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Apostila SAE 2022

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SISTEMATIZAÇÃO DA 
ASSISTÊNCIA DE ENFEMRAGEM 
 
PROFESSORA Elaine Esteves 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – PROFESSORA 
ELAINE ESTEVES 2022 
 
 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) versus PROCESSOD E 
ENFERMAGEM (PE): direrenças conceituais 
 
 A SAE implica na reorganização dos recursos físicos, humanos, administrativos, 
materiais, avaliação e acompanhamento dos recursos orçamentários e uma nova 
concepção de cuidado focado na integralidade das pessoas e prestado a partir de um marco 
conceitual (teoria de enfermagem) que favoreça esse novo direcionamento das ações pelos 
enfermeiros (TANNURE; PINHEIRO, 2011). 
 A SAE organiza o trabalho profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos, tornando 
possível a operacionalização do processo de enfermagem (COFEN, 2009). Existe um consenso entre 
os estudiosos do assunto que a SAE seja um movimento de organização da assistência de 
enfermagem particular ao Brasil, assim este é um termo cunhado no Brasil. Internacionalmente 
utilizar-se o termo Processo de Enfermagem, e é este termo que passaremos a definir a partir de 
agora. 
O PE é um instrumento metodológico que orienta o cuidado profissional de Enfermagem e a 
documentação da prática profissional (COFEN, 2009).O PE é um método utilizado para se 
implantar, na prática profissional, uma teoria de enfermagem. Após a escolha da teoria de 
enfermagem, torna-se necessária a utilização de um método científico para que os conceitos da 
teoria sejam implantados na prática (TANNURE; PINHEIRO, 2011). 
 O processo de enfermagem é uma abordagem deliberada de resolução de problemas para 
atender às necessidades de cuidados de saúde e de enfermagem das pessoas. Embora as etapas do 
processo de enfermagem tenham sido colocadas de diversas maneiras pelos diferentes escritores, 
os componentes comuns citados são a avaliação, o diagnóstico, o planejamento, a 
implementação e a reavaliação (BRUNNER; SUDDARTH, 2016) 
 Tannure e Pinheiro (2011) afirmam que o PE está operacionalizado em Etapas, Fases ou 
Componentes assim definidas: investigação; diagnóstico de enfermagem; planejamento; 
implementação da assistência de enfermagem e avaliação.A figura 1 ilustra o Processo de 
Enfermagem e as fases que o compõem segundo Potter e Perry (2013). 
 
 
 
 
 
 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – PROFESSORA 
ELAINE ESTEVES 2022 
 
 
Figura 1 – Processo de Enfermagem: fases, etapas, componentes 
O Processo de Enfermagem e suas etapas constituintes. Potter; Perry, 2013 
 O PE é uma abordagem de tomada de decisão clínica de cinco passos: coleta de dados ou 
histórico, diagnóstico de enfermagem, planejamento de enfermagem, implementação e 
avaliação de enfermagem. O propósito do processo de enfermagem é diagnosticar e tratar as 
respostas humanas com relação a problemas de saúde reais ou potenciais (POTTER; PERRY, 2013). 
RESOLUÇÃO COFEN Nº 358/2009 (COFEN, 2009) 
 Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do 
Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado 
profissional de Enfermagem, e dá outras providências. 
Art. 1º O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em 
todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. 
§ 1º – os ambientes de que trata o caput deste artigo referem-se a instituições prestadoras de 
serviços de internação hospitalar, instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, 
domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros. 
§ 2º – quando realizado em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, 
escolas, associações comunitárias, entre outros, o Processo de Saúde de Enfermagem corresponde 
ao usualmente denominado nesses ambientes como Consulta de Enfermagem. 
ART. 2º O PROCESSO DE ENFERMAGEM ORGANIZA-SE EM CINCO ETAPAS INTER-
RELACIONADAS, INTERDEPENDENTES E RECORRENTES: 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – PROFESSORA 
ELAINE ESTEVES 2022 
 
 
I – Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) – processo deliberado, 
sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por 
finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas 
respostas em um dado momento do processo saúde e doença. 
II – Diagnóstico de Enfermagem – processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados 
na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de 
enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade 
humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção 
das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados. 
III – Planejamento de Enfermagem – determinação dos resultados que se espera alcançar; e 
das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família 
ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa 
de Diagnóstico de Enfermagem. 
IV – Implementação – realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de 
Planejamento de Enfermagem. 
V – Avaliação de Enfermagem – processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de 
mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do 
processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o 
resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do 
Processo de Enfermagem. 
Art. 3º O Processo de Enfermagem deve estar baseado num suporte teórico que oriente a coleta de 
dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem e o planejamento das ações ou 
intervenções de enfermagem; e que forneça a base para a avaliação dos resultados de enfermagem 
alcançados. 
Art. 4º Ao enfermeiro, observadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 e do 
Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, incumbe a liderança na execução 
e avaliação do Processo de Enfermagem, de modo a alcançar os resultados de enfermagem 
esperados, cabendo-lhe, privativamente, o diagnóstico de enfermagem acerca das 
respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo 
saúde e doença, bem como a prescrição das ações ou intervenções de enfermagem a serem 
realizadas, face a essas respostas. 
Art. 5º O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em conformidade com o 
disposto na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e do Decreto 94.406, de 08 de junho de 1987, 
que a regulamenta, participam da execução do Processo de Enfermagem, naquilo que lhes 
couber, sob a supervisão e orientação do Enfermeiro. 
Art. 6º A execução do Processo de Enfermagem deve ser registrada formalmente, envolvendo: 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – PROFESSORA 
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▪ Um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana 
em um dado momento do processo saúde e doença; (Histórico de Enfermagem/Coleta 
de Dados/Investigação) 
▪ Os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou 
coletividade humana em um dado momento do processo saúde e 
doença;(Diagnósticos de Enfermagem) 
▪ As ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos de 
enfermagem identificados; (Estas ações ou intervenções têm por base a Prescrição de 
Enfermagem e ocorrerão na Implementação) 
▪ Os resultados alcançados como consequência das ações ou intervenções de 
enfermagem realizadas. (Os Resultados ocorrerão em dois momentos, como Resultados 
Esperados na fase do Planejamento, como Resultados Alcançados na fase Avaliação) 
PROCESSO DE ENFERMAGEM:fases, etapas ou componentes 
Primeira Etapa: Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) (COFEN, 
2009) 
A nomenclatura utilizada varia de acordo com o autor, porém em síntese a ação 
desempenhada na primeira fase é a mesma, ou seja, o Enfermeiro valendo-se de dados diretos, 
indiretos, objetivos e subjetivos, busca o maior número de informações possíveis sobre a pessoa, 
família, comunidade ou populações. Destaque-se que o foco do olhar do Enfermeiro está nas 
respostas humanas frente ao processo saúde-doença. 
A investigação (anamnese e exame físico) é a primeira fase do processo de enfermagem, ou 
seja, é o primeiro passo para a determinação do estado de saúde do paciente (TANNURE; PINHEIRO, 
2011). 
 Segundo a Resolução COFEN 358 de 2009, a primeira fase pode ser definida como, Coleta 
de dados de Enfermagem (ouHistórico de Enfermagem), ou seja, um processo deliberado, 
sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por 
finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas 
respostas em um dado momento do processo saúde e doença. 
 Para Brunner e Suddarth (2016), a Avaliação, pode ser definida como a coleta sistemática 
dos dados que serão utilizados na próxima etapa do processo de enfermagem para determinar o 
estado de saúde do cliente e quaisquer problemas de saúde reais ou potenciais. (A análise dos dados 
é incluída como parte da avaliação. A análise também pode ser identificada como uma etapa 
separada do processo de enfermagem.) 
 
Segunda Etapa: Diagnóstico de Enfermagem 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – PROFESSORA 
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Pode ser definido como um processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados 
na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de 
enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade 
humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção 
das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados (COFEN, 2009). 
É importante ressaltar que o Diagnóstico de Enfermagem, enquanto fase é considerada a 
segunda etapa do Processo de Enfermagem. Terá variação de componentes que o constituem de 
acordo com o autor. Por exemplo, para Brunner e Suddarth (2016), o processo de enfermagem é 
baseado em cinco etapas tradicionais e delineia dois componentes na etapa de diagnóstico: 
diagnósticos de enfermagem e problemas colaborativos. 
Segundo os autores (op. cit.) os Diagnósticos de enfermagemseriam definidos 
comoproblemas de saúde reais ou potenciais que podem ser gerenciados por intervenções de 
enfermagem independentes. Problemas colaborativos: “determinadas complicações fisiológicas 
que as enfermeiras monitoram para detectar o início de condições ou alterações nessas condições. 
As enfermeiras gerenciam problemas colaborativos usando intervenções prescritas por médicos e 
por enfermeiras para minimizar as complicações dos eventos”. 
A enfermagem tem uma linguagem diagnóstica PRÓPRIA e se expressa por meio dos 
Diagnósticos de Enfermagem. O diagnóstico de enfermagem, a segunda etapa do processo de 
enfermagem), classifica os problemas de saúde no domínio da enfermagem. Um diagnóstico de 
enfermagem, como dor aguda ou náusea é um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, 
da família ou da comunidade para os problemas de saúde reais ou potenciais ou processos de vida 
que a enfermeira é licenciada e competente para tratar (POTTER; PERRY, 2013). 
O diagnóstico de enfermagem constitui a segunda etapa do processo de enfermagem. 
Durante essa etapa, os dados coletados na investigação são analisados e interpretados 
criteriosamente (TANNURE; PINHEIRO, 2011). 
Ainda, o DE pode ser definido como Julgamento Clínico sobre uma resposta humana a 
condições de saúde/processos de vida, ou a uma maior vulnerabilidade para essa resposta, por um 
indivíduo, família, grupo ou comunidade. O DE constitui a base para a escolha de intervenções de 
enfermagem para alcançar resultados pelos quais respondem os enfermeiros (NANDA-I, 2015-2017). 
Para melhorar a comunicação e padronizar os fenômenos diagnosticados os Enfermeiros 
utilizam Sistemas de Linguagem Padrão, as mais comumente utilizadas em nosso meio são os 
Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I e a Classificação Internacional para a Prática de 
Enfermagem (CIPE). 
 
 
Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I 
 
 A taxonomia da NANDA-I oferece uma maneira de classificar e categorizar áreas que 
preocupam a enfermagem (focos diagnósticos), está organizada na Taxonomia II, e possui 234 
diagnósticos de enfermagem, agrupados em 13 domínios e 47 classes. As figuras 2.a, 2.b e 3, 
apresentam a uma visão mais geral da Taxonomia II, ou seja, os Domínios e as Classes; é importante 
ressaltar que na subdivisão de cada Classe encontram-se os Diagnósticos de Enfermagem (NANDA-
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I, 2015-2017). Nas figuras 2.a, 2.b, e 3 é possível visualizar os domínios e classes da NANDA-I que 
representam a Taxonomia II. 
Figura 2.a – Domínios e classes da Taxonomia II da NANDA-I 
 
 
A taxonomia II está estruturada em Domínios, Classes e Diagnósticos. Estes últimos não 
foram incluídos em função do grande número de diagnósticos de enfermagem. Fonte: 
Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I, 2015-2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2.b – Domínios e classes da Taxonomia II da NANDA-I 
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A taxonomia II está estruturada em Domínios, Classes e Diagnósticos. Estes últimos não 
foram incluídos em função do grande número de diagnósticos de enfermagem. Fonte: 
Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I, 2015-2017 
 
Figura 3 – Domínios, classes e diagnósticos de enfermagem 
Detalhe da taxonomia II da NANDA-I. Fonte:Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I, 
2015-2017 
ESTRUTURA DO DIAGNÓSTICO 
Um eixo na taxonomia II da NANDA-I é definido de forma operacional, com uma dimensão 
da resposta humana considerada no processo no processo diagnóstico. Há sete eixos que estão 
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representados nos títulos dos diagnósticos de enfermagem por meio de seus valores (NANDA-I, 
2015-2017). 
▪ Eixo 01: foco diagnóstico; 
▪ Eixo 02: sujeito do diagnóstico (indivíduo, família, grupo, cuidador, comunidade, etc.). 
▪ Eixo 03: julgamento (prejudicado, ineficaz, etc.). 
▪ Eixo 04: localização (vesical, auditivo, cerebral). 
▪ Eixo 05: idade (lactente, criança, adulto, etc.). 
▪ Eixo 06: tempo (crônico, agudo, intermitente). 
▪ Eixo 07: situação do diagnóstico (voltado a um problema, de risco, de promoção da saúde). 
 
SITUAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM (NANDA-I, 2015-2017): 
 
Diagnóstico com foco no problema – julgamento clínico a respeito de uma resposta humana 
indesejável a uma condição de saúde/processo de vida que existe em pessoa, família, grupo ou 
comunidade. 
Diagnóstico de risco – julgamento clínico a respeito da vulnerabilidade de indivíduo, família, grupo 
ou comunidade para o desenvolvimento de uma resposta humana indesejável a condições de 
saúde/processos de vida. 
Diagnóstico de promoção da saúde –julgamento clínico a respeito da motivação e do desejo de 
aumentar o bem-estar e alcançar o potencial humano de saúde. Essas respostas são expressas por 
uma disposição para melhorar comportamentos de saúde específicos, podendo ser usadas em 
qualquer estado de saúde. As respostas de promoção da saúde podem existir em indivíduo, família, 
grupo ou comunidade. 
 Embora de número limitado na taxonomia II da NANDA-I, uma síndrome pode estar presente. 
Mas, o que é uma síndrome? 
SÍNDROME: julgamento clínico que descreve um grupoespecífico de diagnósticos de enfermagem 
que ocorrem simultaneamente e são mais bem tratados em conjunto por meio de intervenções 
similares. Ex.: Síndrome do idoso frágil ou Risco de síndrome do idoso frágil. 
Componentes de um Diagnóstico de Enfermagem (NANDA-I, 2015-2017) 
Título do Diagnóstico 
• Dá nome a uma Diagnóstico que reflete, no mínimo, seu foco (do eixo 1) e o julgamento de 
enfermagem (do eixo 3). É um termo ou expressão concisa que representa um padrão de 
indicadores relacionados. Pode incluir modificadores. 
▪ Dor aguda 
Definição 
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 Traz uma descrição clara e precisa; delineia o significado do diagnóstico de enfermagem e 
ajuda a diferenciá-lo de diagnósticos similares. 
▪ Dor aguda: Experiência sensorial e emocional desagradável associada à lesão tissular real 
ou potencial, ou descrita em termos de tal lesão (International Association for 
theStudyofPain); início súbito ou lento, de intensidade leve a intensa, com término 
antecipado ou previsível. 
▪ Dor crônica: Experiência sensorial e emocional desagradável associada à lesão tissular real 
ou potencial,ou descrita em termos de tal lesão (International Association for 
theStudyofPain); iníciosúbito ou lento, de qualquer intensidade leve a intensa, constante ou 
recorrente, semtérmino antecipado ou previsível e com duração maior que três (>3) meses. 
Características Definidoras 
▪ Indicadores/inferências observáveis que se agrupam como manifestações de um diagnóstico 
com foco no problema, de promoção da saúde ou de síndrome. Não apenas implica aquelas 
coisas que o enfermeiro consegue visualizar, mas as vistas, escutadas (p. ex. familiares), 
tocadas ou cheiradas. 
▪ Dor aguda relacionada a agente lesivo (procedimento cirúrgico realizado a duas horas) 
evidenciada por autorelato de intensidade de dor (EVA 10). 
Fatores Relacionados 
▪ Fatores que parecem mostrar algum tipo de relação padronizada com o diagnóstico de 
enfermagem. Esses fatores podem ser descritos como anteriores a, associados a, 
relacionados a, contribuindo para ou auxiliares. Somente diagnósticos de enfermagem com 
foco no problema ou síndrome com foco no problema devem ter fatores relacionados; 
diagnósticos de promoção da saúde podem ter fatores relacionados se ajudarem a 
esclarecer o diagnóstico. 
Os fatores relacionados são um componente que integra todos os diagnósticos de 
enfermagem com foco no problema. Incluem etiologias, circunstâncias, fatos ou influências 
com certo tipo de relação com o diagnóstico de enfermagem (p. ex., causa, fator 
contribuinte). 
▪ Dor aguda relacionada a agente lesivo (procedimento cirúrgico realizado a duas horas) 
evidenciada por autorelato de intensidade de dor (EVA 10). 
Fatores de Risco 
▪ Fatores ambientais e elementos fisiológicos, psicológicos, genéticos ou químicos que 
aumentam a vulnerabilidade de um indivíduo, família, grupo ou comunidade a um evento 
não saudável. Apenas diagnósticos de risco têm fatores de risco. 
▪ Risco de aspiração evidenciada poralimentação enteral 
REDAÇÃO DIAGNÓSTICA 
 Um diagnóstico de enfermagem não precisa conter todos os tipos de indicadores diagnósticos 
(isto é, características definidoras, fatores relacionados e/ou fatores de risco). Diagnósticos com foco 
no problema contêm características definidoras e fatores relacionados. Os diagnósticos de promoção 
da saúde costumam ter apenas as características definidoras, ainda que possam ser usados fatores 
relacionados, se melhorarem a compreensão do diagnóstico. Fatores de risco aparecem apenas em 
diagnósticos de risco. 
 Um formato comum usado quando se aprende o diagnóstico de enfermagem inclui________ 
[diagnóstico de enfermagem] relacionado a___________ [causa/fatores relacionados], evidenciado 
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por___________ [sintomas/características definidoras]. Por exemplo, desobstrução ineficaz de vias 
aéreas relacionada a muco excessivo e asma, evidenciado por sons respiratórios diminuídos 
bilateralmente, crepitações no lobo esquerdo e tosse ineficaz persistente. 
 Dependendo do formato de prontuário eletrônico em determinada instituição de saúde, os 
componentes “relacionado à” e “evidenciado por” podem não ser parte do sistema eletrônico. Essas 
informações, todavia, devem ser reconhecidas nos dados coletados e registrados no prontuário do 
paciente, para que seja oferecido apoio ao diagnóstico de enfermagem. Sem esses dados, é 
impossível confirmar a precisão diagnóstica, colocando em dúvida a qualidade do atendimento de 
enfermagem. A seguir você terá alguns exemplos de redação diagnóstica contemplando os diferentes 
tipos de diagnósticos. 
 
DIAGNÓSTICO COM FOCO NO PROBLEMA 
▪ Integridade da pele prejudicadarelacionada apressão sobre saliências (fatores 
relacionados) evidenciada porepiderme alterada (características definidoras) 
 
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Figura 4 – Integridade da Pele Prejudicada 
 
Fonte: Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I, 2015-2017 
DIAGNÓSTICO DE RISCO 
▪ Risco de infecção evidenciado por procedimento invasivo, desnutrição 
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Figura 5 – Risco de Infecção 
 
 Fonte: Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I, 2015-2017 
 
 
DIAGNÓSTICO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE 
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▪ Disposição para melhora do autocuidado evidenciado por desejo expresso de melhorar o 
autocuidado 
Figura 6 – Disposição para melhora do autocuidado 
 
 
Fonte: Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I, 2015-2017 
 
 
 
 
 
SÍNDROME 
 
▪ Síndrome do idoso frágil relacionada aalteração na função cognitiva evidenciada por 
Deambulação prejudicada (00088), Intolerância à atividade (00092), Nutrição 
desequilibrada: menor do que as necessidades corporais (00002). 
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Figura 7 – Síndrome do idoso frágil 
 
Fonte: Diagnóstico de Enfermagem da NANDA-I, 2015-2017 
▪ Risco de síndrome do idoso frágil evidenciado por alteração na função cognitiva e 
hospitalização prolongada. 
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Figura 8 – Risco de síndrome do idoso frágil 
Fonte: Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I, 2015-2017 
 
 
TERCEIRA ETAPA: Planejamento 
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 O Planejamento de Enfermagem pode ser definido como adeterminação dos resultados 
que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às 
respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e 
doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem (COFEN, 2009).Essa etapa é subdivida 
e composta de dois elementos, os Resultados Esperados e as Ações/Intervenções de 
Enfermagem (O que resulta por assim dizer na Prescrição de Enfermagem). 
 Para Brunner e Suddarth (2016), o Planejamento é elaboração de objetivos e resultados, 
bem como um plano de cuidados projetado para auxiliar o cliente na resolução dos problemas 
diagnosticados e alcançar os objetivos identificados e os resultados desejados. 
 A figura9 demonstra os elementos que constituem a etapa de planejamento segundo Brunner 
e Suddart (2016), com destaque para os Resultados Esperados e as Intervenções prescritas para o 
alcance dos resultados. Deve-se considerar que esta etapa varia quanto aos componentes de autor 
para autor; a título desta aula, seguiremos o que determina a Resolução COFEN Nº 358/2009, que 
cita como componentes desta fase Resultados Esperados e Ações/Intervenções de Enfermagem. 
Figura 9 – Plano de cuidados 
 
 Plano de Cuidadospara o DE Risco de Desequilíbrio Eletrolítico.Fonte: Brunner, 
Suddarth, 2016 
 
Resultados “Esperados” de Enfermagem 
Os resultados esperados devem estar relacionados com a reação humana identificada no 
enunciado do diagnóstico; ser centrados no paciente, não no enfermeiro; ser claros e concisos; 
descrever um comportamento mensurável; ser realistas (atingíveis) e determinados junto com o 
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paciente; e apresentar um limite de tempo segundo Yer,Taptich eBernocchi-Losey(1993apud 
TANNURE; PINHEIRO, 2011). 
Os limites de tempo dos resultados de enfermagem devem ser precisos para fins de 
avaliação, embora não devam ser rígidos segundo Stanton, Paul e Reeves (1993 apudTANNURE; 
PINHEIRO, 2011). Ainda segundo Tannure e Pinheiro (2011), para cada diagnóstico de enfermagem 
espera-se um resultado. 
Ex.: 
Diagnóstico de Enfermagem 
Risco de infecção evidenciado por procedimento invasivo (presença de acesso venoso periférico no 
membro superior direito). 
Resultado Esperado 
O paciente apresentará redução do risco de adquirir infecção relacionada com a presença do 
cateter venoso periférico no membro superior direito enquanto permanecer com esse dispositivo de 
assistência. 
 Perceba que o Resultado Esperado tem relação com o Diagnóstico de Enfermagem. Neste 
exemplo, o profissional não utilizou uma taxonomia, como a NOC, para estabelecer um Resultado 
Esperado, o Enfermeiro redigiu o resultado com base em sua experiência clínica observando a 
resposta humana representada pelo Diagnóstico de Enfermagem Risco de Infecção. Na figura 10 é 
possível visualizar a relação entre diagnóstico e resultado de enfermagem. 
Figura 10 – Relação entre Diagnóstico de Enfermagem e Resultado de Enfermagem 
 
 
Fonte: autor 
 Agora iremos abordar os Resultados “Esperados” com base em uma taxonomia de 
enfermagem, a Nursing Outcomes Classification - NOC. Fique atento pois quando se utiliza a NOC, 
os resultados não são declarados como frases utilizando-se verbos no futuro; são utilizados 
indicadores para mensurar uma medida inicial que após as intervenções de enfermagem serão 
mensurados novamente. Vamos lá! 
CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS DE ENFERMAGEM – NOC: Sistema de Linguagem Padrão 
A Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC – Nursing Outcomes Classification) é 
uma taxonomia complementar às taxonomias da NANDA-I e da NIC – Classificação das Intervenções 
de Enfermagem, e iremos abordar aqui os conceitos mais básicos e imprescindíveis ao entendimento 
da NOC. 
 
Risco de infecção 
Redução do risco de 
adquirir infecção 
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Taxonomia da NOC 
 
Uma organização sistemática dos resultados divididos em grupos ou categorias baseadas em 
suas semelhanças, diferenças e relações entre os resultados. A estrutura da taxonomia da NOC tem 
5 níveis: domínios, classes, resultados, indicadores e medidas.A quinta edição da NOC contém 7 
domínios, 32 classes e 490 resultados. 
A taxonomia da NOC determina a condição de saúde de uma paciente, do cuidador, da família 
ou de uma comunidade, com o propósito de verificar as mudanças apresentadas por eles após as 
intervenções de enfermagem, estas mudanças representam os Resultados de Enfermagem na NOC. 
O que seria então um Resultado de Enfermagem? Resultados dos Pacientes Sensíveis à 
Enfermagem podem ser definidos como um estado, comportamento ou percepção do indivíduo, da 
família ou da comunidade, que é medido ao longo de um continuum na resposta a uma intervenção 
ou intervenções de enfermagem. Cada resultado tem um grupo associado de indicadores que são 
utilizados para determinar o estado do paciente em relação ao resultado. Para ser mensurado, o 
resultado necessita da identificação de uma série de indicadores mais específicos. Na figura 11 é 
possível observar o Domínio V e as classes e resultados que o compõem. 
 
 
 
Figura 11 – Taxonomia da Classificação dos Resultados de Enfermagem 
 
 
Fonte: Moorhead, Johnson, Maas, Swanson, 2016 
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Cada resultado representa um conceito que pode ser utilizado como medida do estado clínico 
de um paciente, de um cuidador, da família ou da comunidade, antes ou após a intervenção. Cada 
resultado tem uma definição, uma escala de mensuração (ou escalas de mensuração), uma lista de 
indicadores associados ao conceito e referências de apoio. 
Cabe ressaltar que na NOC os resultados NÃO SÃO ENUNCIADOS COMO METAS, 
OBJETIVOS OU RESULTADOS ESPERADOS. Os resultados são obtidos a partir do 
acompanhamento dos indicadores e dos valores contidos em cada um deles durante a avaliação do 
paciente, a fim de que esses resultados possam ser documentados e monitorados ao longo do tempo 
estabelecido como intervalo de reavaliação. 
Quando os resultados são apresentados como metas que enfermeiros ou pacientes desejam 
que sejam alcançadas, pode-se apenas verificar se foram ou não alcançadas, não sendo possível, 
portando, identificar as mudanças apresentadas pelo indivíduo, pela família ou pela comunidade, 
quando estas existem. As escalas apresentam uma pontuação que varia do escore 1 ao 5, de modo 
que o escore 1 apresenta a pior condição do resultado, e o escore 5, a melhor condição. (TANNURE; 
PINHEIRO, 2011).As figura 12.a e 12.b mostram o diagnóstico de enfermagem Dor aguda; este será 
a base de seleção para o exemplo da utilização da Classificação dos Resultados de Enfermagem 
(NOC). 
Figura 12.a – Diagnóstico de Enfermagem Dor aguda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte: Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I, 2015-2017 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 12b - Diagnóstico de Enfermagem Dor aguda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I, 2015-2017 
Fonte: Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I, 2015-2017 
 
 Observe a redação do DE a seguir; com base no enunciado diagnóstico iremos selecionar por 
meio do raciocínio clínico o Resultado de Enfermagem na NOC que consegue mensurar como está no 
momento esta resposta humana, e o que se espera alcançar após uma dada ação/intervenção de 
enfermagem. 
Dor aguda relacionada a agente lesivo físico (procedimento cirúrgico em região de 
joelho direito a três horas) evidenciada por auto relato de dor de intensidade 10 na 
escala de dor EVA. 
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A partir do DE acima podemos mensurar o estado atual de percepção da dor do cliente em 
questão. Perceba que a informação é de que o próprio paciente relatou a dor. É coerente então 
selecionar um Resultado de Enfermagem na NOC compatível com tal percepção. A seguir na figura 
13 você visualiza um Resultado de Enfermagem da Classificação dos Resultados de Enfermagem 
(NOC) que selecionamos com baseno DE prioritário identificado de Dor aguda. 
 
 
 
 
 
Figura 13 – Resultado de Enfermagem Nível de dor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Moorhead; Johnson;Maas;Swanson, 2016. 
 Como redigir então um Resultado de Enfermagem quando se utiliza a NOC? É muito 
importante estabelecer um parâmetro inicial para que no momento da Avaliação você consiga ter a 
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real noção se o Resultado de Enfermagem foi sensível à sua intervenção; você também precisa 
estabelecer um limite tempo para mensurar o Resultado de Enfermagem. A mudança será possível 
de ser avaliada pela alteração no escore do indicador ou resultado. 
Resultado de Enfermagem 
Figura 14 – Resultado e indicador 
 
Fonte: Forma de apresentação e utilização dos resultados e indicadores com base na 
Classificação dos Resultados de Enfermagem(NOC) 
AÇÕES/INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM (PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM) 
 Ao planejar as ações de enfermagem necessárias para alcançar os objetivos e resultados 
desejados, a enfermeira, com as informações dadas pelo cliente e entes queridos, identifica 
intervenções específicas abordando cada resultado, com base nas circunstâncias e preferências do 
cliente. As intervenções devem identificar as atividades necessárias e quem vai implementá-las. A 
determinação das atividades interdisciplinares é feita em colaboração com outros prestadores de 
cuidados de saúde, conforme necessário(BRUNNER; SUDDARTH, 2016). 
Ao prescrever os cuidados de enfermagem, o enfermeiro deve estar atento aos fatores 
relacionados e às características definidoras identificados na elaboração dos diagnósticos de 
enfermagem, isto porque, ao fazer prescrições seu foco deve ser reverter os fatores etiológicos 
associados aos diagnósticos e solucionar os sinais e sintomas (características definidoras de um 
diagnóstico de enfermagem (DOCHTERMAM; BULECCHEC, 2008 apud TANNURE; PINHEIRO, 2011). 
Cabe ressaltar que, no caso de diagnósticos de risco, as prescrições devem ser focadas na 
alteração ou eliminação dos fatores de risco (DOCHTERMAM; BULECCHEC, 2008 apud TANNURE; 
PINHEIRO, 2011). 
As prescrições devem incluir a ação a ser realizada (os verbos deverão estar no infinitivo), 
conter uma frase descritiva (o que, como, quando, onde, com que frequência, por quanto tempo), 
quem deve realiza-la e a assinatura do enfermeiro responsável por sua confecção (ALFARO-LEFEVRE, 
2005 apud TANNURE; PINHEIRO, 2011). 
Exemplo: 
Diagnóstico de Enfermagem 
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Risco de infecção relacionado a procedimento invasivo (presença de acesso venoso periférico no 
membro superior direito) 
Resultado Esperado 
O paciente apresentará redução do risco de adquirir infecção relacionada com a presença do cateter 
venoso periférico no membro superior direito enquanto permanecer com esse dispositivo de 
assistência. 
Prescrição de Enfermagem 
 
Trocar o cateter venoso periférico a cada 96 horas e imediatamente, caso detecte sinais flogísticos 
no local de inserção de cateter e/ou ocorra contaminação. 
 
 Pode-se utilizar intervenções padronizadas com base naquelas encontradas nos planos de 
cuidados padronizados ou na Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC); e é o que 
passaremos a abordar a partir de agora (BRUNNER; SUDDARTH, 2016). 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM – NIC: Sistema de Linguagem Padrão 
 Para ter uma diretriz sobre o que deve ser prescrito a fim de que os resultados esperados 
sejam alcançados, o enfermeiro pode consultar a Nursing Intervention Classification (NIC), uma 
taxonomia de intervenções de enfermagem. Uma Intervenção de Enfermagem pode ser definida 
como qualquer tratamento que, baseado em julgamento e conhecimento clínico, um enfermeiro 
ponha em prática para intensificar os resultados do paciente. As intervenções de enfermagemincluem 
tanto a assistência direta como a indireta; as assistências voltadas paraindivíduos, famílias e 
comunidade; e a assistência prestada em tratamentos iniciadospelo enfermeiro, médico e outro 
prestador (BULECHEK; BUTCHER; DOCHTERMAN; WAGNER, 2016). 
 Todas as intervenções da NIC têm um título, uma definição, e para cada uma delas são 
descritas atividades que os enfermeiros realizam para solucionar os problemas apresentados pelo 
paciente (DOCHTERMAN; BULECCHEK; CHIANCA, 2003; JOHNSON et al2009 apud TANNURE; 
PINHEIRO, 2011). 
 Cabe ressaltar que nem todas as atividades listadas encontram-se na forma prescritiva, 
cabendo ao enfermeiro – após checagem das ações a serem relacionadas com o paciente em questão 
– prescrever corretamente o cuidado a ser prestado. A classificação completa capta as especialidades 
de todos os enfermeiros, podendo ser utilizadas desde a atenção básica até a terciária, o que fica 
evidente quando se analisa a abrangência dos domínios da taxonomia. 
 A presente versão conta 554 intervenções e aproximadamente 13 mil atividades. As 
intervenções são agrupadas em 30 classes e sete domínios para facilitar seu uso. Os sete domínios 
são: (1) Fisiológico: Básico, (2) Fisiológico: Complexo, (3) Comportamental, (4) Segurança, (5) 
Família, (6) Sistema de Saúde e (7) Comunidade (BULECHEK; BUTCHER; DOCHTERMAN; WAGNER, 
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2016). Na figuras 15.a e 15.b é possívelvisualizarumaIntervenção de Enfermagem e a Atividades de 
Enfermagem que a estruturam. 
 
Figura 15.a – Intervenção de Enfermagem 
 
Fonte: Classificação das Intervenções de Enfermagem. 
Bulechek, Butcher, Dochterman, Wagner, 2016. 
 
 
 
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Figura 15.b – Intervenção de Enfermagem e atividades de enfermagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:Classificação das Intervenções de Enfermagem. 
Bulechek, Butcher, Dochterman, Wagner, 2016. 
 
 Ao reunirmos as três taxonomias que representam os elementos essenciais da prática 
profissional temos um plano assistencial ou de cuidados pelo qual o Enfermeiro e equipe são 
responsáveis. 
Denf. 
Dor aguda relacionada a agente lesivo físico (procedimento cirúrgico em região de 
joelho direito a três horas) evidenciada por auto relato de dor de intensidade 10 na EVA. 
Renf. 
NÍVEL DA DOR 
▪ Dor relatada: 1 (grave) – 4 (leve) em 1 hora 
Ienf. 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
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▪ Verificar a prescrição ou solicitação de medicação antes de administrar o 
medicamento. 
▪ Preparar medicamentos utilizando equipamentos e técnicas apropriados para a 
modalidade de administração de medicamentos 
 É preciso considerar a avaliação posterior do resultado de enfermagem, e assim definir o que 
se alcançou após a intervenção de enfermagem. É a mudança ou não no escore que determina o que 
se alcançou de resultado e, portanto, se o diagnóstico foi resolvido. 
QUARTA ETAPA: Implementação 
A implementação constitui a quarta etapa do processo de enfermagem. Implementar significa 
colocar em prática, executar o que antes era uma proposta (SOUZA et al, 2008 apud TANNURE; 
PINHEIRO, 2011).Pode também ser definida como a realização das ações ou intervenções 
determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem (COFEN, 2009). 
 Para Brunner e Suddarth (2016) A fase de implementação do processo de enfermagem 
consiste na realização do plano de cuidados de enfermagem proposto. A enfermeira é responsável 
pela implementação e coordena as atividades de todos os envolvidos nessa implementação, incluindo 
o cliente e seus familiares, e outros membros da equipe de saúde cuidam para que o cronograma 
das atividades facilite a recuperação do cliente. O plano de cuidados de enfermagem serve como 
base para a implementação. 
 Os mesmos autores ainda citam que a implementação inclui a execução direta ou indireta 
das intervenções planejadas. Concentra-se na resolução dos diagnósticos de enfermagem e 
problemas colaborativos do cliente e no alcance dos resultados esperados, atendendo, assim, às 
necessidades de saúde do cliente. 
QUINTA ETAPA: Avaliação 
A avaliação da assistência de enfermagem consiste na ação de acompanhar as respostas do 
paciente aos cuidados prescritos e implementados, por meio de anotações no prontuário ou nos 
locais próprios, da observação direta da resposta do paciente à terapia proposta, bem como do relato 
do paciente (TANNURE; PINHEIRO, 2011). A etapa de avaliação é realizada durante a execução do 
exame físico diário pelo enfermeiro e a cada novo contato com o paciente. Os dados são registrados 
no prontuário e, após a coleta de informações, os diagnósticos devem ser reavaliados e, quando 
necessário, reatualizados (TANNURE; PINHEIRO,2011). 
Ao realizar a avaliação diária, o enfermeiro irá detectando os cuidados que devem ser 
mantidos, os que devem ser modificados e os que já podem ser finalizados, ou seja, aqueles que já 
supriram as necessidades do paciente (TANNURE; PINHEIRO, 2011). 
Segundo a Resolução 358/2009 do COFEN a Avaliação pode ser definida como um processo 
deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou 
coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações 
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ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade 
de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem. 
Vale lembrar que as etapas do PE quanto a nomenclatura utilizada irá variar de acordo com 
cada autor, para Brunner e Suddarth (2016) a última etapa será a Reavaliação, ou seja, o passo final 
do processo de enfermagem, possibilita que a enfermeira determine a resposta do cliente às 
intervenções de enfermagem e a extensão em que os objetivos foram alcançados. O plano de 
cuidados de enfermagem é a base para a reavaliação. 
TEORIAS DE ENFERMAGEM 
Conjunto de afirmações sistemáticas, relacionadas com questões importantes de 
uma disciplina, que são comunicadas de modo coerente. São compostas por conceitos que se 
relacionam entre si. Nelas estão contidos aspectos da realidade comunicados com a finalidade de 
descrever fenômenos, explicar as relações entre os fenômenos, prever as consequências 
e prescrever cuidados de enfermagem (MELEIS, 2007 apud TANNURE; PINHEIRO, 2011). 
 Contêm elementos fundamentais que representam o conteúdo nuclear dessa disciplina: a 
enfermagem, a pessoa, o ambiente e a saúde, denominados METAPARADIGMA da enfermagem 
(BARNUN, 1994 apud HICKMAN apud TANNURE; PINHEIRO, 2011).O metaparadigma ilustra qual é 
o público receptor dos cuidados de enfermagem, qual a finalidade da assistência de enfermagem 
(saúde), em que ambiente essa assistência é prestada e como ela deve ser executada (papel do 
enfermeiro). Tannure e Pinheiro (2011) destacam que o METAPARADIGMA DA ENFERMAGEM pode 
ser assim definido: 
▪ Enfermagem: é a ciência do cuidado por meio de uma metodologia de trabalho 
▪ Pessoa: quem recebe o cuidado. Pode ser exclusivamente o paciente, o paciente e sua 
família ou as pessoas que compõem uma comunidade. 
▪ Ambiente: pode representar o entorno imediato em que se encontra a pessoa que recebe a 
assistência ou a comunidade, a moradia, o ambiente de trabalho. 
▪ Saúde: é a finalidade da assistência de enfermagem. Deve ser, quando possível, decidida 
em conjunto pelo paciente e pelo enfermeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 16 – Teoria de Enfermagem 
 
Quadro sinóptico com as principais teorias de enfermagem. Fonte: Potter; Perry, 2013.
 
 
REFERÊNCIAS
 
BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução COFEN nº 358 de 2009. Disponível 
em: http://www.portalcofen.gov.br/sitenovo/node/4384 
BULECHEK, G. M.; BUTCHER, H. K.; DOCHTERMAN, J.; Wagner, C. M. Classificação das 
intervenções de enfermagem (NIC). Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 
Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I: definições e classificações 2015-2017. North American 
Nursing DiagnosisAssociation. Porto Alegre: Artmed, 2015. 
HINKLE, J. L.; CHEEVER, K. H. [Org.]. Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem médico-
cirúrgica. Voeux, P.L.; et al [Trad.].13 ed. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 
MOORHEAD, S.; JOHNSON, M.; MAAS, M. L.; SWANSON E. Classificação dos resultados de 
enfermagem (NOC). 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 
POTTER, P.P.; PERRY, A.G.;Fundamentos de Enfermagem. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
TANNURE, M. C.; PINHEIRO AN. Sistematização da Assistência de Enfermagem: guia prático. 
2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 
 
 
 
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QUESTÕES 
SAE
 
Enfermeiro 2016 
Município de Nova Odessa/SP - AGIRH 
01. Assinale a alternativa incorreta sobre a evolução de enfermagem: 
a) leva o enfermeiro a manter, modificar ou suspender cuidados prescritos 
b) é realizada após avaliação do estado geral do paciente frente aos cuidados prestados e resultados 
alcançados 
c) os dados são brutos, isto é, deve ser informado o que foi realizado ou observado, de forma 
objetiva, clara, sem analisar os dados, fazer interpretações ou julgamentos de valor 
d) geralmente é efetuada a cada 24h ou quando ocorre modificação no estado do paciente 
 
Enfermeiro 2016 
Prefeitura Municipal de Guaraciaba/SC – AMEOSC 
02. “O _________________________________ é uma forma de expressar as 
necessidades de cuidados que se identificam naqueles de quem se cuida, tornando 
possível a aplicação de intervenções de enfermagem. Possibilitam a uniformização da 
linguagem entre enfermeiros e contribuem para o desenvolvimento do conhecimento em 
enfermagem.” Complete corretamente a lacuna do texto com uma das alternativas: 
A) Histórico de Enfermagem. 
B) Diagnostico de Enfermagem. 
C) Planejamento de Enfermagem. 
D) Prognostico de Enfermagem. 
 
Enfermeiro 2016 
Prefeitura Municipal de Descanso/SC – AMEOSC 
03. Virgínia Henderson apresentou em 1955, e defendeu a função da enfermagem que é 
assistir o indivíduo doente ou sadio no desempenho de atividades que contribuem para a 
saúde ou para uma morte tranquila, ajudando-o para a independência. Através desses 
pressupostos ela desenvolveu a teoria: 
A) Centrada nos problemas. 
B) Do autocuidado. 
C) Dos componentes do cuidado. 
D) Do processo de enfermagem. 
 
Enfermeiro 2016 
Prefeitura Municipal de Descanso/SC – AMEOSC 
04. Em 1970, Roy apresenta a Teoria da Adaptação, a qual encontra fundamento nos 
Referenciais de Estresse de Salye e de Adaptação de Lazarus autores que tiveram uma 
contribuição significativa no delineamento dos conceitos fundamentais de sua teoria. 
Desenvolveu o estudo sobre: 
A) Processos de Adaptação. 
B) Sistemas psicológicos, fisiológicos e socioculturais. 
C) O processo interação Enfermeira/Paciente. 
D) Percepção, pensamento e sentimento. 
 
Enfermeiro 2016 
Prefeitura Municipal de Mondai/SC - AMEOSC 
05. “A Teoria de Enfermagem do Déficit de Autocuidado, desenvolvida por 
____________________________, visa possibilitar aos indivíduos, família e comunidade 
tomarem iniciativas e assumirem responsabilidades bem como empenharem efetivamente 
no desenvolvimento de seu próprio caminho em direção a melhoria da qualidade de vida, 
saúde e bem-estar.” Completa corretamente a lacuna do texto a alternativa: 
A) Dorothea Orem. 
B) Callista Roy. 
C) Wanda Horta. 
D) Imogene King. 
 
Enfermeiro 2016 
Prefeitura Municipal de Mondai/SC - AMEOSC 
06. A teoria de enfermagem da diversidade e universalidade cultural do cuidado foi 
desenvolvida por: 
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A) Jean Watson em 1979. 
B) Ernestine Rogers em 1970. 
C) HildegardPeplau em 1952. 
D) Madeleine Leininger em 1985. 
 
Enfermeiro 2016 
Prefeitura Municipal de Palma Sola/SC – AMEOSC 
07. Com relação às teoristas de enfermagem e suas teorias desenvolvidas é incorreto o 
que se afirma em: 
A) Teoria das necessidades básicas: Virgínia Henderson. 
B) Teoria Holística: Myra E. Levine. 
C) Teoria do Modelo Conceitual do Homem: Martha Rogers. 
D) Teoria das Relações Interpessoais de Enfermagem: Imogenes King. 
 
Enfermeiro 2016 
Prefeitura Municipal de Palma Sola/SC - AMEOSC 
08. Para estabelecer os resultados esperados para cada diagnóstico de enfermagem 
selecionado para o plano de cuidados, o enfermeiro poderá utilizar algum sistema de 
linguagem padronizada. No nosso meio, a Classificação de Resultados de Enfermagem 
(NOC) é a mais utilizada, emboraainda de maneira incipiente. A seleção dos resultados 
esperados deve levar em conta o quanto são sensíveis às: 
A) Anotações de enfermagem, mensuráveis e atingíveis. 
B) Características de enfermagem, mensuráveis e atingíveis. 
C) Intervenções de enfermagem, mensuráveis e atingíveis. 
D) Evoluções de enfermagem, mensuráveis e atingíveis. 
 
Enfermeiro 2014 
Complexo Hospitalar Municipal de São Bernardo do Campo/SP – CAIPIMES 
09. A utilização da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma necessidade 
verificada mundialmente, com vista à uniformização da comunicação entre os profissionais 
e a melhoria da qualidade da assistência oferecida, possibilitando facilitar, viabilizar e 
prestar de forma mais adequada o cuidado ao cliente idoso acamado no domicílio. Assinale 
a alternativa correta em relação aos diagnósticos que podem fazer parte do cuidado 
oferecido ao idoso. 
I- Controle inadequado do regime terapêutico relacionado com a complexidade e aos efeitos 
colaterais. 
II- Deambulação prejudicada relacionada a prejuízos do musculoesquelético, prejuízo neuromuscular 
e visão prejudicada evidenciada por fraqueza muscular, fraturas e paralisia parcial e total. 
III- Déficit no autocuidado para vestir-se/arrumar-se relacionado à dor, prejuízo musculoesquelético, 
neuromuscular e perceptivo. 
A) Somente a II está correta. 
B) Somente a III está correta. 
C) I, II e III estão corretas. 
D) Somente a I está correta. 
 
Enfermeiro 2016 
Prefeitura Municipal de Trairi/CE - CETREDE 
10.O Processo de Enfermagem, também conhecido como Consulta de Enfermagem, de 
acordo com a Resolução COFEN Nº. 358/2009, organiza-se em cinco etapas inter-
relacionadas, interdependentes e recorrentes. Considerando essas etapas, identifique a 
alternativa INCORRETA. 
a) A coleta de dados de enfermagem é um processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado 
com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações 
sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do 
processo saúde e doença. 
b) Diagnóstico de enfermagem refere-se a um processo de interpretação e agrupamento dos dados 
coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos 
de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade 
humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção 
das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados. 
c) No planejamento de enfermagem, ocorre a determinação dos resultados que se espera alcançar; 
e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, 
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família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na 
etapa de diagnóstico de enfermagem. 
d) A implementação consiste na realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de 
planejamento de enfermagem. 
e) A avaliação de enfermagem refere-se ao processo facultativo, aleatório e segmentar de verificação 
de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do 
processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o 
resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do 
processo de enfermagem. 
 
Enfermeiro 2016 
SPDM/Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina/SP - BIORIO CONCURSOS 
11. Em se tratando das linguagens padronizadas pela American Nurses Association (ANA), 
a Classificação de Resultados de Enfermagem se expressa na sigla: 
(A) NANDA. 
(B) NIC. 
(C) RIC. 
(D) NOC. 
(E) SAE. 
 
Enfermeiro 2016 
Prefeitura Municipal de São Gonçalo/RJ – BIORIO CONCURSOS 
12. A Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC) complementa as taxonomias da 
NANDA e da NIC. A NOC tem como propósito verificar as mudanças apresentadas pelos 
pacientes após as intervenções de enfermagem. Considerando o enunciado diagnóstico da 
NANDA “Capacidade adaptativa intracraniana diminuída”, analise as afirmativas a seguir: 
I. “Controle de convulsões” é um resultado sugerido na NOC. 
II. “Perfusão tissular: cerebral” é um resultado sugerido na NOC. 
III. “Tamanho pupilar” é um indicador relacionado ao resultado esperado “Estado neurológico”. 
Assinale a alternativa correta: 
(A) somente as afirmativas I e II estão corretas. 
(B) somente as afirmativas I e III estão corretas. 
(C) somente as afirmativas II e III estão corretas. 
(D) somente a afirmativa III está correta. 
(E) as afirmativas I, II e III estão corretas. 
 
Enfermeiro 2016 
Prefeitura Municipal de Mangaratiba/RJ – BIORIO CONCURSOS 
13. Segundo a taxonomia NANDA-I, os componentes estruturais encontrados no 
diagnóstico de enfermagem REAL, são: título (nome), fatores relacionados (“relacionados 
a”) e características definidoras (“evidenciadas por”) , como exemplo temos: 
(A) Risco de lesão relacionado a hipóxia tecidual, mobilidade alterada, má nutrição. 
(B) Controle eficaz do regime terapêutico relacionado conhecimento adequado, evidenciado por 
desejo expresso de controlar o tratamento da doença. 
(C) Risco de infecção relacionado ao cateter intravenoso. 
(D) Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física, evidenciada por ferida na 
região trocantérica direita. 
(E) Débito cardíaco diminuído, evidenciado por hipotensão e oligúria. 
 
Enfermeiro 2016 
UNIRIO/RJ - CESGRANRIO 
14. Há diversos sistemas de classificação de conceitos paraa sistematização da assistência 
de enfermagem disponíveisna literatura e utilizados na prática.Qual modelo conceitual 
considera que as situações de interesse para a enfermagem são respostas que as pessoas, 
os grupos ou as comunidades apresentam aos problemas de saúde ou aos processos de 
vida? 
(A) NIC 
(B) NOC 
(C) CIPE 
(D) NANDA 
(E) CIPESC 
 
Enfermeiro 2016 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – PROFESSORA 
ELAINE ESTEVES 2022 
 
 
Prefeituras Municipais Agregadas do Polo 3 Indaiabira/MG - COTEC/UNIMONTES 
15.Define-se o Processo de Enfermagem (PE) como um instrumental tecnológico ou um 
modelo metodológico para o cuidado profissional de enfermagem. A utilização do processo 
de enfermagem auxilia o enfermeiro a tomar decisões, bem como prever e avaliar 
consequências do cuidado. Didaticamente, o processo de enfermagem operacionaliza-se 
nas seguintes etapas: 
A) Exame clínico, diagnóstico de enfermagem, prescrição de enfermagem, aplicação de cuidados e 
avaliação. 
B) Histórico de enfermagem, prescrição de cuidados, implementação e supervisão da assistência e 
validação. 
C) Investigação, diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação da assistência de 
enfermagem e avaliação. 
D) Coleta de dados, diagnóstico e prescrição de enfermagem, aplicação de cuidados e registro de 
enfermagem. 
 
Enfermeiro 2014 
Prefeitura Municipal de Quixeramobim/CE – FCPC 
16.De acordo com o processo de Enfermagem, a definição: “Inclui o estabelecimento de 
prioridades, adefinição de metas, a identificação dos resultadosesperados pelo cliente e a 
determinação das ações especificas pela enfermagem” se refere a que etapa do processo? 
(A) História da saúde. 
(B) Diagnóstico. 
(C) Planejamento. 
(D) Implementação. 
 
Enfermeiro 2016 
Prefeitura Municipal de Ipuã/SP - FUMARC CONCURSOS 
17.O sistema de classificação dos diagnósticos de enfermagem da North American Nursing 
DiagnosisAssociation (NANDA) é um dos mais utilizados e aplicados no âmbito mundial. 
Sobre esta taxonomia (NANDA), é correto afirmar, EXCETO: 
(A) Diagnóstico de enfermagem pode ser definido como o julgamento clínico das respostas do 
indivíduo, da família ou da comunidade aos processos vitais, problemas reais ou potenciais de saúde. 
(B) Oconceito diagnóstico é o principal elemento, ou seja, a parte essencial e fundamental, a raiz 
da declaração diagnóstica. 
(C) Possui uma estrutura de sete eixos que contemplam o conceito diagnóstico, o tempo, a unidade 
de cuidado, a idade, o estado de saúde, o descritor e a topologia. 
(D) Possui uma estrutura multiaxial de nove domínios e várias classes que se referem à intervenção 
requerida para o diagnóstico de enfermagem. 
 
Enfermeiro 2016 
Instituto Federal Baiano/BA – FUNRIO 
18. A Classificação Taxonômica das Intervenções de Enfermagem (NIC) equivalem a qual 
etapa do processo de enfermagem? 
A) Diagnósticos. 
B) Coleta de dados. 
C) Planejamento. 
D) Avaliação. 
E) Implementação. 
Gabarito SAE: 
1-C 
2-B 
3-C 
4-A 
5-A 
6-D 
7-D 
8-C 
9-C 
10-E 
11-D 
12-E 
13-D 
14-D 
15-C 
16-C 
17-D 
18-E

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