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FP 102 AUTOAVALIAÇÃO


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Prévia do material em texto

Iniciada Tuesday, 14 May 2024, 03:19 
Estado Terminada 
Terminada Thursday, 16 May 2024, 04:49 
Tempo gasto 2 dias 1 hora 
Nota 1 num máximo de 1 (100%) 
Pergunta 1 
Respondida 
Sem avaliação 
Marcar pergunta 
Texto da pergunta 
A seguir, apresenta-se um artigo que relata uma experiência educativa inovadora no 
Brasil. Relacione 
seu conteúdo com as ideias desenvolvidas neste capítulo em torno das bases do ensino 
orientado ao 
desenvolvimento de “aprendizagens para a vida”. Especificamente, reflita sobre as 
questões 
seguintes: 
a. Explique a diferença entre a forma como se adquire o conhecimento na escola 
tradicional e na 
escola que se descreve no artigo. 
b. Identifique algumas estratégias de aprendizagem comentadas neste capítulo que estão 
presentes 
na experiência educativa que relata o artigo. 
c. Que implicações podem ter as atividades desenvolvidas nesta escola no 
desenvolvimento de 
competências para aprender? 
Uma experiência piloto se converte em modelo de educação ecológica 
J. Arias, Rio de Janeiro - ELPAIS.com Internacional, 25/01/2011. 
Brasil ensaia a alfabetização com flores e poesia 
A escola municipal Hermann Müller, situada em uma área rural de Joinville, no Estado 
brasileiro de 
Santa Catarina, converteu-se em modelo de educação ecológica, com uma experiência 
piloto para 
alfabetizar através da natureza. No centro, são utilizados métodos revolucionários que 
ninguém se 
atreve a criticar, porque os alunos obtêm altas pontuações nos índices de compreensão de 
leitura e 
escrita. 
A jovem diretora da escola, Silvane Aparecida da Silva, soube conjugar, com êxito, 
educação infantil e 
meio ambiente com um método para alfabetizar as crianças, de procedência campesina, 
com flores e 
poesia. 
Em um jardim plantado e cultivado pelos alunos, sob a direção profissional de peritos 
jardineiros, 
cada letra corresponde a uma flor. E, em cada canteiro de flores, os professores penduram 
um 
poema. Este Jardim Encantado está construído com materiais procedentes de demolições. 
O alfabeto 
das flores é um caminho de pedra que desemboca em uma miniatura da casa de Monet. 
As crianças 
aprendem matemática com a construção de uma zona para cultivar orquídeas, que 
devolvem à 
natureza quando chegam a seu estado adulto. Também cultivam flores e cuidam do 
pomar, cujos 
frutos vão diretamente para a cozinha da escola. 
Quando Aparecida ocupou o cargo de diretora da escola rural, em 2003, o centro estava 
desprestigiado, com apenas 20 alunos desmotivados que não conseguiam aprender a 
escrever nem 
seu próprio nome. Hoje, a escola está abarrotada e os alunos estudam todas as disciplinas 
através da 
natureza, que aprendem a amar, respeitar e desfrutar. 
Este projeto inovador, que recebeu o apoio da Secretaria de Educação, tem o objetivo, 
como 
confirmou a diretora da escola a EL PAÍS, de alfabetizar “em um clima de educação 
ambiental, 
conduzindo aos alunos à observação, à contemplação e ao respeito pela natureza, 
experimentando e 
interiorizando sua preservação”. 
Para os professores, a finalidade desta escola piloto é “promover projetos e vivências 
através de uma 
aprendizagem dirigida à ecologia, à cultura e à afetividade”. 
Aparecida se emociona quando conta a transformação das crianças pobres, chegadas do 
campo, ante 
a união de natureza e poesia. “É incrível como as crianças entendem a poesia e 
conseguem 
transformar suas vidas com ela. Melhor que os adultos. Não lhes dá medo as imagens e 
metáforas 
mais ousadas. Quando leem, por exemplo, o verso “aqui plantaremos árvores e sombras”: 
para eles, 
plantar também sombras é algo normal. Sua fantasia trabalha melhor que a dos adultos, a 
quem a 
poesia costuma criar medo, porque perturba suas seguranças. Às crianças, não. Elas 
estão sempre 
abertas ao paradoxo e ao inesperado”. 
Uma particularidade e genialidade da escola do Joinville é a cumplicidade dos alunos com 
seus pais e 
familiares, gente do campo. Aparecida conta como as crianças, com seu amor pelos 
pássaros como 
símbolos de liberdade, conseguem convencer seus pais de que abram as gaiolas para 
deixar livres os 
pássaros e de que abandonem a caça, entregando as armas e armadilhas à escola. 
“As crianças, quando entendem e amam o lugar em que nascem, ao crescerem, tornam-se 
cidadãos 
comprometidos com o lugar de suas raízes”, afirmam os professores. 
Entre jardins, pomares e pássaros em liberdade, os alunos refletem uma alegria difícil de 
encontrar 
nas severas escolas formais. Uma experiência digna de reflexão na complexa busca de 
novas formas 
de ensinar. 
a. Na escola tradicional, o conhecimento é geralmente adquirido por meio de métodos 
mais formais e estruturados, como aulas expositivas, exercícios escritos e avaliações 
padronizadas. Por outro lado, na escola descrita no artigo, o conhecimento é adquirido de 
forma mais integrada com a natureza e através de métodos inovadores, como o uso de 
jardins, poesia e atividades práticas relacionadas ao meio ambiente. 
 
b. Algumas estratégias de aprendizagem presentes na experiência educativa descrita no 
artigo incluem o uso de ambientes naturais como salas de aula, o envolvimento em 
atividades práticas de jardinagem e cultivo, a integração de diferentes disciplinas de forma 
contextualizada com a natureza e o estímulo à criatividade e imaginação por meio da 
poesia e da interação com o ambiente. 
 
c. As atividades desenvolvidas nesta escola podem ter implicações significativas no 
desenvolvimento de competências para aprender, incluindo habilidades de observação, 
reflexão e respeito pela natureza, pensamento crítico ao conectar conceitos acadêmicos 
com experiências práticas, desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais ao 
trabalhar em equipe e cultivar empatia e responsabilidade ambiental, e estímulo à 
criatividade e imaginação por meio da integração de elementos artísticos e poéticos no 
processo de aprendizagem. 
Feedback 
a. Diferenças entre a forma como se adquire o conhecimento na escola tradicional e 
na escola que se descreve no artigo. 
O fator que distingue um ensino tradicional de um ensino que promove a aprendizagem é 
a 
possibilidade que oferece aos estudantes para explorar o ambiente, para aprender em 
interação com outros, resolvendo exercícios e problemas autênticos, próprios de sua 
comunidade e de seu entorno. No caso que se analisa, consiste em alfabetizar as 
crianças, 
de procedência campesina, com flores e poesia, deixando de lado as clássicas 
metodologias 
de alfabetização. 
Atualmente, os sistemas educativos pretendem conseguir que os alunos adquiram os 
instrumentos necessários para entender o mundo em que estão vivendo e para que 
possam 
chegar a ser pessoas capazes de intervir ativamente na sociedade. Neste sentido, 
enfatizase 
a importância de fortalecer a formação dos estudantes com habilidades, atitudes e 
estratégias que lhes permitam desenvolver-se e como aprendizes autônomos, mais que 
centrar a educação na transmissão de conhecimentos. Em outras palavras, que aprendam 
a 
aprender, e este é o propósito da professora que protagoniza a experiência que se 
apresenta. 
O ensino está centrado no estudante e seu objetivo é ajudá-lo a construir conhecimentos e 
a 
aprender habilidades básicas para recuperar essa informação de maneira aplicada e 
contextualizada. 
Especificamente, com este tipo de ensino, baseado na aprendizagem reflexiva e 
estratégica, 
promove-se a autonomia e o interesse por adquirir o conhecimento. Deste modo, será 
mais 
fácil conseguir que os estudantes se responsabilizem com seu processo de aprendizagem, 
ceder o controle sobre a atividade cognitiva. É, assim, uma maneira de aprender que 
supõe 
que o estudante seja capaz de planejar, regular e avaliar sua própria aprendizagem. 
Essencialmente, que desenvolva competências, que aprenda a aprender e que desfrute do 
saber: “Entre jardins, pomares e pássaros em liberdade, os alunos refletem uma alegria 
difícil de encontrar nas severas escolas formais”. 
b. Algumas estratégiasde aprendizagem comentadas neste capítulo que estão 
presentes na experiência educativa que relata o artigo. 
A professora que protagoniza a experiência que nos é descrita, aprendizagem através das 
demandas dos exercícios que propõe a seus estudantes, estimula a utilização de diversas 
estratégias de aprendizagem. 
Por exemplo, estratégias cognitivas que permitem a integração do novo material com o 
conhecimento prévio. As crianças, de origem campesina, familiarizadas com o campo e 
com 
sua natureza, aprendem matemática através da observação e da experimentação. Além 
disso, sentem-se estimuladas a comunicar a seus familiares o que aprenderam e são 
capazes de transferir seus conhecimentos à comunidade “Cultivam flores e cuidam do 
pomar, cujos frutos vão diretamente para a cozinha da escola”. 
Também é possível pensar na implementação de estratégias metacognitivas que se 
relacionam com o planejamento, o controle e a avaliação que realizam os próprios 
estudantes quando se enfrentam a uma tarefa de aprendizagem. Por exemplo, do tipo de 
pensamento crítico: “Aparecida conta como as crianças, com seu amor pelos pássaros 
como 
símbolos de liberdade, conseguem convencer seus pais a abrir as gaiolas para deixar 
livres 
os pássaros e de que abandonem a caça, entregando as armas e armadilhas à escola”. 
E, claro, são muito evidentes as estratégias afetivo-motivacionais, dirigidas ao 
estabelecimento de metas, a conseguir que o aluno atribua seus êxitos e/ou fracassos a si 
mesmo, ao fortalecimento da autoestima e a desenvolver incentivos na aprendizagem e 
estratégias de cooperação, próprias de exercícios de aprendizagem cooperativa e/ou 
colaborativa, dirigidas a estimular atitudes de trabalho em grupo e em equipe, o que inclui, 
ao menos, compartilhar informação e recursos, ajudar quem o solicita e pedir ajuda 
quando 
necessário. 
c. Implicações que podem ter as atividades desenvolvidas nesta escola no 
desenvolvimento de competências para aprender. 
Em termos práticos, pode-se afirmar que aprender a aprender é conseguir que o 
conhecimento adquirido pelo estudante seja significativo, de tal maneira que o possa 
utilizar 
de forma eficaz e saiba onde aplicá-lo no momento que o mereça e que seja pertinente 
para 
sua vida. Para desenvolver a competência de aprender a aprender, o professor deve 
utilizar 
estratégias de ensino e proporcionar ao estudante estratégias de aprendizagem que 
permitam o desenvolvimento de habilidades necessárias para apropriar-se do 
conhecimento 
de maneira significativa, crítica e criativa. A ideia fundamental que encerra o propósito de 
ajudar a que os alunos “aprendam a aprender” consiste em ajudar os estudantes a 
aprender 
a assumir sua própria elaboração de significados. Aparecida se emociona quando conta a 
transformação das crianças pobres, chegadas do campo, ante a união de natureza e 
poesia. 
O “aprender a aprender” centra-se na construção de um tipo de conhecimento específico 
que alguns autores denominaram “estratégico” ou “condicional” (París, Lipson e Wixson, 
1983) e na possibilidade de fazer um uso flexível e funcional dos conhecimentos que o 
estudante constrói. Para conseguir este propósito, são necessárias não apenas técnicas e 
procedimentos eficientes, mas também querer, saber e poder aprender essas estratégias, 
precisam-se de motivos que impulsionem essa necessidade de aprender. 
Neste sentido, o seguinte fragmento do artigo é um bom exemplo: “É incrível como as 
crianças entendem a poesia e conseguem transformar suas vidas com ela. Melhor que os 
adultos. Não lhes dão medo as imagens e metáforas mais ousadas. Quando leem, por 
exemplo, o verso “aqui plantaremos árvores e sombras”: para eles, plantar também 
sombras 
é algo normal. Sua fantasia trabalha melhor que a dos adultos, a quem a poesia costuma 
criar medo, porque perturba suas seguranças. Às crianças, não. Elas estão sempre 
abertas 
ao paradoxo e ao inesperado”. 
Pergunta 2 
Respondida 
Sem avaliação 
Marcar pergunta 
Texto da pergunta 
Para exercitar os conteúdos trabalhados neste capítulo, propomos valorar o programa 
Vamos ler 
em pares, uma inovadora proposta educativa orientada ao fomento do desenvolvimento da 
competência de leitura em alunos de escola primária. Em primeiro lugar, apresenta-se uma 
breve 
Resenha do projeto e, a seguir, um exemplo de uma Folha de atividade, metodologia 
básica que 
utilizam em suas atividades. 
O exercício de reflexão consiste em valorar esta proposta educativa para o 
desenvolvimento da 
competência de leitura. Nas valorações que realize, destaque aqueles aspectos 
trabalhados neste 
capítulo que aparecem aplicados nesta proposta. 
Resenha do projeto 
O programa Vamos ler em pares tenta criar situações de compreensão leitora autênticas, 
ao 
estilo de PISA, apresentando textos reais. Estes textos são selecionados com três 
critérios: variedade 
de formatos, complexidade adequada à idade e conteúdos potencialmente interessantes 
com unidade 
de significado. Apresentam-se em “Folhas de leitura” estruturadas em três itens: o prévio, 
antes de 
ler, no qual se formulam perguntas que ajudem a explorar as características do texto; a 
fazer 
hipóteses ou predições do conteúdo e a ativar os conhecimentos prévios. Durante o 
primeiro item, de 
leitura propriamente dita, o aluno tutor e o tutorado seguirão o método de leitura em par 
PPP (Pausa, 
Pista, Ponderação). Seguidamente, no segundo tempo, fomenta-se a compreensão. Neste 
item, 
depois de ler, colocam-se perguntas ou atividades de compreensão leitora com formatos 
variados, 
que incluem tanto atividades de compreensão literal como outras que estimulam a 
interpretação e a 
reflexão. Por último, as atividades complementares (optativas) permitirão ajustar o tempo à 
diversidade de ritmos de trabalho de cada par. 
O programa se realiza durante doze semanas, realizando duas sessões semanais de 30 
minutos. O 
primeiro quarto de hora se dedica fundamentalmente à leitura e no segundo quarto se 
trabalha a 
compreensão. Nos últimos minutos da sessão se trabalha a leitura expressiva. 
Quinzenalmente se 
termina com uma pauta de avaliação do par sobre o processo de trabalho, tanto em 
aspectos de 
leitura e compreensão, como da própria ação do tutor, para introduzir propostas de 
melhoria para a 
seguinte quinzena. 
Exemplo de folha de leitura 
1. O texto base 
Animais abandonados1 
A quem não lhe agradaria ter em sua casa um cachorrinho ou qualquer outro animal de 
estimação? 
Quem não tem um familiar ou um amigo que tenha em sua casa um inseto? E mais, não 
ouviram 
alguma vez falar de gente que convive com serpentes, iguanas ou algum outro animal 
exótico? 
Efetivamente, hoje em dia é difícil não saber de alguém que não tenha um animal em sua 
casa. 
Muitas vezes, com motivo de um aniversário ou aproveitado as festas natalinas, dão-se de 
presente 
animais que, no princípio, têm muita graça, depois, à medida que vão crescendo, 
convertem-se em 
um estorvo que não é, em nada, um ser estimado. E este fato é até mais grave no verão, 
sobretudo 
na hora de fazer alguma viagem. Resultado: aquele bichinho que quisemos tanto acaba 
sendo 
abandonado. 
E é que o fato de levar um animal, seja qual seja, para casa, deve ser uma ação muito 
meditada, 
porque implica uma grande responsabilidade. Temos que estar bem informados (não 
comprem nunca 
animais em perigo de extinção) e temos que ser conscientes que todo o ser vivo tem 
necessidades: 
devemos lhe dar de comer, temos que levá-lo a passear, temos que limpá-lo e temos que 
levá-lo com 
frequência ao veterinário. Além disso, no caso de um animal exótico, pode ter requisitos 
frequentemente desconhecidos. Tudo isto custa dinheiro, requer tempo e vontade de fazer 
o que o 
animal necessita. E isto, especialmente no verão, é difícil. Pensem em um slogan que se 
tornou 
famoso e reflitam: “Ele nunca o faria”. 
(Se desejam aprofundar sobre este tema, recomendo que visitem a Web da coordenadora 
de 
entidades protetoras de animais onde encontrarão a legislaçãovigente, as entidades que 
fazem 
parte, inclusive poderão adotar um animal abandonado http://faada.org/enlaces-5/). 
2. Antes de ler 
Lendo o título do artigo, podem avançar do que nos falará o texto? Vocês têm um animal 
doméstico 
em casa? Qual? Como o conseguiram? Faz muito tempo? 
3. Depois de ler 
a. Acertaram no tema do artigo? Coincide com o que tinham comentado antes de ler o 
texto? 
b. Segundo o autor do texto, em que época do ano se abandonam mais animais? 
c. Sublinhem os animais que saem no texto e classifiquem-nos em animais domésticos 
habituais 
ou animais exóticos. 
d. Sabem o que quer dizer animais em perigo de extinção? 
e. Quais são as quatro grandes necessidades que têm os animais domésticos que se 
descrevem 
no texto? Lembram-se de alguma mais? 
f. Qual é a ideia central do artigo? 
g. Estão de acordo? 
h. Podem explicar o significado do slogan “nós não o faríamos”? 
4. Atividades complementares 
a. Visitem a página Web que sugere o autor e averiguem qual é o processo para adotar 
um 
animal abandonado. 
b. Pensem sobre o que aprenderam com esta leitura e escrevam dois ou três slogans mais 
para 
evitar o abandono de animais domésticos. 
O texto aborda a formação do leitor crítico no processo ensino-aprendizagem que tem 
como objetivo a formação sociocultural e intelectual com vistas a integrar a vida social dos 
educandos como também, trabalhar a leitura e o trabalho em grupo. Na valoração do 
programa Vamos ler em casal, pode-se constatar a aplicação de quase todos os aspectos 
trabalhados no capítulo, uma vez que se trata de uma experiência educativa cujo propósito 
é precisamente melhorar a competência de leitura e escrita. apresentando várias 
características que refletem os aspectos: 1 Situações autênticas de compreensão 
leitora: utilizando textos reais e selecionados com critérios específicos, proporcionando aos 
alunos experiências de leitura autênticas, o que está alinhado com a abordagem PISA 
mencionada. 2 Abordagem estruturada e integrada: estruturam atividades em etapas 
claras, desde a pré-leitura até a reflexão pós-leitura, incluindo a formulação de perguntas, 
a ativação de conhecimentos prévios, a leitura em pares e atividades de compreensão 
variadas. 3 Integração de diferentes habilidades de leitura: as atividades propostas 
abrangem não apenas a compreensão literal do texto, mas também estimulam a 
interpretação, a reflexão e o pensamento crítico, aspectos importantes discutidos no 
capítulo sobre o desenvolvimento da competência de leitura. 4 Flexibilidade e ajuste às 
necessidades dos alunos: inclui atividades complementares opcionais para ajustar o tempo 
e atender à diversidade de ritmos de trabalho de cada par de alunos, reconhecendo a 
importância de adaptar as práticas educativas às necessidades individuais dos alunos. 
 
Feedback 
Na valoração do programa Vamos ler em casal, pode-se constatar a aplicação de quase 
todos os 
aspectos trabalhados no capítulo, uma vez que se trata de uma experiência educativa cujo 
propósito é precisamente melhorar a competência de leitura e escrita. 
Entre as questões que se podem destacar, cabe mencionar as seguintes: 
- Concebe-se um leitor ativo, que constrói o significado do texto em função de seus 
conhecimentos prévios e de propósitos da leitura. 
- Foram consideradas as duas modificações que recentemente foram definidas como 
importantes pela OCDE em relação à definição de competência leitora (a) enfatiza-se a 
importância da participação ativa na leitura (aspectos motivacionais) e do envolvimento 
dos 
processos metacognitivos e (b) incorpora-se a leitura de textos eletrônicos. 
- A participação na leitura se estimula a partir do envolvimento efetivo na leitura, 
oferecendo aos alunos um tema claramente de seu interesse e com interesse social. 
- Complementa-se a leitura do texto com a consulta de informação em página da Internet. 
Teve-se em conta que a elaboração desta Web é adequada às competências e aos 
interesses dos alunos. 
- Propõe-se um conjunto de ações para facilitar a compreensão do texto que converte a 
leitura em uma atividade comunicativa interativa entre os leitores e o texto e entre os 
leitores que realizam conjuntamente a leitura (leem em pares). 
- A modalidade de leitura que se implementa transita de um nível primário, com o objetivo 
de 
garantir a definição de conceitos (“dizer o conhecimento”), por ex.: “qual é a ideia central 
do 
artigo?”, para um nível mais complexo (“transformar o conhecimento”), por ex.: “quais são 
as quatro grandes necessidades que têm os animais domésticos que se descrevem no 
texto? 
Ocorre-lhes alguma mais?”. 
- EQuanto às estratégias para aprender a autorregular a leitura, aplicam-se várias, por 
exemplo: praticar o autocontrole da compreensão enquanto leem o texto. Por exemplo: 
“Sublinhem os animais que saem no texto e classifiquem-nos em animais domésticos 
habituais 
ou animais exóticos”; assim como responder a sucessivas perguntas de compreensão, 
receber observações de seu colega e gerar suas próprias perguntas sobre o texto. 
- Considerou-se que o desenvolvimento da competência leitora não só conduz ao domínio 
de 
habilidades e conhecimentos para ler bem com a finalidade de aprender, por exemplo, a 
proteger e a estimar aos animais domésticos. Concretamente, a atividade conclui com um 
convite a aplicar e a criar conhecimento, por ex.: “pensem sobre o que aprenderam com 
esta 
leitura e escrevam dois ou três slogans mais para evitar o abandono de animais 
domésticos”. 
- A implementação desta metodologia pressupõe seguir os passos do ensino explícito, 
começando por explicá-lo diretamente aos estudantes, realizar modelagem, passar à 
prática 
guiada, acabando com uma inovadora aplicação que replica o ensino e a aprendizagem 
entre 
pares. 
Pergunta 3 
Respondida 
Sem avaliação 
Marcar pergunta 
Texto da pergunta 
Para exercitar os conteúdos aprendidos neste capítulo, propomos a realização de um 
exercício de 
aplicação. Trata-se de avaliar um exercício de escrita cooperativa, elaborado para 
estudantes de 
bachillerato. Leia atentamente esta elaboração e reflita sobre as questões seguintes: 
a. Mencione alguns princípios da aprendizagem cooperativa que se tiveram em conta na 
elaboração 
deste exercício. 
b. Comente alguns indicadores dos mecanismos psicológicos da aprendizagem 
cooperativa que se 
poderiam observar durante a realização deste exercício cooperativo (interdependência 
positiva, 
construção de significados e relações psicossociais). 
c. Esboce algumas ações que se supõe que os estudantes realizarão em cada uma das 
quatro fases 
do exercício cooperativo (Fase de início, Fase de intercâmbio, Fase de negociação e Fase 
de 
aplicação). 
Orientação do exercício de escrita colaborativa 
Suponham que são equipe de quatro profissionais da saúde que foi convidada por um 
periódico 
estudantil e que se lhes solicita escrever um artigo de opinião. O tema sugerido está 
relacionado com 
o uso das células-tronco que se obtêm dos embriões humanos, como uma opção 
terapêutica para 
tratar doenças até agora incuráveis. 
ecomendamo-lhes criar um único documento de trabalho no qual poderão escrever e 
melhorar suas 
ideias. Por este motivo, para realizar esta tarefa vamos criar um espaço Wiki, seguindo as 
orientações 
que aparecem nesta Web http://aulablog21.wikispaces.com/tallerwikispaces2. Uma vez 
criado o 
espaço para o trabalho cooperativo, recordem que, para poder escrever um bom artigo, 
devem seguir 
os passos seguintes: 
1. Planejar o texto: nesta primeira fase, devem conseguir uns primeiros acordos sobre 
como 
trabalhar, oferecer as primeiras ideias sobre o conteúdo do artigo que deverão escrever. 
Para isso: 
- Realizem um brainstorm e ampliem estas ideias através de uma busca de informação na 
Internet. 
- Avaliem a utilidade da informação que encontraram para argumentar suas opiniões. 
- Concretizem as melhores ideias avaliadas em um esquema inicial que deverá incluir o 
artigo que 
escreverão em sua equipe. 
-Comecem a desenvolver cada uma das ideias esboçadas no esquema com a 
colaboração de toda 
a equipe. 
2. Produção do texto: nesta fase se elaborará o artigo. 
- Inicialmente cada membro do grupo se pode encarregar de desenvolver uma ideia, 
escrevendo 
uma parte do texto. 
- Quando todos tenham realizado seus contributos, avaliem se é necessário ampliar ou 
reduzir 
alguma parte, se há que reordenar alguma ideia, etc. 
- É muito importante que todas as ideias fiquem relacionadas, por isso se deve escrever 
sobre um 
único documento, de maneira que cada vez que alguém escreva tenha em conta o que 
têm 
escrito outros colegas do grupo e procure manter a unidade do texto. 
- Durante todo o processo também podem oferecer opiniões e sugestões sobre a parte 
trabalhada 
por alguns de seus colegas, sempre de maneira construtiva. 
3. Revisão e edição: esta é o passo final e é muito importante para garantir a qualidade de 
seu 
produto que atentem no seguinte: 
- Que o texto seja coerente e que esteja suficientemente coeso. 
- Que não existam incorreções gramaticais nem falhas ortográficas. 
- Que se tenham atendido os requisitos formais na edição do texto. 
Para recordar estes aspectos, recomendamos repassar algumas orientações sobre 
Coerência e 
Coesão dos textos nesta página Web http://www.escolares.net/lenguaje-y-
comunicacion/la-coherencia-y-la-cohesion/ 
Recordem que o prazo para entregar o trabalho é dentro de duas semanas. Se tiverem 
alguma 
dúvida, podem pôr-se em contato com a professora através de seu correio eletrônico. 
a- Princípios da aprendizagem cooperativa presentes na elaboração deste exercício: * 
interdependência positiva: os alunos são organizados em equipe e dependem uns dos 
outros par alcançar o objetivo comum de escrever um artigo de opinião sobre células-
tronco. O sucesso de cada membro da equipe está ligado ao sucesso do grupo como um 
todo; *interatividade promotora: os alunos são incentivados a interagir entre si, 
compartilhar ideias, contribuir com seus conhecimentos e oferecer sugestões construtivas 
durante todo o processo da escrita colaborativa; *responsabilidade individual e grupal: 
cada membro da equipe tem responsabilidade na produção de sua parte do texto e no 
resultado final do trabalho em equipe. 
 
b- Indicadores dos mecanismos psicológicos de aprendizagem cooperativa: 
*interdependência positiva: os alunos podem demonstrar um compreensão de que seu 
desempenho individual afeta o desempenho global da equipe e isso pode ser observado 
na forma como se comprometem com suas tarefas individuais e contribuem durante a 
realização do exercício para a produção coletiva do artigo. *construção de significados: os 
alunos estão envolvidos na construção coletiva de um texto, o que requer que negociem 
significados, integrem diferentes perspectivas e desenvolvam um entendimento 
compartilhado sobre o tema; *relações psicossociais: os alunos podem desenvolver, no 
decorrer do exercício, habilidades de comunicação, cooperação e resolução de conflitos, 
para alcançar um objetivo comum. 
 
c- Ações que os estudantes realizarão em cada um das fases do exercício cooperativo: 
*fase de início: os alunos realizarão uma "tempestade de ideias" sobre o conteúdo do 
artigo, com pesquisas na internet para obter informações relevantes, criarão um esquema 
inicial do artigo e começarão a desenvolver cada ideia esboçada com a colaboração da 
equipe; *fase de intercâmbio: cada membro se encarrega de desenvolver uma parte do 
texto, escrevendo sua contribuição individual, oferecendo opiniões e sugestões, 
promovendo uma interação colaborativa; *fase de negociação: nessa fase, discutem e 
avaliam se é necessário ampliar ou reduzir alguma parte do texto, se há que reordenar 
alguma ideia, etc. Trabalham junto para que todas as ideias se relacionem e mantenham a 
unidade do texto. *fase de aplicação: onde os alunos revisarão e editarão o texto par 
garantir que seja coerente, coeso, gramaticalmente correto e atenda aos requisitos formais 
de edição. 
Feedback 
Características da aprendizagem cooperativa que se verificam neste exercício. 
1. Apresenta-se um conjunto de exercícios para um grupo reduzido de estudantes (quatro 
integrantes) sob o princípio da organização intencional da aprendizagem, neste caso, 
escrever um artigo de gênero jornalístico. 
2. A realização dos diferentes exercícios exige a coordenação dos esforços, especialmente 
a 
interdependência. 
3. Todos os estudantes que participam da tarefa se beneficiam da cooperação. 
4. A resposta ao exercício se constrói de maneira colaborada. 
Interdependência positiva. 
- Se se assume responsabilidade individual e se solicita responsabilidade compartilhada. 
- Se se organiza o exercício e se se distribui os sub-exercícios com propostas concretas, 
por 
exemplo, com a elaboração de um calendário, que contemple a data de início, as possíveis 
versões de cada um dos documentos dos membros do grupo, incluídos os possíveis 
contributos e a data final do trabalho com uma compilação de todos os contributos. 
- Se perguntam, clarificam, etc., as ideias e propostas de como fazer o trabalho ou os 
critérios 
que utilizarão, que têm que trazer para os objetivos propostos entre todos os membros do 
grupo e a conseguir o objetivo primordial. 
Construção de significados. 
- Se se expõem ideias, naturalmente necessário em todo trabalho cooperativo, uma vez 
que 
ajuda a unificar critérios. 
- Se se explicam e/ou se argumentam as ideias com uma compilação de todas aquelas 
que 
incidam no objetivo final: a elaboração do artigo. 
- Se se sintetizam as ideias para conseguir aquilo que todos querem. 
- Se se colocam dúvidas para esclarecer o conteúdo do artigo. 
- Se se justifica ou/e se faz crítica construtiva, porque nem sempre se está de acordo e, 
precisamente, a crítica construtiva é muito enriquecedora. 
Relações psicossociais. 
- Se há expressões que favorecem a comunicação e a sinergia. 
- Se se dá alento, acrescentando a compreensão (elemento básico em um trabalho 
cooperativo), tentando entender os outros. 
- Se se agradece ou se reconhece os comentários ao trabalho, ações que contribuirão 
para 
que o grupo trabalhe em um ambiente de harmonia, com o qual aumentará o estado de 
ânimo positivo e dará como resultado o êxito do trabalho. 
Indicadores para observar a regulação nas diferentes fases do exercício cooperativo. 
1. Fase de início: esforço por conseguir um bom clima de trabalho, estabelecem-se 
relações 
sociais; organiza-se o grupo: definem-se funções, acorda-se um método de trabalho, 
distribuem-se as tarefas e se assumem responsabilidades; fixa-se um calendário, etc. 
2. Fase de intercâmbio: contributos reais de cada aluno que têm em conta o objetivo do 
exercício e as diferentes intervenções que se realizam. 
3. Fase de negociação: análise dos contributos, discussão das ideias aportadas, 
reconstrução 
das ideias, integração coerente. Ou, pelo contrário, juntam-se as ideias sem analisá-las, 
aceitam-se sem revisar, a participação se reduz à confirmação dos contributos dos 
colegas. 
4. Fase de aplicação: avaliação reflexiva e crítica do processo de escrita colaborativa e da 
qualidade do documento final (texto argumentativo). 
Pergunta 4 
Respondida 
Sem avaliação 
Marcar pergunta 
Texto da pergunta 
Como exercício reflexivo deste tema, em coerência com os conteúdos que abordamos, 
propomos 
justamente avaliar um exercício de avaliação. 
Trata-se de analisar a atividade de avaliação final de uma disciplina através da leitura de 
um 
comentário escrito pela docente, que deve ser uma reflexão na ação. 
Leia atentamente este comentário e o anexo onde se descreve a avaliação a que faz 
referência a 
docente. A seguir, responda às questões seguintes: 
a. Que características deste exercício coincidem com a abordagem da avaliação 
autêntica? 
b. Que aspectos da elaboração do exercício podem contribuir para a aprendizagem 
reflexiva? 
“Um exercício de avaliação que teve como objetivo promover a autorregulação” 
Pessoalmente,em minha experiência docente com estudantes de magistério, tento ser 
coerente com 
os princípios da aprendizagem ativa e criativa também na hora da avaliação. Na prática, 
encontro-me 
com resistências iniciais de todo tipo, porque fica claro que este tipo de avaliação supõe 
maior 
esforço. No entanto, com o tempo, converteu-se em uma alternativa preferível também 
para meus 
estudantes. Recentemente, optei por modificar a prova final, historicamente muito 
formalizada, 
porque minha disciplina tem caráter conceitual e se supõe que os estudantes devam 
demonstrar, ao 
final do curso, domínio do temário, coisa que é fácil de avaliar, inclusive através de um 
teste de 
múltipla escolha, a que me nego por princípio. Assim, optei por apresentar uma tarefa que 
exigisse 
um estudo exaustivo do conteúdo, mas de maneira crítica e construtiva, que consistiu na 
realização 
de um texto didático, do tipo manual da disciplina. Propus a meus estudantes que se 
convertessem 
em autores de seu próprio livro (manual para a disciplina), empregando, para isso, os 
recursos da 
imprensa ou de uma editorial (ver detalhes na pauta que contém as orientações). 
O tempo previsto para executar este trabalho foi de um mês, nas vésperas do 
encerramento do 
primeiro semestre do curso. Durante este tempo, estimulou-se a troca de opiniões e se 
realizaram 
tutorias para resolver dúvidas e para clarificar os critérios que guiaram a realização do 
trabalho. Sua 
elaboração substituiu o exame final da disciplina. 
Os resultados foram excelentes. Apesar da flexibilidade que se ofereceu, a maioria dos 
estudantes 
optou por cobrir todos os campos na elaboração de seu trabalho e, de forma geral, 
conseguiram 
fazê-lo satisfatoriamente. Por trás desta atitude pode estar uma motivação positiva pelo 
trabalho e, 
por conseguinte, maior compromisso com a aprendizagem. 
No momento de entrega do “projeto editorial”, pediu-se aos estudantes uma reflexão por 
escrito 
sobre a experiência de aprendizagem. A seguir, mostram-se reflexões que fizeram alguns 
estudantes 
a respeito: 
“A princípio me senti um pouco desconcertada, pois tinha que encontrar um equilíbrio entre 
a 
síntese e a profundidade. Para mim, era um esforço não incluir todo, procurar o essencial 
em cada 
ponto e sintetizá-lo em poucas linhas. A tarefa possibilitou-me organizar a informação que 
encontrava e meus próprios apontamentos. Procurei em várias fontes (livros, revistas, em 
internet...) referências que me ajudassem a esclarecer questões que não tinha esclarecido 
até o 
momento ou que, realizando o resumo, se me apresentavam como “lacunas”. O melhor 
desta 
experiência é que terei um manual de referência para estudar estes temas em meu futuro 
trabalho 
como professora, possibilitando a procura de informação para enfrentar algumas 
problemáticas 
educativas que encontraremos na prática docente e, também, para ter minha ideia global 
do que 
aprendi neste curso”. 
Fragmento das reflexões finais de uma estudante. 
CAMPOS DO 
PROJETO 
CARÁTER 
CRITÉRIO PARA A 
REALIZAÇÃO 
VALOR 
1. Definir um título. Obrigatório 
Alusivo ao conteúdo, sugestivo, 
contemporâneo... 1 pto. 
2. Definir capa. Opcional 
Alusiva ao conteúdo, simbólica, 
original, 
atrativa. 
0.5 pto. 
3. Esboçar prólogo. Opcional 
Argumentos, conotações, 
exortações, etc., com 
ênfase em propósitos-chave da 
aprendizagem 
desta matéria. 
0.5 pto. 
4. Tabela de conteúdo 
(índice). 
Obrigatório 
Exaustividade, ordem lógica. 
Níveis de profundidade. 3 ptos. 
5. Resumos ao final de 
cada item 
(esquemas, quadros 
sinóticos, 
quadros de textos, 
mapas 
conceituais, etc.). 
Obrigatório 
Integrar e remarcar conteúdos-
chave da 
unidade, capítulo ou item 
(afirmações, 
conclusões...). 
Assinalar nexos lógicos e 
importância prática. 
2 ptos. 
6. Ilustrações. Opcional 
Imagens, gráficos, etc (indicar 
copy right, se 
houver). 
0,5 pto. 
7. Ampliação do 
conteúdo: resumo, 
exercícios, perguntas, 
casos ao 
final de cada capítulo, 
etc. 
Opcional 
Adequação ao conteúdo. 
Qualidade da aprendizagem que 
promove. 
Possibilidade de comprovar o 
conhecimento 
(soluções). 
1,5 
ptos. 
8. Referência para 
ampliar (livros, 
Obrigatório 
Atualidade das referências. 
Diversidade de fontes. 1 pto. 
artigos de revistas, 
Web). 
Classificação global 
10 
ptos. 
CLASSIFICAÇÃO CRITÉRIO 
INSUFICIENTE 
(entre 0 e 4.9). 
Não realiza a tarefa, realiza superficialmente e/ou faltam 
alguns dos campos 
obrigatórios. 
APROVADO 
(entre 5 e 6.9 
pontos). 
Realizar corretamente todos os campos obrigatórios. 
NOTÁVEL 
(entre 7 e 8.9 
pontos). 
Realizar corretamente os campos obrigatórios e ao 
menos 2 dos campos 
opcionais, um deles o prólogo ou os exercícios 
complementares. 
EXCELENTE 
(entre 9 e 10 
pontos). 
Originalidade e profundidade na realização dos campos 
obrigatórios. O 
projeto inclui todos os campos. 
a- Características deste que coincidem com a abordagem da avaliação autêntica: a 
atividade de avaliação proposta visa promover a autorregulação da aprendizagem, 
incentivando os alunos a assumirem responsabilidade pelo seu próprio processo de 
aprendizagem. Ao converter os alunos em autores do seu próprio livro didático, eles são 
desafiados a estudar o conteúdo de forma crítica e construtiva, o que requer um alto nível 
de autorregulação. 
b-*Reflexão sobre a experiência de aprendizagem: ao final da atividade os alunos são 
solicitados a refletir por escrito sobre sua experiência de aprendizagem. Essa reflexão 
permite que os alunos avaliem seu próprio processo de aprendizagem, identifiquem 
desafios enfrentados, reconheçam estratégias eficazes utilizadas e façam conexões entre 
o que aprenderam e sua prática futura como professores. * Estímulo à troca de opiniões e 
tutoriais: durante o tempo previsto para a realização do trabalho, os alunos são 
incentivados a trocar opiniões entre si e a participar de tutoriais ara resolver dúvidas e 
esclarecer critérios. Essas interações promovem a aprendizagem colaborativa e 
proporcionam oportunidades para os alunos compartilharem seus conhecimentos e 
experiências. 
c-* A atividade é estruturada em diversos campos que abrangem diferentes aspectos da 
produção do livro didático, como título, capa, prólogo, tabela de conteúdo, resumos, 
ilustrações, ampliação do conteúdo e referências. Essa estrutura permite aos alunos 
abordarem o conteúdo de maneira abrangente e criativa. *Os critérios de classificação 
enfatizam não apenas a realização dos campos obrigatórios, mas também a originalidade, 
profundidade e qualidade da produção. Isso incentiva os alunos a não apenas 
completarem os requisitos básicos, mas também a se esforçarem para produzir um 
trabalho de qualidade e relevância. * A escala de classificação é clara e transparente, 
permitindo aos alunos entenderem claramente o que é esperado deles e como serão 
avaliados. isso contribui para a transparência e equidade no processo de avaliação. 
 
Feedback 
a. Que características deste exercício coincide com a abordagem da avaliação 
autêntica? 
- O exercício foi elaborado tendo em conta a experiência dos estudantes e seu contexto 
social 
(futuros professores, produto de utilidade para a prática profissional. 
- Oferece-se a possibilidade de tomar decisões (campos obrigatórios e optativos). 
- Estimula-se a busca de informação de modo crítico (acrescentar conteúdos não 
relacionados 
afeta a classificação). 
- Exige-se a construção de conhecimentos (questioná-lo, reelaborar ideias, ilustrá-las, 
aplicálas, 
etc.) em lugar de resumi-lo ou reproduzi-lo como deveria ser elaborar um trabalho 
Monográfico. 
- Existe a possibilidade de utilizar ferramentas e recursos tecnológicos (TIC) para elaborar 
o 
produto. 
- Existe a possibilidade de tornar pública a resposta, por exemplo, publicar os projetos 
elaborados em um blogue ou em fórum que suscite o intercâmbio e a valoração. 
- No guia, definem-se os critérios para avaliar o trabalho. Estes critérios promovem a 
autorregulação. 
- Descrevem-secom bastante clareza as evidências que podem ser julgadas como 
relevantes 
em relação aos critérios de avaliação que se definem. 
b. Que aspectos da elaboração do exercício podem contribuir para a aprendizagem 
reflexiva? 
- Estimula-se o esforço e se reconhecem pequenas conquistas através das tarefas 
optativas 
que se propõem (por ex. inserir imagens, melhorar a edição...). 
- O produto solicitado “Projeto editorial”, percebe-se como um desafio profissional. De 
acordo 
com os testemunhos dos estudantes, parece que se aceita com entusiasmo e com 
responsabilidade. 
- Embora o exercício se coloque de maneira individual, não exime a interação social e, de 
fato, ocorre entre os estudantes e entre estes e a docente enquanto realizam seu trabalho. 
Promove-se o pensamento crítico dos estudantes, solicita-se, explicitamente, analisar a 
informação do temário da disciplina desde múltiplas perspectivas e se exige a avaliação 
crítica do conhecimento obtido. Por exemplo, elaborar resumos ao final de cada item, 
utilizando organizadores gráficos do conteúdo como esquemas, quadros sinóticos, mapas 
conceituais, etc.). 
- Assinalar nexos lógicos e importância prática. 
- O produto que se solicita deixa suficiente margem à criatividade. 
- Avalia-se especialmente a análise da realidade incentivando a aplicação do 
conhecimento e 
a solução de problemas. Por exemplo, sugere-se incluir perguntas e casos ao final de cada 
capítulo. 
- Finalmente, solicita-se aos estudantes a reflexão sobre o processo de aprendizagem. 
Esta 
circunstância, além de promover ações autorreguladoras ligadas à fase de valoração, 
permitiu conhecer diferentes estratégias que implementaram os estudantes durante a 
realização do exercício de avaliação. Também se pode supor que as demandas deste 
trabalho exigiram autoeregular suas ações, orientá-las para metas exigentes e ser 
conscientes do esforço que representa conseguir resultados de aprendizagem significativa, 
profunda e transcendente. 
Pergunta 5 
Correta 
Nota: 1 em 1 
Marcar pergunta 
Texto da pergunta 
ATENÇÃO: ESTA PERGUNTA É DE CARÁTER OBRIGATÓRIO, CASO NÃO SEJA 
RESPONDIDA NÃO SERÁ POSSÍVEL ACESSAR O EXAME 
 
Avalie quão estimulantes foram os exercícios para promover a reflexão e a aprendizagem 
nesta disciplina. 
Estabeleça uma pontuação, em uma escala de 1 a 5, onde 1 seria o valor mínimo (nada 
estimulantes) e 5 o valor máximo (muito estimulantes). 
Selecione uma opção de resposta: 
a. 1 - Nada estimulantes 
b. 2 
c. 3 
d. 4 
e. 5 - Muito estimulantes 
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