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Importância da Gestão de Estoque

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Universidade Veiga de Almeida 
Aline Alexandrino Viana
AVA 2 
Tema: Estoque, ter ou não ter? 
 A gestão de estoque é um dos pilares fundamentais para o sucesso de qualquer empresa, independentemente do seu segmento de atuação, O estoque assegura a continuidade das operações. Sem ele, a produção seria interrompida, e os prazos não seriam cumpridos. Imagine uma indústria sem estoque de matéria-prima: a produção pararia, afetando toda a cadeia produtiva. Empresas que vendem produtos prontos para o consumidor final é de suma importância ter um estoque para atender uma demanda constante e variável. Portanto, o estoque é necessário para a sobrevivência do negócio. Uma gestão eficiente envolve organização, controle de entradas e saídas, previsão de demanda e integração com outras áreas da empresa. Por isso devemos considera a importância estratégica do estoque para o sucesso do negócio
 Tendo em vista o quanto é imprescindível ter um estoque apresentarei um case para analisarmos tal importância do mesmo. 
Exemplo: Supermercado Urano 
O Supermercado Urano tem como missão atender às necessidades dos clientes, oferecendo produtos de qualidade com excelência em alimentação, diversidade e preços acessíveis. Se seu estoque é fundamental para manter essa missão, garantindo que os clientes encontrem tudo o que precisam. A falta de produtos prontos para comercialização resulta em perda de vendas e insatisfação dos clientes. Uma boa análise da demanda é crucial para determinar a quantidade ideal de estoque. Os custos de armazenagem (aluguel de espaço, manutenção etc.) também devem ser considerados. Um supermercado precisa manter estoque para atender às demandas dos clientes. Sem estoque, os produtos não estariam disponíveis nas prateleiras, causando insatisfação e perda de vendas. Além disso, o estoque permite que o supermercado compre em maior quantidade, obtendo melhores preços junto aos fornecedores.
A Importância do Estoque em um Supermercado
1. Atendimento à Demanda:
· Os supermercados atendem a uma demanda constante e variável de produtos alimentícios, produtos de higiene, limpeza e outros itens.
· O estoque permite que os produtos estejam disponíveis para os clientes a qualquer momento, evitando a falta de mercadorias nas prateleiras.
2. Variação de Oferta e Demanda:
· A demanda por produtos em um supermercado pode variar significativamente ao longo do dia, da semana ou do mês.
· O estoque é necessário para compensar essas flutuações, garantindo que os produtos estejam sempre disponíveis.
3. Custos de Compra e Armazenagem:
· Comprar produtos em grandes quantidades (por atacado) geralmente é mais econômico.
· O estoque permite que o supermercado aproveite preços mais baixos e negocie melhores condições com fornecedores.
4. Gestão Eficiente:
· A gestão de estoque envolve previsão de demanda, reabastecimento, controle de validade e organização dos produtos.
· Um supermercado bem gerenciado coordena o suprimento para evitar excessos (estoque obsoleto) ou faltas (estoque insuficiente).
Conclusão
Em resumo, o estoque é necessário para a sobrevivência do negócio. Uma gestão eficiente envolve organização, controle de entradas e saídas, previsão de demanda e integração com outras áreas da empresa. Portanto, toda empresa deve considerar a importância estratégica do estoque para o seu sucesso. 
· Em resumo, o estoque em um supermercado é necessário para garantir o atendimento contínuo aos clientes, otimizar custos e manter a eficiência operacional. A gestão adequada do estoque é fundamental para o sucesso desse tipo de negócio.
 As decisões de layout têm por objetivo assegurar a máxima utilização do espaço de estocagem proporcionando a mais eficiente movimentação de materiais.
 O layout de um CD reúne todas as características de: produtos e serviços (volume, peso e acondicionamento na estocagem), instalações físicas (números de andares e altura útil) e movimentação dos produtos (equipamentos, continuidade de movimento e economia de escala na movimentação).
 Para o desenvolvimento do layout de um Centro de distribuição é necessário: Identificar e quantificar o fluxo dos produtos a serem armazenados, definir as políticas de estoques, calcular os volumes e as áreas de estocagem; aplicar as normas técnicas de segurança e qualidade.
 Para nossa empresa em questão usarei o layout baseado no giro dos produtos.
 Dessa forma, os produtos de maior giro devem ser colocados na região mais próxima da separação. As esteiras eliminam a movimentação na recepção da lista de produtos e no envio para o despacho. Existe uma área reservada para armazenagem e coleta de produtos de pequenas dimensões e alto volume. Deve ser planejada uma área para o recebimento de produtos que alimentarão as regiões e de forma análoga, uma área de expedição deve ser dimensionada com linhas suficientes para evitar a acumulação ou fila na linha de picking. As esteiras que levam os pedidos completos da área de picking para a área de expedição devem possuir altura elevada para aproveitamento do espaço em chão. Na região os produtos de pequeno e médio volume são armazenados em paletes. A área representa as docas do CD.
Etapa2: Mapeamento do fluxo de atividades
 Com as compras iniciam-se a movimentação e armazenagem dos produtos, que posteriormente são enviados aos clientes conforme seus pedidos. Após as compras, os compradores informam ao departamento de transportes, via e-mail, quando (data – previsão e tolerância máxima para retirada), onde (fornecedor, endereço do fornecedor, referência e cidade) e o que coletar (produtos, especificações dos produtos, peso, volume). A partir desta comunicação o departamento de transporte é responsável por realizar a programação do veículo para buscar os produtos. Esta programação e retirada do produto no fornecedor é denominada coleta. Para atender os diversos clientes da empresa, a distribuição física conta com uma logística baseada no pólo/central, ou seja, concentra os produtos recebidos dos fornecedores no CD X, a partir deste CD, distribuem os produtos para as unidades operacionais (UO) e/ou clientes. Estas UO são classificadas na empresa como pontos de transbordo.
 A empresa possui operações distintas de coleta e entrega na distribuição física. A maior parte das coletas da empresa corresponde a um par "origem–destino", ou seja, sistema um-para-um, onde um único fornecedor completa a carga do veículo. Vamos supor que a empresa X atualmente possui em seu cadastro 4.100 fornecedores, que estão presentes em vários Estados e cidades distribuídas pelo Brasil. Diante desta quantidade e de sua distribuição, muitas vezes os veículos da empresa não conseguem atender a demanda, o que leva à terceirização de veículos para trabalhar com as cargas excedentes. De maneira simplificada, a Figura 3 mostra o fluxograma da operação de coleta.
 Com relação à movimentação e descarga dos produtos, a maior parte dos fornecedores trabalha com cargas paletizadas, através de paletes padrão. Contudo, existem fornecedores que possuem cargas fracionadas, o que é ruim para a empresa, essencialmente pelo fato de essas cargas fracionadas aumentarem o tempo médio de descarregamento, já que se faz necessário um trabalho adicional de montagem dos paletes para a armazenagem dos produtos. A Figura 4 apresenta o fluxograma do processo de entrega.
 A atividade de formação de carga afeta diretamente a entrega dos produtos, seja no horário de saída dos veículos ou na distribuição efetiva das mercadorias nas entregas, pois as diferentes embalagens de venda apresentam dificuldades para a separação e acomodação dos produtos nos veículos. Para os produtos pesados e levezas, há a separação dos clientes de acordo com o seqüencial de entrega, onde os paletes são formados por caixas em função da distribuição imposta para a entrega dos clientes. Já os produtos fracionados são agrupados nas caixas plásticas. A Figura 5 exemplifica a distribuição dos paletes e das caixasplásticas dentro dos veículos.
 Nas entregas, os veículos seguem uma seqüência, onde sua primeira entrega será efetuada a partir do roteiro criado pela roteirização e na alocação dos paletes no carregamento, ou seja, nos paletes da parte de traz da carroceria (ver Figura 5) estão as primeiras entregas. Os motoristas acompanhados de seus ajudantes chegam ao cliente identificado no roteiro, apresentam a nota fiscal e, após a confirmação do cliente, realizam a entrega dos produtos. Enquanto o ajudante separa e leva as mercadorias fracionadas, o motorista começa a separar os produtos em caixa (pesados e levezas) presentes nos paletes. Estes produtos são então conferidos com o cliente, que realiza o pagamento da mercadoria e a assinatura dos comprovantes de recebimento (nota fiscal e boletos).
 Todos os problemas que os motoristas tenham dentro do intervalo de encontrar o estabelecimento, ficar na fila de espera dos clientes, deixar os produtos e receber os comprovantes devem ser comunicados ao serviço de atendimento ao consumidor (SAC) do atacadista. De forma geral, o SAC apresenta-se como principal canal de comunicação entre a empresa, motoristas e clientes. Este setor é responsável pela comunicação e manutenção das informações referentes aos clientes.
 Muitas vezes os problemas que ocorrem nas entregas geram atrasos ou devoluções de mercadorias, no cliente ou no restante das entregas. Nesta condição, os motoristas juntamente com o SAC verificam se há outros clientes para serem atendidos na mesma cidade, se há a possibilidade de ir para outra cidade e depois voltar ou ainda agendar uma reentrega. No entanto, na maior parte das vezes os motoristas ficam parados por várias horas na fila de espera de recebimento ou pagamento. As informações dos processos de entrega e coleta são acompanhadas pelo gerente de transportes, que analisa todas as evidências e ocorrências citadas pelos vendedores, motoristas, SAC e/ou setor de roteirização.
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