Prévia do material em texto
Iniciada Tuesday, 14 May 2024, 03:19 Estado Terminada Terminada Thursday, 16 May 2024, 04:49 Tempo gasto 2 dias 1 hora Nota 1 num máximo de 1 (100%) Pergunta 1 Respondida Sem avaliação Marcar pergunta Texto da pergunta A seguir, apresenta-se um artigo que relata uma experiência educativa inovadora no Brasil. Relacione seu conteúdo com as ideias desenvolvidas neste capítulo em torno das bases do ensino orientado ao desenvolvimento de “aprendizagens para a vida”. Especificamente, reflita sobre as questões seguintes: a. Explique a diferença entre a forma como se adquire o conhecimento na escola tradicional e na escola que se descreve no artigo. b. Identifique algumas estratégias de aprendizagem comentadas neste capítulo que estão presentes na experiência educativa que relata o artigo. c. Que implicações podem ter as atividades desenvolvidas nesta escola no desenvolvimento de competências para aprender? Uma experiência piloto se converte em modelo de educação ecológica J. Arias, Rio de Janeiro - ELPAIS.com Internacional, 25/01/2011. Brasil ensaia a alfabetização com flores e poesia A escola municipal Hermann Müller, situada em uma área rural de Joinville, no Estado brasileiro de Santa Catarina, converteu-se em modelo de educação ecológica, com uma experiência piloto para alfabetizar através da natureza. No centro, são utilizados métodos revolucionários que ninguém se atreve a criticar, porque os alunos obtêm altas pontuações nos índices de compreensão de leitura e escrita. A jovem diretora da escola, Silvane Aparecida da Silva, soube conjugar, com êxito, educação infantil e meio ambiente com um método para alfabetizar as crianças, de procedência campesina, com flores e poesia. Em um jardim plantado e cultivado pelos alunos, sob a direção profissional de peritos jardineiros, cada letra corresponde a uma flor. E, em cada canteiro de flores, os professores penduram um poema. Este Jardim Encantado está construído com materiais procedentes de demolições. O alfabeto das flores é um caminho de pedra que desemboca em uma miniatura da casa de Monet. As crianças aprendem matemática com a construção de uma zona para cultivar orquídeas, que devolvem à natureza quando chegam a seu estado adulto. Também cultivam flores e cuidam do pomar, cujos frutos vão diretamente para a cozinha da escola. Quando Aparecida ocupou o cargo de diretora da escola rural, em 2003, o centro estava desprestigiado, com apenas 20 alunos desmotivados que não conseguiam aprender a escrever nem seu próprio nome. Hoje, a escola está abarrotada e os alunos estudam todas as disciplinas através da natureza, que aprendem a amar, respeitar e desfrutar. Este projeto inovador, que recebeu o apoio da Secretaria de Educação, tem o objetivo, como confirmou a diretora da escola a EL PAÍS, de alfabetizar “em um clima de educação ambiental, conduzindo aos alunos à observação, à contemplação e ao respeito pela natureza, experimentando e interiorizando sua preservação”. Para os professores, a finalidade desta escola piloto é “promover projetos e vivências através de uma aprendizagem dirigida à ecologia, à cultura e à afetividade”. Aparecida se emociona quando conta a transformação das crianças pobres, chegadas do campo, ante a união de natureza e poesia. “É incrível como as crianças entendem a poesia e conseguem transformar suas vidas com ela. Melhor que os adultos. Não lhes dá medo as imagens e metáforas mais ousadas. Quando leem, por exemplo, o verso “aqui plantaremos árvores e sombras”: para eles, plantar também sombras é algo normal. Sua fantasia trabalha melhor que a dos adultos, a quem a poesia costuma criar medo, porque perturba suas seguranças. Às crianças, não. Elas estão sempre abertas ao paradoxo e ao inesperado”. Uma particularidade e genialidade da escola do Joinville é a cumplicidade dos alunos com seus pais e familiares, gente do campo. Aparecida conta como as crianças, com seu amor pelos pássaros como símbolos de liberdade, conseguem convencer seus pais de que abram as gaiolas para deixar livres os pássaros e de que abandonem a caça, entregando as armas e armadilhas à escola. “As crianças, quando entendem e amam o lugar em que nascem, ao crescerem, tornam-se cidadãos comprometidos com o lugar de suas raízes”, afirmam os professores. Entre jardins, pomares e pássaros em liberdade, os alunos refletem uma alegria difícil de encontrar nas severas escolas formais. Uma experiência digna de reflexão na complexa busca de novas formas de ensinar. a. Na escola tradicional, o conhecimento é geralmente adquirido por meio de métodos mais formais e estruturados, como aulas expositivas, exercícios escritos e avaliações padronizadas. Por outro lado, na escola descrita no artigo, o conhecimento é adquirido de forma mais integrada com a natureza e através de métodos inovadores, como o uso de jardins, poesia e atividades práticas relacionadas ao meio ambiente. b. Algumas estratégias de aprendizagem presentes na experiência educativa descrita no artigo incluem o uso de ambientes naturais como salas de aula, o envolvimento em atividades práticas de jardinagem e cultivo, a integração de diferentes disciplinas de forma contextualizada com a natureza e o estímulo à criatividade e imaginação por meio da poesia e da interação com o ambiente. c. As atividades desenvolvidas nesta escola podem ter implicações significativas no desenvolvimento de competências para aprender, incluindo habilidades de observação, reflexão e respeito pela natureza, pensamento crítico ao conectar conceitos acadêmicos com experiências práticas, desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais ao trabalhar em equipe e cultivar empatia e responsabilidade ambiental, e estímulo à criatividade e imaginação por meio da integração de elementos artísticos e poéticos no processo de aprendizagem. Feedback a. Diferenças entre a forma como se adquire o conhecimento na escola tradicional e na escola que se descreve no artigo. O fator que distingue um ensino tradicional de um ensino que promove a aprendizagem é a possibilidade que oferece aos estudantes para explorar o ambiente, para aprender em interação com outros, resolvendo exercícios e problemas autênticos, próprios de sua comunidade e de seu entorno. No caso que se analisa, consiste em alfabetizar as crianças, de procedência campesina, com flores e poesia, deixando de lado as clássicas metodologias de alfabetização. Atualmente, os sistemas educativos pretendem conseguir que os alunos adquiram os instrumentos necessários para entender o mundo em que estão vivendo e para que possam chegar a ser pessoas capazes de intervir ativamente na sociedade. Neste sentido, enfatizase a importância de fortalecer a formação dos estudantes com habilidades, atitudes e estratégias que lhes permitam desenvolver-se e como aprendizes autônomos, mais que centrar a educação na transmissão de conhecimentos. Em outras palavras, que aprendam a aprender, e este é o propósito da professora que protagoniza a experiência que se apresenta. O ensino está centrado no estudante e seu objetivo é ajudá-lo a construir conhecimentos e a aprender habilidades básicas para recuperar essa informação de maneira aplicada e contextualizada. Especificamente, com este tipo de ensino, baseado na aprendizagem reflexiva e estratégica, promove-se a autonomia e o interesse por adquirir o conhecimento. Deste modo, será mais fácil conseguir que os estudantes se responsabilizem com seu processo de aprendizagem, ceder o controle sobre a atividade cognitiva. É, assim, uma maneira de aprender que supõe que o estudante seja capaz de planejar, regular e avaliar sua própria aprendizagem. Essencialmente, que desenvolva competências, que aprenda a aprender e que desfrute do saber: “Entre jardins, pomares e pássaros em liberdade, os alunos refletem uma alegria difícil de encontrar nas severas escolas formais”. b. Algumas estratégiasde aprendizagem comentadas neste capítulo que estão presentes na experiência educativa que relata o artigo. A professora que protagoniza a experiência que nos é descrita, aprendizagem através das demandas dos exercícios que propõe a seus estudantes, estimula a utilização de diversas estratégias de aprendizagem. Por exemplo, estratégias cognitivas que permitem a integração do novo material com o conhecimento prévio. As crianças, de origem campesina, familiarizadas com o campo e com sua natureza, aprendem matemática através da observação e da experimentação. Além disso, sentem-se estimuladas a comunicar a seus familiares o que aprenderam e são capazes de transferir seus conhecimentos à comunidade “Cultivam flores e cuidam do pomar, cujos frutos vão diretamente para a cozinha da escola”. Também é possível pensar na implementação de estratégias metacognitivas que se relacionam com o planejamento, o controle e a avaliação que realizam os próprios estudantes quando se enfrentam a uma tarefa de aprendizagem. Por exemplo, do tipo de pensamento crítico: “Aparecida conta como as crianças, com seu amor pelos pássaros como símbolos de liberdade, conseguem convencer seus pais a abrir as gaiolas para deixar livres os pássaros e de que abandonem a caça, entregando as armas e armadilhas à escola”. E, claro, são muito evidentes as estratégias afetivo-motivacionais, dirigidas ao estabelecimento de metas, a conseguir que o aluno atribua seus êxitos e/ou fracassos a si mesmo, ao fortalecimento da autoestima e a desenvolver incentivos na aprendizagem e estratégias de cooperação, próprias de exercícios de aprendizagem cooperativa e/ou colaborativa, dirigidas a estimular atitudes de trabalho em grupo e em equipe, o que inclui, ao menos, compartilhar informação e recursos, ajudar quem o solicita e pedir ajuda quando necessário. c. Implicações que podem ter as atividades desenvolvidas nesta escola no desenvolvimento de competências para aprender. Em termos práticos, pode-se afirmar que aprender a aprender é conseguir que o conhecimento adquirido pelo estudante seja significativo, de tal maneira que o possa utilizar de forma eficaz e saiba onde aplicá-lo no momento que o mereça e que seja pertinente para sua vida. Para desenvolver a competência de aprender a aprender, o professor deve utilizar estratégias de ensino e proporcionar ao estudante estratégias de aprendizagem que permitam o desenvolvimento de habilidades necessárias para apropriar-se do conhecimento de maneira significativa, crítica e criativa. A ideia fundamental que encerra o propósito de ajudar a que os alunos “aprendam a aprender” consiste em ajudar os estudantes a aprender a assumir sua própria elaboração de significados. Aparecida se emociona quando conta a transformação das crianças pobres, chegadas do campo, ante a união de natureza e poesia. O “aprender a aprender” centra-se na construção de um tipo de conhecimento específico que alguns autores denominaram “estratégico” ou “condicional” (París, Lipson e Wixson, 1983) e na possibilidade de fazer um uso flexível e funcional dos conhecimentos que o estudante constrói. Para conseguir este propósito, são necessárias não apenas técnicas e procedimentos eficientes, mas também querer, saber e poder aprender essas estratégias, precisam-se de motivos que impulsionem essa necessidade de aprender. Neste sentido, o seguinte fragmento do artigo é um bom exemplo: “É incrível como as crianças entendem a poesia e conseguem transformar suas vidas com ela. Melhor que os adultos. Não lhes dão medo as imagens e metáforas mais ousadas. Quando leem, por exemplo, o verso “aqui plantaremos árvores e sombras”: para eles, plantar também sombras é algo normal. Sua fantasia trabalha melhor que a dos adultos, a quem a poesia costuma criar medo, porque perturba suas seguranças. Às crianças, não. Elas estão sempre abertas ao paradoxo e ao inesperado”. Pergunta 2 Respondida Sem avaliação Marcar pergunta Texto da pergunta Para exercitar os conteúdos trabalhados neste capítulo, propomos valorar o programa Vamos ler em pares, uma inovadora proposta educativa orientada ao fomento do desenvolvimento da competência de leitura em alunos de escola primária. Em primeiro lugar, apresenta-se uma breve Resenha do projeto e, a seguir, um exemplo de uma Folha de atividade, metodologia básica que utilizam em suas atividades. O exercício de reflexão consiste em valorar esta proposta educativa para o desenvolvimento da competência de leitura. Nas valorações que realize, destaque aqueles aspectos trabalhados neste capítulo que aparecem aplicados nesta proposta. Resenha do projeto O programa Vamos ler em pares tenta criar situações de compreensão leitora autênticas, ao estilo de PISA, apresentando textos reais. Estes textos são selecionados com três critérios: variedade de formatos, complexidade adequada à idade e conteúdos potencialmente interessantes com unidade de significado. Apresentam-se em “Folhas de leitura” estruturadas em três itens: o prévio, antes de ler, no qual se formulam perguntas que ajudem a explorar as características do texto; a fazer hipóteses ou predições do conteúdo e a ativar os conhecimentos prévios. Durante o primeiro item, de leitura propriamente dita, o aluno tutor e o tutorado seguirão o método de leitura em par PPP (Pausa, Pista, Ponderação). Seguidamente, no segundo tempo, fomenta-se a compreensão. Neste item, depois de ler, colocam-se perguntas ou atividades de compreensão leitora com formatos variados, que incluem tanto atividades de compreensão literal como outras que estimulam a interpretação e a reflexão. Por último, as atividades complementares (optativas) permitirão ajustar o tempo à diversidade de ritmos de trabalho de cada par. O programa se realiza durante doze semanas, realizando duas sessões semanais de 30 minutos. O primeiro quarto de hora se dedica fundamentalmente à leitura e no segundo quarto se trabalha a compreensão. Nos últimos minutos da sessão se trabalha a leitura expressiva. Quinzenalmente se termina com uma pauta de avaliação do par sobre o processo de trabalho, tanto em aspectos de leitura e compreensão, como da própria ação do tutor, para introduzir propostas de melhoria para a seguinte quinzena. Exemplo de folha de leitura 1. O texto base Animais abandonados1 A quem não lhe agradaria ter em sua casa um cachorrinho ou qualquer outro animal de estimação? Quem não tem um familiar ou um amigo que tenha em sua casa um inseto? E mais, não ouviram alguma vez falar de gente que convive com serpentes, iguanas ou algum outro animal exótico? Efetivamente, hoje em dia é difícil não saber de alguém que não tenha um animal em sua casa. Muitas vezes, com motivo de um aniversário ou aproveitado as festas natalinas, dão-se de presente animais que, no princípio, têm muita graça, depois, à medida que vão crescendo, convertem-se em um estorvo que não é, em nada, um ser estimado. E este fato é até mais grave no verão, sobretudo na hora de fazer alguma viagem. Resultado: aquele bichinho que quisemos tanto acaba sendo abandonado. E é que o fato de levar um animal, seja qual seja, para casa, deve ser uma ação muito meditada, porque implica uma grande responsabilidade. Temos que estar bem informados (não comprem nunca animais em perigo de extinção) e temos que ser conscientes que todo o ser vivo tem necessidades: devemos lhe dar de comer, temos que levá-lo a passear, temos que limpá-lo e temos que levá-lo com frequência ao veterinário. Além disso, no caso de um animal exótico, pode ter requisitos frequentemente desconhecidos. Tudo isto custa dinheiro, requer tempo e vontade de fazer o que o animal necessita. E isto, especialmente no verão, é difícil. Pensem em um slogan que se tornou famoso e reflitam: “Ele nunca o faria”. (Se desejam aprofundar sobre este tema, recomendo que visitem a Web da coordenadora de entidades protetoras de animais onde encontrarão a legislaçãovigente, as entidades que fazem parte, inclusive poderão adotar um animal abandonado http://faada.org/enlaces-5/). 2. Antes de ler Lendo o título do artigo, podem avançar do que nos falará o texto? Vocês têm um animal doméstico em casa? Qual? Como o conseguiram? Faz muito tempo? 3. Depois de ler a. Acertaram no tema do artigo? Coincide com o que tinham comentado antes de ler o texto? b. Segundo o autor do texto, em que época do ano se abandonam mais animais? c. Sublinhem os animais que saem no texto e classifiquem-nos em animais domésticos habituais ou animais exóticos. d. Sabem o que quer dizer animais em perigo de extinção? e. Quais são as quatro grandes necessidades que têm os animais domésticos que se descrevem no texto? Lembram-se de alguma mais? f. Qual é a ideia central do artigo? g. Estão de acordo? h. Podem explicar o significado do slogan “nós não o faríamos”? 4. Atividades complementares a. Visitem a página Web que sugere o autor e averiguem qual é o processo para adotar um animal abandonado. b. Pensem sobre o que aprenderam com esta leitura e escrevam dois ou três slogans mais para evitar o abandono de animais domésticos. O texto aborda a formação do leitor crítico no processo ensino-aprendizagem que tem como objetivo a formação sociocultural e intelectual com vistas a integrar a vida social dos educandos como também, trabalhar a leitura e o trabalho em grupo. Na valoração do programa Vamos ler em casal, pode-se constatar a aplicação de quase todos os aspectos trabalhados no capítulo, uma vez que se trata de uma experiência educativa cujo propósito é precisamente melhorar a competência de leitura e escrita. apresentando várias características que refletem os aspectos: 1 Situações autênticas de compreensão leitora: utilizando textos reais e selecionados com critérios específicos, proporcionando aos alunos experiências de leitura autênticas, o que está alinhado com a abordagem PISA mencionada. 2 Abordagem estruturada e integrada: estruturam atividades em etapas claras, desde a pré-leitura até a reflexão pós-leitura, incluindo a formulação de perguntas, a ativação de conhecimentos prévios, a leitura em pares e atividades de compreensão variadas. 3 Integração de diferentes habilidades de leitura: as atividades propostas abrangem não apenas a compreensão literal do texto, mas também estimulam a interpretação, a reflexão e o pensamento crítico, aspectos importantes discutidos no capítulo sobre o desenvolvimento da competência de leitura. 4 Flexibilidade e ajuste às necessidades dos alunos: inclui atividades complementares opcionais para ajustar o tempo e atender à diversidade de ritmos de trabalho de cada par de alunos, reconhecendo a importância de adaptar as práticas educativas às necessidades individuais dos alunos. Feedback Na valoração do programa Vamos ler em casal, pode-se constatar a aplicação de quase todos os aspectos trabalhados no capítulo, uma vez que se trata de uma experiência educativa cujo propósito é precisamente melhorar a competência de leitura e escrita. Entre as questões que se podem destacar, cabe mencionar as seguintes: - Concebe-se um leitor ativo, que constrói o significado do texto em função de seus conhecimentos prévios e de propósitos da leitura. - Foram consideradas as duas modificações que recentemente foram definidas como importantes pela OCDE em relação à definição de competência leitora (a) enfatiza-se a importância da participação ativa na leitura (aspectos motivacionais) e do envolvimento dos processos metacognitivos e (b) incorpora-se a leitura de textos eletrônicos. - A participação na leitura se estimula a partir do envolvimento efetivo na leitura, oferecendo aos alunos um tema claramente de seu interesse e com interesse social. - Complementa-se a leitura do texto com a consulta de informação em página da Internet. Teve-se em conta que a elaboração desta Web é adequada às competências e aos interesses dos alunos. - Propõe-se um conjunto de ações para facilitar a compreensão do texto que converte a leitura em uma atividade comunicativa interativa entre os leitores e o texto e entre os leitores que realizam conjuntamente a leitura (leem em pares). - A modalidade de leitura que se implementa transita de um nível primário, com o objetivo de garantir a definição de conceitos (“dizer o conhecimento”), por ex.: “qual é a ideia central do artigo?”, para um nível mais complexo (“transformar o conhecimento”), por ex.: “quais são as quatro grandes necessidades que têm os animais domésticos que se descrevem no texto? Ocorre-lhes alguma mais?”. - EQuanto às estratégias para aprender a autorregular a leitura, aplicam-se várias, por exemplo: praticar o autocontrole da compreensão enquanto leem o texto. Por exemplo: “Sublinhem os animais que saem no texto e classifiquem-nos em animais domésticos habituais ou animais exóticos”; assim como responder a sucessivas perguntas de compreensão, receber observações de seu colega e gerar suas próprias perguntas sobre o texto. - Considerou-se que o desenvolvimento da competência leitora não só conduz ao domínio de habilidades e conhecimentos para ler bem com a finalidade de aprender, por exemplo, a proteger e a estimar aos animais domésticos. Concretamente, a atividade conclui com um convite a aplicar e a criar conhecimento, por ex.: “pensem sobre o que aprenderam com esta leitura e escrevam dois ou três slogans mais para evitar o abandono de animais domésticos”. - A implementação desta metodologia pressupõe seguir os passos do ensino explícito, começando por explicá-lo diretamente aos estudantes, realizar modelagem, passar à prática guiada, acabando com uma inovadora aplicação que replica o ensino e a aprendizagem entre pares. Pergunta 3 Respondida Sem avaliação Marcar pergunta Texto da pergunta Para exercitar os conteúdos aprendidos neste capítulo, propomos a realização de um exercício de aplicação. Trata-se de avaliar um exercício de escrita cooperativa, elaborado para estudantes de bachillerato. Leia atentamente esta elaboração e reflita sobre as questões seguintes: a. Mencione alguns princípios da aprendizagem cooperativa que se tiveram em conta na elaboração deste exercício. b. Comente alguns indicadores dos mecanismos psicológicos da aprendizagem cooperativa que se poderiam observar durante a realização deste exercício cooperativo (interdependência positiva, construção de significados e relações psicossociais). c. Esboce algumas ações que se supõe que os estudantes realizarão em cada uma das quatro fases do exercício cooperativo (Fase de início, Fase de intercâmbio, Fase de negociação e Fase de aplicação). Orientação do exercício de escrita colaborativa Suponham que são equipe de quatro profissionais da saúde que foi convidada por um periódico estudantil e que se lhes solicita escrever um artigo de opinião. O tema sugerido está relacionado com o uso das células-tronco que se obtêm dos embriões humanos, como uma opção terapêutica para tratar doenças até agora incuráveis. ecomendamo-lhes criar um único documento de trabalho no qual poderão escrever e melhorar suas ideias. Por este motivo, para realizar esta tarefa vamos criar um espaço Wiki, seguindo as orientações que aparecem nesta Web http://aulablog21.wikispaces.com/tallerwikispaces2. Uma vez criado o espaço para o trabalho cooperativo, recordem que, para poder escrever um bom artigo, devem seguir os passos seguintes: 1. Planejar o texto: nesta primeira fase, devem conseguir uns primeiros acordos sobre como trabalhar, oferecer as primeiras ideias sobre o conteúdo do artigo que deverão escrever. Para isso: - Realizem um brainstorm e ampliem estas ideias através de uma busca de informação na Internet. - Avaliem a utilidade da informação que encontraram para argumentar suas opiniões. - Concretizem as melhores ideias avaliadas em um esquema inicial que deverá incluir o artigo que escreverão em sua equipe. -Comecem a desenvolver cada uma das ideias esboçadas no esquema com a colaboração de toda a equipe. 2. Produção do texto: nesta fase se elaborará o artigo. - Inicialmente cada membro do grupo se pode encarregar de desenvolver uma ideia, escrevendo uma parte do texto. - Quando todos tenham realizado seus contributos, avaliem se é necessário ampliar ou reduzir alguma parte, se há que reordenar alguma ideia, etc. - É muito importante que todas as ideias fiquem relacionadas, por isso se deve escrever sobre um único documento, de maneira que cada vez que alguém escreva tenha em conta o que têm escrito outros colegas do grupo e procure manter a unidade do texto. - Durante todo o processo também podem oferecer opiniões e sugestões sobre a parte trabalhada por alguns de seus colegas, sempre de maneira construtiva. 3. Revisão e edição: esta é o passo final e é muito importante para garantir a qualidade de seu produto que atentem no seguinte: - Que o texto seja coerente e que esteja suficientemente coeso. - Que não existam incorreções gramaticais nem falhas ortográficas. - Que se tenham atendido os requisitos formais na edição do texto. Para recordar estes aspectos, recomendamos repassar algumas orientações sobre Coerência e Coesão dos textos nesta página Web http://www.escolares.net/lenguaje-y- comunicacion/la-coherencia-y-la-cohesion/ Recordem que o prazo para entregar o trabalho é dentro de duas semanas. Se tiverem alguma dúvida, podem pôr-se em contato com a professora através de seu correio eletrônico. a- Princípios da aprendizagem cooperativa presentes na elaboração deste exercício: * interdependência positiva: os alunos são organizados em equipe e dependem uns dos outros par alcançar o objetivo comum de escrever um artigo de opinião sobre células- tronco. O sucesso de cada membro da equipe está ligado ao sucesso do grupo como um todo; *interatividade promotora: os alunos são incentivados a interagir entre si, compartilhar ideias, contribuir com seus conhecimentos e oferecer sugestões construtivas durante todo o processo da escrita colaborativa; *responsabilidade individual e grupal: cada membro da equipe tem responsabilidade na produção de sua parte do texto e no resultado final do trabalho em equipe. b- Indicadores dos mecanismos psicológicos de aprendizagem cooperativa: *interdependência positiva: os alunos podem demonstrar um compreensão de que seu desempenho individual afeta o desempenho global da equipe e isso pode ser observado na forma como se comprometem com suas tarefas individuais e contribuem durante a realização do exercício para a produção coletiva do artigo. *construção de significados: os alunos estão envolvidos na construção coletiva de um texto, o que requer que negociem significados, integrem diferentes perspectivas e desenvolvam um entendimento compartilhado sobre o tema; *relações psicossociais: os alunos podem desenvolver, no decorrer do exercício, habilidades de comunicação, cooperação e resolução de conflitos, para alcançar um objetivo comum. c- Ações que os estudantes realizarão em cada um das fases do exercício cooperativo: *fase de início: os alunos realizarão uma "tempestade de ideias" sobre o conteúdo do artigo, com pesquisas na internet para obter informações relevantes, criarão um esquema inicial do artigo e começarão a desenvolver cada ideia esboçada com a colaboração da equipe; *fase de intercâmbio: cada membro se encarrega de desenvolver uma parte do texto, escrevendo sua contribuição individual, oferecendo opiniões e sugestões, promovendo uma interação colaborativa; *fase de negociação: nessa fase, discutem e avaliam se é necessário ampliar ou reduzir alguma parte do texto, se há que reordenar alguma ideia, etc. Trabalham junto para que todas as ideias se relacionem e mantenham a unidade do texto. *fase de aplicação: onde os alunos revisarão e editarão o texto par garantir que seja coerente, coeso, gramaticalmente correto e atenda aos requisitos formais de edição. Feedback Características da aprendizagem cooperativa que se verificam neste exercício. 1. Apresenta-se um conjunto de exercícios para um grupo reduzido de estudantes (quatro integrantes) sob o princípio da organização intencional da aprendizagem, neste caso, escrever um artigo de gênero jornalístico. 2. A realização dos diferentes exercícios exige a coordenação dos esforços, especialmente a interdependência. 3. Todos os estudantes que participam da tarefa se beneficiam da cooperação. 4. A resposta ao exercício se constrói de maneira colaborada. Interdependência positiva. - Se se assume responsabilidade individual e se solicita responsabilidade compartilhada. - Se se organiza o exercício e se se distribui os sub-exercícios com propostas concretas, por exemplo, com a elaboração de um calendário, que contemple a data de início, as possíveis versões de cada um dos documentos dos membros do grupo, incluídos os possíveis contributos e a data final do trabalho com uma compilação de todos os contributos. - Se perguntam, clarificam, etc., as ideias e propostas de como fazer o trabalho ou os critérios que utilizarão, que têm que trazer para os objetivos propostos entre todos os membros do grupo e a conseguir o objetivo primordial. Construção de significados. - Se se expõem ideias, naturalmente necessário em todo trabalho cooperativo, uma vez que ajuda a unificar critérios. - Se se explicam e/ou se argumentam as ideias com uma compilação de todas aquelas que incidam no objetivo final: a elaboração do artigo. - Se se sintetizam as ideias para conseguir aquilo que todos querem. - Se se colocam dúvidas para esclarecer o conteúdo do artigo. - Se se justifica ou/e se faz crítica construtiva, porque nem sempre se está de acordo e, precisamente, a crítica construtiva é muito enriquecedora. Relações psicossociais. - Se há expressões que favorecem a comunicação e a sinergia. - Se se dá alento, acrescentando a compreensão (elemento básico em um trabalho cooperativo), tentando entender os outros. - Se se agradece ou se reconhece os comentários ao trabalho, ações que contribuirão para que o grupo trabalhe em um ambiente de harmonia, com o qual aumentará o estado de ânimo positivo e dará como resultado o êxito do trabalho. Indicadores para observar a regulação nas diferentes fases do exercício cooperativo. 1. Fase de início: esforço por conseguir um bom clima de trabalho, estabelecem-se relações sociais; organiza-se o grupo: definem-se funções, acorda-se um método de trabalho, distribuem-se as tarefas e se assumem responsabilidades; fixa-se um calendário, etc. 2. Fase de intercâmbio: contributos reais de cada aluno que têm em conta o objetivo do exercício e as diferentes intervenções que se realizam. 3. Fase de negociação: análise dos contributos, discussão das ideias aportadas, reconstrução das ideias, integração coerente. Ou, pelo contrário, juntam-se as ideias sem analisá-las, aceitam-se sem revisar, a participação se reduz à confirmação dos contributos dos colegas. 4. Fase de aplicação: avaliação reflexiva e crítica do processo de escrita colaborativa e da qualidade do documento final (texto argumentativo). Pergunta 4 Respondida Sem avaliação Marcar pergunta Texto da pergunta Como exercício reflexivo deste tema, em coerência com os conteúdos que abordamos, propomos justamente avaliar um exercício de avaliação. Trata-se de analisar a atividade de avaliação final de uma disciplina através da leitura de um comentário escrito pela docente, que deve ser uma reflexão na ação. Leia atentamente este comentário e o anexo onde se descreve a avaliação a que faz referência a docente. A seguir, responda às questões seguintes: a. Que características deste exercício coincidem com a abordagem da avaliação autêntica? b. Que aspectos da elaboração do exercício podem contribuir para a aprendizagem reflexiva? “Um exercício de avaliação que teve como objetivo promover a autorregulação” Pessoalmente,em minha experiência docente com estudantes de magistério, tento ser coerente com os princípios da aprendizagem ativa e criativa também na hora da avaliação. Na prática, encontro-me com resistências iniciais de todo tipo, porque fica claro que este tipo de avaliação supõe maior esforço. No entanto, com o tempo, converteu-se em uma alternativa preferível também para meus estudantes. Recentemente, optei por modificar a prova final, historicamente muito formalizada, porque minha disciplina tem caráter conceitual e se supõe que os estudantes devam demonstrar, ao final do curso, domínio do temário, coisa que é fácil de avaliar, inclusive através de um teste de múltipla escolha, a que me nego por princípio. Assim, optei por apresentar uma tarefa que exigisse um estudo exaustivo do conteúdo, mas de maneira crítica e construtiva, que consistiu na realização de um texto didático, do tipo manual da disciplina. Propus a meus estudantes que se convertessem em autores de seu próprio livro (manual para a disciplina), empregando, para isso, os recursos da imprensa ou de uma editorial (ver detalhes na pauta que contém as orientações). O tempo previsto para executar este trabalho foi de um mês, nas vésperas do encerramento do primeiro semestre do curso. Durante este tempo, estimulou-se a troca de opiniões e se realizaram tutorias para resolver dúvidas e para clarificar os critérios que guiaram a realização do trabalho. Sua elaboração substituiu o exame final da disciplina. Os resultados foram excelentes. Apesar da flexibilidade que se ofereceu, a maioria dos estudantes optou por cobrir todos os campos na elaboração de seu trabalho e, de forma geral, conseguiram fazê-lo satisfatoriamente. Por trás desta atitude pode estar uma motivação positiva pelo trabalho e, por conseguinte, maior compromisso com a aprendizagem. No momento de entrega do “projeto editorial”, pediu-se aos estudantes uma reflexão por escrito sobre a experiência de aprendizagem. A seguir, mostram-se reflexões que fizeram alguns estudantes a respeito: “A princípio me senti um pouco desconcertada, pois tinha que encontrar um equilíbrio entre a síntese e a profundidade. Para mim, era um esforço não incluir todo, procurar o essencial em cada ponto e sintetizá-lo em poucas linhas. A tarefa possibilitou-me organizar a informação que encontrava e meus próprios apontamentos. Procurei em várias fontes (livros, revistas, em internet...) referências que me ajudassem a esclarecer questões que não tinha esclarecido até o momento ou que, realizando o resumo, se me apresentavam como “lacunas”. O melhor desta experiência é que terei um manual de referência para estudar estes temas em meu futuro trabalho como professora, possibilitando a procura de informação para enfrentar algumas problemáticas educativas que encontraremos na prática docente e, também, para ter minha ideia global do que aprendi neste curso”. Fragmento das reflexões finais de uma estudante. CAMPOS DO PROJETO CARÁTER CRITÉRIO PARA A REALIZAÇÃO VALOR 1. Definir um título. Obrigatório Alusivo ao conteúdo, sugestivo, contemporâneo... 1 pto. 2. Definir capa. Opcional Alusiva ao conteúdo, simbólica, original, atrativa. 0.5 pto. 3. Esboçar prólogo. Opcional Argumentos, conotações, exortações, etc., com ênfase em propósitos-chave da aprendizagem desta matéria. 0.5 pto. 4. Tabela de conteúdo (índice). Obrigatório Exaustividade, ordem lógica. Níveis de profundidade. 3 ptos. 5. Resumos ao final de cada item (esquemas, quadros sinóticos, quadros de textos, mapas conceituais, etc.). Obrigatório Integrar e remarcar conteúdos- chave da unidade, capítulo ou item (afirmações, conclusões...). Assinalar nexos lógicos e importância prática. 2 ptos. 6. Ilustrações. Opcional Imagens, gráficos, etc (indicar copy right, se houver). 0,5 pto. 7. Ampliação do conteúdo: resumo, exercícios, perguntas, casos ao final de cada capítulo, etc. Opcional Adequação ao conteúdo. Qualidade da aprendizagem que promove. Possibilidade de comprovar o conhecimento (soluções). 1,5 ptos. 8. Referência para ampliar (livros, Obrigatório Atualidade das referências. Diversidade de fontes. 1 pto. artigos de revistas, Web). Classificação global 10 ptos. CLASSIFICAÇÃO CRITÉRIO INSUFICIENTE (entre 0 e 4.9). Não realiza a tarefa, realiza superficialmente e/ou faltam alguns dos campos obrigatórios. APROVADO (entre 5 e 6.9 pontos). Realizar corretamente todos os campos obrigatórios. NOTÁVEL (entre 7 e 8.9 pontos). Realizar corretamente os campos obrigatórios e ao menos 2 dos campos opcionais, um deles o prólogo ou os exercícios complementares. EXCELENTE (entre 9 e 10 pontos). Originalidade e profundidade na realização dos campos obrigatórios. O projeto inclui todos os campos. a- Características deste que coincidem com a abordagem da avaliação autêntica: a atividade de avaliação proposta visa promover a autorregulação da aprendizagem, incentivando os alunos a assumirem responsabilidade pelo seu próprio processo de aprendizagem. Ao converter os alunos em autores do seu próprio livro didático, eles são desafiados a estudar o conteúdo de forma crítica e construtiva, o que requer um alto nível de autorregulação. b-*Reflexão sobre a experiência de aprendizagem: ao final da atividade os alunos são solicitados a refletir por escrito sobre sua experiência de aprendizagem. Essa reflexão permite que os alunos avaliem seu próprio processo de aprendizagem, identifiquem desafios enfrentados, reconheçam estratégias eficazes utilizadas e façam conexões entre o que aprenderam e sua prática futura como professores. * Estímulo à troca de opiniões e tutoriais: durante o tempo previsto para a realização do trabalho, os alunos são incentivados a trocar opiniões entre si e a participar de tutoriais ara resolver dúvidas e esclarecer critérios. Essas interações promovem a aprendizagem colaborativa e proporcionam oportunidades para os alunos compartilharem seus conhecimentos e experiências. c-* A atividade é estruturada em diversos campos que abrangem diferentes aspectos da produção do livro didático, como título, capa, prólogo, tabela de conteúdo, resumos, ilustrações, ampliação do conteúdo e referências. Essa estrutura permite aos alunos abordarem o conteúdo de maneira abrangente e criativa. *Os critérios de classificação enfatizam não apenas a realização dos campos obrigatórios, mas também a originalidade, profundidade e qualidade da produção. Isso incentiva os alunos a não apenas completarem os requisitos básicos, mas também a se esforçarem para produzir um trabalho de qualidade e relevância. * A escala de classificação é clara e transparente, permitindo aos alunos entenderem claramente o que é esperado deles e como serão avaliados. isso contribui para a transparência e equidade no processo de avaliação. Feedback a. Que características deste exercício coincide com a abordagem da avaliação autêntica? - O exercício foi elaborado tendo em conta a experiência dos estudantes e seu contexto social (futuros professores, produto de utilidade para a prática profissional. - Oferece-se a possibilidade de tomar decisões (campos obrigatórios e optativos). - Estimula-se a busca de informação de modo crítico (acrescentar conteúdos não relacionados afeta a classificação). - Exige-se a construção de conhecimentos (questioná-lo, reelaborar ideias, ilustrá-las, aplicálas, etc.) em lugar de resumi-lo ou reproduzi-lo como deveria ser elaborar um trabalho Monográfico. - Existe a possibilidade de utilizar ferramentas e recursos tecnológicos (TIC) para elaborar o produto. - Existe a possibilidade de tornar pública a resposta, por exemplo, publicar os projetos elaborados em um blogue ou em fórum que suscite o intercâmbio e a valoração. - No guia, definem-se os critérios para avaliar o trabalho. Estes critérios promovem a autorregulação. - Descrevem-secom bastante clareza as evidências que podem ser julgadas como relevantes em relação aos critérios de avaliação que se definem. b. Que aspectos da elaboração do exercício podem contribuir para a aprendizagem reflexiva? - Estimula-se o esforço e se reconhecem pequenas conquistas através das tarefas optativas que se propõem (por ex. inserir imagens, melhorar a edição...). - O produto solicitado “Projeto editorial”, percebe-se como um desafio profissional. De acordo com os testemunhos dos estudantes, parece que se aceita com entusiasmo e com responsabilidade. - Embora o exercício se coloque de maneira individual, não exime a interação social e, de fato, ocorre entre os estudantes e entre estes e a docente enquanto realizam seu trabalho. Promove-se o pensamento crítico dos estudantes, solicita-se, explicitamente, analisar a informação do temário da disciplina desde múltiplas perspectivas e se exige a avaliação crítica do conhecimento obtido. Por exemplo, elaborar resumos ao final de cada item, utilizando organizadores gráficos do conteúdo como esquemas, quadros sinóticos, mapas conceituais, etc.). - Assinalar nexos lógicos e importância prática. - O produto que se solicita deixa suficiente margem à criatividade. - Avalia-se especialmente a análise da realidade incentivando a aplicação do conhecimento e a solução de problemas. Por exemplo, sugere-se incluir perguntas e casos ao final de cada capítulo. - Finalmente, solicita-se aos estudantes a reflexão sobre o processo de aprendizagem. Esta circunstância, além de promover ações autorreguladoras ligadas à fase de valoração, permitiu conhecer diferentes estratégias que implementaram os estudantes durante a realização do exercício de avaliação. Também se pode supor que as demandas deste trabalho exigiram autoeregular suas ações, orientá-las para metas exigentes e ser conscientes do esforço que representa conseguir resultados de aprendizagem significativa, profunda e transcendente. Pergunta 5 Correta Nota: 1 em 1 Marcar pergunta Texto da pergunta ATENÇÃO: ESTA PERGUNTA É DE CARÁTER OBRIGATÓRIO, CASO NÃO SEJA RESPONDIDA NÃO SERÁ POSSÍVEL ACESSAR O EXAME Avalie quão estimulantes foram os exercícios para promover a reflexão e a aprendizagem nesta disciplina. Estabeleça uma pontuação, em uma escala de 1 a 5, onde 1 seria o valor mínimo (nada estimulantes) e 5 o valor máximo (muito estimulantes). Selecione uma opção de resposta: a. 1 - Nada estimulantes b. 2 c. 3 d. 4 e. 5 - Muito estimulantes Feedback Obrigado por preencher este questionário. Sua opinião é muito importante para melhorar a formação recebida. Correta Nota desta submissão: 1/1.