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Trabalho de Didactica Geral


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Tema: Meios de ensino e Aprendizagem, Planificação do PEA.
Estrutura da aula - funções Didácticas
Nome: Valdemiro Henriques Armindo
Código do estudante: 708242105
Curso: Licenciatura em ensino de Desenho 
Disciplina: Didáctica Geral
Ano de frequência: 1º ano
Tutor:
 
Chimoio, Maio de 2024
	
 	
Tema: Meios de ensino e Aprendizagem, Planificação do PEA.
Estrutura da aula - funções Didácticas
Nome: Valdemiro Henriques Armindo
 Código do estudante: 708242105 
	Trabalho de Campo a ser submetido na Coordenação do Curso de Licenciatura em Ensino de Desenho, 1º ano , da Universidade Católica de Moçambique. 
Tutor: 
Chimoio, Maio de 2024
Índice
I. Introdução
Qualquer ensino, mesmo o mais tradicional que seja, apoia-se em meios ou recursos; alias, esta é uma particularidade inerente a todas actividades humanas que, para a sua realização, um mínimo de recursos materiais e humanos (para além de financeiros, em certos casos) se torna indispensável.
No caso do ensino trata-se sobretudo de meios que se devem utilizar para despertar a motivar a actividade dos alunos, ao mesmo tempo que poderão representar forma através da qual os conteúdos são representados e concretizados, tornando-os reais e palpáveis, próximos dos alunos
O processo de ensino e aprendizagem é uma actividade intencional e, nesta condição, requer uma planificação, a começar pelo nível central, da escola e da aula. Neste sentido, a planificação do ensino-aprendizagem assume carácter de obrigatoriedade para o professor: o plano de ensino determina os objectivos a que se pretende chegar e o conteúdo a mediar e, ademais, algumas características fundamentais da estruturação didáctico-metodológica e organização do ensino.
I.I. Objectivos:
Objectivo Geral
· Conhecer Meios de ensino e Aprendizagem, Planificação do PEA.
Objectivos Específicos
· 
I.II. Metodologias
Para a resolução das tarefas e para se alcançar os objectivos anteriormente propostos recorreu a vários métodos onde se destaca o método de pesquisa bibliográfica, onde realizou se diversas consultas em diferentes obras que tratam dos meios de ensino e Aprendizagem, Planificação do PEA, estrutura da aula - funções Didácticas, incluindo o módulo da cadeira. De referir que as mesmas obrais consultadas reflecte a sua informação nas referências bibliográficas. 
Conceito
Os meios ou recursos de ensino (também podendo ser designados recursos didácticos) são todos os meios e recursos materiais e humanos utilizados pelo professor e pelos alunos para a organização e condução metódica do processo de ensino e aprendizagem. (Piletti, 2004).
Os recursos de ensino são componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem à estimulação param o aluno. Esses componentes podem ser o professor, os livros, os mapas, os objectos físicos, as fotografias, as fitas gravadas, as gravuras, os filmes, os recursos da comunidade, os recursos naturais e assim por diante (Libâneo, 1994).
O material didáctico é uma exigência daquilo que está sendo estudado por meio de palavras, a fim de torná-lo concreto e intuitivo.
Finalidades do uso dos meios de ensino-aprendizagem
Finalidades do uso dos meios de ensino-aprendizagem:
· Aproximar o aluno da realidade do que se quer ensinar, dando-lhe noção mais exacta dos factos e fenómenos estudados;
· Motivar e despertar o interesse dos alunos na aula;
· Facilitar a percepção e compreensão dos factos e conceitos;
· Aproximar o aluno da realidade;
· Desenvolver a capacidade de observação;
· Economizar esforços para levar os alunos à compreensão de factos e conceitos;
Classificação dos meios de ensino-aprendizagem
Tradicionalmente os meios de ensino são classificados em: visuais  (projecções, cartazes, gravuras), auditivos  (rádio, gravações) e audiovisuais (cinema, televisão), apesar de se reconhecer que, na pratica, as expressões verbais, sonoras e visuais se complementam, fazendo com que os recursos/meios visuais, auditivos e audiovisuais muitas vezes sejam funcionais quando se utilizam de forma complementar.
Uma outra classificação de meios de ensino considera existirem:
a)   Meios/recursos humanos
· Professor
· Alunos
· Pessoal escolar
· Comunidade. 
b)   Meios/recursos materiais
Do ambiente
· Natural (água, folha, pedra, etc.)
· Escolar (quadro, giz, carteiras, etc.
Da comunidade
· Bibliotecas, indústrias, lojas, repartições publicas, etc.
Conceito e importância da planificação do PEA
A planificação é uma prática corrente em todas as actividades humanas, especificamente as que são realizadas intencionalmente. Por isso terá sido fácil para você concluir que o plano de aula (ou seja, a planificação do PEA) é a previsão mais objectiva possível de todas as actividades escolares para a efectivação do processo de ensino e aprendizagem que conduz o aluno a alcançar os objectivos previstos; e, neste sentido, a planificação do ensino é uma actividade que consiste em traduzir em termos mais concretos e operacionais o que o professor e os alunos farão na aula para conduzir os alunos a alcançar os objectivos educacionais propostos.
A planificação do PEA é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades didácticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objectivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. A planificação é um meio para se programar as acções docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado a avaliação.
 A importância dada a planificação não significa que se nega que “as melhores aulas surjam de repente, por causa de uma palavra, de uma insignificância em que o professor não tinha pensado antes”. Uma aula pode e muitas vezes deve “acontecer”, porque uma coisa é a aula inerte no papel e outra é a aula viva, dinâmica, que a trama complexa de inter-relações humanas, a diversidade de interesses e características dos alunos não permite ser um decalque do que está no papel. Estes alunos, aqueles alunos, os factos que ocorrem no meio fazem as aulas acontecer...
Mas isto não significa de modo algum que não tenha importância o tal “fio condutor”, que existe numa planificação. Significa é que ele não pode ser um fio rígido, mas sim flexível ao ponto de permitir ao professor inserir novos elementos, mudar de rumo, se o exigirem as necessidades/ou interesses do momento se, de repente, se descobre uma forma mais rica, mais original ou mais adequada de explorar determinado assunto. Isso significa, de facto, que os planos podem tomar, na prática, no momento de execução, um sentido novo que as circunstâncias provocarem. A planificação, que se transformou neste caso, em recurso aparentemente não utilizado, funciona agora como um marco de referência em relação ao qual se identifica o que de forma inesperada se atingiu, evidenciando também o que, não deixando de ser importante, não se conseguiu atingir.
A propósito desta questão de o plano de ensino concebido nem sempre corresponder com o que se passa realmente na sala de aula, importa salientar que este é um instrumento de acção, devendo servir como guia de orientação, apresentar ordem sequencial, objectividade, coerência e flexibilidade.
Como a função de planificação é orientar a prática, partindo das exigências da própria pratica, ele não pode ser um documento rígido e absoluto, pois uma das características do processo de ensino é que está sempre em movimento, está sempre sofrendo modificações face às condições reais.
Depois, dissemos que o plano deve apresentar ordem sequencial e progressiva, visto que para alcançar os objectivos são necessários vários passos, de modo que a acção docente obedeça a uma sequência logica. Não se quer dizer que, na prática, os passos não possam ser invertidos.
Em relação a objectividade entendemos a correspondência do plano com a realidade à que se vai aplicar. Não adianta fazer previsões foradas possibilidades humanas e materiais da escola, fora das possibilidades dos alunos. Por outro lado, é somente tendo conhecimento das limitações da realidade que podemos tomar decisões para superação das condições existentes.
Por seu turno, a coerência entre os objetivos gerais, objectivos específicos, conteúdos, métodos e avaliação. Coerência é a relação que deve existir entre as ideias e a pratica. É também a ligação logica entre os componentes do plano. Se dizemos nos objectivos gerais que a finalidade do trabalho docente é ensinar os alunos a pensar, a desenvolver suas capacidades intelectuais, a organização dos conteúdos e métodos deve reflectir esse propósito. Quando estabelecemos objectivos da matéria, a cada objectivo devem corresponder conteúdos e métodos compatíveis.
Finalmente, a flexibilidade do plano sugere que no decorrer do ano lectivo o professor está sempre organizando e reorganizando o seu trabalho. A relação pedagógica está sempre sujeita a condições concretas, a realidade e está sempre em movimento, de forma que o plano está sempre sujeito à alterações.
Vendo neste sentido, compreende-se que devemos planear não uma aula, mas um conjunto de aulas, visto que:
· Na preparação de aulas, o professor deve reler os objectivos gerais da matéria e a sequência de conteúdos do plano de ensino. Não deve esquecer que cada tópico novo é uma continuidade do anterior: é necessário, assim, considerar o nível de preparação inicial dos alunos para a matéria nova. 
· O professor deve tomar o tópico de unidade a ser desenvolvido e desdobra-lo numa sequência logica, na forma de conceitos, problemas, ideias. Trata-se de organizar um conjunto de noções básicas em torno de uma ideia central, formando um significado que possibilite ao aluno uma percepção clara e coordenada do assunto em questão. E ao mesmo tempo que são listadas noções, conceitos, ideias e problemas, é feita a previsão do tempo necessário. 
· Em relação a cada tópico, o professor redigia um ou mais objectivos específicos, tendo em conta os resultados esperados da assimilação de conhecimentos e habilidades. A previsão do tempo, nesta fase, ainda não é definitiva, pois poderá ser alterada no momento de detalhar o desenvolvimento metodológico. 
· É importante que o professor tenha sempre presente uma visão de conjunto e da interrelação dos seus elementos constituintes, de modo a que cada situação de ensino e aprendizagem, que propõe, constitua uma peça de um todo. Esta peça vai permitir que a acção educativa se complete em resultado de uma dialéctica constante entre aquilo que é preconizado no plano a longo prazo para os alunos de forma mais geral e o que é mais adequado para aqueles alunos naquele momento.
Também é importante sublinharmos que a alteração do tempo do plano poderá dever-se ao detalhamento metodológico, mas também da avaliação da própria aula. Sabemos que o êxito dos alunos não depende unicamente do professor e do seu método de trabalho, pois a situação docente envolve muitos factores de natureza social, psicológica e o clima geral da dinâmica da escola. Entretanto, o trabalho docente tem um peso significativo ao proporcionar condições efectivas para o êxito escolar dos alunos.
A planificação não é uma panaceia de todos os problemas de educação, mais concretamente do ensino: a PLANIFICAÇÃO, como ilustra a figura abaixo, é apenas uma parte do que normalmente chamamos ciclo docente, visto que para além dela temos a REALIZAÇÃO e a AVALIAÇÃO, razão pela qual mesmo que o professor tenha uma planificação mais correcta possível, se a realização e avaliação do processo de ensino-aprendizagem tiverem problemas não poderá alcançar facilmente os objectivos que pretende. Contudo, se feita com rigor e simultaneamente com a flexibilidade e a abertura indispensáveis, ela assume uma importância vital na pratica profissional de todos aqueles que se esforçam na construção de uma escola empenhada numa comunicação clara entre os elementos implicados na acção educativa, uma escola mais lucida e mais humana que actua com base na realidade dos seus alunos, uma escola mais eficiente no aproveitamento do tempo e do espaço de que dispõe para ajudar os seus alunos a “crescer”. Enfim, uma escola que quer estar consciente do modo como decorrem as situações que ela desencadeia e/ou se lhe deparam no dia-a-dia, situações essas sobre as quais deseja agir a fim de, se necessário, as modificar.
Níveis de planificação do PEA
A planificação do processo de ensino-aprendizagem se realiza em dois níveis fundamentais: central e do professor, passando por um nível intermediário, o da planificação pela escola.
A nível central, a planificação curricular é feita para todos os níveis e graus de ensino-aprendizagem (a nível da nação) e, na base disso, procede-se a definição do perfil de saída do nível/grau, curso, disciplina, ano, etc. a partir do qual se faz:
· A definição de objectivos, conteúdos e métodos gerais;
· A distribuição destes pelos anos (semestres, trimestres, etc.) e pelas unidades do PEA;
· A elaboração dos programas detalhados por disciplina;
· Com base nos programas detalhados, elabora-se o livro do aluno, o manual do professor e outros meios de ensino-aprendizagem.
Planificação do professor começa, juntamente com outros colegas, com a elaboração do plano anual da disciplina, geralmente denominada “dosificação”, na qual o grupo de disciplina faz a distribuição das unidades de ensino em semanas, prevendo momentos de aula, de avaliações, para além doutras que mereçam destaque na planificação anual ou semestral. E, a seguir a isso, o professor individualmente (principalmente) ou em grupo faz o plano de aula(s), ou seja, a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas, tendo em conta um carácter bastante especifico em termos do tema (conteúdo), métodos e técnicas de ensino, objectivos, meios, isto é, das condições concretas em que se realiza(rá) o ensino-aprendizagem.
COMPONENTES DE PLANIFICAÇÃO DO PEA
Em toda a planificação do PEA, nos diversos níveis, se definem os objectivos, selecionam-se conteúdos a privilegiar, identificam-se estratégias, estabelecem-se tempos de realização e se preveem actividades de avaliação. E no caso da planificação ao nível do professor, tudo se passa com mais pormenor, pesando muito mais a preocupação de adequar as propostas às características do contexto. Quando se faz uma planificação terão de se tomar em linha de conta os seguintes componentes:
·  O meio envolvente à escola
Só artificialmente se pode considerar a escola separada do meio. As paredes da sala de aula são unicamente barreiras físicas, totalmente permeáveis aos problemas, interesses e hábitos culturais da zona em que ela está inserida. Se estes factores, aparentemente estranhos à turma, não são considerados nas propostas de aprendizagens, corre-se o risco de não interessarem ou de serem inacessíveis aos alunos. Os exemplos que se dão, os exercícios que se vão propor, as motivações que se utilizam, a linguagem que se usa, tudo tem de ser adequado ao meio. 
· Recursos/meios de ensino existentes
É importante conseguir o aproveitamento óptimo dos recursos existentes. Desde o quadro preto à árvore do pátio da escola, à mão do professor que pousa amigavelmente no ombro do aluno, às experiências vividas podem contribuir para que as aprendizagens se tornem mais ricas e gratificantes. O facto de a escola ter ou não maquina de projectar, filmes, slides, retroprojector, ter laboratórios bem ou mal equipados, o facto de a região ter ou não industrias, explorações mineiras, etc., abertas a uma colaboração com a escola, ou ainda mercados ou feiras, artesanatos característicos que se possam explorar, ira ser decisivo na escolha de estratégias.
· c.     O aluno
Qualquer criança, adolescente ou jovem é portador de uma experiência de vida, de um saber, cujo seu aproveitamento é um recurso económico e eficaz (a compreensão de um determinado assunto é muitas vezes mais fácil se esse assunto for tratado por um colega em vez do professor), e o factode permitir ao aluno trazer o contributo do seu próprio mundo ao PEA permite-lhe sentir que é um dos protagonistas desse processo e fá-lo-á sentir-se digno de crédito, confiante em si mesmo e nos outros.
· d.    Conteúdos
Os conteúdos a ser ter em conta na planificação do PEA pelo professor já vêm indicados, em linhas gerais, pelos programas de ensino que se baseia nos esquemas conceptuais que os presidem e os temas organizadores. Neste sentido, quando os professores duma mesma escola não trabalham em conjunto sobre um mesmo programa pode haver diferenças de interpretação. Isso é que faz com que na mesma escola diferentes professores dêem as rubricas com ênfases diferentes e por ordens diferentes. Este facto poderá aparentemente não ser importante, mas a discrepância de situações em que inevitavelmente os alunos se encontrarão ao enfrentarem os exames repercutiríeis, naturalmente, a nível da classificação.
Objectivos
Os objectivos consistem na descrição clara do que se pretende alcançar como resultado da nossa actividade. Os objectivos nascem da própria situação (comunidade, da família, da escola, da disciplina, do professor e, principalmente, do aluno).
                         ii.          Procedimentos de ensino
Trata-se de acções, processos ou comportamentos planeados pelo professor para colocar o aluno em contacto directo com as coisas, factos e fenómenos que possibilitem modificar sua conduta, em função dos objectivos previstos. Eles se relacionam com os recursos didácticos, teóricos e materiais que o professor tem de utilizar para alcançar os objectivos de aprendizagem dos seus alunos: compreende métodos e técnicas de ensino e de todos os recursos auxiliares usados para estimular a aprendizagem do aluno.
                       iii.          Avaliação
A avaliação se justifica como componente essencial do plano de ensino pelo facto de ajudar na determinação do grau e quantidade de resultados alcançados em relação aos objectivos definidos. Nesta ordem de ideais, quando terminam os trabalhos previstos para o ano lectivo, para aquela unidade de ensino ou para aquela lição, bem como as actividades que, por se ter de atender a qualquer acontecimento inesperado substituíram ou complementaram o que estava planificado, a próxima etapa é avaliar o plano executado, referindo determinadas perspectivas: a sua eficácia, o seu rendimento e optimização, a sua maximização.
2.4. Etapas da planificação de aula
Funções didácticas são etapas que ocorrem no processo de ensino aprendizagem. Estas funções estão estruturadas e sistematizadas. 
Cada função didáctica, como momento ou passo da aula que reflecte as regularidades do processo de ensino aprendizagem, é proposto o tempo da sua duração, conteúdo, método dominante, conjuntos de meios e formas de ensino a utilizar inclusive as actividades concretas dos alunos (Pilleti,2004).
Na perspectiva de NIVAGARA (s/d, p. 72) a realização de uma aula ou conjunto de aulas requer uma estruturação didáctica, isto é, etapas ou passos mais ou menos constantes que estabelecem a sequência do ensino de acordo com a matéria a ensinar, características do grupo de alunos e situações didácticas específicas. O autor considera as seguintes etapas ou funções didácticas:
· Introdução e Motivação
· Mediação e Assimilação
· Domínio e Consolidação
· Controle e Avaliação.
Introdução e Motivação 
Para Libânio (2004), introdução e motivação inclui perguntas para averiguar se os conhecimentos anteriores estão efectivamente disponíveis e prontos para o conhecimento novo, aqui a tarefa do professor está em estimular os alunos investigá-los a emitir opiniões próprias sobre o que aprenderam, fazê-los ligar os conteúdos a coisas ou eventos do quotidiano. 
Mediação e Assimilação 
Para Libânio (2004), Na mediação e assimilação o professor explica o conteúdo com uma boa análise, síntese, sistematização, generalização e demonstração. 
Domínio e consolidação 
De acordo Piletti (2004), O professor orienta a resolução de alguns exercícios de consolidação; acompanha a resolução dos exercícios e esclarecendo as dúvidas. 
Controle e avaliação 
Para Lemos (2010), nessa função, o professor faz uma análise crítica de modo a compreender e interpretar os fenómenos educacionais observados.
PLANO DE AULA- MODELO 
PRELIMINARES
Escola Secundaria Eduardo Mondlane Data: 06 de Maio de 2024 
Disciplina: Ciências Naturais Duração: 45 minutos
Tipo de aula: Inicial Nome do professor: Valdemiro 
Unidade Temática: Composição e tipos de solos Lição: 38 
Tema: Tipos de solos. Classe: 8ª/B
 Objectivos específicos
· Identificar os três tipos de solo;
· Experimentar a permeabilidade dos diferentes tipos de solos;
· Valorizar os solos pela sua importância.
	
Tempo
	Função Didáctica Dominante
	
Conteúdo
	Actividades
	
Métodos
	
Meios didácticos
	
	
	
	Professor
	Aluno
	
	
	
5 min
	
Introdução e Motivação 
	
Breve conversa sobre onde maior número de animais incluindo o homem habita 
(a terra).
	Faz controlo de presenças;
Orienta a conversa.
Apresenta o tema e os objectivos da aula;
	Marca presença;
Acompanha e participa na conversa sobre a terra.
Passa o tema no caderno;
	
Elaboração Conjunta 
	
Livro de turma, esferográfica,
Quadro, giz, apagador.
	
25min
	
Mediação e Assimilação
	Tipos de solo
Há diferentes tipos de solos. Os solos podem ser arenosos, argilosos e férteis.
Os solos arenosos são principalmente constituídos por areia que deixa passar a água com facilidade, por isso o solo arenoso é permeável. 
Os solos argilosos são constituídos por argila e não deixam passar a água com facilidade por isso é impermeável.
Os solos férteis são constituídos por uma mistura de argila, areia e húmus e não retêm tanta água por isso são semi ‐ permeáveis. Os solos férteis são fáceis de trabalhar, o que permite o bom desenvolvimento das plantas. 
	
Explica fazendo a descrição das características de cada tipo de solo.
Faz experiências sobre a permeabilidade do solo.
 Esclarece as possíveis dúvidas. 
	
Acompanha a explicação do professor.
Observa a experiência realizada na sala.
Apresenta possíveis dúvidas.
	
Elaboração Conjunta;
Observação
Experiência 
	
Quadro, giz, apagador,
Três tigelas furadas no fundo contendo os diferentes tipos de solo.
	
10min
	
Domínio e Consolidação
	Exercício 
1. Mencione os diferentes tipos de solo?
2. Caracterize o solo argiloso.
3. Diferencie solo arenoso do solo argiloso.
	
Faz perguntas de consolidação.
	
Dá possíveis respostas. 
	
Elaboração conjunta;
Trabalho Independente
	
Quadro, 
Esferográfica,
giz, apagador
	
5min
	
Controlo
e
Avaliação
	TPC
Em cinco linhas fala sobre a importância do solo.
Sumário
Existem três tipos de solos: argiloso, arenoso e fértil.
	
Passa o TPC e o sumário no quadro.
Orienta como deverá ser resolvido o TPC
	
Passa o TPC no caderno e acompanha a orientação do professor.
	
Elaboração Conjunta;
Trabalho Independente
	
Quadro, giz, apagador, caderno do aluno e esferográfica.
Conclusão 
Referências Bibliográficas 
· Nivagara, Daniel Daniel.(s/d).Didáctica Geral – Aprender a Ensinar. Módulo de Ensino à distância, Universidade Pedagógica.
· Pilette, Claudino.(2004).Didáctica Geral. (23ª.ed).São Paulo: editora ática
· Libâneo, José Carlos.(1994). Didáctica. São Paulo: Cortez.
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