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Exercício Relações das ciências administrativas com o direito público e privado

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1. 
Por ser a sociedade uma união de pessoas, torna-se necessário haver uma singularidade na manifestação da vontade, além da representação por parte de um órgão com a necessária competência para agir em nome da sociedade. Por certo, a manifestação da vontade social não pode ficar desvinculada de um órgão que tenha a necessária atribuição de poderes para manifestar tal vontade. Com base nisso, marque a alternativa INCORRETA:
Resposta correta.
A. 
A administração societária é de competência de uma pessoa física exclusivamente.
A administração societária é de competência de uma ou mais pessoas físicas incumbidas de representar a sociedade ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente.
Resposta incorreta.
B. 
Parte da doutrina afirma que a sociedade é (pre)sentada, e não (repre)sentada pelo órgão de Administração.
Parte da doutrina afirma que a sociedade é (pre)sentada, e não (repre)sentada pelo órgão de Administração.
Resposta incorreta.
C. 
O administrador não pode fazer-se substituir no exercício de suas funções, que são indelegáveis.
As funções do administrador são indelegáveis. Contudo, em circunstâncias episódicas e nos limites de seus poderes, o administrador pode constituir mandatários da sociedade, ad negotia ou ad judicia, especificando no instrumento os atos e operações que poderão tais mandatários praticar. Imagine-se que o administrador não possa estar presente no local em que deva assinar um contrato em nome da sociedade em razão de uma viagem. Basta a constituição de um mandatário para a prática daquele ato específico. Contudo, o administrador não pode delegar de forma plena e ilimitada os poderes que lhe foram conferidos pela sociedade.
Você não acertou!
D. 
Aqueles que assumam a função de administradores devem observar o cuidado e a diligência.
Aqueles que assumam a função de administradores devem observar, no exercício de suas funções, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios.
Resposta incorreta.
E. 
Cuidado e diligência. Tal mandamento encerra, em poucas palavras, os deveres que o administrador possui.
O administrador deve ter cuidado e diligência. Considerando que a Administração é conferida em caráter de mandato a uma pessoa, sua responsabilidade é solidária perante a sociedade e terceiros eventualmente prejudicados por culpa do desempenho de suas funções, na forma do art. 1.016 do Código Civil.
2. 
Considerando a competência da Administração como órgão de manifestação da vontade, o legislador fez uma previsão no art. 1.015 do Código Civil para possibilitar e facilitar a gestão da sociedade. Todas as alternativas a seguir são coerentes com essa previsão, EXCETO:
Resposta incorreta.
A. 
Quis o legislador que o administrador, como regra geral, tivesse liberdade na administração, permitindo que este órgão possa praticar todos os atos pertinentes à gestão da sociedade.
Como regra geral, o administrador deve praticar todos os atos pertinentes à gestão da sociedade. Entretanto, para coibir excessos e não deixar a sociedade ou terceiros em risco, podem os sócios fixar a limitação de poderes dos administradores no instrumento de nomeação, o qual pode ser o contrato ou um instrumento em separado, que deve ser averbado à margem da inscrição da sociedade.
Resposta incorreta.
B. 
A própria lei impede que o administrador faça a oneração ou venda de bens imóveis sem a permissão fixada no contrato social ou sem a concordância da maioria dos sócios.
A própria lei impede que o administrador faça a oneração ou venda de bens imóveis sem a permissão fixada no contrato social ou sem a concordância da maioria dos sócios, por considerar tal negócio jurídico exigente de maior segurança.
Você não acertou!
C. 
A teoria ultra vires deve ser aplicada à luz da teoria da aparência e do primado da boa-fé objetiva, de modo a prestigiar a segurança do tráfego negocial.
A teoria ultra vires deve ser aplicada à luz da teoria da aparência e do primado da boa-fé objetiva, de modo a prestigiar a segurança do tráfego negocial, pois as sociedades se obrigam perante terceiros de boa-fé, ou caso tenham obtido vantagens decorrentes do negócio jurídico.
Resposta correta.
D. 
A atuação do administrador com excesso de poderes não pode ser oposta a terceiros, em hipótese alguma.
A atuação do administrador com excesso de poderes, por ser pernicioso à sociedade, pode ser oposta a terceiros em algumas hipóteses. Em regra, a sociedade não tem como se eximir das obrigações assumidas pelo administrador. Caso a sociedade consiga provar uma das hipóteses legais previstas no art. 1.015, do Código Civil, ela não será responsabilizada perante terceiros pelos atos do administrador que extrapolem os poderes a ele conferidos pela sociedade.
Resposta incorreta.
E. 
Para saber se há excesso de poder em atos praticados pelo administrador, necessário se faz saber quais são os poderes a ele outorgados. Esses poderes são fixados no ato de nomeação do administrador, que pode ser o próprio contrato social ou um documento em separado.
Para saber se há excesso de poder em atos praticados pelo administrador, é preciso saber quais são os poderes a ele outorgados. Estes são fixados no ato de nomeação do administrador, podendo ser o próprio contrato social ou um documento em separado.
3. 
Pela teoria ultra vires, o excesso de poderes pode ser oposto a terceiros em três hipóteses. NÃO está de acordo com a teoria ultra vires:
Você não acertou!
A. 
A primeira hipótese da teoria ultra vires se verifica quando a limitação dos poderes estiver inscrita ou averbada no registro próprio da sociedade, caso em que tal limitação é de conhecimento público, uma vez que consta do Registro Público de Empresas Mercantis.
O terceiro que celebrou algum negócio jurídico com o administrador que agiu com excesso de poderes sabia, ou deveria saber, que ao administrador não foram outorgados poderes para a prática do ato em questão. Portanto, a sociedade não pode ser responsabilizada por um negócio jurídico para o qual ela não autorizou o administrador.
Resposta incorreta.
B. 
A segunda hipótese de não responsabilização da sociedade por ato do administrador ocorre se houver prova de que a referida limitação era conhecida do terceiro.
Nesse sentido, caso a sociedade prove que o administrador não tinha o poder para a prática do negócio jurídico e que o terceiro que com ele negociou era consciente de que a sociedade não outorgou poderes suficientes para a celebração do ato, não será a sociedade responsabilizada. Frise-se que a prova pode ocorrer, neste caso, por qualquer meio admitido em direito.
Resposta incorreta.
C. 
A terceira hipótese da teoria ultra vires ocorre quando o negócio celebrado pelo administrador tratar de operação evidentemente estranha aos negócios da sociedade.
Por exemplo, caso a sociedade possua como objeto social a comercialização de alimentos, não pode o administrador, em tese, praticar atos de locação de imóveis da sociedade, como se fosse este o seu objeto social. Assim, terceiro que contratar com a sociedade por intermédio do administrador deve perceber que não há conexão entre o negócio jurídico e o objeto social, o que isenta a sociedade de responsabilidade quanto ao aludido negócio jurídico.
Resposta incorreta.
D. 
Em todas as hipóteses mencionadas, o administrador é responsabilizado.
Ele pode ser responsabilizado eventualmente em conjunto com o terceiro, restando à sociedade, quando for o caso, a reparação por perdas e danos em razão de eventuais prejuízos sofridos.
Resposta correta.
E. 
O administrador será responsabilizado de acordo com a teoria ultra vires quando os poderes estiverem na procuração, mas o ato praticado não for a vontade unânime dos sócios.
A teoria ultra vires afasta a responsabilidade da sociedade por atos do administrador que extrapolem os poderes conferidos no contrato social ou na procuração.
4. 
Os administradores podem perder tal condição (de administradores), uma vez revogados os seus poderes. A revogação encontra regras básicas. A respeitodas regras para a perda da condição de administração, analise as assertivas a seguir:
I O administrador não sócio pode, a qualquer momento, perder tal condição por revogação dos seus poderes.
II. O administrador sócio com poderes conferidos por ato separado, não pode perder a condição de administrador por simples revogação dos seus poderes.
III. O administrador sócio, com poderes outorgados em cláusula no contrato social, possui poderes irrevogáveis, salvo por justa causa, reconhecida judicialmente
Está correto o que se afirma em:
Resposta incorreta.
A. 
I e II apenas
Assertiva I: O administrador contratado não tem a mesma estabilidade que o administrador sócio, pois, de fato, pode perder o mandato a qualquer momento, por mera revogação dos seus poderes, nos termos do parágrafo único do art. 1.019.
Assertiva II: O administrador sócio que possui poderes de administração pode perder a condição de administrador por simples revogação dos seus poderes, nos termos do parágrafo único do art. 1.019.
Assertiva III: Os poderes outorgados ao administrador sócio no contrato social são irrevogáveis, salvo justa causa, reconhecida judicialmente, a pedido de qualquer dos sócios, nos termos do caput do art. 1.109
Resposta incorreta.
B. 
II e III apenas
Assertiva I: O administrador contratado não tem a mesma estabilidade que o administrador sócio, pois, de fato, pode perder o mandato a qualquer momento, por mera revogação dos seus poderes, nos termos do parágrafo único do art. 1.019.
Assertiva II: O administrador sócio que possui poderes de administração pode perder a condição de administrador por simples revogação dos seus poderes, nos termos do parágrafo único do art. 1.019.
Assertiva III: Os poderes outorgados ao administrador sócio no contrato social são irrevogáveis, salvo justa causa, reconhecida judicialmente, a pedido de qualquer dos sócios, nos termos do caput do art. 1.109
Você não acertou!
C. 
I, II e III
Assertiva I: O administrador contratado não tem a mesma estabilidade que o administrador sócio, pois, de fato, pode perder o mandato a qualquer momento, por mera revogação dos seus poderes, nos termos do parágrafo único do art. 1.019.
Assertiva II: O administrador sócio que possui poderes de administração pode perder a condição de administrador por simples revogação dos seus poderes, nos termos do parágrafo único do art. 1.019.
Assertiva III: Os poderes outorgados ao administrador sócio no contrato social são irrevogáveis, salvo justa causa, reconhecida judicialmente, a pedido de qualquer dos sócios, nos termos do caput do art. 1.109
Resposta incorreta.
D. 
II
Assertiva I: O administrador contratado não tem a mesma estabilidade que o administrador sócio, pois, de fato, pode perder o mandato a qualquer momento, por mera revogação dos seus poderes, nos termos do parágrafo único do art. 1.019.
Assertiva II: O administrador sócio que possui poderes de administração pode perder a condição de administrador por simples revogação dos seus poderes, nos termos do parágrafo único do art. 1.019.
Assertiva III: Os poderes outorgados ao administrador sócio no contrato social são irrevogáveis, salvo justa causa, reconhecida judicialmente, a pedido de qualquer dos sócios, nos termos do caput do art. 1.109
Resposta correta.
E. 
I e III apenas
Assertiva I: O administrador contratado não tem a mesma estabilidade que o administrador sócio, pois, de fato, pode perder o mandato a qualquer momento, por mera revogação dos seus poderes, nos termos do parágrafo único do art. 1.019.
Assertiva II: O administrador sócio que possui poderes de administração pode perder a condição de administrador por simples revogação dos seus poderes, nos termos do parágrafo único do art. 1.019.
Assertiva III: Os poderes outorgados ao administrador sócio no contrato social são irrevogáveis, salvo justa causa, reconhecida judicialmente, a pedido de qualquer dos sócios, nos termos do caput do art. 1.109
5. 
O ordenamento jurídico impede algumas pessoas de exercerem a administração da sociedade. Além da regra geral do Código Civil, existem leis especiais que também o fazem. Nesse sentido, NÃO estão impedidos de exercer a administração de sociedade:​​​​​​​
Você não acertou!
A. 
Os servidores públicos civis federais, estaduais e municipais.
Em relação às leis especiais pode-se citar o exemplo dos servidores públicos civis federais, estaduais e municipais que, conforme Lei nº8.112/90, art. 117, inciso X, estão impedidos de exercer a administração de sociedade.
Resposta incorreta.
B. 
Os militares da ativa das Forças Armadas e das Polícias Militares.
O mesmo ocorre com os militares da ativa das Forças Armadas e das Polícias Militares, por força da Lei nº6.880/80, art. 29.
Resposta correta.
C. 
Os líderes religiosos.
Não há impedimento legal para que líderes religiosos sejam administradores de sociedades.
Resposta incorreta.
D. 
Os membros do Ministério Público.
Os membros do Ministério Público, conforme a Lei nº8.625/93, art. 44, inciso III.
Resposta incorreta.
E. 
Aquele que fora condenado por crime falimentar.
O Código Civil, como regra geral, definiu que também não podem ser administradores os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos. No mesmo sentido, estão impedidos de exercer a administração aqueles que foram condenado por crime falimentar, de prevaricação, suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, mas apenas enquanto perdurarem os efeitos da condenação.
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