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Hemorragia Digestiva Baixa

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Ana Luiza Spiassi Sampaio 
@anassampaioo 
Hemorragia 
Digestiva Baixa 
 
 Fonte sangrante após o ângulo de Treitz (junção 
duodenojejunal); 
o 95% dos casos ➜ sangue é proveniente do 
cólon; 
o 5% ➜ delgado; 
 Manifestação clássica: hematoquezia (eliminação 
de sangue vivo puro ou misturado às fezes pelo 
reto); 
 Sangramento a partir de um divertículo é a 
principal causa de hemorragia digestiva baixa 
significativa em pacientes com > 50 anos; 
 
Quadro clínico 
 Paciente idosos: 
o Etiologias: doença diverticular; angiodisplasia; 
neoplasia colorretal; 
 Paciente jovem: 
o Etiologias: doença hemorroidátia, doença 
inflamatória intestinal; Divertículo de Meckel 
(causa mais comum em pacientes < 30 anos); 
 Hematoquezia; 
 Anemia; 
 Enterorragia ➜ choque; (mais comum na HDA, 
mas pode acontecer na HDB); 
 
 
 
 
 
Sangramento de 
Divertículo 
 Embora os divertículos sejam mais comuns no 
sigmoide, a hemorragia diverticular é 
proveniente do cólon direito em 50-70% dos 
pacientes; 
 Sangramento arterial; 
 Sangramento ocorre na maioria dos casos na 
ausência de inflamação ➜ rara a associação do 
sangramento diverticular com a diverticulite; 
 Quando o divertículo se forma, ele “carrega” uma 
das artérias penetrantes (vasos retos) ➜ vaso pode 
ficar aprisionado e tracionado na cúpula da estrutura 
diverticular ➜ trauma mecânico (fecalitos) pode 
provocar erosão mucosa e fragilidade da parede 
arterial ➜ rompimento; 
 Fatores de risco: HAS; uso de AINE; 
 Pacientes com sangramento maciço (5% dos 
casos) ➜ ressuscitação volêmica e intervenção 
terapêutica imediata; 
 50-70 anos ➜ comorbidades (doença coronária, 
nefropatia) ➜ eleva a taxa de mortalidade da 
hemorragia exsanguinante; 
 Sangramento: indolor e sem sinais de proctite 
(tenesmo, urgência fecal); 
 
Ana Luiza Spiassi Sampaio 
@anassampaioo 
Sangramento da 
Angiodisplasia 
 > 65 anos; 
 É uma malformação vascular caracterizada pela 
ectasia de pequenos vasos sanguíneos, cuja parede 
é revestida apenas por endotélio e pequenina 
quantidade de músculo liso ➜ os vasos sobressaem 
na mucosa intestinal como lesões arborizadas ou 
aracneiformes vermelho-vivo; 
 Sangramento venoso; 
 Fatores de risco: estenose aórtica, doença de von 
Willebrand e síndrome urêmica crônica; 
 
Diagnóstico 
 Excluir HDA ➜ EDA e sonda nasogástrica; 
 Excluir Doenças anorretais ➜ toque retal, 
anuscopia, sigmoidoscopia; 
 Exames diagnósticos só poderão ser realizados 
após a estabilização hemodinâmica do paciente; 
o Uso de soros cristaloides (soro fisiológico, 
Ringer) e concentrados de hemácia; 
 Cateter nasogástrico: 
o Sangue vivo ➜ HDA; 
o Bile sem sangue ➜ exclui HDB ➜ bile vem do 
duodeno (se houvesse sangramento duodenal, o 
sangue certamente apareceria); 
 Todo o paciente com hemorragia digestiva baixa 
deve ser submetido a exame proctológico 
(anoscopia) ➜ afastar vasos hemorroidários como 
sítio atual de sangramento; 
 Colonoscopia; 
 Cintilografia com hemácias marcadas: exame de 
maior sensibilidade; 
 Angiografia: 
o Após cintilografia; 
o Indicada se sangramento continuo; 
o Possibilita terapêutica; 
 Enteroscopia: 
o Quando houver falha na EDA e na colono; 
o Requer anestesia geral; 
o Biópsia e terapia; 
 Cápsula endoscópica: 
o Exame do intestino delgado; 
o Pouco invasivo. 
o Contraindicada em caso de suboclusão; 
Sangramento obscuro ➜ exames não identificam o 
local do sangramento; 
Sangramento oculto ➜ sangue oculto nas fezes ou 
anemia ferropriva; 
 Repetir tratamento endoscópico: avaliar 
intestino delgado ➜ cintilografia, angiografia, 
endoscopia do delgado, cápsula endoscópica, 
enteróclise, endoscopia intraoperatória; 
 
CUIDADO!! 
 Principal suspeita para paciente instável com 
sangramento baixo: HDA ➜ realizar EDA; 
Medidas iniciais 
 Reposição volêmica; 
 Correção de distúrbios associados; 
 Transfusão para manter Hb entre 8-9g/dL; 
 Baixas evidências para uso de drogas como 
estrógenos ou octreotide; 
Tratamento 
 Diverticulose: 
o Autolimitado: injeção de epinefrina; 
eletrocoagulação; hemoclipes; 
 Angiodisplasia: não tratar quando encontradas em 
exames de rastreio; 
o Injeção de epinefrina; eletrocoagulação; plasma 
de argônio; 
 Neoplasia: estadiar; cirurgia; 
 Colite: tratamento clínico; 
 Divertículo de Meckel: cirurgia;

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