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1 1 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PROCESSO DE ENFERMAGEM – APLICAÇÕES EM CLINICA-CIRURGICA PROF. UBALDINO 2 PROCESSO DE ENFERMAGEM: CONCEITOS � AÇÕES SISTEMATIZADAS E SEQÜENCIAIS QUE VISAM O CUIDADO DE ENFERMAGEM AO INDIVÍDUO, FAMÍLIA E COMUNIDADE. � O PROCESSO DE ENFERMAGEM REPRESENTA UM INSTRUMENTO NO PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM. � É UM MÉTODO USADO POR ENFERMEIROS PARA COLETAR DADOS, PLANEJAR, IMPLEMENTAR E AVALIAR O CUIDADO . 3 PROCESSO DE ENFERMAGEM: FASES �História da condição/situação de saúde, diagnóstico de enfermagem, planejamento, intervenções (orientações / prescrições) e avaliação (Bub, 2005). Implementação Investigação Diagnóstico Processo PlanejamentoAvaliação 2 5 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM �CONCEITO: é realizado através de um “roteiro sistematizado para o levantamento de dados (significativos para a enfermeira) do ser humano que tornam possível a identificação de seus problemas” (Horta, 1979, p. 35). 6 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM �FATORES QUE INTERFEREM �RELACIONADOS AO CLIENTE: estado geral, idade, sexo, cultura, escolaridade, acompanhantes, padrões de comunicação, tempo de permanência no hospital. �RELACIONADOS AO PROFISSIONAL: preparo e treino, autoconhecimento, tempo disponível. �RELACIONADOS À INSTITUIÇÃO: filosofia da instituição e do serviço de enfermagem, quantidade e qualidade do pessoal. 7 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM �TÉCNICA � ENTREVISTA INFORMAL (DADOS SUBJETIVOS): RELAÇÃO DIALÓGICA ENTRE ENFERMEIRA-CLIENTE � OBSERVAÇÃO: USO DOS SENTIDOS E DA INTUIÇÃO � EXAME FÍSICO (DADOS OBJETIVOS): INSPEÇÃO, AUSCULTA, PERCUSSÃO E PALPAÇÃO � DADOS DE INTERESSE PARA A ENFERMAGEM: AVALIAÇÃO/ANÁLISE DO PRONTUÁRIO 8 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM �A COLETA PRECISA DE INFORMAÇÕES DARÁ MARGEM: �Problemas de enfermagem, �Problemas colaborativos, �Diagnósticos de enfermagem, �Prescrições de enfermagem e �Evoluções de enfermagem. �ORGANIZAR, ANALISAR E SUMARIAR OS DADOS COLETADOS. 3 9 PROBLEMA DE ENFERMAGEM �“É toda situação ou condição decorrente dos desequilíbrios das necessidades básicas apresentadas pelo indivíduo, família ou comunidade que exige da enfermeira sua assistência profissional” (Horta, 1979, p. 44). �Priorizar não somente os problemas do cliente (acontecimentos, preocupações, sentimentos e sinais e sintomas) mas a situação de saúde (Benedet; Bub, 1998/2001). 10 PROBLEMAS COLABORATIVOS (PC) � São determinadas complicações fisiológicas que os enfermeiros monitoram para detectar o surgimento de mudanças do estado de saúde do cliente. � As complicações fisiológicas são geralmente, relacionadas com a doença, o traumatismo, os tratamentos, os medicamentos ou os estudos diagnósticos. Portanto podem ser rotulados de “Complicações potenciais”. � Ex.: hemorragia, IRC, EAP, TVP, ICC, IAM, Derrame pleural, pneumotórax, etc. (Carpenito, 1998 e 1999). 11 PROBLEMAS COLABORATIVOS �COMPLICAÇÕES FISIOLÓGICAS �DIETAS PRESCRITAS �FISIOTERAPIA SOLICITADA �PSICOLOGIA SOLICITADA 12 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM � É UMA AFIRMAÇÃO SUMÁRIA, CONCISA, QUE IDENTIFICA PROBLEMAS DO CLIENTE, E OS TORNA POSSÍVEIS DE SEREM TRATADOS POR INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM. � NÃO DEVE SER ENTENDIDO COMO PARTE DO DIAGNÓSTICO MÉDICO E SIM UMA FUNÇÃO INDEPENDENTE. 4 13 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM �“É UM JULGAMENTO CLÍNICO SOBRE AS RESPOSTAS DO INDIVÍDUO, FAMÍLIA OU COMUNIDADE A PROBLEMAS DE SAÚDE / PROCESSOS VITAIS REAIS/ATUAIS OU POTENCIAIS. UM DE PROPORCIONA A BASE PARA A SELEÇÃO DE INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA ATINGIR RESULTADOS PELOS QUAIS A ENFERMEIRA É RESPONSÁVEL” (NANDA, 2001/2002, P. 271). 14 TIPOS DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM � ATUAL – Descreve um julgamento clínico, validado, pois estão presentes características definidoras. � RISCO – Aquele em que o cliente está mais vulnerável a desenvolver o problema em decorrência de uma determinada situação. � SÍNDROME – É um agrupamento de diagnósticos atuais e de risco que podem estar presentes. 15 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM PROCESSO DE FORMAÇÃO DE UM DIAGNÓSTICO EXIGE: OBJETIVIDADE PENSAMENTO CRÍTICO TOMADA DE DECISÕES 16 COMPONENTES DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM � NOME PROPRIAMENTE DITO Titulo � CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS Sintomatologia � FATORES RELACIONADOS Etiologia DIAGNOSTICO COMPLETO Mobilidade física prejudicada relacionada a depressão severa associada a inabilidade de mover-se significativamente no leito. 5 17 Componentes do Diagnóstico de Enfermagem Características definidoras: São aquelas características que o cliente apresenta e que dão subsídio ao Diagnóstico de Enfermagem. Exemplo: Tecido lesado ou destruído. 18 Componentes do Diagnóstico de Enfermagem Fatores relacionados / Fatores de risco São os fatores que de alguma forma contribuem para o diagnóstico. P ex. Uso contínuo de esparadrapo. Planejamento 19 PLANO ASSISTENCIAL 1. É a “determinação global da assistência de enfermagem que o ser humano deve receber diante do diagnóstico estabelecido. Este plano é sistematizado em termos do conceito de assistir em enfermagem, isto é, encaminhamentos, supervisão (observação e controle), orientação, ajuda e execução de cuidados (fazer)” (Horta, 1979, p. 36). 2. Definir metas terapêuticas prioritárias a partir do s objetivos das necessidades (Bub, 2005). 20 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM 1. “IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO ASSISTENCIAL PELO ROTEIRO DIÁRIO (OU PERÍODO APRAZADO) QUE COORDENA A AÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA EXECUÇÃO DOS CUIDADOS ADEQUADOS AO ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES BÁSICAS E ESPECÍFICAS DO SER HUMANO” (HORTA, 1979, P. 36). 6 21 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM � LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL. Lei no. 7.498/86, De creto no. 94.406, de 08 de junho de 1987. � Art. 3o. – A prescrição da assistência de enfermagem é parte integrante do processo de enfermagem. � Art. 8o., parágrafo I, alínea f – Dispõe que o enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem incumbindo-lhe privativamente, entre outras, realiz ar a prescrição de enfermagem. 22 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM � ATIVIDADE PRIVATIVA DA ENFERMEIRA � DIVISÃO DE TRABALHO POR PERÍODOS � MOMENTOS DE REALIZAÇÃO: �ADMISSIONAL �COMPLEMENTAR �DIÁRIA E �DE ALTA 23 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM � Dirigida pelas SITUAÇÕES PROBLEMAS (diagnósticos de enfermagem) e por outros problemas colaborativos. � ESPECIFICAR EM ORDEM CRONOLÓGICA, os cuidados a serem executados de acordo com as prioridades das SITUAÇÕES PROBLEMAS (diagnósticos de enfermagem) (numerada de acordo com os diagnósticos prioritário s). � Priorizar implica em dizer não para alguns aspectos da assistência. 24 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM CRITÉRIOS MÍNIMOS � ELABORADA PARA AS 24 HORAS: diariamente, antecedendo a execução dos cuidados de enfermagem e na alta do cl iente. � PRECEDIDA DE HORÁRIO E DATA NO INÍCIO DO TURNO � LETRA LEGÍVEL E SEM RASURAS � REDAÇÃO CLARA, CONCISA E ESPECÍFICA � REDIGIDA EM LINGUAGEM COMUM AOS ELEMENTOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM � ATIVIDADE COM IDÉIA ÚNICA, SEM MARCA DE PRODUTOS 7 25 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM CRITÉRIOS MÍNIMOS � CONSTITUÍDA DOS SEGUINTES CARACTERES � VERBO NO INFINITIVO � O QUE FAZER � COM O QUE FAZER (COMO) � ONDE FAZER (PARTE DO CORPO) E � QUANDO FAZER E COM QUE FREQÜÊNCIA � EXEMPLO: Realizar curativo oclusivo com solução fisiológica a 0,9% em incisão cirúrgica na região abdominal às 08 horas. 26 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM CRITÉRIOS MÍNIMOS � UTILIZAR OS VERBOS DE AÇÃO NO INFINITIVO, TRADUZIND O A AÇÃO CORRESPONDENTE AO NÍVEL DO GRAU DE DEPENDÊNCIA DE ENFERMAGEM. EXEMPLOS: � NA DEPENDÊNCIA TOTAL: fazer, realizar, mudar, colocar, movimentar, levantar, aplicar, executar, lubrificar, pesar... � NA DEPENDÊNCIA PARCIAL OU DE AJUDA: auxiliar, ajudar, acompanhar, fornecer, facilitar... 27 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM CRITÉRIOS MÍNIMOS � NA INDEPENDÊNCIA: � A NÍVEL DE ORIENTAÇÃO: orientar, esclarecer, discutir, debater, explicar, informar,reforçar... � A NÍVEL DE SUPERVISÃO: supervisionar, observar, avaliar, inspecionar, controlar... � A NÍVEL DE ENCAMINHAMENTO: encaminhar, levar, conduzir, dirigir... 28 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM CRITÉRIOS MÍNIMOS � O QUE FAZER: das posições (mudança de decúbito) � ONDE FAZER: dos locais (VG, D, G, FALC, ABDOMINAL). DEVEM SER INDICADOS COM OS RESPECTIVOS HORÁRIOS, OBEDECENDO AO RODÍZIO 8 29 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM CRITÉRIOS MÍNIMOS � INDICAR OS HORÁRIOS OU APRAZAMENTOS OU FREQÜÊNCIAS PARA A EXECUÇÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM � CHECAGEM COM RUBRICA � FINALIZAR COM NOME, ASSINATURA E No. DO COREN (CARIMBO) � REGISTRAR/ANOTAR A OBSERVAÇÃO OU A EXECUÇÃO DOS CUIDADOS PRESTADOS 30 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM “RELATO DIÁRIO (OU APRAZADO) DAS MUDANÇAS SUCESSIVAS QUE OCORREM NO SER HUMANO, ENQUANTO ESTIVER SOB ASSISTÊNCIA PROFISSIONAL. É UMA AVALIAÇÃO GLOBAL DO PLANO DE CUIDADOS E PELA EVOLUÇÃO É POSSÍVEL AVALIAR A RESPOSTA DO SER HUMANO À ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM IMPLEMENTADA” (HORTA, 1979, P. 36). 31 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM CRITÉRIOS MÍNIMOS �ATIVIDADE PRIVATIVA DA ENFERMEIRA �TIPOS: DIÁRIA, COMPLEMENTAR E DE ALTA �REDAÇÃO CLARA, SUCINTA E SEM REPETIÇÕES �PRECEDIDA DE HORÁRIO E DATA 32 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM CRITÉRIOS MÍNIMOS � ETAPAS QUE SUSTENTAM A EVOLUÇÃO � DADOS SUBJETIVOS (ENTREVISTA DO DIA): anotar queixas ou outras alterações � DADOS OBJETIVOS: realizar o exame físico � PRONTUÁRIO: avaliação global • PRESCRIÇÕES IMPLEMENTADAS • EVOLUÇÕES • ANOTAÇÕES • RESULTADOS DE EXAMES • PRESCRIÇÃO MÉDICA ... 9 33 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM CRITÉRIOS MÍNIMOS � AVALIAR NECESSIDADE AFETADA JÁ IDENTIFICADA OU O SURGIMENTO DE UMA NOVA SITUAÇÃO PROBLEMA A SER IDENTIFICADA/DIAGNOSTICADA � IDENTIFICAR NOVAS SITUAÇÕES PROBLEMAS (DE) SE HOUVER � AS SITUAÇÕES PROBLEMAS (DE) SÃO AVALIADOS EM FUNÇÃO DE INDICADORES: ausente, presente (novo problema), mantido, melhorado, piorado, resolvido... � PRESCREVER NOVOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM � DEVE CONTER NOME, ASSINATURA E No. DO COREN (CARIMBO) 34 PROGNÓSTICO DE ENFERMAGEM “Estimativa da capacidade do ser humano atender suas necessidades básicas alteradas após a implementação do plano assistencial e à luz dos dados fornecidos pela evolução de enfermagem” (Horta, 1979, p. 36). 35 ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM CRITÉRIOS MÍNIMOS � COMPETÊNCIA DAS ENFERMEIRAS, TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM QUE EXECUTAM CUIDADOS. � DESCRIÇÃO OU ETIQUETA DO NOME COMPLETO, REGISTRO HOSPITALAR, UNIDADE E LEITO DO CLIENTE. � PRECEDIDA DE DATA E HORÁRIO ANTES DO REGISTRO. � REDAÇÃO CLARA, CONCISA, OBJETIVA E COMPLETA. � DESCRIÇÃO DAS NHB E DOS SINAIS E SINTOMAS OBSERVADOS. � USAR TERMOS DESCRITIVOS (O QUE SE OBSERVA). 36 ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM CRITÉRIOS MÍNIMOS � TRANSCREVER AS FRASES EXATAMENTE COMO O CLIENTE RELATOU E COLOCAR ENTRE ASPAS. � OBEDECER A SEQÜÊNCIA CEFALOCAUDAL AO REALIZAR A ANOTAÇÃO DO ESTADO GERAL DO CLIENTE. � REALIZAR A ANOTAÇÃO NO FINAL DA EXECUÇÃO DO CUIDADO. � DEVE RESPONDER ÀS PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM: � CUIDADOS GERAIS E ESPECÍFICOS � INTERCORRÊNCIAS � OUTROS PROBLEMAS 10 37 ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM CRITÉRIOS MÍNIMOS � ANOTAR NO DECORRER DO PLANTÃO AS INTERCORRÊNCIAS E OS PROCEDIMENTOS SE HOUVER. � DEVE CONTER NOME, ASSINATURA, FUNÇÃO E No. DO COREN (CARIMB O). � USAR ABREVIATURAS PADRONIZADAS PELA DIREÇÃO DE ENFERMAGEM. � NUNCA UTILIZAR CORRETIVOS ORTOGRÁFICOS OU RASURAS. � EVITAR LINHAS EM BRANCO ENTRE UMA E OUTRA ANOTAÇÃO; UTIL IZAR SEMPRE O TRAÇO PARA COMPLETAR O ESPAÇO EM BRANCO. � NUNCA ANOTAR MEDICAMENTOS OU PROCEDIMENTOS REALIZADOS POR OUTRO PROFISSIONAL. 38 REGISTROS DE ENFERMAGEM � Regulamentação da Lei no. 7.498/86, Decreto no. 94. 406, de 08 de junho de 1987. � Relatório de enfermagem: a equipe de enfermagem é ob rigado a registrar o resultado de suas observações e de toda medicação ou tto administrado � Art. 11 - O Auxiliar de enfermagem deve observar, re conhecer e descrever sinais e sintomas que o cliente apresenta , ao nível de sua qualificação. � Art. 14 - Incumbe a todo pessoal de enfermagem anota r no prontuário do cliente todas as atividades da assist ência de enfermagem. 39 REGISTROS DE ENFERMAGEM � De acordo com a decisão COREN / 001 / 2000: � Art. 1 – O registro deve ser claro, objetivo, preciso, com letra legível e sem rasuras; � Art. 2 – Após o registro deve constar a identificação do autor constando nome, COREN e carimbo; � Art. 3 – O registro deve constar em impresso devidamente identificado com dados do cliente e completado com data e hora; 40 REGISTROS DE ENFERMAGEM � Art. 4 – O registro deve conter subsídios para permi tir a continuidade do planejamento dos cuidados de enferm agem nas diferentes fases e para o planejamento assisten cial da equipe multiprofissional; � Art. 5 – O registro deve permitir e favorecer elemen tos administrativos e clínicos para a auditoria em enfe rmagem; � Art. 6 – O registro deve fazer parte do prontuário d o cliente e servir de fonte de dados para o processo administra tivo, legal, de ensino e pesquisa. 11 41 FINALIDADES DOS REGISTROS � Valioso documento para o cliente, a instituição, o ensino, a pesquisa e para os serviços de saúde coletiva; � Serve de elementos para pesquisa; � Fornece elementos para a auditoria em enfermagem; � Serve como fonte para a aprendizagem; � Relata por escrito as observações do cliente; � Contribui com informações para o diagnóstico de enf ermagem e médico; � Contribui com informações para fazer o planejamento do plano de cuidados de enfermagem; 42 FINALIDADES DOS REGISTROS � Serve para o controle e a avaliação dos cuidados de enfermagem prestados (quanto a qualidade e continuidade); � Serve como Instrumento de defesa legal. Constitui-s e em instrumento de defesa útil e válido do ponto de vis ta jurídico. � Atua como meio de comunicação, para que toda a equi pe multiprofissional tome ciência de tudo quanto se re fira ao cliente e suas alterações. � Facilita o inter-relacionamento dos profissionais d e saúde. � Assegura o recebimento do valor gasto da assistênci a de enfermagem prestada evitando glosas, garantindo um bom andamento da empresa. 43 REGISTROS/ANOTAÇÕES NO PRONTUÁRIO: DEVERES DA ENFERMEIRA � Devem ser registrados sistematicamente e criteriosamente. � As anotações devem ser corretas, objetivas, descrit ivas e completas, evitando qualquer afirmação diagnóstica ou interpretação de seus achados. � Registrar as ocorrências relacionadas ao cliente (s inais e sintomas objetivos e subjetivos apresentados pelo cliente). � Registrar as atividades de cuidados de higiene, rea ções à medicação, alimentação, eliminação, modificações no estado geral e outros de rotina. 44 QUEM É O ENFERMEIRO? É um grande agente de mudanças: através das atividades da enfermagem ele visa encontrar relações entre o homem e o ambiente, no processo vital. Visa incorporar novos conhecimentos e processos instrucional para o encontrar uma maneira de ação. O enfermeiro de amanhã será diferente do de hoje e o de hoje é diferente do de anos passados. 12 45