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Princípios de exodontias, suturas, instrumentais, técnicas cirúrgicas, reparação tecidual pós exodontia Instrumentação Instrumentais Alavancas e fórceps dentais: 2 SeldIn 2 Instrumentação Instrumentais Bandeja para Extração: 3 Instrumentação Instrumentais Bandeja para Extração: 4 Princípios da exodontiasimples Controle da dor e da ansiedade Indicações para extração dentária Contraindicações para extração Avaliação clínica dos dentes a serem extraídos Exame radiográfico do dente a ser extraído Preparo do paciente e do cirurgião Princípios mecânicos envolvidos na extração dentária Princípios para o uso de alavanca e do fórceps Procedimentos para extração fechada Técnicas específicas para remoção Cuidados pós-extração com o alvéolo dentário 5 Dente ser removido do processo alveolar sem sequela ou força indesejáveis; • Não requer uma grande quantidade de força do cirurgião; • Deve ser feita com delicadeza; • Força excessiva pode danificar os tecidos moles locais e lesar o osso e dentes adjacentes; • Força excessiva aumenta o desconforto transperatório e pós-operatório e a ansiedade do paciente. Princípios da exodontiasimples Introdução Extração de um dente Princípios da cirurgia Princípios da física e mecâncica 6 § Deve ser absolutamente profunda para eliminar a sensação pulpar, do ligamento periodontal e dos tecidos moles adjacentes; Princípios da exodontiasimples Anestesia local § Uma anestesia profunda resulta na perda da todas as sensações de dor, temperatura e toque, mas não anestesia as fibras proprioceptivas dos nervos envolvidos. O paciente sofre pressão. O cirurgião deve lembrar que o paciente terá que distinguir entre a dor aguda e a sensação de pressão profunda, para se determinar a eficácia da anestesia. § É essencial que o cirurgião lembre-se da inervação precisa de todos os dentes e dos tecidos adjacentes; 7 Princípios da exodontiasimples Anestesia local Bloqueio nervo alveolar inferior 8 Princípios da exodontiasimples Anestesia local Bloqueio nervo bucal 9 Princípios da exodontiasimples Anestesia local Bloqueio nervo alveolar superior anterior 10 Princípios da exodontiasimples Anestesia local Bloqueio nervo alveolar superior médio 11 Princípios da exodontiasimples Anestesia local Bloqueio nervo alveolar superior posterior 12 Princípios da exodontiasimples Anestesia local Bloqueio nervo palatino anterior 13 Princípios da exodontiasimples Anestesia local Bloqueio nervo nasopalatino § Se inicia, na maioria dos casos, com uma explicação completa do procedimento planejado, incluindo a afirmação de que não haverá nenhuma dor aguda e a demonstração de preocupação e empatia por parte do dentista. § Necessidade farmacológica: ü Ansiolíticos (Diazepam, lorazepam) ü Inalação de óxido nitroso 23 Princípios da exodontiasimples Controle da ansiedade 24 Princípios da exodontiasimples Indicações para extração dentária • Razão mais comum para extração é que ele encontra-se tão severamente cariado que não pode ser restaurado; • Algumas vezes, a complexidade e o custo das etapas necessárias para recuperar um dente cariado também torna a exodontia um opção razoável; Cáries Necrose pulpar Doença periodontal Indicações ortodônticas Dentes mal posicionados Dentes fraturados Dentes impactados Dentes supranumerários Dentes associados a lesões patológicas Radioterapia Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares Questões financeiras Necrose pulpar Doença periodontal Indicações ortodônticas Dentes mal posicionados Dentes fraturados Dentes impactados Dentes supranumerários Dentes associados a lesões patológicas Radioterapia Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares Questões financeiras 25 Princípios da exodontiasimples Indicações para extração dentária Cáries • Presença de necrose pulpar ou pulpite irreversível onde não esteja indicado para tratamento endodôntico; Doença periodontal Indicações ortodônticas Dentes mal posicionados Dentes fraturados Dentes impactados Dentes supranumerários Dentes associados a lesões patológicas Radioterapia Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares Questões financeiras 26 Princípios da exodontiasimples Indicações para extração dentária Cáries Necrose pulpar • Doença periodontal severa e extensa; • Leva a perda óssea excessiva e à mobilidade dentária irreversível; Indicações ortodônticas Dentes mal posicionados Dentes fraturados Dentes impactados Dentes supranumerários Princípios da exodontiasimples Indicações para extração dentária Cáries Necrose pulpar Doença periodontal Dentes associados a lesões patológicas Radioterapia Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares Questões financeiras 27 • Pacientes que irão submeter-se a tratamento ortodôntico para correção de apinhamento dentário; Dentes mal posicionados Dentes fraturados Dentes impactados Dentes supranumerários Dentes associados a lesões patológicas Radioterapia Princípios da exodontiasimples Indicações para extração dentária Cáries Necrose pulpar Doença periodontal Indicações ortodônticas • Se eles traumatizam tecidos moles e não podem ser reposicionados com tratamento ortodôntico; • Exemplos: maiorias das vezes terceiros molares maxilar Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares Questões financeiras 28 Dentes fraturados Dentes impactados Dentes supranumerários Princípios da exodontiasimples Indicações para extração dentária Cáries Necrose pulpar Doença periodontal Indicações ortodônticas Dentes mal posicionados • Uma indicação incomum é um dente com trica na coroa ou raiz fraturada; Dentes associados a lesões patológicas Radioterapia Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares Questões financeiras 29 Dentes impactados Dentes supranumerários Dentes associados a lesões patológicas Radioterapia Princípios da exodontiasimples Indicações para extração dentária Cáries Necrose pulpar Doença periodontal Indicações ortodônticas Dentes mal posicionados Dentes fraturados • Se tiver claro que o dente impactado é incapaz de erupcionar até uma oclusão funcional; Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares Questões financeiras 30 Dentes mal posicionados Dentes fraturados Dentes impactados Dentes supranumerários Princípios da exodontiasimples Indicações para extração dentária Cáries Necrose pulpar Doença periodontal Indicações ortodônticas • São geralmente impactados e devem ser removidos; Dentes associados a lesões patológicas Radioterapia Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares Questões financeiras 31 Dentes associados a lesões patológicas Princípios da exodontiasimples Indicações para extração dentária Cáries Necrose pulpar Doença periodontal Indicações ortodônticas Dentes mal posicionados Dentes fraturados Dentes impactados Dentes supranumerários • Se a manutenção do dente compromete a remoção cirúrgica completa da lesão; Radioterapia Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares Questões financeiras 32 Radioterapia Princípios da exodontiasimples Indicações para extração dentária Cáries Necrose pulpar Doença periodontal Indicações ortodônticas Dentes mal posicionados Dentes fraturados Dentes impactados Dentes supranumerários Dentes associados a lesões patológicas • Pacientes que receberão radioterapia para câncer na região da cabeça e do pescoço; Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares Questões financeiras 33 Dentes associados a lesões patológicas Radioterapia Princípios da exodontiasimples Indicações para extração dentária Cáries Necrose pulpar Doença periodontal Indicações ortodônticas Dentes mal posicionados Dentes fraturados Dentes impactados Dentes supranumerários • Os pacientes que sofreram fratura na mandíbula ou processo alveolar as vezes devem ter os dentes removidos; Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares Questões financeiras 34 Dentes associadosa lesões patológicas Radioterapia Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares Princípios da exodontiasimples Indicações para extração dentária Cáries Necrose pulpar Doença periodontal Indicações ortodônticas Dentes mal posicionados Dentes fraturados Dentes impactados Dentes supranumerários decisão de manter o dente.Questões financeiras 27 • Todas as indicações mencionadas podem tornar-se mais fortes se o paciente não desejar ou não puder, financeiramente, apoiar a Princípios da exodontiasimples Contraindicações para extração • É um grupo de condições denomidadas de doenças metabólicas descompensadas e severas; ü Diabetes não controlada ü Falência renal com uremia ü Leucemia e linfoma ü Doenças cardíacas severas ü Coagulopatias severas como hemofilia • Gravidez (primeiro e ultimo semestre) • Pacientes que tomam ou tenham tomado variedades de medicamentos devem fazer cirurgia com cautela : • Corticosteroides; • Agentes imunossupressores; • Bifosfonados; Contraindicações sistêmicas Contraindicações locais 28 Princípios da exodontiasimples Contraindicações para extração • A mais importante e mais crítica é a história de radiação terapêutica contra o câncer: ü Osteorradionecrose; • Os dentes localizados dentro de uma área de tumar maligno não devem ser extraídos; • Pacientes com pericoronarite severa ao redor de um terceiro molar mandibular impactado; • Abcesso dentoalveolar agudo; Contraindicações sistêmicas Contraindicações locais 29 Princípios da exodontiasimples Avaliação clínica dos dentes a serem extraídos • No período de avaliação pré-operatória, o dente a ser extraído deve ser examinado cuidadosamente para análise da dificuldade da extração: 30 Acesso ao dente Mobilidade do dente Condição da coroa Acesso ao dente § Amplitude da abertura da boca do paciente: Causas de uma possível redução de abertura: Princípios da exodontiasimples Avaliação clínica dos dentes a serem extraídos TRISMO DTM FIBROSE MUSCULAR § A localização e a posição do dente a ser extraído; 31 Mobilidade do dente § Mobilidade maior que o normal: doença periodontal; § Mobilidade menor que o normal: hipercementose ou anquilose das raízes; 4 Princípios da exodontiasimples Avaliação clínica dos dentes a serem extraídos 0 Condição da coroa § Cárie extensa na coroa; § Grandes restaurações de amálgama; § Dente tratado endodonticamente: § Dente que apresenta grande acúmulo de cálculo; § Avaliar condições dos dentes adjacentes; Princípios da exodontiasimples Avaliação clínica dos dentes a serem extraídos 33 Relação com estruturas vitais § Seio maxilar; § Canal mandibular; § Forame mentoniano; Configuração das raízes § Avaliar número de raízes; § Curvatura e grau de convergência radicular; § Forma da raiz; § Tamanho; § Reabsorção radicular; Princípios da exodontiasimples Exame radiográfico do dente a ser extraído 34 Condição do osso adjacente §Avaliar densidade do osso adjacente ao dente a ser extraído: O osso que é mais radiolúcido: menos denso, fácil extração; O osso que é mais radiopaco: densidade aumentada(evidência de osteíte condensante ou outro processo semelhante de esclerose), difícil extração; Princípios da exodontiasimples Exame radiográfico do dente a ser extraído 35 § Todos os pacientes devem ser vistos como sendo portadores de doenças transmissíveis pelo sangue e podem transmitir estas, para a equipe cirúrgica e para outros pacientes; § Uso de EPIs; § Cuidados pré-operatórios; Princípios da exodontiasimples Preparo do paciente e do cirurgião 36 § É uma combinação de procedimentos técnicos executados de forma precisa e com instrumentais apropriados. -classificação: ● diérese. ● exérese. ● hemostasia. ● síntese. Princípios da exodontiasimples MANOBRAS FUNDAMENTAIS 37 São as manobras que visam romper ou interromper a integridade tecidual, penetrando no interior dos tecidos e atingindo áreas anatômicas de interesse do cirurgião. -Classificação: ● incisão. ● divulsão. Princípios da exodontiasimples MANOBRAS FUNDAMENTAIS DIERESE 38 Incisões -Podem ser realizadas com bisturis ou tesouras cirúrgicas. Princípios de uma boa incisão: ● evitar estruturas anatômicas importantes. ● usar lâmina nova e afiada. ● incisão firme, contínua e com bordos regulares. ● incisões superficiais deverão ser realizadas com o bisturi perpendicular à superfície. ● realizar incisões planejadas para cada ato cirúrgico. ● as incisões devem ser relativamente amplas para proporcionar um campo amplo e visível. Princípios da exodontiasimples MANOBRAS FUNDAMENTAIS DIERESE 39 Retalho Cirúrgico - É uma porção de tecido delimitada por incisões cirúrgicas. - Finalidade: para obter-se acesso cirúrgico a uma área ou para mover tecidos de um local para outro. - Prevenção da necrose do retalho: a.O ápice do retalho nunca deve ser mais amplo que a base. b. A base deve ser igual duas vezes a altura da relaxante. c. Quando possível, um suprimento sangüíneo axial deve ser incluído na base do retalho. d. A base do retalho não deve ser torcida ou distendida. Princípios da exodontiasimples MANOBRAS FUNDAMENTAIS DIERESE 40 Retalho Cirúrgico Prevenção da deiscência do retalho: 1. Aproximação das bordas do retalho sobre osso sadio. 2. Manipular as extremidades do retalhos suavemente. 3. Não colocar o retalho sob tensão. Princípios da exodontiasimples MANOBRAS FUNDAMENTAIS DIERESE 41 Princípios da exodontiasimples MANOBRAS FUNDAMENTAIS DIERESE/EXERESE 47 Divulsão - Consiste na separação ou divisão dos tecidos por meio de instrumentos cirúrgicos. 2. EXÉRESE - Constitui as manobras cirúrgicas para remoção de parte ou todo orgão ou tecido. 3. HEMOSTASIA - Tipos de hemorragia: venosa, arterial, capilar, imediata ou tardia. Métodos de hemostasia: 1.Compressão. 2.Pinçagem. 3.Ligadura. 4.Termocoagulação. 5.Substâncias Hemostáticas. Princípios da exodontiasimples MANOBRAS FUNDAMENTAIS SINTESE 48 -É o conjunto de manobras que visam aproximar os tecidos divididos ou separados durante os atos cirúrgi- cos de diérese. Princípios da exodontiasimples Princípios mecânicos envolvidos na extração dentária § A remoção de dentes do processo alveolar demanda a utilização dos seguintes princípios mecânicos e de máquinas simples: Cunha Roda Eixo Alavanca 49 Alavancas Dentárias § Mecanismo para transmitir uma força modesta, para um pequeno movimento contra grande resistência; Fig. 7.36 Fig. 7.37 Princípios da exodontiasimples Princípios mecânicos envolvidos na extração dentária 50 Cunha § Expandir o osso e e forçar o dente para fora do alvéolo. § Útil de várias formas diferentes para a extração de dentes; As pontas ativas do fórceps são finas em suas extremidades, elas se alargam conforme progridem superiormente. O princípio da cunha é também útil quando uma alavanca reta é usada para luxar um dente em seu alvéolo. Princípios da exodontiasimples Princípios mecânicos envolvidos na extração dentária 1 2 51 Roda e o Eixo § Alavanca triangular ou tipo bandeira; § O cabo funciona como eixo e a ponta da alavanca triangular atua como uma roda e eleva a raiz para fora do alvéolo; Princípios da exodontiasimples Princípios mecânicos envolvidos na extração dentária 52 § Alavancas: luxação do dente; § Fórceps: expansão óssea e ruptura do ligamento periodontal; Objetivos do uso do fórceps: Expansão do alvéolo ósseo com o uso das pontas ativas em forma de cunha e dos movimentos do próprio dente com o fórceps; Remoção do dente do alvéolo; Princípios da exodontiasimples Princípios para o uso de alavanca e do fórceps 53 § Alavancas dentária consiste de um cabo, haste e uma lâmina; O cabo pode ser construído perpendicular a haste (alavancas com cabo em cruz) As lâminas podem ser retas, triangulares(Cryer), curvadas (Potts) ou pontiagudas(Crane); Princípios da exodontiasimples Princípios para o uso de alavanca e do fórceps 54 § O fórceps pode aplicar 5 movimentos principaispara luxar os dentes e expandir o alvéolo ósseo: Pressão apical: • Inserção das pontas ativas para dentro do espaço do ligamento periodontal; • O centro de rotação do dente é deslocado apicalmente; Princípios da exodontiasimples Princípios para o uso de alavanca e do fórceps 1 55 Princípios da exodontiasimples Princípios para o uso de alavanca e do fórceps 2 Força vestibular: • Causam expansão da cortical vestibular • Também gera pressão lingualno ápice; 56 Princípios da exodontiasimples Princípios para o uso de alavanca e do fórceps 3 Pressão palatina ou lingual: • Expansão da crista óssea lingual • Evitar pressões excessivas no osso apical vestibular; 57 Princípios da exodontiasimples Princípios para o uso de alavanca e do fórceps 4 Pressãorotacional: • Causa certa expansão interna do alvéolo dentário; • Ideais para raízes cônicas; • Evitar essa técnica para dentes que não tenham raízes cônicas ou múltiplas raízes; 58 Força de tração: • Remover o dente do alvéolo quando já houve devida expansão óssea; • Parte final do processo de extração; Princípios da exodontiasimples Princípios para o uso de alavanca e do fórceps 5 59 Três requisitos básicos para uma boa extração: Acesso e visualização adequados do campo operatório; Uma via desimpedida para remoção do dente; Princípios da exodontiasimples Procedimentos para extração fechada § Técnica fechada: técnica simples; § Técnica aberta: técnica cirúrgica ou a retalho. Utilizada quando o clínico acredita que força excessiva será necessária para remover o dente, quando uma quantidade substancial da coroa está perdida ou coberta por tecido ou quando o acesso a raiz do dente é difícil; 1 2 3 Uso de força controlada para luxar e remover o dente; 60 Princípios da exodontiasimples Procedimentos para extração fechada Cinco etapas do procedimento de extração fechada: Etapa 1 Liberação dos tecidos moles aderidos a porção cervical do dente: Instrumento: Lâmina de bisturi ou destaca periósteo 61 Luxação do dente com uma alavanca dentária: • A alavanca é girada de maneira que que a parte inferior da lâmina se apoie no osso alveolar e a parte superior é girada ao encontro do dente que está sendo extraído; • Quando uma alavanca reta pequena se torna fácil de girar, uma alavanca reta mais grossa é utilizada para fazer a mesma progressão apical. Princípios da exodontiasimples Procedimentos para extração fechada Etapa 2 62 Princípios da exodontiasimples Procedimentos para extração fechada Adaptação do fórceps ao dente: 63 As pontas ativas do fórceps devem ser desenhadas para se adaptarem anatomicamente ao dente, apical à linha cervical, ou seja, na superfície da raiz; Deve-se ter cuidado de verificar que as extremidades das pontas ativas estejam abaixo do tecido mole e que não estejam apreendendo um dente adjacente; Etapa 3 • Fig. 7.54 Princípios da exodontiasimples Procedimentos para extração fechada Adaptação do fórceps ao dente: Se as pontas ativas não estiverem paralelas ao longo eixo do dente, provavelmente a raiz do dente irá fraturar; I. As pontas ativas do fórceps, atuam como cunhas, dilatando a crista óssea nas faces lingual e vestibular; II. Ao forçar as pontas ativas apicalmente, o centro de rotação do fórceps aplicado ao dente, é deslocado para o ápice do dente; Etapa 3 64 Princípios da exodontiasimples Procedimentos para extração fechada Luxação do dente com o fórceps: 65 Na maxila e em todos os dentes mandibulares com exceção dos molares, o principal movimento é vestibular; Conforme o osso alveolar começa a se expandir, o fórceps é reposicionado apicalmente com um movimento deliberado e firme; Para alguns dentes, os movimentos rotacionais são usados para auxiliar na expansão do alvéolo dentário e na ruptura das inserções do ligamento periodontal. Etapa 4 Princípios da exodontiasimples Procedimentos para extração fechada Luxação do dente com o fórceps:Etapa 4 1. O fórceps deve estar posicionado o mais apicalmente possível e ser reposicionado periodicamente durante a extração; 2. As forças aplicadas nas direções vestibular e lingual deve ser lentas e firmes, e não simplesmente sacudidas; 3. A força deve ser mantida por vários segundos para permitir tempo suficiente para que o osso se expanda. 66 Princípios da exodontiasimples Procedimentos para extração fechada Remoção do dente do alvéolo: 67 § Deve-se lembrar que a luxação do dente com o fórceps e a remoção do dente do osso, são etapas distintas da extração; § A luxação é direcionada para expandir o osso e romper o ligamento periodontal. O dente não é removido do osso até que esses dois objetivos tenham sido obtidos; § Para dentes mal posicionados ou que tenham posições atípicas no processo alveolar, a luxação com o fórceps e a sua remoção do processo alveolar serão feitos em direções não-usuais; Etapa 5 Princípios da exodontiasimples Procedimentos para extração fechada 68 Papel da mão oposta § Afastar os tecidos moles da bochecha, dos lábios e da língua; § Papel importante no apoio de estabilização da mandíbula na extração de dentes inferiores; § Apoia o processo alveolar e fornece informações táteis para o cirurgião a respeito da expansão do processo alveolar, durante o período de extração; Princípios da exodontiasimples Procedimentos para extração fechada 69 Papel do assistente durante a extração § Auxilia o cirurgião a visualizar e a obter acesso à área cirúrgica; § Pode afastar o tecido mole para que o cirurgião possa utilizar os instrumentos para descolar os tecidos moles e adaptar o fórceps ao dente de maneira mais efetiva; § Aspirar sangue, saliva e solução para irrigação, durante o procedimento cirúrgico; Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes maxilares 70 § Na posição correta para extração dos dentes maxilares da região anterior ou do lado esquerdo: ü o dedo indicador esquerdo do cirurgião deve afastar o lábio e a bochecha ; ü o polegar deve estar apoiado no processo alveolar da palatina; § Para o lado direito: ü o dedo indicador é posicionado no palato; ü o polegar é posicionado na região vestibular; Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes maxilares § Fórceps universal superior = nº 150 § Raízes cônicas; § Incisivos laterais raízes mais longas e finas § Incisivos laterais podem apresentar curvatura distal; § Osso é mais fino do lado vestibular e mais espesso do lado palatino Incisivos 71 Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes maxilares § Posicionamento do fórceps o mais apical possível; § O movimento inicial é lento, constante e firme na região vestibular; § Uma força menos vigorosa no sentido palatino, é então, utilizada, seguida de uma força rotacional lenta e firme. § O movimento rotacional deve ser minimizado para o incisivo lateral, especialmente se existir uma curvatura. Incisivos 72 Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes maxilares § É o dente mais longo da boca; § Produz uma proeminência chamada bossa canina na superfície anterior; § Osso sobre a face vestibular geralmente é fino; § Não é incomum um fragmento do osso alveolar vestibular fraturar da cortical e ser removido com o dente; Caninos 73 Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes maxilares § Fórceps universal superior nº150 § Posicionamento do fórceps o mais apical possível; § O movimento inicial é apical e então para a vestibular, com uma pressão de retorno para a palatina; § Uma pequena quantidade força rotacional pode ser útil para expandir o alvéolo dentário; § Após a luxação do dente ele é removido do alvéolo na direção vestíbulo-incisal com a força de tração vestibular Caninos 74 71 Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes maxilares § Se osso vestibular fraturar: ü se o dedo que palpa a região indicar que um pequeno fragmento de osso se soltou e esta presoao canino, a extração deve continuar normalmente. ü se o dedo na região indicar que uma parte grande da cortical alveolar vestibular se fraturou, o cirurgião deve parar o procedimento. 1. Tentar liberar o osso fraturado do dente, com o destaca periósteo como uma alavanca para separar o osso da raiz do dente; o dente removido e o osso deixado no lugar aderido ao periósteo; 2. Se o osso perder aderência ao periósteo, ele deve se removido. Caninos Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes maxilares Primeiro pré-molar § Unirradicular nos primeiros dois terços com a bifurcação em duas raízes (vestibular e palatina); § Estas raízes podem ser extremamentefinas e são sujeitas a fraturas; § Dente deve ser luxado ao máximo possível com a alavanca reta; 76 Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes maxilares Primeiro pré-molar § Fórceps universal superior nº 150 § Os movimentos iniciais devem ser vestibulares; § Os movimentos palatinos são feitos com pequena quantidade de força para evitar a fratura da ponta da raiz palatina; § Pressão vestibular maior que a pressão palatina; § Força rotacional deve ser evitada! § A remoção final é com força de tração na direção oclusal e ligeiramente vestibular; 77 74 Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Segundo pré-molar § Unirradicular por toda a extensão da raiz; § A raiz é grossa e tem uma ponta romba; § É raro a raiz do 2PM fraturar; § Osso fino na face vestibular e espesso na face palatina; § Fórceps nº 150 ou nº 150A § Movimentos fortes vestibular e palatinamente e depois no sentido vestíbulo-oclusal com uma força rotacional e de tração 150 150A Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes maxilares Molares Primeiro molar superior: § Três raízes largas e fortes; (duas vestibulares e uma palatina) § As raízes vestibulares são próximas e a raíz palatina diverge amplamente em direção ao palato; § Dentista deve avaliar a relação das raízes com o seio maxilar 79 Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes maxilares Molares Primeiro molar superior: § Fórceps nº 53R e 53L / nº 89 e 90 § Pressão forte vestibular e palatina com força mais pesada para vestibular que para palatina; § Movimentos rotacionais não são úteis; 80 Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes maxilares Molares Segundo molar superior: § Similar à do primeiro, exceto que as raízes tendem a serem menores e menos divergentes; § Raízes vestibulares mais frequentemente fusionadas em uma raiz única; § Mesma técnica do 1MS; 81 Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes maxilares Molares • Terceiro molar superior: §Raízes cônicas; §Em geral extraídos com fórceps nº 210S §Geralmente removido com facilidade; pode ser removido apenas uso de com alavancas §Principal dificuldade: acesso 82 Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes mandibulares § O dedo indicador da mão esquerda é posicionado na vestibular e o segundo dedo posicionado na lingual; § O polegar é posicionado abaixo do queixo; 83 Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes mandibulares § Os incisivos e caninos são similares na forma, com os incisivos sendo ligeiramente mais finos e as raízes dos caninos mais compridas e grossas; § As raízes dos incisivos apresentam maior probabilidade de fratura; § O osso alveolar é fino no lado vestibular e lingual ; § Osso pode ser mais espesso pelo lado lingual; Dentes anteriores 84 Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes mandibulares § Fórceps universal inferior nº151 § A ponta ativa do fórceps é colocada sobre o dente e posicionada apicalmente com vigor; § Os movimentos de extração, em geral, são nas direções vestibular e lingual, com uma pressão semelhante nas duas direções; § Pode-se usar movimento rotacional para expandir ainda mais o osso alveolar; § O dente é removido do alvéolo com forças de tração em uma direção vestíbulo-incisal; Dentes anteriores 85 82 Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes mandibulares Pré-molares § Dentes mais fáceis de serem removidos; § Raízes retas e cônicas; fino na§ O osso alveolar é mais vestibular do que na lingual; § Fórceps nº151; § Movimentos na direção vestibular- lingual, e finalmente rotacional; § O dente é removido direção vestíbulo-oclusal; 83 Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes mandibulares Molares § Geralmente apresenta 2 raízes; § São grossas e fortes; § O osso alveolar que as recobre é mais resistente que qualquer outro osso na região de qualquer outro dente na boca; § 1MI: Dente mais difícil de extrair de todos os dentes; • raízes divergentes • resistentes • grossas • fortes com o osso Princípios da exodontiasimples Técnicas específicas para remoção Dentes mandibulares § Fórceps nº17 § Movimentos vestíbulos-lingual; mais para § O 2MI pode ser removido facilmente com pressão maior lingual; § Se as raízes do dente forem claramente bifurcadas, fórceps nº23 ou chifre de boi; § F 23: Posicionado para se encaixar na área de bifurcação do molar inferior; Molares 88 Princípios da exodontiasimples Técnica Primeira § ; mais para Indicações: Dentes com coroas hígidas ou remanescentes de coroa ou raiz suficientes para apreensão com o fórceps; Dentes com porção radicular e estrutura óssea alveolar dentro dos padrões de normalidade anatômicos; Pacientes com doença periodontal Contraindicações: Dentes anquilosados Dentes com hipercementose Dilaceração radicular Sem estrutura coronariana ou radicular adequados Dentes hígidos e isolados há muito tempo Forceps 89 Princípios da exodontiasimples Técnica Primeira § ; mais para Princípios de ação dos fórceps: Anatomia e localização Forças aplicadas: força de manutenção e força de deslocamento Movimentos exodônticos: Intrusão: rompe as fibras do ligamento periodontal e muda o centro da gravidade (para todos os dentes); Lateralidade: movimentos pendulares – primeiro para a cortical mais espessa, para um rompimento das fibras do ligamento; Rotação: apenas para os dentes unirradiculares – auxilia na dilatação e rompe o restante das fibras; Tração: dente luxado – associado a lateralidade ou rotação (exérese). Forceps 90 Princípios da exodontiasimples Técnica Segunda § ; mais para Indicações: Raízes e ápices radiculares residuais ou recém-fraturados Dentes com porção coronária parcialmente destruída ou frágil Princípio de ação das alavancas Potência: é a força desenvolvida pelo cirurgião dentista no cabo da alavanca Ponto de apoio: representado pelos septos ósseos alveolares interdentários ou inter-radiculares. Resistência: representada pela raiz ou dente a ser extraído A lâmina da parte ativa deve ser aplicada entre o tecido ósseo do alvéolo e o dente a ser removido Alavancas 91 Princípios da exodontiasimples Técnica Segunda § ; mais para Não utilizar o dente adjacente como apoio Não utilizar as corticais palatinas ou linguais como ponto de apoio Aplicar força na região Mesial ou Distal da raiz a ser removida Ações Ação de cunha: entra obliquamente (a medida que se introduz ocorre a luxação) Ação interfixa: direção obliqua ao longo eixo do dente – para trás Ação inter-resistente: sentido vertical – para frente Ação de sarilho: entra perpendicular, apoiada pelo septo ósseo. Existem vários outros tipos de alavancas para cirurgias. Essas são as mais utilizadas para quem está começando na pratica cirúrgica. Alavancas 92 Princípios da exodontiasimples Técnica Terceira § ; mais para Objetivo Diminuir resistência óssea Facilitar a luxação Dificuldade de apoio para USP do fórceps ou alavanca Corticais rígidas Melhor visibilidade e acesso Indicações: Dentes com anquilose, hipercementose, dilaceraçãoradicular e raízes divergentes; Ápices fraturados (quando ocorre de fratura no ápice, avaliar a indicação de remoção do mesmo); Após exodontias que requeiram curetagem de lesões apicais extensas; Exodontia múltipla, para regularização; Dentes frágeis e sem apoio. Osteotomia: desgaste ósseo Ostectomia: remoção de fragmento ósseo Brocas, trefinas, serras, cinzéis, limas; Rotatórios: refrigeração: torque elevado | não introduzir ar no campo cirúrgico. Pinça goiva, alveolótomo. Instrumentos Rotatorios 93 Princípios da exodontiasimples Técnica Terceira § ; mais para Técnica Confecção do retalho; Osteotomia: peça de mão reta (brocas esféricas 2,3,6,8 | brocas tronco-cônicas 701, 702, 703 – começar com a broca de menor tamanho) ; anta rotação; cinzéis e martelo; cinzéis Técnica: **canaleta > profundidade: ponta ativa da broca | diâmetro: ponta da broca. Sulco entre a coroa e o osso alveolar vestibular, mesial e distal Exposição da junção cemento-esmalte Instrumentos Rotatorios 94 Princípios da exodontiasimples Técnica Terceira § ; mais para Odontosecção Diminuir a resistência óssea a exodontia Exemplo: separar raiz vestibular da palatina no sentido mesio- distal – exemplo de um 1 pré-molar superior Tratamento da cavidade: Irrigação com soro fisiológico; Curetagem das paredes alveolares; Limas Remoção de fragmentos ósseos – septo; Manobra de Chompret Curetagem Avulsão (via alveolar e via não alveolar). Instrumentos Rotatorios 95 Princípios da exodontiasimples Técnica Terceira § ; mais para Hemostasia Evitar perda excessiva Visibilidade do campo operatório Minimizar hematomas > maior pressão sobre os tecidos; mais sujeito a infecção Medidas para controle e tratamento de hemorragias Profiláticos = anamnese e exame clinico Pressão com gaze ou pinça hemostática Eletrocoagulação Ligadura = pinçamento e amarrias dos vasos Sutura em massa Curetagem = tecido de granulação Esmagamento ósseo = Gelfoam Vasoconstritores Sintese: sutura da cavidade Instrumentos Rotatorios 96 Princípios da exodontiasimples MANOBRAS FUNDAMENTAIS SINTESE 97 Sutura - É de fundamental importância em relação à cicatriza- ção , posicionamento e estabilização dos tecidos na fase de pós-operatório. - Finalidade: facilitar a cicatrização, prevenir infecções, proteger o coágulo, evitar formação de espaço morto e minimizar a cicatriz local. - Instrumental necessário: ● porta agulha. ● fio de sutura. ● pinça cirúrgica. ● tesoura cirúrgica. AGULHAS DE SUTURA - São de aço inoxidável. - Composta por: ponta ativa, corpo e parte terminal. - Em odontologia: fio agulhado, ponta ativa triangular e agulha curva (x = 20 mm). PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA SUTURA 1. A agulha deverá ser apreendida pelo porta agulha na metade ou a três quartos de distância da ponta. 2. A agulha deverá penetra perpendicularmente ao teci- do a ser suturado. 3. Durante a introdução da agulha, realizar movimentos circulares que acompanham a sua curvatura. 4. Não forçar a agulha contra os tecidos, a fim de evitar quebras ou distorções. 5. A ponta ativa da agulha não deve ser tocada pelos instrumentos. 6. realiza-se a sutura dos tecidos móveis para os fixos. 7. A sutura deverá aproximar as bordas da ferida, sem causar tensão ou distorção. 8. A agulha deverá ser passada nos tecidos com o auxí- lio de pinças de dissecção. 9. Incisões sem relaxante: o 1º ponto será realizado no meio da incisão. 10. Incisões com relaxante: 1º ponto no ângulo da rela- xante. 11. O nó poderá ser realizado com as mãos ou porta a- gulha e ficará posicionado lateralmente à incisão. AGULHAS Terra, G. �Quanto a forma se dividem em ponta, corpo e fundo. �Quanto ao trauma causado, são classificadas em traumáticas e atraumáticas. �Quanto à curvatura podem ser retas e curvas. QUANTO À FORMA Terra, G. PONTA � Parte ativa de penetração dos tecidos. Triangular Cilíndrica Terra, G. CORPO Terra, G. Apresentam-se em várias formas: � Triangulares � Cilíndricas � Ovaladas � Quadradas QUANTO AO TRAUMA Terra, G. �Agulhas traumáticas - provoca trauma tecidual maior devido à diferença de diâmetro entre a ponta, corpo da agulha e o fio. �Agulhas atraumáticas - o fio é pré-montado de mesma dimensão da agulha. FUNDO Terra, G. �Fundo fixo ou verdadeiro ¡ Agulha do tipo comum de costura. �Fundo falso ¡ O fio de sutura é fixado sob pressão. �Atraumático ¡ O fio vem encastoado no fundo da agulha. TRAUMÁTICA Terra, G. ATRAUMÁTICA Terra, G. QUANTO À CURVATURA Terra, G. � Podem ser 1/4 de círculo, 3/8 de círculo, semi- círculo e 5/8 de círculo. �A mais indicada em Odontologia é a semi-círculo 1/4 DE CÍRCULO Terra, G. 3/8 DE CÍRCULO Terra, G. SEMI-CÍRCULO Terra, G. 5/8 DE CÍRCULO Terra, G. Sutura Terra, G. �Os retalhos devem ficar unidos e coaptados, porém, não devem ficar isquêmicos pois isto afeta o suprimento sanguíneo. �Macroscopicamente uma ferida bucal está cicatrizada entre 7 e 15 dias. Sutura Terra, G. �Microscopicamente iniciam-se após a formação do coágulo, na fase inflamatória, passando pela migração de neutrófilos e monócitos, que se transformam em macrófagos. �Após essa fase ocorre a migração e proliferação celular, produção de colágeno. Sutura Terra, G. �Concomitante a esses eventos, acorre a angiogênese, por proliferação das células endoteliais, com formação de capilares e a organização da cicatrização. �Realizada de maneira correta, a síntese permite que todo esse processo fisiológico da cicatrização ocorra. REPARAÇÃO Terra, G. �É o fenômeno de reposição tecidual que ocorre sempre que um tecido for seccionado. ¡ Ocorre através da proliferação celular ou da adaptação das células à nova situação. �Na restituição tecidual podem ser observados: ¡ contração, que é a readaptação mecânica das células à nova situação tecidual; ¡ regeneração, que se trata da substituição do tecido perdido através da proliferação de tecido semelhante; ¡ cicatrização, seria a substituição por tecido conjuntivo. CICATRIZAÇÃO Terra, G. �Podem ocorrer de duas maneiras distintas: ¡ cicatrização por primeira intenção ¡ cicatrização por segunda intenção CICATRIZAÇÃO Terra, G. �cicatrização por primeira intenção ¡ Ocorre quando as bordas do tecido foram bem aproximadas no ato da sutura. �cicatrização por segunda intenção ¡ Ocorre quando as bordas do tecido não foram bem aproximadas no ato da sutura. � Lesões com perda tecidual, ou, quando as bordas do tecido mantiveram-se afastadas na sutura. ¡ Leva mais tempo para ser concluída. OBJETIVOS DA SÍNTESE Terra, G. �Hemostasia. �Evitar a exposição óssea e do implante, reduzindo a instalação de restos alimentares, exsudatos e seqüelas infecciosas. �Unir ou aproximar os bordos da ferida cirúrgica. TIPOS DE SUTURA EM CBMF Terra, G. � Pontos interrompidos ¡ Simples ¡ Em “U” ¡ Em “X” � Pontos contínuos ¡ Contínuo Simples ¡ Contínuo Festonado PONTO SIMPLES Terra, G. �Mais utilizados em exodontias de poucos elementos. ¡Vantagens � Ideal para quem ainda não têm habilidade. ¡Desvantagens �Técnica relativamente demorada de ser realizada. PONTO SIMPLES Terra, G. PONTO SIMPLES Terra, G. PONTO EM “U” Terra, G. PONTO EM “X” Terra, G. PONTO CONTÍNUO Terra, G. �Mais indicado em grandes retalhos e exodontias múltiplas , na mesma arcada. ¡ Vantagens �Técnica rápida de ser realizada. ¡ Desvantagens �Necessita de habilidade. �Se a sutura se rompe o retalho pode ficar solto. PONTO CONTÍNUO SIMPLES Terra, G. PONTO CONTÍNUO SIMPLES Terra, G. PONTO CONTÍNUO FESTONADO Terra, G. PONTO CONTÍNUO FESTONADO Terra, G. FIOS DE SUTURA Terra, G. �Desempenham um papel fundamental nas feridas bucais como elemento de auxilio à reparação tecidual. �Auxiliam para manter o retalho posicionado. CLASSIFICAÇÃO Terra, G. �Origem �Absorvíveis e não-absorvíveis. �Pelo número de filamentos. �Diâmetro. �Resistência à tração. �Plasticidade. ORIGEMTerra, G. � Quanto à origem, os fios de sutura podem ser classificados em quatro tipos: 1. Mineral (Ex: Fio de aço) 2. Animal (Ex: Seda e Algodão) 3. Sintético (Ex: Nylon) 4. Misto ABSORVÍVEIS Terra, G. �Mais utilizados em suturas internas ¡ Categute simples ¡ Categute cromado ¡ VICRYL NÃO-ABSORVÍVEIS Terra, G. �Seda �Algodão �Nylon NÚMERO DE FILAMENTOS Terra, G. �Monofilamentar: ¡ Nylon �Multifilamentar ¡ Algodão ¡ Seda ¡ Categute DIÂMETRO Terra, G. �São classificados por numeração, que segue a seguinte seqüência, do mais fino para o mais grosso: 12.0 - 6.0 - 5.0 - 4.0 - 3.0 - 2.0 - 1.0 - 1 - 2 - 3. �Em cirurgias bucais são mais indicados os fios 5.0 - 4.0 - 3.0. CARACTERÍSTICAS DOS FIOS DE SUTURA Terra, G. RESISTÊNCIA À TRAÇÃO Terra, G. �Capacidade de resistir a "quebra" do fio. �Ligada diretamente ao diâmetro do fio. PLASTICIDADE Terra, G. �É a capacidade de manter-se sob a nova forma após tracionado. �Os fios multifilamentados têm maior plasticidade, portanto necessitam de um menos número de nós. CARACTERÍSTICAS IDEAIS DE UM FIO DE SUTURA Terra, G. �Ser biocompatível. �Mantém a força tênsil até que a cicatriz adquira sua própria resistência. �Ter plasticidade. �Ter resistência à tração e torção. � Reter o mínimo possível de placa. � Não ser incômodo ao paciente. � Não provocar reações alérgicas teciduais. � Passível de esterilização eficiente. � Baixo custo. Terra, G. CARACTERÍSTICAS IDEAIS DE UM FIO DE SUTURA QUAL FIO ESCOLHER??? Terra, G. • �A escolha de um fio de sutura deve respeitar alguns aspectos, como habilidade do cirurgião, higiene do paciente, natureza do procedimento, tempo de espera para a remoção dos pontos, entre outras... Cuidados pós-extração com o alvéolo dentário § Se não houver nenhuma lesão periapical, nenhum detrito, o alvéolo não deve ser curetado; 14 5 86 § Se os dentes tiverem sido removidos devido à presença de doença periodontal, pode haver um acúmulo de tecido de granulação em excesso na região da margem gengival. § O osso deve ser palpado pela mucosa para observar se tem a presença de qualquer projeção óssea afiada; § O controle inicial da hemorragia é obtido com o uso de uma compressa de gaze úmida 5x5 cm colocada sobre o alvéolo. Cuidados pós-extração com o alvéolo dentário 87 § Referências: