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RESP CIVIL

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AULA 02
Tema:
Culpa na Responsabilidade Civil
Espécies de Responsabilidade Civil
R E S P O N S A B I L I D A D E C I V I L
PRINCÍPIOS BASE DA 
RESPONSABILIDADE CIVIL
• NÃO CAUSAR DANO A OUTREM.
- Sem dano, não há o que reparar. 
• RESTITUIÇÃO INTEGRAL
- Sistema compensatório. 
CÓDIGO CIVIL
• Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
• Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de
um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu
fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos
bons costumes.
CULPA NA 
RESPONSABILIDADE CIVIL
CULPA E RESPONSABILIDADE
• O CC/2002 pressupõe sempre a existência de culpa em
sentido amplo (dolo) e em sentido estrito (culpa).
• A CULPA se revela na inobservância de dever de cuidado:
- Imprudência: Agir sem cautela; conduta precipitada.
- Negligência: Não tomar precauções exigidas pela natureza da
obrigação ou circunstâncias.
- Imperícia: Incapacidade técnica para determinada
função/profissão.
• A RESPONSABILIDADE é uma reação provocada pela
infração a um dever preexistente.
CULPA 
LATO E STRICTO SENSU
• EM SENTIDO AMPLO (lato sensu): DOLO
Conduta intencional. O Agente atua de forma consciente de
forma que deseje a obtenção do resultado OU assume o
risco de produzi-lo. (dolosa)
• EM SENTIDO ESTRITO (stricto sensu): CULPA
Conduta não intencional. O agente não atua desejando
obter um resultado danoso, mas acaba atingindo ao agir
sem o dever de cuidado. (culposa)
*** A inobservância do dever de cuidado revela-se pela
imprudência, negligência ou imperícia.
CULPA EXCLUSIVA X 
CULPA CONCORRENTE
• CULPA EXCLUSIVA: quando o evento acontece por culpa
exclusiva da vítima, desaparece a responsabilidade do
agente. Deixa de existir a relação de causa-efeito (nexo
causal).
• CULPA CONCORRENTE: quando a vítima e o autor
“concorrem” para a produção do evento danoso.
IMPORTANTE: a culpa de um não exclui a culpa do outro. Será
valorada a conduta de ambos para avaliação da proporção do
dano que será suportado por cada um.
- Vide: art. 944 e 945 CC.
CULPA IN ELIGENDO x
IN VIGILANDO x IN CUSTODIENDO
• IN ELIGENDO: decorre as má escolha do
representante ou preposto.
• IN VIGILANDO: decorre da ausência de
fiscalização sobre pessoa que se encontra sob
guarda do agente.
• IN CUSTODIENDO: decorre da falta de cuidados
sobre algum animal ou objeto.
IMPUTABILIDADE E 
RESPONSABILIDADE
• É NECESSÁRIO possuir capacidade de discernimento.
• Amental e menor de idade possui responsabilidade
civil / dever de indenizar?
• CÓDIGO CIVIL 2002
- Substituiu o principio da irresponsabilidade absoluta da
pessoa privada de discernimento pelo principio da
responsabilidade mitigada e subsidiária.
- 933, I do CC trouxe a responsabilidade objetiva de pais,
tutores, curadores.
CÓDIGO CIVIL
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I
a V do artigo antecedente, ainda que não
haja culpa de sua parte, responderão pelos
atos praticados pelos terceiros ali referidos.
• RESPONSABILIDADE OBJETIVA – SEM CULPA
CÓDIGO CIVIL
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se
as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de
fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que
deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário
o incapaz ou as pessoas que dele dependem.
• RESPONSABILIDADE MITIGADA E SUBSIDIÁRIA
- Se o responsável pelo incapaz não puder cumprir com o
ressarcimento do prejuízo, e o incapaz tiver
condições/bens/valores, poderá o juiz condená-lo a uma
indenização equitativa.
IMPORTANTE!
• A afirmação de que o incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por
ele responsáveis “não tiverem obrigação de fazê-lo”, tornou-se inócua em razão da
modificação da redação do art. 928, caput (slide anterior), ocorrida na fase final da
tramitação do Projeto do Código Civil no Congresso Nacional.
• O texto original responsabilizava tais pessoas por culpa presumida, como também o
fazia o diploma de 1916, permitindo que se exonerassem da responsabilidade
provando que foram diligentes. A inserção, na última hora, da responsabilidade
objetiva, independentemente de culpa, no art. 933 do Código Civil de 2002, não mais
permite tal exoneração.
• Desse modo, a vítima somente não será indenizada pelo curador se este não tiver
patrimônio suficiente para responder pela obrigação.
• O referido sistema sofreu profunda alteração, introduzida pela Lei n. 13.146, de 6 de
julho de 2015, denominada “Estatuto da Pessoa com Deficiência”, considerando o
deficiente, o enfermo ou o excepcional pessoas plenamente capazes.
• As pessoas mencionadas nos dispositivos revogados, sendo agora “pessoas capazes”
(salvo se não puderem exprimir a sua vontade, como prevê o art. 4º, III, do CC, como
causa permanente), responderão pela indenização com os seus próprios bens,
afastada a responsabilidade subsidiária prevista no mencionado art. 928 do Código
Civil. Mesmo que, “quando necessário”, sejam interditadas e tenham um curador,
como o permite o art. 84, § 1º, da retromencionada Lei n. 13.146/2015.
• No art. 928, refere-se ao “incapaz” de forma geral, abrangendo tanto “aqueles
que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade”
como os “menores de 18 anos” (CC, arts. 3º e 4º), que passam a ter
responsabilidade mitigada e subsidiária, como já se afirmou.
• Em primeiro lugar, a obrigação de indenizar cabe às pessoas responsáveis pelo
incapaz (menor de 18 anos). Este só será responsabilizado se aquelas não
dispuserem de meios suficientes para o pagamento. Mas a indenização, nesse
caso, que deverá ser equitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz,
ou as pessoas que dele dependem. Não mais se admite que os responsáveis pelo
menor, pais e tutores, se exonerem da obrigação de indenizar provando que não
foram negligentes na guarda, porque, como já mencionado, o art. 933 do novo
diploma dispõe que a responsabilidade dessas pessoas independe de culpa.
• Se os pais emancipam o filho, voluntariamente, a emancipação produz todos os
efeitos naturais do ato, menos o de isentar os primeiros da responsabilidade
pelos atos ilícitos praticados pelo segundo, como proclama a jurisprudência. Tal
não acontece quando a emancipação decorre do casamento ou das outras causas
previstas no art. 5º, parágrafo único, do Código Civil.
IMPORTANTE!
CULPA PRESUMIDA
• “IN RE IPSA” – decorre do próprio fato.
• Regra geral/clássica: comprovação da culpa do
agente.
• Para facilitar a prova da culpa e do dano (ato
ilícito) foi estabelecida a presunção juris tantum,
ou seja, a presunção da culpa.
• O que tenho que comprovar: nexo causal (relação
de causa e efeito entre o ato praticado pelo agente e o
dano experimentado pela vítima).
• Como o agente se defende: provando que não
teve culpa ou a existência de caso fortuito.
CULPA E RISCO
• Evolução baseada na evolução da responsabilidade civil,
necessidade de amparar as vítimas dos eventos danosos
e a tarefa difícil em comprovar a culpa e obter a
reparação.
• Tem-se a chamada teoria do RISCO, admitida em
hipóteses específicas pela legislação, porém, ainda
prevalece no Brasil a teoria da culpa.
Ex: responsabilidade objetiva (933, CC), risco da atividade
desenvolvida (empresas nucleares), atividades comerciais (CDC).
ESPÉCIES DE 
RESPONSABILIDADE
•CIVIL X PENAL
•OBJETIVA X SUBJETIVA
•CONTRATUAL X EXTRACONTRATUAL
RESPONSABILIDADE 
CIVIL E PENAL
RESPONSABILIDADE
CIVIL X PENAL
•CIVIL: Patrimonial 
- Atribui responsabilidade. 
•PENAL: pessoal e intransferível.
- Atribui pena.
RESPONSABILIDADE
CIVIL X PENAL
• É possível, ainda, que em algumas situações possa haver
a configuração de ambas responsabilidades (Civil e
Penal). Ex: acidente de trânsito com danos materiais e
lesão corporal.
• Conforme bem explica GONÇALVES (apud Aguiar Dias,
2022): há certosfatos põem em ação somente o
mecanismo recuperatório da responsabilidade civil;
outros movimentam tão somente o sistema repressivo ou
preventivo da responsabilidade penal; outros, enfim,
acarretam, a um tempo, a responsabilidade civil e a
penal, pelo fato de apresentarem, em relação a ambos os
campos, incidência equivalente, conforme os diferentes
critérios sob que entram em função os órgãos
encarregados de fazer valer a norma respectiva.
RESPONSABILIDADE 
OBJETIVA E SUBJETIVA
RESPONSABILIDADE
SUBJETIVA X OBJETIVA
• RESP. CIVIL SUBJETIVA
- Decorre da teoria da culpa.
- CULPA como fundamento da responsabilidade.
- A prova da culpa é indispensável, sendo pressuposto
necessário do dano indenizável.
• RESP. CIVIL OBJETIVA
- Decorre da teoria do risco.
- Há responsabilidade independente de culpa. (A culpa é
irrelevante para a configuração do dever de indenizar).
- Aqui é indispensável apenas: ação, dano e nexo de
causalidade.
- Apenas em situações específicas determinadas em lei.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA
• A classificação corrente e tradicional denomina objetiva a
responsabilidade que independe de culpa. Esta pode ou não existir,
mas será sempre irrelevante para a configuração do dever de
indenizar. Indispensável será a relação de causalidade entre a ação
e o dano, uma vez que, mesmo no caso de responsabilidade
objetiva, não se pode acusar quem não tenha dado causa ao
evento.
• Uma das teorias que procuram justificar a responsabilidade
objetiva é a teoria do risco. Para esta teoria, toda pessoa que
exerce alguma atividade cria um risco de dano para terceiros. E
deve ser obrigada a repará-lo, ainda que sua conduta seja isenta de
culpa.
• A responsabilidade civil desloca-se da noção de culpa para a ideia
de risco, ora encarada como “risco-proveito”, que se funda no
princípio segundo o qual é reparável o dano causado a outrem em
consequência de uma atividade realizada em benefício do
responsável; ora mais genericamente como “risco criado”, a que se
subordina todo aquele que, sem indagação de culpa, expuser
alguém a suportá-lo.
RESPONSABILIDADE SUBJETIVA
• Regra no ordenamento jurídico Brasileiro;
• A responsabilidade subjetiva subsiste como regra necessária, sem
prejuízo da adoção da responsabilidade objetiva, em dispositivos
vários e esparsos.
• Apesar de haver leis que adotam a tese da responsabilidade
objetiva (CDC, Lei de Acidentes do Trabalho, Lei da Politica
Nacional do Meio Ambiente), é importante ressaltar que esta não
substitui a subjetiva, mas fica circunscrita aos seus justos limites.
• O art. 927, par. único do Código Civil: é uma inovação significativa e
representa, sem dúvida, um avanço em matéria de
responsabilidade civil. Pois a admissão da responsabilidade sem
culpa pelo exercício de atividade que, por sua natureza, representa
risco para os direitos de outrem, da forma genérica como consta
do texto, possibilitará ao Judiciário uma ampliação dos casos de
dano indenizável. (teoria do risco).
E a culpa presumida, se encaixa 
em qual modalidade?
A CULPA PRESUMIDA...
• Se encaixa na hipótese RESPONSABILIDADE SUBJETIVA.
•PORQUE?
- A teoria da culpa presumida não elimina a culpa, como
pressuposto da responsabilidade civil. A culpa do agente é
presumida, porque o fato lesivo é considerado, por si só, como
culposo.
- No entanto, não há eliminação da culpa, mas apenas e tão
somente, a transferência do ônus de sua prova, cabendo ao
lesante (e não mais à vítima) fazer a prova contrária, rompendo
com essa presunção de culpa. Ou seja, ainda envolve o elemento
CULPA.
- LEMBRE-SE: essa teoria da culpa presumida vem para facilitar o
direito de reparação do dano à vítima e só acontece em
situações específicas.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA
TEORIA DO RISCO-PROVEITO
• Impõe-se a responsabilidade objetiva de quem
dela tira proveito, havendo ou não culpa.
• Há também a consideração dos riscos
decorrentes da própria atividade, especialmente
as comerciais, quando, também amparada pelo
CDC, advém a responsabilidade objetiva.
RESPONSABILIDADE 
CONTRATUAL E 
EXTRACONTRATUAL
RESPONSABILIDADE
CONTRATUAL X EXTRACONTRATUAL
• RESP. CIVIL CONTRATUAL
- Decorre do inadimplemento contratual.
- Gera o dever de indenizar – perdas e danos.
- Art. 389 e s.s / Art. 395 e seguintes, todos o
CC.
• RESP. CIVIL EXTRACONTRATUAL
- Decorre do ato ilícito (art. 186), ou abuso de
direito (art. 187).
- Art. 186 a 188 e 927 a 954, CC.
RESPONSABILIDADE 
CONTRATUAL
• Vinculo jurídico;
• Decorre de um contrato entre as partes (agente e
vítima);
• Descumpre o avençado (inadimplente);
Exemplo: contrato de adesão (ônibus), quando um artista não
comparece para o espetáculo, quando o comodatário não entrega a
coisa emprestada porque, por sua culpa, ela pereceu.
• Artigos no código civil
- 389 e seguintes
- 395 e seguintes
RESPONSABILIDADE 
CONTRATUAL
• O conceito genérico da culpa contratual vai assentar
suas raízes na conjugação de dois fatores: a
formação do contrato e a sua obrigatoriedade.
FORMAÇÃO DE CONTRATO
1. LIBERDADE DE CONTRATAR
2. LIBERDADE DE ESCOLHER SEU CONTRATANTE
3. LIBERDADE DE ESCOLHER AS CLÁSULAS QUE CONSULTEM
AOS SEUS INTERESSES
RESPONSABILIDADE 
CONTRATUAL
PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE
• A vontade que foi livre de obrigar-se, até o momento em que se
obrigou, gera os efeitos de uma fonte de direito para a outra
parte, correspectiva da própria Obligatio;
• Nascido da vontade livre dos contratantes, e formado com
observância das normas jurídicas, o princípio da força obrigatória
significa a irreversibilidade da palavra empenhada;
• Nem mesmo o juiz, salvo nos casos expressamente autorizados
em lei ou que firam algum dos novos princípios, tem a faculdade
de revogar o contrato, ou alterar as suas consequências. Nascido
da vontade livre dos contratantes, e formado com observância das
normas jurídicas, o princípio da força obrigatória significa a
irreversibilidade da palavra empenhada.
RESPONSABILIDADE 
CONTRATUAL
• FUNDAMENTO DA OBRIGATORIEDADE: DIVERGÊNCIA DE
AUTORES
- Contrato social;
- Conveniência dos contratantes;
- Obrigatoriedade por força da lei (legal);
- Própria liberdade de contratar;
- Unidade de aceitação dos contratantes.
• UNÂNIMIDADE
o contrato, uma vez regularmente formado, impõe-se à vontade dos
contratantes e se ampara em dois suportes: o ordenamento jurídico que a
reconhece e a faculdade reconhecida aos contraentes de mobilizar o
poder cogente do Estado para impor a observância ao pactuado, sob
determinadas cominações.
RESPONSABILIDADE 
CONTRATUAL
• FONTE FORMAL DE DIREITO: posto que reduzida em sua extensão
às partes contratantes, a contravenção às suas cláusulas importa
em sujeitar o inadimplente a responder por sua infração.
CÓDIGO CIVIL
Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e
atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários
de advogado.
EXCLUDENTE DA RESPONSABILIDADE
- Caso fortuito ou força maior;
- Ônus do devedor;
CÓDIGO CIVIL
Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força
maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado.
RESPONSABILIDADE 
CONTRATUAL
COMO DECORRE A RESPONSABILIDADE
• Abrange tanto o inadimplemento (Art. 389, CC),
quanto a mora (art. 395, CC);
• Pode o lesado exigir a resolução do contrato ou
exigir o cumprimento, além da indenização por
perdas e danos (art. 475, CC);
RESPONSABILIDADE 
CONTRATUAL
RESPONSABILIDADE 
EXTRACONTRATUAL
• Aquiliana;
• Não há vínculo contratual;
• Descumprimento do dever legal; 
• Artigos no código civil 
- 186 a 188; 
- 927 a 954; 
RESPONSABILIDADE 
EXTRACONTRATUAL
• Decorre de um dever negativo / obrigação de não
prejudicar;
CÓDIGO CIVIL
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito.
• Comprovada a atitude antijurídica, deve-se
evidenciar a repercussão na órbita jurídica da vítima,
causando-lheum dano;
CÓDIGO CIVIL
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
RESPONSABILIDADE 
EXTRACONTRATUAL
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art186
• Apesar do CC/02 trazer essas duas espécies de
responsabilidade, não há uma referência diferenciadora;
• Nos artigos em que trata genericamente dos atos ilícitos,
da obrigação de indenizar e indenização (186 a 188,
927/ss e 948/ss) o código não regulou a responsabilidade
proveniente do inadimplemento da obrigação, prestação
defeituosas ou mora dos contratos, que consta
disciplinada no capítulo referente ao inadimplemento das
obrigações (TÍTULO IV DO CÓDIGO CIVIL – Arts. 389 – 420).
• Vale dizer, para a caracterização da obrigação contratual,
abrange tanto o inadimplemento quanto a mora em
qualquer obrigação.
RESPONSABILIDADE 
EXTRACONTRATUAL POR ATO ILICITO
(fundada no risco e decorrentes de fatos permitidos por lei)
• Via de regra a obrigação de indenizar assenta-se na prática de um
fato ilícito.
Ex: motorista, que tem de pagar as despesas médico-hospitalares e os
lucros cessantes da vítima que atropelou, por ter agido de forma
imprudente, praticando um ato ilícito.
• Outras vezes, essa obrigação pode decorrer do exercício de uma
atividade perigosa.
Ex: Acidentes de trabalho.
• Em outros casos, ainda, a obrigação de indenizar pode nascer de
fatos permitidos por lei e não abrangidos pelo chamado risco
social.
Por exemplo: o dos atos praticados em estado de necessidade,
considerados lícitos pelo art. 188, II, do Código Civil, mas que, mesmo
assim, obrigam o seu autor a indenizar o dono da coisa, como prevê o art.
929 do mesmo diploma;
• CONTRATUAL: abrange inadimplemento ou mora
relativos a qualquer obrigação, ainda que proveniente
de um negócio unilateral (testamento, procuração,
promessa de recompensa) ou da lei (obrigação de
prestar alimentos).
• EXTRACONTRATUAL: compreende a violação dos
deveres gerais de abstenção ou omissão, envolvendo
direitos reais, direitos de personalidade, direitos do
autor, etc.
O QUE PODEMOS USAR 
COMO DIFERENÇA?
• TEORIA MONISTA: 
- critica essa dualidade de tratamento
• TEORIA DUALISTA/CLÁSSICA: 
- tese acolhida pelo Brasil. 
➢De fato, as soluções são idênticas para os dois aspectos. Em
ambos, se faz necessário os elementos da responsabilidade:
ação, dano, nexo de causalidade e culpa (sendo dispensada
comprovação nos casos da responsabilidade objetiva).
➢Há ainda aspectos privativos que podem influenciar em ambas
responsabilidades, como a “exceção do contrato não
cumprido” e as “condições resolutivas tácitas” – 476/475, CC.
IMPORTANTE CITAR
CONTRATUAL EXTRACONTRATUAL
ÔNUS DA PROVA O credor só precisa 
comprovar o 
descumprimento.
Devedor só não será
condenado se comprovar
excludentes: culpa exclusiva da
vítima, caso fortuito ou força
maior. Ônus probandi.
O autor (vítima) deve 
comprovar a culpa do 
agente.
ORIGEM/FONTE CONVENÇÃO / CONTRATO DEVER DE NÃO LESAR
CAPACIDADE DO 
AGENTE
Agente plenamente capazes 
(mais restrita)
Não necessariamente 
(art. 928, CC)
GRADAÇÃO DA CULPA Normalmente dispensável Ampla (abrangente)
ALGUMAS DIFERENÇAS
• De acordo com o CC, o menor de 18 anos é, em
princípio, irresponsável, mas poderá responder pelos
prejuízos que causar, se as pessoas por ele
responsáveis não dispuserem de meios suficientes
(928, CC).
• No campo contratual, este mesmo menor somente
se vinculará se celebrar a convenção devidamente
representado ou assistido por seu representante
legal, salvo se, já tendo 16 anos, maliciosamente
declarou-se maior (art. 180, CC).
LIÇÃO DE CARLOS ROBERTO GONÇALVES,
sobre a capacidade do agente...
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
• GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro:
responsabilidade civil. 17 ed. vol. IV. 2022. São Paulo: Saraiva.
• DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro:
responsabilidade civil. v. VII. 21 ed. São Paulo: Saraiva.
• RODRIGUES, Silvio. Direito civil brasileiro: responsabilidade
civil. v. IV. 27 ed. São Paulo: Saraiva.
CONTATO
• VIA E-MAIL INSTITUCIONAL
ALYNNE.COSTA@UNINORTEAC.EDU.BR
mailto:ALYNNE.COSTA@UNINORTEAC.EDU.BR
	Slide 1: AULA 02
	Slide 2: PRINCÍPIOS BASE DA RESPONSABILIDADE CIVIL
	Slide 3: CÓDIGO CIVIL
	Slide 4: CULPA NA RESPONSABILIDADE CIVIL
	Slide 5: CULPA E RESPONSABILIDADE
	Slide 6: CULPA LATO E STRICTO SENSU
	Slide 7: CULPA EXCLUSIVA X CULPA CONCORRENTE
	Slide 8: CULPA IN ELIGENDO x IN VIGILANDO x IN CUSTODIENDO
	Slide 9: IMPUTABILIDADE E RESPONSABILIDADE
	Slide 10: CÓDIGO CIVIL
	Slide 11: CÓDIGO CIVIL
	Slide 12: IMPORTANTE!
	Slide 13: IMPORTANTE!
	Slide 14: CULPA PRESUMIDA
	Slide 15: CULPA E RISCO
	Slide 16: ESPÉCIES DE RESPONSABILIDADE
	Slide 17: RESPONSABILIDADE CIVIL E PENAL
	Slide 18: RESPONSABILIDADE CIVIL X PENAL
	Slide 19: RESPONSABILIDADE CIVIL X PENAL
	Slide 20: RESPONSABILIDADE OBJETIVA E SUBJETIVA
	Slide 21: RESPONSABILIDADE SUBJETIVA X OBJETIVA
	Slide 22: RESPONSABILIDADE OBJETIVA
	Slide 23: RESPONSABILIDADE SUBJETIVA
	Slide 24: E a culpa presumida, se encaixa em qual modalidade?
	Slide 25: A CULPA PRESUMIDA...
	Slide 26: RESPONSABILIDADE OBJETIVA TEORIA DO RISCO-PROVEITO
	Slide 27: RESPONSABILIDADE CONTRATUAL E EXTRACONTRATUAL
	Slide 28: RESPONSABILIDADE CONTRATUAL X EXTRACONTRATUAL
	Slide 29
	Slide 30: RESPONSABILIDADE CONTRATUAL
	Slide 31: RESPONSABILIDADE CONTRATUAL
	Slide 32: RESPONSABILIDADE CONTRATUAL
	Slide 33: RESPONSABILIDADE CONTRATUAL
	Slide 34: RESPONSABILIDADE CONTRATUAL COMO DECORRE A RESPONSABILIDADE
	Slide 35: RESPONSABILIDADE CONTRATUAL
	Slide 36
	Slide 37: RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL
	Slide 38: RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL
	Slide 39
	Slide 40: RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL POR ATO ILICITO (fundada no risco e decorrentes de fatos permitidos por lei)
	Slide 41: O QUE PODEMOS USAR COMO DIFERENÇA?
	Slide 42: IMPORTANTE CITAR
	Slide 43: ALGUMAS DIFERENÇAS
	Slide 44: LIÇÃO DE CARLOS ROBERTO GONÇALVES, sobre a capacidade do agente...
	Slide 45: REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
	Slide 46: CONTATO

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