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ENDO 5

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Medicação
Intracanal
Me. Tatiana Furtado 
UNINASSAU 2023
FUNÇÃO
Combater Microrganismos resistentes a sanificação (limagem + PQC) e modelar a inflamação que ocorre após preparo do canal de forma a ocupar fisicamente o 
espaço (luz) do canal. 
Usar ou não?
O que usar ?
Quando usar ?
Como usar?
MEDICAÇÃO INTRACANAL
TENDÊNCIA ATUAL
Sessão Única
Biopulpectomia
Necropulpectomia
2016
Sessões múltiplas
MIC
Requisitos de escolha:
1. Estado da polpa : 
Polpa viva, medicação com antinflamatório- Otosporin/ NDP/
Ultracal ou calem. 
Polpa morta medicação com antibiótico- Tricresol/PMCC/PRP/Ultracal ou calem. 
2. Tempo de permanência 
Deixar a medicação intracanal por no mínimo 24h no canal, tendo que estar ativa independente do tempo deixado. 
3. Fase em que o tratamento se encontra 
PBM não finalizado ou PBM finalizado 
Fatores de MIC que devem ser considerados
Veiculo utilizado (aquoso/ viscoso ou oleoso) 
Concentração 
Tensão superficial favorável para o vedamento total do canal 
 Duração (entre consultas)
Duração da medicação segundo o veiculo utilizado
Aquoso- 10 dias
 (água destilada, soro fisiológico, anestésico). 
Viscoso- 30 dias (glicerina, polietilenoglicol). 
Oleoso- 60 dias (óleo de oliva/ ácido oleico)
DIAGNÓSTICO
ABERTURA
CORONÁRIA
ODONTOMETRIA
PREPARO
BIOMECÂNICO
 MIC
OBTURAÇÃO
PROSERVAÇÃO
REPARO
MEDICAÇÃO INTRACANAL
Tempo
Pouca Habilidade
Iatrogênias do CD
Anatomia complexa
MIC
Nº de Sessões ?
MEDICAÇÃO INTRACANAL
O PORQUÊ USAR ?
?
MIC
Polpa infectada
Presença de microorganismos no interior dos túbulos dentinários
 Combater microrganismos que resistiram à sanificação do sistema de canais radiculares proporcionada pelo Preparo Biomecânico (PBM)
	•	Ajudar na desinfecção de áreas não atingidas pelo PBM; 
	•	Moderar a inflamação;
	•	Estimular a reparação; 
	•	Promover a neutralização de produtos tóxicos (LPS). 
Objetivos:
Minimizar a inflamação dos tecidos periapicais e remanescentes pulpares;
Tornar o S.C.R. de dentes com polpa mortificada e infectada, em um meio impróprio à proliferação bacteriana;
 Agir como barreira mecânica, reduzindo a infiltração marginal.
Objetivos:
 Curativo de Demora
 Curativo de Espera 
 Curativo Expectante
 Medicação entre-sessões 
Nomenclaturas
REMOÇÃO DOS MICROORGANISMOS
 LUZ DO CANAL RADICULAR 
 PBM
 	CANAIS DENTINÁROS
 CANAIS LATERAIS, COLATERAIS
 SECUNDÁRIOS E ACESSÓRIOS
 RAMIFICAÇÕES, DELTA APICAL
 SUBSTÂNCIAS 
QUÍMICAS
 MEDICAÇÃO 
INTRACANAL
EROSÃO CEMENTÁRIA APICAL E REGIÃO PERIAPICAL
 ELEMENTOS DE 
DEFESA ORGÂNICA
DIAGNÓSTICO CORRETO
POLPA VIVA
POLPA MORTA
DOR
URGÊNCIA
TRATAMENTO CONVENCIONAL
CAVIDADE ABERTA
CAVIDADE FECHADA
HABILIDADE TÉCNICA
MEDICAÇÃO INTRACANAL
Avaliação da Dor 
Polpa Viva?
Polpa Morta?
Subst. Químicas
Instrumentação
Limpeza
Desinfecção
SANIFICAÇÃO DOS CANAIS 
 
 Deverá seguir a rotina do PBM;
 Deve-se utilizar limas associadas as substâncias químicas coadjuvantes; 
Soluções irrigadoras com ação quelante revigorando a permeabilidade dentinária.
SANIFICAÇÃO DOS CANAIS 
Irrigação e Toalete com 
EDTA- 17%
Preparo Biomecânico
MIC DEVERÁ SER REALIZADO 
APÓS A LIMPEZA DOS TUBOS 
DENTINÁRIOS
LIMITE APICAL DE 
INSTRUMENTAÇÃO
CRT
PREDOMÍNIO
ABSOLUTO DE 
BACT. ANAERÓBIAS
Limite apical da medicação
MIC
Procedimentos prévios...
CORRETO DIAGNÓSTICO CLÍNICO;
ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO DOS MATERIAIS ENDODÔNTICOS; 
CORRETA ANESTESIA;
PREPARO DO DENTE PARA RECEBER ISOLAMENTO ABSOLUTO;
ISOLAMENTO ABSOLUTO;
DESINFECÇÃO DA CAVIDADE ORAL COM SOLUÇÕES ANTI-SÉPTICAS;
ANTI-SEPSIA DO CAMPO OPERATÓRIO;
ABERTURA CORONÁRIA;
MANUTENÇÃO DA CADEIA ASSÉPTICA DURANTE O TRATAMENTO;
PBM- LIMPEZA E ATRIBUIÇÃO DE FORMA CÔNICA AO CANAL RADICULAR QUANDO POSSÍVEL*;
PRESERVAÇÃO DA VITALIDADE DO COTO PULPAR E DEMAIS REMANESCENTES VIVOS DO S.C.R.
MIC
Procedimentos prévios...
MEDICAÇÃO INTRACANAL
MEDICAÇÃO INTRACANAL NAS URGÊNCIAS
PROCESSOS AGUDOS
CONTROLE ÁLGICO
P.V.
PULPOTOMIA 
PULPECTOMIA
MEDICAMENTOS À BASE
DE CORTICOSTERÓIDES 
ASSOCIADO A UM ANTI-
MICROBIANO
P.M.
ESVAZIAMENTO DO 
CONTEÚDO SÉPTICO
SUBST. QUÍMICAS
DRENAGEM
MEDIC. ANTIMIBROBIANOS
É IMPORTANTE ENFATIZAR QUE A PRESENÇA DE MICROORGANISMOS PODE NÃO DETERMINAR O FRACASSO, MAS SUA AUSÊNCIA CERTAMENTE CONTRIBUI PARA O SUCESSO DO TRATAMENTO DO DENTE EM QUESTÃO.
 
 • Ação por Contato:
 - Hidróxido de Cálcio
 - Associação de Corticoesteróides com
 Antibiótico (Otosporin ou Maxitrol)
 -Paramonoclorofenol Canforado (PMCC)*
 - PRP e NDP
													(maior eficiência.)
MEDICAÇÃO INTRACANAL
Tipos:
 • Ação à Distância:
 - Formocresol
 - Paramonoclorofenol Canforado (PMCC)* 
 	
MEDICAÇÃO INTRACANAL
Tipos:
Polpa Viva
MEDICAÇÃO INTRACANAL
Ação Anti-inflamatória!
Associação de
 Corticosteroides com Antibiótico 
Profilaxia!
CORTICOSTERÓIDES
DERIVADOS DO CÓRTEX SUPRA RENAL ATUAM NO
PROCESSO INFLAMATÓRIO INIBINDO A AÇÃO DA
ENZIMA FOSFOLIPASE A2 ENVOLVIDA NA SÍNTESE
DO ÁC. ARACDÔNICO (PROSTAGLANDINAS E
LEUCOTRIENOS) – MEDIADORES QUÍMICOS DA
INFLAMAÇÃO
DIMINUIÇÃO DA FORMAÇÃO DO EDEMA
E DIMINUIÇÃO DA DOR PÓS-OPERATÓRIA
NOTA!
Corticoides controlam o processo inflamatório, porém interferem diretamente na fagocitose. São utilizados somente nos casos em que há polpa viva, pois podem impedir ou até mesmo retardar o preparo nos casos de polpa necrosada. 
Atualmente...
“A medicação intracanal para polpa viva constitui-se na associação de um anti-inflamatório do grupo dos corticosteróides com um antimicrobiano”. 
NDP
Prof. Machado, FOUSP
Composição:
Fosfato de Dexametasona;
Paramonoclofenol;
Polietilenoglicol e
Rinossoro.
Veículo
Viscoso e hidrossolúvel
Constituido de um antinflamatório e um antimicrobiano solubilizados.
Rinosoro é composto por cloreto de sódio o,9 %+ cloreto de belzalcônio veiculo
Indicação: Polpa viva 
			
 Previnir ou combater a ação de possíveis microorgansmos ainda persistentes no SCR;
Controlar a resposta inflamatória após o preparo do canal.
NDP
Constituido de um antinflamatório e um antimicrobiano solubilizados.
Rinosoro é composto por cloreto de sódio o,9 %+ cloreto de belzalcônio veiculo
Otosporin / Maxitrol
Exclusivo- Biopulpectomia/Pulpotomia;
Curta duração;
Ação antiinflamatória eficiente;
Antibiótico na formulação para prevenir contaminações de origem técnica.
Opção alternativa
Possui hidrocortisona!
Otosporin / Maxitrol
HIDROCORTISONA
SULFATO DE POLIMIXINA B
SULFATO DE NEOMICINA
 Controle inflamação 
 e a dor pós-operatória
 Antibiótico associado evita 
 crescimento microrganismos 
Contato com o
Remanescente 
Pulpar após 
Instrumentação
HOLLAND et al. 1980
Otológico
Clique para editar o texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
HIDROCORTISONA é um cortisol de curta duração e baixa potência
Polimixina B- Combate Pseudomonas aeruginosa- Bacilos gram – (antimicrobiano)
Sulfato de neomicina: Antimicrobiano de amplo espectro inibe gram – e gram + incluindo E. faecales
							 Maxitrol
DEXAMETASONA
SULFATO DE POLIMIXINA B 
SULFATO DE NEOMICINA
Oftalmológico
COMBATE:
Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Haemophilus
influenzae, Klebsiella / Enterobacter sp, Neisseria sp e Pseudomonas aeruginosa.
Modo de Uso
Ação/contato
Pode ser levado ao canal com uma seringa;
Pode ser levado ao canal com uma pinça;
Algodão Umedecido (Pulpotomia);
Cone de papel (Biopulpectomia);
NDP/Otosporin / Maxitrol
NDP sem PBM
Bolinha de algodão
MIC –indicação de até 3 dias
NDP com PBM PARCIAL
MIC –indicação de até 
7 dias
CTP
APLICAÇÃO DO NDP
1. Inserir o tubete na carpule; 
2. Pré curvar a agulha;
3. Stop de silicone no CPT; 
4. Dispensar 1ª gota (eliminando o ar); 
5. Aplicar no sentido apical-cervical;
Necrose Pulpar
Medicação Intracanal
Necrose Pulpar
CESSAÇÃO DOS PROCESSOS METABÓLICOS DESTE ÓRGÃO, COM A CONSEQÜENTE PERDA DA SUA ESTRUTURA BEM COMO DE SUAS DEFESAS NATURAIS. O TECIDO PULPAR EM DECOMPOSIÇÃO E DESINTEGRAÇÃO IRÁ, PORTANTO,PERMITIR O LIVRE ACESSO DOS MICROORGANISMOS AO CANAL RADICULAR, QUE ENCONTRARÃO AÍ, CONDIÇÕES IDEAIS PARA MULTIPLICAÇÃO E PROLIFERAÇÃO, COMO TAMBÉM UM EXCELENTE MEIO DE PROPAGAÇÃO.
LEONARDO et al. 1999
FORMOCRESOL / TRICRESOL
Ação à distância
Alta Toxicidade Celular
Curta Duração do Efeito
MIC Sem PBM
Indicação
Acesso Coronário/Urgência Endodôntica
MEDICAÇÃO INTRACANAL
TRICRESOL
FORMALINA
FORMOCRESOL
FORMALINA
90%
19 A 43%
 AÇÃO BACTERICIDA POTENTE
 VOLÁTIL
 INDICAÇÃO = ANTES DO PBM
MIC –indicação de até 15 dias
Clique para editar o texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
Modo de Uso
Limpeza da Câmara Pulpar;
Bolinha de algodão estéril umidecida;
Sucção do conteúdo da bolinha (apenas o “cheiro”);
Acomodar a bolinha na câmara pulpar;
Bolinha algodão estéril seca;
Selamento da cavidade.
CUIDADO!
Devido potencial cancerígeno!
MIC de substituição?
COMPOSIÇÃO:
Paramonoclofenol;
Polietilenoglicol 400 e
Rinossoro.
VEÍCULO
Viscoso e hidrossolúvel
PRP
Prof. Machado, FOUSP
FMU
SLMANDIC
PRP
Indicação:
Polpa Morta ou Retratamento 
			
 Prevenir ou combater a ação de possíveis microrganismos ainda persistentes no SCR;
Modo de Uso
Ação/contato
Pode ser levado ao canal com uma seringa;
Pode ser levado ao canal com uma pinça;
Algodão Umedecido (Pulpotomia);
Cone de papel (Biopulpectomia);
PDP = NDP
Prof. Machado, FOUSP
Paramonoclorofenol
(PMCC)
COM PMB
Paramonoclorofenol (PMC)
Usado associado à Cânfora ou Furacim com objetivo de diminuir a toxicidade;
Bactericida;
Toxicidade Celular moderada;
Efeito à distância Fraco.
Paramonoclorofenol (PMC)
Maior efeito por contato; 
Elevada Penetrabilidade;
Baixa Tensão superficial;
Eficiente apenas contra m. Aeróbios.
PARAMONOCLOROFENOL
CANFORADO
ASSOCIAÇÃO COM A CÂNFORA MANTÉM A AÇÃO GERMICIDA ( 3:7)	 DIMINUINDO A AÇÃO IRRITANTE
PARAMONOCLOROFENOL 
FURACIN
ASSOCIAÇÃO 
COM FURACIN METADE DA DOSE DE PMCC DIMINUI PODER IRRITANTE
Paramonoclorofenol (PMCC)
Apresentação
PROPRIEDADES ANTISSÉPTICAS:
 FENOL E CLORO
PROPRIEDADES BACTERICIDAS:
 Rompimento da membrana
 Citoplasmática, desnaturação de proteínas e inativação de enzimas bacterianas.
 MELHOR ATUAÇÃO CONTATO DIRETO
MIC –indicação de até
 15 dias
INIBIU O CRESCIMENTO DE TODOS OS MICRORGANISMOS TESTADOS (S. MUTANS, S. FAECALIS, S. AUREUS, P. AERUGINOSA, B. SUBTILIS, C. ALBICANS),
INCLUSIVE DA MISTURA DESTES, ATUANDO POR CONTATO DIRETO EM TODOS OS INTERVALOS DE TEMPO (1 MINUTO, 48, 72 HS E 7 DIAS) 
PARAMONOCLOROFENOL COM FURACIN
HOLLAND et al., 1979
Modo de Uso – PBM Parcial
Dúvidas?
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