuir para danos significativos à população civil. Casos de manipulação deliberada de informações, escolha inadequada de tratamentos ou disseminação de informações falsas foram examinados à luz doconceito de crimes contra a humanidade.
1. CONCLUSÃO
A realização desta atividade, que envolveu a análise aprofundada dos desdobramentos da CPI do COVID-19, proporcionou contribuições significativas para minha formação profissional e pessoal. Este exercício, centrado na compreensão dos aspectos legais e éticos relacionados às ações investigadas, revelou-se uma rica fonte de aprendizado.
Do ponto de vista profissional, a pesquisa e elaboração desta dissertação permitiram uma imersão no universo da gestão pública, destacando a importância da transparência, ética e integridade no exercício das funções governamentais. O entendimento dos dispositivos legais, como a Lei Anticorrupção e a Lei de Improbidade Administrativa, ofereceu uma visão crítica sobre a necessidade de normativas robustas para prevenir e punir condutas lesivas ao interesse público.
Além disso, a análise específica dos crimes contra a humanidade, à luz do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, destacou a relevância de se considerar não apenas as implicações legais, mas também os impactos humanitários e sociais das decisões tomadas durante a pandemia. Esse conhecimento, sem dúvida, enriquece minha capacidade de avaliar ações governamentais sob uma perspectiva mais abrangente, considerando não apenas os aspectos legais, mas também os princípios éticos e os direitos fundamentais.
No âmbito pessoal, este exercício instigou uma reflexão profunda sobre a importância do engajamento cívico e da consciência crítica na construção de uma sociedade mais justa e ética. O acompanhamento da CPI do COVID-19 não apenas ampliou meu entendimento sobre os desafios enfrentados no combate à pandemia, mas também fortaleceu minha convicção de que a participação ativa e informada dos cidadãos é crucial para a construção de políticas públicas eficazes.
A construção do conhecimento ao longo desta atividade não se limitou ao aspecto teórico e legal, mas envolveu uma compreensão aprofundada das nuances políticas, sociais e éticas envolvidas nas ações investigadas. A abordagem multidisciplinar adotada na análise das infrações legais e transgressões éticas proporcionou uma visão holística, vital para o desenvolvimento de um pensamento crítico-reflexivo.
referências
BITTENCOURT, Sidney. Comentários à Lei Anticorrupção – Lei 12.846/2013. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
BRASIL. Estatuto de Roma. Decreto n. 4388, de 25 de setembro de 2002. Promulga o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional. Diário Oficial da União, 26 set. 2002. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4388.htm>. Acesso em: 10 fev. 2024.
BRASIL. Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013. Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 2 de agosto de 2013. Seção 1, p. 1-3.
BRASIL. Lei nº 7209, de 11 de julho de 1984. Altera dispositivos do Decreto Lei nº 2848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, e dá outras providências.
BRASIL. Lei Nº 8.429, de 2 de junho de 1992. Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. In Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 03 jun. 1992, Seção 1, p. 6995. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8429.htm>. Acesso em: 10 fev. 2024.
CPIPANDEMIA. Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia. Instituída pelos Requerimentos nos 1.371 e 1.372, de 2021. Disponível em: https://static.poder360.com.br/2021/10/relatorio-final-renan-calheiros-cpi.pdf. Acesso em: 10 fev. 2024.
RANGEL, Fernanda Leite de Araújo. Tópicos em direito administrativo. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
TESTA, Janaina Carla da Silva Vargas et al. Direito público. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014.
Cidade/UF
 
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UNIVERSIDADE 
XXXXXXXXXX
 
CST EM 
CURSO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOME DO ALUNO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO SÍNTESE
 
 
Cidade/UF 
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UNIVERSIDADE XXXXXXXXXX 
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