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Relatório de Estágio em Ciências Biológicas

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS DE NOVA XAVANTINA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
RELATÓRIO DA DISCIPLINA
Estágio Curricular Supervisionado para o Ensino de Ciências Biológicas III
Leonardo Maracahipes dos Santos
Relatório apresentado à disciplina de Estágio curricular Supervisionado para o Ensino de Ciências Biologias III, do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Nova Xavantina.
Profª Coord.: Maria Eloiza Pereira Leite Ramos
Nova Xavantina – MT
Novembro, 2011 
Ficha de Identificação
Estagiário: Leonardo Maracahipes dos Santos
Curso: Licenciatura Plena em Ciências Biológicas
7º Semestre
 Turma: 2011/2
E-mail: maracahipes@hotmail.com
Fone: 66 96212069 
Escola Campo: Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Arlindo Estilac Leal
Endereço: Av. Couto Magalhães N° 2563, Bairro Estilac Leal, Nova Brasília cidade de Nova Xavantina – MT.
Fone: (66) 3438-2960
Diretor/a: Gilmar Bonfante
Secretária/o: Roni Cezar Costa da Silva
Se estagiar em duas escolas colocar mais uma identificação para a Escola Campo
Ficha de Identificação
Estagiário: Leonardo Maracahipes dos Santos
Curso: Licenciatura Plena em Ciências Biológicas
7º Semestre
 Turma: 2011/2
E-mail: maracahipes@hotmail.com
Fone: 66 96212069 
Escola Campo: Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Juscelino Kubitschek de Oliveira
Endereço: Av. Brasília, nº 287, Bairro Tonetto, CEP: 78690-000, Nova Xavantina-MT.
Fone: (66) 3438-1976
Diretor/a: Henrique Felix Palleza
Secretária/o: ?????????
Se estagiar em duas escolas colocar mais uma identificação para a Escola Campo
Requerimento
Ilmo/a Sr/a Diretor/a
Gilmar Bonfante
Escola: Escola Estadual Arlindo Estilac Leal
Maria Eloiza Pereira Leite Ramos, professora coordenadora de Estágio Curricular Supervisionado para o Ensino de Ciências Biológicas III, do curso de Licenciatura Plena em Biologia da UNEMAT – Campus de Nova Xavantina-MT, vem mui respeitosamente requer a V. S.a., permissão para que o estágio necessário a complementação do curso do/a acadêmico/a Leonardo Maracahipes dos Santos do 7º semestre, turma 2011/2, seja feito nesse Estabelecimento de Ensino.
Esperando atendimento, antecipo desde já os meus agradecimentos.
Nova Xavantina, agosto de 2011.
_____________________________________________
Maria Eloiza Pereira Leite Ramos
Profª Coordenadora de Estágio III
Requerimento
Ilmo/a Sr/a Diretor/a
Paulo Henrique Felix Palleza
Escola: Escola Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira
Maria Eloiza Pereira Leite Ramos, professora coordenadora de Estágio Curricular Supervisionado para o Ensino de Ciências Biológicas III, do curso de Licenciatura Plena em Biologia da UNEMAT – Campus de Nova Xavantina-MT, vem mui respeitosamente requer a V. S.a., permissão para que o estágio necessário a complementação do curso do/a acadêmico/a Leonardo Maracahipes dos Santos do 7º semestre, turma 2011/2, seja feito nesse Estabelecimento de Ensino.
Esperando atendimento, antecipo desde já os meus agradecimentos.
Nova Xavantina, outubro de 2011.
_____________________________________________
Maria Eloiza Pereira Leite Ramos
Profª Coordenadora de Estágio III
Sumário
	Ficha de Identificação
	
	
	Requerimento
	
	
	1. Orientação
	 
	
	Estudo sobre Estágio Supervisionado
	12h
	
	Estudo e Compreensão dos teóricos da Educação
	10h
	
	Sub-total
	22h
	
	
	
	
	2. Observação/Participação
	 
	
	A estrutura escolar (dependências e condições de uso)
	10h
	
	A escola e a comunidade
	10h
	
	A secretaria escolar - suas funções
	10h
	
	Observação do processo de ensino/aprendizagem - ações em sala de aula e outras dependências
	15h
	
	Sub-total
	45h
	
	
	
	
	3. Aperfeiçoamento
	 
	
	Ações educativas na comunidade
	4h
	
	Organização de eventos 
	4h
	
	Mini-cursos
	4h
	
	Práticas em laboratórios
	4h
	
	Participação em projetos de ensino, extensão e pesquisa
	7h
	
	Sub-total
	 23h
	
	
	
	
	Total
	90
	
1. Orientação
Relatório apresentado à disciplina de Estágio curricular Supervisionado para o Ensino de Ciências Biologias III, do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus de Nova Xavantina, sobre a coordenação da Professora Msc Maria Eloiza Pereira Leite Ramos.
1.1 Foram realizados estudo e apresentação de trabalhos sobre Estágio Supervisionado abordando: planejamento, objetivos; estratégias, técnicas e métodos de ensino; avaliação e analise do livro didático do ensino fundamental da escola Coronel Vanique, utilizado a técnica projeto e apresentação em multimídia, totalizando carga horária de 12 horas.
Segue abaixo o primeiro trabalho apresentado com o tema - Planejamento desenvolvido pelo seguinte grupo: Alice Forsthofer, Érica Aparecida C. Fernandes e Maria Domingas C. Carvalho.
Resumo: O presente trabalho pretende discutir o planejamento no contexto escolar, entendendo que a escola tem um importante papel na formação e no desenvolvimento do homem e, um aliado insubstituível dessa concepção de escola, é o planejamento educacional que possibilita a ela uma organização metodológica do conteúdo a ser desenvolvido pelos professores em sala de aula, baseado na necessidade e no conhecimento de mundo dos alunos, que por sua vez são os principais interessados e possivelmente os principais beneficiados com o sucesso nesse tipo de organização metodológica que visa o crescimento do homem dentro da sociedade.
1 - Introdução
O planejar foi uma realidade que sempre acompanhou a trajetória histórica da humanidade. O homem sempre pensou suas ações, embora não soubesse que deste modo estaria planejando. Ele pensa sobre o que fez o que deixou de fazer, sobre o que está fazendo e o que pretende fazer no futuro; ele usa sua razão, sempre imagina o que pretende fazer, ou seja, suas ações. O ato de imaginar, pensar, não deixa de ser uma forma de planejamento.
Planejar o conteúdo a ser aplicado durante o ano letivo é uma tarefa que envolve tanto professores quanto diretores e coordenadores pedagógicos, enfim, toda massa de profissionais voltados para a área da educação pertencentes à escola. O planejamento voltado para a área da educação apresenta variações, sendo que o mesmo pode ser educacional, curricular ou de ensino. No planejamento educacional, a visão que se tem é mais ampla, pensa-se no progresso global do país. Podemos então definí-lo, segundo Joana Coaracy (1972, p. 79) como: Processo contínuo que se preocupa com o para onde ir e quais as maneiras adequadas para chegar lá, tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto às necessidades do desenvolvimento da sociedade, quanto às do indivíduo. 
A discussão do conceito de planejamento, à primeira vista, pode parecer perda de tempo, sendo que, na verdade o ponto de maior importância seria discutir o como fazer. Mas torna-se importante perceber que a clareza no conceito do planejamento proporciona maior liberdade e mais autonomia do sujeito professor, sendo que quanto menor for à conceitualização de planejamento maior será a necessidade de receitas prontas e modelos a seguir. Com a ajuda de um dicionário, buscaremos tornar o mais claro possível o conceito de planejamento. O dicionário utilizado é o dicionário mais popular da Língua Portuguesa no Brasil que é o Aurélio Buarque de Holanda, 2º edição, 1986. 
Para que os planos sejam efetivamente instrumentos para ação, devem: ser um guia de orientação; apresentar uma ordem seqüencial; ter objetividade; ter coerência e apresentar flexibilidade.
PLANO - (Do latim planu) projeto ou empreendimento com fim determinado. Conjunto de métodos e medidas para a execução de um empreendimento (...). PLANEJAR. -V. T. D. 1. Fazer o plano de; projetar; traçar. Um bom arquiteto planejará o edifício. 2. Fazer o planejamento de; elaborar um plano ou roteiro de; programar, planificar: planejar um roubo. 3. Fazer atenção ou resolução de; tencionar, projetar (...).
PLANEJAMENTO - S. M. 1. Ato ou efeitode planejar. 2. Trabalho de preparação para qualquer empreendimento, seguindo roteiro e métodos determinados; planificação: o planejamento de um livro, de uma comemoração (...). 
PROJETO- (do lat. Projectu, lançado para diante) S. M. Idéia que se forma de executar ou realizar algo, no futuro, plano, intento, desígnio. 2. Empreendimento a ser realizado dentro de um determinado esquema. (...). 
Segundo Vasconcellos (2000) o conceito de planejar fica claro, pois: “Planejar é antecipar mentalmente uma ação ou um conjunto de ações a ser realizadas e agir de acordo com o previsto. Planejar não é, pois, apenas algo que se faz antes de agir, mas também agir em função daquilo que se pensa.” (p.79). Sendo assim, planejar pode ser obra de um indivíduo, de um grupo ou mesmo de uma coletividade social bem mais ampla, como no caso do planejamento participativo dentro de uma rede de ensino. O conceito de planejamento é algo bem amplo que pode ser compreendido de várias formas sendo que também pode ser compreendido como o define Vasconcellos. 
O planejamento enquanto construção-transformação de representações é uma mediação teórica metodológica para ação, que em função de tal mediação passa a ser consciente e intencional. Tem por finalidade procurar fazer algo vir à tona, fazer acontecer, concretizar, e para isto é necessário estabelecer as condições objetivas e subjetivas prevendo o desenvolvimento da ação no tempo.
Segundo a definição que Vasconcellos atribui para o ato de planejar, podemos perceber que este tipo de metodologia visa à integração do indivíduo com a sociedade buscando realizações de ações articuladas dentro de um processo teórico- metodológico.
2 - Objetivo
Objetivo Geral
Observar os tipos de planejamento escolar, e as principais maneiras de como utilizar esse planejamento na educação.
Objetivo Específico
· Demonstrar os principais tipos de planejamento escolar
· Informar a importância do processo do planejamento e elaboração de planos de ensino
3 - Desenvolvimento
Planejamento é um processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos visando ao melhor funcionamento, de setores de trabalho. 
Planejamento em sentido amplo: é um processo que Visa a dar resposta a um problema, estabelecendo fins e meios que apontam para a sua superação, de modo a atingir objetivos antes previstos pensando e prevendo necessariamente o futuro mais considerado as condições do presente, as experiências do passado e aspectos com que se planeja. 
As Principais funções do planejamento escolar são assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, permitindo ao professor e escola um ensino de qualidade, evitando a improvisação e a rotina; Explicitar princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente que assegurem a articulação entre as tarefas da escola; Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político-pedagógico e profissional e as ações efetivas que o professor irá realizar na sala de aula; através de objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas do ensino; Atualizar o conteúdo do plano, aperfeiçoando- o em relação aos progressos feito no campo de conhecimentos e a experiência cotidiana; Facilitar a preparação das aulas: selecionar o material didático em tempo hábil, saber o que professor e aluno devem executar ou replanejar o trabalho frente a novas situações que parecem no decorrer das aulas. 
Tipos de planejamentos:
1 - Planejamento Educacional: é um processo contínuo que se preocupa com e para onde ir, e quais as maneiras adequadas para chegar lá, tendo em vista a Situação presente e possibilidades futuras, para o desenvolvimento da educação
2 - Planejamento curricular: é o processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada de toda vida escolar do aluno. Essa modalidade de Planejar constitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral as experiências de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através dos diversos componentes curriculares.
3 - Planejamento de ensino: O plano de ensino é um roteiro organizado das unidades didáticas para um ano ou semestre. É denominado também plano de curso ou plano de unidades didáticas e contém os seguintes componentes: Justificativas da disciplina em relação aos objetivos da escola; objetivos gerais; objetivos específicos, conteúdo, tempo provável e desenvolvimento metodológico. 
4 - Planejamento Escolar: é o planejamento global da escola, envolvendo processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição.
5 - Planejamento político –social : tem como preocupação fundamental responder as questões “para que”,”para quem”, e também “ com o que”.
6- Planejamento operacional: a preocupação é responder as perguntas “o que”, “como”, e “com quê” tratando prioritariamente dos meios.
7 - Planejamento Didático: é uma exigência que, dia a dia, se impõem em todas as atividades humanas. O trabalho docente não pode fugir a esta exigência, principalmente se atentarmos nas conseqüências morais e sociais que ele implica. O professor precisa saber para efetuar o seu planejamento, o que, por que, a quem e como lecionar.
8 - Planejamento das disciplinas: este tipo de planejamento permite, também, desde que todas as disciplinas e atividades extraclasses se entrosem, um planejamento global. O planejamento de cada disciplina compreende: Plano de curso, plano de unidade e plano de aula.
9 - Plano de Aula: é um detalhamento do plano de ensino. As unidades e subunidades que foram previstas em linhas gerais são agora especificadas para uma situação didática real. A preparação de aulas é uma tarefa indispensável e, assim como de ensino, deve resultar num documento escrito que servirá não só para orientar as ações do professor como também possibilitar revisões e aprimoramento de ano para ano.
10 - Plano de unidade: pode representar uma forma de organização de programa, articulada a uma técnica de ensino. É o caso das unidades didáticas de Morrisom, como pode representar tão somente a maneira de organizar o programa de uma disciplina, independentemente do método de ensino a ser empregado. 
11 - Plano de curso: é a previsão de todas as atividades escolares em uma área de estudo a disciplina, durante o período letivo de uma disciplina que de modo geral, pode ser semestral, anual ou mesmo de outra duração, incluindo sua dependência com série anterior ou posterior em que a figura a mesma atividade.
12 - Projeto político pedagógico (PPP): é entendido como a própria organização do trabalho a para pedagógico da escola. A construção do projeto político pedagógico parte dos princípios de igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério. A escola é concebida como espaço social marcado pela manifestação de práticas contraditórias, que apontam para a luta ou acomodação de todos os envolvidos na organização do trabalho pedagógico. 
4 - Resultados 
Pode-se compreender a importância do "momento de sensibilização" na implementação de planos e planejamentos escolares. A educação escolar será mais democrática quanto mais for universalizada a todos, assegurando tanto acesso e a permanência nas as series iniciais, quanto o domínio de conhecimento básico e socialmente relevante e o desenvolvimento das capacidades intelectuais por parte dos alunos.
A participação do planejamento escolar é fundamental por garantir a gestão democrática da escola, pois é assim que todos os envolvidos no processo educacional da instituição estarão presentes, tanto nas decisões e construções de propostas (planos, programas, projetos, ações, eventos) como no processo de implementação, acompanhamento e avaliação. Finalizando, cabe perguntar: como estamos trabalhando, no sentido do desenvolvimento de grupos operativos, onde cada sujeito, com sua subjetividade, possam contribuir na reconstrução de uma escola de que precisamos?
5 – Conclusão
O planejamento éutilizado para nortear um caminho a ser percorridos para se atingir objetivos traçados ou resolver alguma situação.
Foi possível compreender suas diferenças usadas de acordo com a necessidade de delimitar o tipo de plano e a que ele se destina. Com relação ao fato do plano de aula ser inimigo ou aliado do professor, pode-se observar que ele é um aliado, uma vez que é por intermédio do planejamento que o professor vai delinear suas ações para alcançar seus objetivos ao longo de um período.
Outro aspecto importante abordado foi com relação ao fato de que o planejamento não deve ser usado como um regulador das ações humanas e sim um norteador. Conhecer as principais etapas do planejamento também foi de suma importância, pois através do conhecimento dessas etapas o professor poderá descrever com maior clareza seus objetivos, a forma com que irá aplicar o conteúdo que será ministrado e como fará o diagnóstico dos resultados obtidos ao longo do processo.
Com este trabalho foi possível perceber que o planejamento escolar é realmente importante na prática pedagógica do professor como organizador e norteador do seu trabalho. É o plano de aula que dá ao professor a dimensão da importância de sua aula e os objetivos a que ela se destina, para a realização de um bom trabalho
6 – Bibliografia
BAFFI, M. A. T., Petrópolis, 2002. O planejamento em Educação: Revisando conceitos para mudar concepções, http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/fundam02.htm, acesso em 18/08/2011 as 15:00 hs.
GAMA, A. S.; FIGUEREDO, S. A. O Planejamento no contexto escolar, http://www.ccems.br/na/discursividade/arquivos/edição o4/pdf/05.pdf, acesso em 20/08/2011 as 17:00 hs.
LIBÂNIO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez 1994 p. 227.
NÉRECI, I. G. Didática Geral. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, P. 130-138
NÉRICI, I. G. Didatica Geral Dinâmica. 2 ed.São Paulo: cientifica 1973, p. 90
VEIGA, I.P. Projeto Politico-pedagógico da escola. Ed. 13º São Paulo: Papirus, P,22
TOSI, M. R. Didática Geral um olhar para futuro 2 ed., Campinas, p.90 
O segundo trabalho apresentado com tema – Objetivos foi desenvolvido pelo seguinte grupo: Fernanda Vieira Silva, Ketty Ranne A. Marques, Maiuza Sokoloski. Segue abaixo:
1-Introdução
 
De acordo com dicionário Michaelis (2011), há várias definições para objetivo, porém a que melhor se enquadra a este trabalho é a seguinte: uma meta que se quer alcançar ou alvo que se quer atingir.
Os objetivos devem ser formulados de acordo com as habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos: cognitivas, sociais, atitudinais, etc. Para que sejam elaborados há bastante flexibilidade, ou seja, não há um modelo fixo é elaborado de acordo com a instituição de ensino (LEAL, 2008).
Em geral os objetivos devem ter início com o verbo no infinitivo para que seja indicada a habilidade desejada (VERGARA 2010).
Existem diferentes níveis de objetivos que podem variar dependendo do projeto: geral e específico. Os objetivos gerais compreendem propostas amplas no que se refere ao papel da escola e do ensino levando em consideração a realidade e o desenvolvimento pessoal de cada aluno, contribuem para atuação prática educacional que em seguida serão transformados em objetivos específicos de acordo com cada nível escolar. Os objetivos específicos de Ensino contribuem com resultados esperados de atividades realizadas pelos alunos em relação a conhecimentos, desenvolvimento de suas habilidades, comportamento em que foram adquiridas apreendidas durante o processo de fixação do conteúdo estudado (SOSSAI, 1974).
Selecionar os objetivos de ensino é essencial no que diz respeito ao processo de planejamento da prática educativa, orientando o educador para que obtenha sucesso em sua atuação profissional auxiliando-o de forma eficiente na realização de seu trabalho. É possível definir objetivos educacionais como sendo os resultados desejados pelo educador por meio de uma ação educativa sistemática e intencional. Os objetivos educacionais apresentam propósitos definidos em relação ao desenvolvimento das habilidades humana em que todos os indivíduos devem adquirir para se preparar para as mudanças na sociedade. É possível afirmar que não há prática educativa sem objetivos (PARREIRAS, 2008).
Os objetivos devem ser precisos indicar claramente o que se espera em uma dada situação de forma que qualquer pessoa consiga identificar se o comportamento esperado foi alcançado ou não (SOSSAI, 1974).
Benjamin Bloom criou uma divisão (taxonomia) de objetivos educacionais em três partes: Cognitiva, afetiva e psicomotora. Os objetivos educacionais apresentam a ideia principal que os educadores querem que os alunos saibam baseado numa classificação do mais simples para o mais complexo.
Sabemos o quanto é importante termos objetivos na vida, ter uma meta a ser atingida, na educação não é diferente, é necessário que professores proponham objetivos para que os alunos alcancem, e assim obter resultados satisfatórios que os ajudem em sua formação educacional.
2-Objetivos
2.1 Geral
Apresentar os tipos de objetivos educacionais e objetivos utilizados em trabalhos científicos.
2.2 Específicos
· Mostrar os objetivos utilizados em trabalhos educacionais e científicos;
· Descrever os objetivos: Cognitivos, de aprendizagem, conhecimento psicomotores e afetivos de forma clara e objetiva;
· Diferenciar os objetivos Gerais e específicos. 
3-Metodologia
O presente trabalho foi elaborado e construído por meio de pesquisas Bibliográficas. As mesmas foram feitas com auxílio de livros e páginas na internet. Os livros utilizados para a pesquisa foram: Fundamentos de metodologia científica, Projetos e Relatórios de pesquisa em administração e artigos de alguns autores, dentre eles Determinação de objetivos educativos de João Alvécio Sossai, que para o atual trabalho foi de grande importância.
Dos conteúdos retirados de páginas da internet utilizamos como um complemento aos livros didáticos para comprovar a procedência das informações. 
Para apresentação será utilizado o Data Show, um recurso didático que reproduz imagens por meio de slides para melhor compreensão dos objetivos existentes.
4- Resultados
A partir da elaboração desse trabalho foi verificado que existem inúmeros tipos de objetivos que podem ser utilizados dependendo da pesquisa, tendo em vista que os objetivos servem como um eixo norteador que indicará para o pesquisador o que deverá ser feito para que seja desenvolvida a pesquisa. Os objetivos devem ser claros e auxilia na tomada de decisões que envolvem os aspectos metodológicos da pesquisa, pois é preciso saber o que fazer para que se possam alcançar os resultados esperados.
Os objetivos de qualquer pesquisa devem sempre iniciar com o verbo no infinitivo: explicar, compreender, propor e assim por diante. Os verbos são divididos em categorias: verbos de conhecimento, verbos de compreensão, verbos de aplicação, verbos de análise, verbos de síntese, verbos de avaliação.
Entre os verbos de conhecimento podemos citar: Associar, Calcular, Citar, Classificar, Definir, Identificar.
Verbos de Compreensão: Concluir, Descrever, Distinguir, Demonstrar.
Verbos de Aplicação: Aplicar, Classificar, Relacionar.
Verbos de Análise: Analisar, Categorizar, Comparar, Investigar.
Verbos de Síntese: Desenvolver, Compor, Comprovar, Organizar.
Verbos de Avaliação: Avaliar, Constatar, Interpretar. 
Por meio dos verbos é possível fazer um delineamento da pesquisa em que podem ser aplicados objetivos gerais, objetivos específicos, objetivos cognitivos, objetivos afetivos, objetivos psicomotores, objetivos de aprendizagem 
Os objetivos gerais relaciona-se com uma visão mais ampla do tema a ser estudado, já os objetivos específicos apresenta função intermediária permitindo atingir o objetivo geral e ao mesmo tempo aplicá-lo em situações particulares. Os objetivos cognitivos busca combinações de ideais, métodos ou procedimentos anteriormente aprendidos.
Os objetivos afetivos levam em consideração os sentimentos ou emoções que podem ser expressos como atitudes ou valores.Os objetivos psicomotores: prioriza determinada habilidade muscular ou motora.
Os objetivos de aprendizagem devem ser utilizados quando deseja observar se as metas foram alcançadas.
5- Referências Bibliográficas
LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 3ed. São Paulo: Atlas, 1991. 270p.
.
Michaelis. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Disponível em 
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugue-portugues&palavra=objetivos . Acesso em: 20 ago. 2011
PARREIRAS, M. C. O. Objetivos educacionais: sua importância para a ação pedagógica<http//WWW.pedagogiadidatica.blogspot.com/2008/11/objetivos-educacionais-sua-importancia.html>. Acesso em: 19 ago. 2011
SOSSAI, J. A. Determinação de objetivos educativos. Saúde Pública, São Paulo, v.8, p. 437 - 42, 1974.
VERGARA, S. C. Projetos e Relatórios de Pesquisa em administração. 12 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 91p.
O terceiro trabalho apresentado com tema – Estratégias foi desenvolvido pelo seguinte grupo: Alexsandro Maccari, Danyelli Luiza P. Melo, Neusmar Mendonça. Segue abaixo:
1. Introdução 
Os sistemas educacionais em geral embora influam sobre a sociedade a que serve, refletem basicamente as condições sociais, econômicas e políticas dessa sociedade (PAIVA 1987). A educação influi também, de forma decisiva, sobre a evolução das sociedades como instrumento de formação de mão de obra como fonte de multiplicação de cientistas, pesquisadores.
Podemos notar que a ação de ensinar pode ser feita às vezes de maneira muito simples e espontânea, como o indígena que ensina seu filho a caçar, ou de forma muito técnica e precisa, como nos modernos sistemas de instrução da chamada pedagogia cibernética, Assim, o processo de ensino é hoje considerado por muitos como uma verdadeira tecnologia educacional, onde se procura aplicar descobertas das diversas ciências ao processo de ensino (PFORMM 1973)
Praticas reflexivas, profissionalização, trabalho em equipe e por projetos, autonomia e responsabilidade crescentes, pedagogias diferenciadas, centralização sobre os dispositivos e sobre as situações de aprendizagem, sensibilidade à relação com o saber delineiam um roteiro para um novo saber. (MEIRIEU 1989).
O processo é diferente na escola a estratégia é inteiramente incorporada ao dispositivo de produção, e os alunos podem limitar-se às suas tarefas sem tomar iniciativas intempestivas, deles se esperam uma forma de habilidade e ajustes. Esse processo pode programar as aprendizagens humanas como produção não é somente uma questão de ética, é simplesmente impossível devido à diversidade dos aprendizes e a sua autonomia. Desse modo, todo ensino digno desse nome deveria ser estratégico, ou seja, concebido em uma perspectiva em longo prazo, cada ação sendo decidida em função de sua contribuição almejada a progressão ótima das aprendizagens de cada um. (TARDIF 1992).
Contudo os professores construíram estratégias inovadoras que levem os alunos a evoluírem, nos seus conceitos, habilidades e atitudes, mas é necessário também que eles saibam dirigir os alunos para que estes realmente alcancem os objetivos propostos, mas é preciso também através de questões problematizadoras bem formuladas, que os alunos explicitem suas concepções espontâneas e que estas apareçam como uma hipótese a serem testadas e não como um confronto de idéias pessoal do aluno e a idéia cientifica (CARVALHO 1996).
Deve ser encontrado um caminho para desenvolver estratégias pela qual a atenção seja colocada não no ensinar, mas na facilitação da aprendizagem autodirigida, o fim da educação é facilitar a mudança e a aprendizagem, facilitar a aprendizagem reside em certas qualidades de atitudes que existem na relação pessoal entre o facilitador e o aprendiz. 
As estratégias em si não consistem apenas em conhecer os repertórios dos alunos, mas principalmente em ajudá-los a modificar e aumentar seus repertórios. Este crescimento, no entanto não é somente quantitativo, mas consiste em uma modificação da estrutura sistêmica.
Parece útil definir uma inovação como uma mudança especifica, deliberada, nova, que se considera mais eficaz na realização dos objetivos de um sistema, professor ou mesmo diretor que resolve modificar seus métodos de ensino, é uma pessoa que compreende o valor e a necessidade de inovação. Todavia, com freqüência, a sua visão e entusiasmo inovadores entram em conflito com a resistência de seus colegas e a inovação pode ser rejeitada. 
Em uma sala de aula na qual diversas estrategias de ensino são aplicadas todos os dias, os alunos são mais participativos, têm mais desafios e aprendem em níveis mais elevados. Os professores dessas turmas vêem os benefícios do uso dessas estratégias para deixar os alunos a cargo de seu próprio aprendizado.
As estratégias de ensino que requerem a participação dos alunos e os envolvem no processo de aprendizado estão no âmago do trabalho dos bons professores. Uma pesquisa revela que determinadas estratégias ajudam nas conquistas dos alunos e no aprendizado em níveis mais elevados. 
Como Valls (1990), frisou a estratégia tem em comum com todos os demais procedimentos sua utilidade para regular a atividade das pessoas, à medida que sua aplicação permite selecionar, avaliar, persistir ou abandonar determinadas ações para conseguir a meta a que nos propomos. Uma das características das estratégias é o fato de que não detalham nem prescrevem totalmente o curso de uma ação, as estratégias são suspeitas inteligentes, embora arriscadas, sobre o caminho mais adequado que devemos seguir. 
2. Objetivos
2.1 Gerais
O objetivo central da pesquisa é compreender as estratégias de ensino-aprendizagem mais significativas a partir das perspectivas dos alunos com aquelas utilizadas pelos professores.
2.2 Específicos
● Analisar com clareza as dificuldades para elaboração de estratégias.
● Mostrar os principais conceitos de estratégias usados pelos educadores. 
● conceituar os processos de mudança de estratégias.
● sugerir hipóteses de soluções para novas estratégias.
3. Justificativa
O presente trabalho de estratégia contribuirá para que o leitor utilize para intensificar a compreensão e a lembrança do que lê, assim como para detectar e compensar os possíveis erros ou falhas de compreensão. Estas estratégias são as responsáveis pela construção de uma interpretação para o texto e, pelo fato de o leitor ser consciente do que entende e do que não entende para poder resolver o problema com o qual se depara.
4. Metodologia. 
As pesquisas foram fundamentadas em cima de livros didáticos e artigos científicos consultados na internet.
 Estratégias Utilizadas no Processo Ensino-Aprendizagem 
Para Petrucci e Batiston (2006, p. 263), a palavra estratégia esteve, historicamente, vinculada à arte militar no planejamento das ações a serem executadas nas guerras, e atualmente, largamente utilizadas no ambiente empresarial. Porém, os autores admitem que: 
[...] a palavra ‘estratégia’ possui estreita ligação com o ensino. Ensinar requer arte por parte do docente, que precisa envolver o aluno e fazer com ele se encante com o saber. O professor precisa promover a curiosidade, a segurança e a criatividade para que o principal objetivo educacional, a aprendizagem do aluno, seja alcançado.
Desse modo, o uso do termo “estratégias de ensino” refere-se aos meios utilizados pelos docentes na articulação do processo de ensino, de acordo com cada atividade e os resultados esperados. Anastásio e Alves (2004, p. 71) advertem que: 
 As estratégias visam à consecução de objetivos, portanto, há que ter clareza sobre aonde se pretende chegar naquele momento com o processo de ensinagem. Por isso, os objetivos que norteiam devem estar claros para os sujeitos envolvidos – professores e alunos – e estar presentes no contrato 3 didático, registrado no Programa de Aprendizagem correspondente ao módulo, fase, curso, etc...
Que estratégias vamos ensinar? Como podemos ensiná-las?
As estratégias que vamos ensinar devem permitir que o aluno planeje a tarefa geralde leitura e sua própria localização, motivação, disponibilidade diante dela: facilitará a comprovação, a revisão, o controle do que se lê e a tomada de decisões adequada em função dos objetivos perseguidos. Podemos ensiná-las através de literatura onde existem varias descrições de estratégias. Estas classificações costumam observar discrepâncias, o que as vezes é considerado uma estratégias, e outras, uma técnica e o fato de apresenta listas de estratégias corre perigo de transformar o que é um meio em um fim do ensino em si mesmo.É fundamental estarmos de acordo em que o que queremos não são crianças que possuam amplos repertórios de estratégias, mas que saibam utilizar as estratégias adequadas para a compreensão do texto.Por este motivo, considero mais adequado pensar naquilo que as diferentes estratégias que utilizamos devem possibilitar quando lemos e no que terá de ser levado em conta na hora de ensinar.
5. Resultados
Por meio deste estudo espera-se que os objetivos centrais da pesquisa seja compreendido as estratégias de ensino-aprendizagem mais significativas a partir das perspectivas dos alunos com aquelas utilizadas pelos professores, e que possa:
Primeiramente Conceituar o termo estratégia, tal nomenclatura faz menção a maneira através da qual conseguiremos atingir um dado objetivo de modo rápido, pratico e eficiente, assim sendo estratégias referem-se ao melhor modo de agir para alcançar determinado fim. Estratégias são procedimentos direcionados para um objetivo, são planejadas ou, intencionalmente evocadas antes, durante e após a realização da tarefa, isto é auxiliam a execução, a regularização e a avaliação desta. Percebe desta forma que estratégias são flexíveis visto que dizem respeito a instruções que podem ser modificadas no transcorrer das ações, deste modo podemos dizer que a noção de estratégia é aplicável a diversas situações, inclusive a aprendizagem.
A prática diária sinaliza a ocorrência de um ensino centrado na figura do professor, que detêm a autonomia do conhecimento, gerando estratégias repetitivas, geralmente com aulas expositivas, e conseqüentemente criando um fluxo unilateral de comunicação, dificultando o desenvolvimento do pensamento crítico por parte do aprendiz, que na maioria das vezes assimila o que lhe é imposto, sem muitos questionamentos.
Esta conduta caracteriza o ensino tradicional, supondo que o indivíduo que aprende é incapaz de ter controle de si mesmo, devendo ser conduzido por pessoas que sabem mais que ele. Este tipo de educação freqüentemente impede, a criatividade, a iniciativa, a auto-responsabilidade e a auto-direção.
A experiência decorrente do fazer cotidiano do professor constitui um saber pedagógico, que deve ser valorizado, e mais do que isso, utilizado a serviço de estratégias de ensino que proporcionarão ações transformadoras e não ações estagnantes, como ocorrem freqüentemente.
A postura dos educadores, de um modo geral, no seu fazer pedagógico, requer uma auto-avaliação no que se refere à ação em termos de sua propriedade e adequação aos fins educacionais, no sentido de assumir a mediação do conhecimento de modo a ser partilhado na relação que estabelece com o aluno, e não centrado na figura do professor.
HADDAD et al. (1993) consideram que ensinar é facilitar a aprendizagem, criando condições para que o outro, a partir dele próprio aprenda e cresça. Acrescentam que, nesta modalidade de ensino, o indivíduo é o centro da aprendizagem que se processa em função do desenvolvimento e interesse do aluno. Coloca-se assim uma ênfase nas relações interpessoais e no crescimento pessoal que delas resultam.
5.1 Estratégias Descrição 
Aula expositiva dialogada 
É uma exposição do conteúdo, com a participação ativa dos estudantes, cujo conhecimento prévio deve ser considerado e pode ser tomado como ponto de partida. O professor leva os estudantes a questionarem, interpretarem e discutirem o objeto de estudo, a partir do reconhecimento e do confronto com a realidade.
Estudo de texto 
É a exploração de idéias de um autor a partir do estudo crítico de um texto e/ou a busca de informações e exploração de idéias dos autores estudados.
Portfólio 
É a identificação e a construção de registro, análise, seleção e reflexão das produções mais significativas ou identificação dos maiores desafios/dificuldades em relação ao objeto de estudo, assim como das formas encontradas para superação. 
Tempestade cerebral 
É uma possibilidade de estimular a geração de novas idéias de forma espontânea e natural, deixando funcionar a imaginação. Não há certo ou errado. Tudo o que for levantado será considerado, solicitando-se, se necessário, uma explicação posterior do estudante.
Mapa conceitual 
Consiste na construção de um diagrama que indica a relação de conceitos em uma perspectiva bidimensional, procurando mostrar as relações hierárquicas entre os conceitos pertinentes à estrutura do conteúdo.
Estudo dirigido 
É o ato de estudar sob a orientação e diretividade do professor, visando sanar dificuldades específicas. É preciso ter claro: o que é a sessão, para que e como é preparada.
Estudo dirigido e aulas orientadas 
Permite ao aluno situar-se criticamente, extrapolar o texto para a realidade vivida, compreender e interpretar os problemas propostos, sanar dificuldades de entendimento e propor alternativas de solução; Exercita no aluno a habilidade de escrever o que foi lido e interpretá-lo; Prática dinâmica, criativa e crítica da leitura. 
Lista de discussão por meios informatizados 
É a oportunidade de um grupo de pessoas poderem debater, à distância, um tema sobre o qual sejam especialistas ou tenham realizado um estudo prévio, ou queiram aprofundá-lo por meio eletrônico. 
Ensino à distância 
As ferramentas usadas no ensino à distância vão das mais simples, como o ensino por correspondência sem apoio ou tutoria, pela comunicação apenas entre educador e educando, até os métodos mais sofisticados, que incluem esquemas interativos de comunicação não presencial via satélite, ou por redes de computadores.
Solução de problemas 
É o enfrentamento de uma situação nova, exigindo pensamento reflexivo, crítico e criativo a partir dos dados expressos na descrição do problema; demanda a aplicação de princípios, leis que podem ou não ser expressas em fórmulas matemáticas.
Resolução de exercícios 
O estudo por meio de tarefas concretas e práticas têm por finalidade a assimilação de conhecimentos, habilidades e hábitos sob a orientação do professor. 
Ensino em pequenos grupos 
É uma estratégia particularmente válida em grandes turmas, pois consiste em separar a turma em pequenos grupos, para facilitar a discussão. Assim, despertará no aluno a iniciativa de pesquisar, de descobrir aquilo que precisa aprender. 
Phillips 66 
É uma atividade grupal em que são feitas uma análise e uma discussão sobre temas / problemas do contexto dos estudantes. Pode também ser úteis para obtenção de informação rápida sobre interesses, problemas, sugestões e perguntas.
Grupo de verbalização e de observação (GV/GO) 
É a análise de tema/problemas sob a coordenação do professor, que divide os estudantes em dois grupos: um de verbalização (GV) e outro de observação (GO). É uma estratégia aplicada com sucesso ao longo do processo de construção do conhecimento e requer leituras, estudos preliminares, enfim, um contato inicial com o tema. 
Dramatização 
É uma apresentação teatral, a partir de um foco, problema, tema etc. Pode conter explicitação de idéias, conceitos, argumentos e ser também um jeito particular de estudo de casos, já que a teatralização de um problema ou situação perante os estudantes equivale a apresentar-lhes um caso de relações humanas. 
Seminário 
É um espaço em que as idéias devem germinar ou ser semeadas. Portanto, espaço, onde um grupo discuta ou debata temas ou problemas que são colocados em discussão. 
Estudo de caso 
É a análise minuciosa e objetiva de uma situação real que necessita ser investigada e é desafiadora para os envolvidos. 
Júri simuladoÉ uma simulação de um júri em que, a partir de um problema, são apresentados argumentos de defesa e de acusação. Pode levar o grupo à análise e avaliação de um fato proposto com objetividade e realismo, à crítica construtiva de uma situação e à dinamização do grupo para estudar profundamente um tema real. 
Simpósio 
É a reunião de palestras e preleções breves apresentada por várias pessoas (duas a cinco) sobre um assunto ou sobre diversos aspectos de um assunto. Possibilita o desenvolvimento de habilidades sociais, de investigação, amplia experiências sobre um conteúdo específico, desenvolve habilidades de estabelecer relações. 
Painel 
É a discussão informal de um grupo de estudantes, indicados pelo professor (que já estudaram a matéria em análise, interessados ou afetados pelo problema em questão), em que apresentam pontos de vista antagônicos na presença de outros. Podem ser convidados estudantes de outras fases, cursos ou mesmo especialistas na área. 
Palestras 
Possibilidade de discussão com a pessoa externa ao ambiente universitário sobre um assunto de interesse coletivo, de acordo com um novo enfoque; Discussão, perguntas, levantamento de dados, aplicação do tema na prática, partindo da realidade do palestrante.
Fórum 
Consiste num espaço do tipo “reunião”, no qual todos os membros do grupo têm a oportunidade de participar do debate de um tema ou problema determinado. Pode ser utilizada após a apresentação teatral, palestra, projeção de um filme, para discutir um livro que tenha sido lido pelo grupo, um problema ou fato histórico, um artigo de jornal, uma visita ou uma excursão. 
Discussão e debate 
Sugere aos educando a reflexão acerca de conhecimentos obtidos após uma leitura ou exposição, dando oportunidade aos alunos para formular princípios com suas próprias palavras, sugerindo a aplicação desses princípios. 
Oficina (laboratório ou worshop) 
É a reunião de um pequeno número de pessoas com interesses comuns, a fim de estudar e trabalhar para o conhecimento ou aprofundamento de um tema, sob orientação de um especialista. Possibilita o aprender a fazer melhor algo, mediante a aplicação de conceitos e conhecimentos previamente adquiridos. 
Escritório, laboratório ou empresa modelo 
Proporciona ao aluno contato com a tecnologia da informação, os reflexos de má informação gerada, as inúmeras possibilidades de erros e os conseqüentes acertos. 
Estudo do meio 
É um estudo direto do contexto natural e social no qual o estudante se insere, visando a uma determinada problemática de forma interdisciplinar. Cria condições para o contato com a realidade, propicia a aquisição de conhecimentos de forma direta, por meio da experiência vivida.
Ensino com pesquisa
É a utilização dos princípios do ensino associados aos da pesquisa: Concepção de conhecimento e ciência em que a dúvida e a crítica sejam elementos fundamentais;assumir o estudo como situação construtiva e significativa, com concentração e autonomia crescente;fazer a passagem da simples reprodução para um equilíbrio entre reprodução e análise.
Exposições, excursões e visitas
Participação dos alunos na elaboração do plano de trabalho de campo; Possibilidade de integrar diversas áreas de conhecimento; Integração do aluno, através da escola, com a sociedade, através das empresas; Visualização, por parte do aluno, da teoria na prática; Desenvolvimento do pensamento criativo do aluno e visão crítica da realidade em que ele se insere.
Ensino individualizado
O ensino individualizado é a estratégia que procura ajustar o processo de ensino aprendizagem às reais necessidades e características do discente.
6. Conclusão
O propósito deste trabalho foi atender ao objetivo central de compreender as estratégias de ensino-aprendizagem, motivar as crianças, oferecer-lhes objetivos de leitura, atualizar seu conhecimento prévio, ajudá-las a formular previsões, incentivar suas perguntas. O fundamental é entender para que se ensinar estas estratégias, ou outras, o que leva ao seu uso racional, ao fato de elas serem vistas como meios mais que como fins e á progressiva interiorização e utilização autônoma pelos alunos. Buscou-se apresentar uma contribuição ao estudo e dos aspectos inerentes às estratégias de ensino mais significativas para os professores e alunos. 
7. Referências
ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate. Estratégias de ensinagem. In: ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate. (Orgs.). Processos de ensinagem na universidade. Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 3. ed. Joinville: Univille, 2004. p. 67-100.
 HADDAD, M.do C.L. et al. Enfermagem médico-cirúrgica: uma nova abordagem de ensino e sua avaliação pelo aluno. Rev.latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 2, p. 97-112, jul./1993.
PETRUCCI, Valéria Bezzera Cavalcanti; BATISTON, Renato Reis. Estratégias de ensino e avaliação de aprendizagem em contabilidade. In: PELEIAS, Ivam Ricardo. (Org.) Didática do ensino da contabilidade. São Paulo: Saraiva, 2006.
PFROMM NETTO,SAMUEL.Perspectivas e problemas da tecnologia educacional moderna no ensino das ciências agrárias.In:Seminario de currículos e métodos de ensino agrícola superior,Pelotas,RS.1973.Relatorio,Rio de Janeiro.IICA/ABEAS,1973.p. 35- 45.
Valls,E.Ensenyança i aprenentatge de contiguts procedimentais.Una proposta referida a l`Àrea de La historia.Tese de doutorado.Universidade de Barcelona.1990 
MAZZION,S. As Estratégias utilizadas no Processo de Ensino-Aprendizagem: Concepções de Alunos e Professores de Ciências Contábeis. Disponivel em: 
<http://www.congressousp.fipecafi.org/artigos92009/283.pdf>, Acesso em 20 de Ago. 2011
O quarto trabalho apresentado com tema - Técnicas e Métodos De Ensino desenvolvido pelo grupo: Antonio Cardoso Rezende, Djalma Pereira Junior, Diana Coutrins, Valquiria Fernandes dos Santos. Segue abaixo:
Introdução
O termo técnica deriva do grego “tékhne”, sendo seu significado arte ou habilidade. A técnica no âmbito educacional passou a ser o método pelo qual se pretende realizar o processo ensino-aprendizagem, onde se destacam a partir dos anos 70 a pedagogia tecnicista, onde o enfoque são as técnicas, das quais os professores deveriam aprendê-las. A partir dos anos 80, nasce a pedagogia crítica, cujo um dos criadores desta é o recifense Paulo Freire. Esta pedagogia tem como objetivo enfatizar o contexto social da escola, deixando as técnicas de lado. (LOPES,199l). 
Quando falamos hoje sobre técnicas de ensino no contexto da sala de aula, não estamos pretendendo sua supervalorização, não queremos torna - la o elemento principal do processo didático, e sim mostrar sua importância como componentes para os métodos de ensino, que estão vinculados a um ideário pedagógico, possibilitando torná-las concretas, caso contrario seriam apenas objeto de formalismo.(VEIGA,1991)
O professor criativo, de espírito transformador esta sempre buscando inovar sua pratica e um dos caminhos para tal fim seria dinamizar as atividades desenvolvidas em sala de aula. Uma alternativa para a dinamização seria a variação das técnicas de ensino utilizado, outra seria a introdução de inovações nas técnicas já implantadas. (LOPES,1991)
As técnicas de ensino têm caráter instrumental que intermetiam as relações entre professor e aluno e vice- versa. Isso quer dizer que são condições necessárias e favoráveis, mas não são suficientes para o processo didático. Temos que lembrar que as técnicas são sempre meios, nunca fins. Dessa forma, educar requer participações ativas dos alunos. Educar é ouvir, falar, ler, discutir, escrever, raciocinar, trocar idéias, debater crescer com os erros e acertos, uns dos outros.
Na execução do trabalho didático, o professor esta sempre se deparando com a necessidade de definir as técnicas que ira utilizar para desenvolver os conteúdos de seu programa de ensino. Essa e uma tarefa tão inerente ao trabalho docente que é comum em todos os graus de ensino.
O presente trabalho irá analisar as diferentes técnicas de ensino que podem ser utilizadasna pratica educacional, bem como as maneiras como se pode escolher a melhor técnica para se aplicar em um dado momento.
Objetivo geral 
Apresentar e analisar as técnicas de ensino que poderão se utilizadas na pratica educacional
Objetivos específicos
· Conceituar as diversas técnicas de ensino 
· Especificar como e quando utilizar as técnicas de ensino.
Metodologia 
Aula expositiva
De acordo com LIMA 2004, a aula expositiva é sem duvida o método didático mais utilizado pelos professores é considerado o método tradicional remontada ao final da idade media ,quando o modelo educativo idealizado pelos jesuítas se transforma em referencia pedagógica. As modificações impostas ao processo educativo naquela época originaram pelo menos três importantes conseqüências que ate nos dias de hoje estão presentes nas instituições de ensino. São elas:
Relação professor aluno- onde é o professor que toma as decisões sobre a quantidade de conhecimento adequada ao aluno em cada etapa do processo educativo colocando o professor como o detentor do saber e o único responsável pela transmissão do saber ao aluno.
Neutralidade do conhecimento- é muito importante ter uma sintonia entre saberes abordados e doutrina cristã onde possa incentivar a constituição de um conjunto de conhecimentos neutros, sem culturas especificas de cada grupo.
Disciplina o modelo de ensino dos jesuítas era totalmente disciplinar tendo um único objetivo que era manter a ordem em sala de aula modelando a moral estudante.(VARELA, 1994)
Segundo (BECKER 2001), para realizar uma aula expositiva é necessário deslocar o foco da exposição verbalística do professor para um diálogo envolvendo professor e aluno. 
“A aula expositiva tem sido muito demonizado”, como se o aluno, ao participar de uma aula expositiva, não exercesse atividade mental criativa. É claro que exerce! À medida que o professor expõe um assunto, cada aluno vai fazendo sua própria conexão com as experiências anteriores vai criando imagens mentais próprias, vai concordando ou rejeitando mentalmente o que está sendo exposto. Uma mesma aula expositiva é "percebida" de diferentes formas, tantos quantos forem os alunos presentes. Entretanto, com alunos muito jovens, como são os alunos do primeiro e segundo ciclos, é preferível utilizar outras técnicas mais ativas. (ANDRÉ,1999) 
Demonstração
 
Pode ser a comprovação prática ou teórica de um enunciado não suficientemente intuitivo ou evidente, a concretização de uma teoria, o funcionamento de um aparelho, a execução de uma operação qualquer. Visa evidenciar e convencer quando há possibilidades de dúvida. Pode estar associada a qualquer método de ensino. (SOUZA,2000. )
É a técnica mais usada na educação profissional. Ela permite ao professor descrever, passo a passo, detalhes de vários processos, procedimentos e técnicas envolvidas em diversas tarefas, associadas com as ocupações específicas. Demonstrar como se executa uma tarefa significa, do ponto de vista didático. Ao aluno que observa o desempenho de um trabalho, podem escapar muitos detalhes importantes, se não se chamar sua atenção para os mesmos. Por isso, toda demonstração deve ser cuidadosamente planejada, preparada, atendendo algumas condições fundamentais, como: (FREIRE,1980)
1º Passo: Pré – demonstração. Escolher a forma de demonstração adequada. Organizar o local onde se dará a demonstração. Preparar os alunos, informando-lhes o que vai acontecer e os objetivos específicos, antes de iniciar a demonstração. (SILVA, 1998)
2º Passo: Demonstração. Explicar detalhadamente todos os passos da operação, durante a sua demonstração. Usar material e equipamento de uso normal do aluno, prevendo que seu desempenho estará, até certo ponto, vinculado ao uso do material com o qual foi treinado. Conduzir a experimentação com bastante atenção, evitando, tanto quanto possíveis erros. Permitir interação livre (incentivar questionamentos a qualquer hora, durante o curso da demonstração). Estar plenamente seguro do trabalho que desempenha. (SILVA, 1998)
3º Passo: Pós-demonstração. Colocar à disposição dos alunos os pontos básicos da atividade desenvolvida, através de uma folha de informação, facilitando sua observação e entendimento. Fazer uma avaliação informal, através de questionamentos ao grupo, (SILVA1998)
. A demonstração não reforçada poderá cair no esquecimento. Proceder à auto-avaliação. Após a demonstração, o professor deve: Analisar procedimentos que reforçam a demonstração; Listar as fases do processo que devem ser reforçadas. (ABREU, 1987)
Observação 
É uma técnica muito usada em diferentes campos do saber, tanto em Ciências Naturais, como em Ciências Sociais. A técnica visa observar o comportamento de animais, o desenvolvimento de plantas, o tempo, a vegetação de um sítio, um eclipse, o comportamento de crianças no recreio etc., preferencialmente com um mínimo de interferência no andamento do processo observado. (ZABALA, 1998) 
Segundo ZABALA, 1998, em qualquer campo do saber podemos fazer uso da observação, mas quando usada nas atividades didáticas devemos lembrar que o aluno precisa ser ensinado a observar. Por isso, no início, o professor deve sempre prover o aluno com um roteiro de observação que vai dirigir sua atenção para o que realmente deve ser observado. Depois de algum tempo, e já acostumado a realizar observações, o aluno pode, eventualmente, ser solicitado a elaborar seus próprios roteiros de observação. Sempre sob a orientação do professor. A observação é um excelente auxiliar das excursões e o roteiro serve para orientar a observação do aluno para os aspectos relevantes As observações se tornam mais ricas quando se completam com um relatório elaborado pelos alunos, individual ou coletivamente. 
Experimentação 
Diferentemente da observação, em que o observador não intervém diretamente, na experimentação o observador insere algum fator de interferência. Ele estabelece as "variáveis" relevantes do fenômeno, processo ou situação em estudo e escolhe uma para análise. (ABREU, 1987) 
Para cada situação da variável, o experimentador observa, registra o que acontece para depois analisar e interpretar. Na experimentação busca-se descobrir correlações. Por exemplo, o que acontece com X quando aumento Y? ( PERRENOUD,1999)
É uma técnica especialmente usada em estudos nos campos das Ciências da Natureza, como a Física, a Química, a Astronomia, a Geologia e a Biologia. Ela pode perfeitamente ser adaptada para utilização em sala de aula, desde que devidamente supervisionada pelo professor, para evitar acidentes. (PERRENOUD, 1999)
Estudo dirigido
Essa técnica é diferente do Estudo de Texto. Enquanto o Estudo de Texto é utilizado para o estudo da linguagem, isto é da forma e do conteúdo, o Estudo Dirigido destina-se à assimilação de conteúdos. Ao invés de dar uma aula expositiva sobre um determinado assunto (por exemplo, uma aula sobre a "formação étnica do povo brasileiro"), o professor seleciona um bom texto sobre o tema, não muito grande (por exemplo, que possa ser lido e estudado no tempo máximo de duas aulas geminadas) e organiza perguntas sobre o mesmo. (FREIRE, 1980)
 De acordo com (BORDENAVE et al ) os textos são entregues aos alunos que, inicialmente, realizam um estudo individual, registrando suas dúvidas e os pontos que considerem mais relevantes. As perguntas do professor são elaboradas de tal maneira que ao mesmo tempo estimulam a compreensão do conteúdo pelo aluno e ajudam a desenvolver suas habilidades intelectuais como as capacidades de aplicação de princípios, de registro, de análise e de síntese. Num segundo momento, os alunos se reúnem em pequenos grupos para debater as questões mais polêmicas, avaliar o texto, bem como o trabalho realizado, enquanto são desenvolvidas, também, habilidades de comunicação e de argumentação, e atitudes e habilidades de cunho social. 
ENTREVISTA
A entrevista deve ser marcada com antecedência e os alunos devem preparar, com cuidado, o roteiro com as perguntas que serão feitas: estas podem ser discutidas coletivamentee aprimoradas, se for o caso. O entrevistado pode vir à escola ou receber os alunos em seu local de trabalho. Após a entrevista, é desejável que seja produzido um relatório com a síntese da entrevista, na qual sejam ressaltados os pontos mais importantes. A entrevista deverá ser mantida em tom de conversa e as perguntas devem ser formuladas de forma a evitar respostas do tipo "sim" ou "não". 
Manter as perguntas ao nível de entendimento geral do grupo. O entrevistador, por sua vez, evitará a terminologia técnica que não esteja ao alcance do grupo. (VEIGA, 1989)
SEMINÁRIO
Grupo reduzido investiga ou estuda intensamente um tema em uma ou mais sessões planificadas, recorrendo a diversas fontes originais de informação. É uma forma de discussão em grupo de idéias, sugestões, opiniões. Os membros não recebem informações já elaboradas, mas investigam com seus próprios meios em um clima de colaboração recíproca. Os resultados ou conclusões são de responsabilidade de todo o grupo e o seminário se conclui com uma sessão de resumo e avaliação. O seminário é semelhante ao congresso, porém tem uma organização mais simples e um número mais limitado de participantes, sendo, porém, este grupo mais homogêneo. (CARVALHO, 1991)
SIMPÓSIO
Consiste na exposição sucessiva sobre diferentes aspectos ou fases de um só assunto ou problema, feita por uma equipe selecionada (3 a 5 pessoas) perante um auditório, sob a direção de um moderador. O expositor não deve ultrapassar a 20 minutos na sua preleção e o simpósio não deve ir além de hora e meia de duração. Ao final do simpósio, o auditório poderá participar em forma de perguntas diretas. (MARTINS, 1989)
 PAINEL
Possibilita despertar aspectos sobre o tema que não foram trabalhados. Pode ser usada mesmo após uma palestra, leitura, filme, etc. (MATOS, 1976)
Conclusão
Desta forma concluímos que o professor deve usar tudo que estiver ao seu alcance para propiciar ao aluno um aprendizado completo, para assim, garantir ao educando condições de conhecer e experimentar toda tecnologia para o beneficio de sua educação e crescimento educacional e profissional. Dessa forma, educar requer participações ativas do aluno. Dessa forma o papel do educador hoje esta mais para instigador do educando na aventura de sua busca pelo conhecimento, não só na sala de aula, mas em toda parte, proporcionando ao aluno condições para que este amplie seu relacionamento com o plano social, semântico e virtual. (PERRENOUD, 1999)
Referencia bibliografica 
ABREU, M.C., MASSETO, M.T. O professor universitário em aula. São Paulo: MGEditores,1987. 130p
ANDRÉ, M. (Org.) Pedagogia das Diferenças na Sala de Aula. Campinas: Papirus, 1999. 
AZAMBUJA E SOUZA, Jorceline e Maria Letícia. O Estudo do Texto como Técnica de Ensino. In: Técnicas de Ensino: Por que não?. 11.ed. Campinar: Papirus, 2000. 
BECKER, F. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre:Artmed, 2001.
BORDENAVE, J. D. e PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino e Aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1989. 
CARVALHO, I.M.O processo didático . 3ed.,Rio de Janeiro, Fundaçao Getulio Vargas,1979.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1980.
MACHADO, Nilson J. Sobre a idéia de competência. In: PERRENOUD, THURLER et al. As competências para ensinar no século XXI; a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002. 
MARQUES, J.C. Ensinar não é transmitir. Rio de Janeiro: Globo, 1967. 
MARTINS, J. do P. Didática Geral. São Paulo: Atlas, 1990. 
MARTINS, P. L.O. Didatica teórica, didática pratica para alem do conforto. Belo Horinzonte 
PERRENOUD, Ph. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1999. 
SILVA, H. R., DEMATTÊ, J. B. I., Proposta para um sistema de ensino-aprendizagem emsensoriamento remoto mais eficiente e agradável. In: JORNADAS DE EDUCACION ENPERCEPCION REMOTA EN EL AMBITO DEL MERCOSUR, 2, Buenos Aires, 1998,Anais..., Buenos Aires, 1998, 5p 
VARELA, J.,O estatuto do saber pedagógico. Petrópolis: Vozes, 1994.
VEIGA, I. P. A., A pratica pedagógica do professor de didática.Campinas, Papirus 1989.
ZABALA, A. A Prática Educativa; como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 
O quinto trabalho apresentado com tema – Avaliação; desenvolvido pelo grupo: Adriano, Evandro, Sandra. Segue abaixo:
Avaliação de aprendizagem
Diz o dicionário que avaliar significa dar valor de uma realidade com referência a uma expectativa ideal. A definição pode parecer complicada, mas de uma forma ou de outra todos nós estamos envolvidos de forma, freqüentemente, com algum tipo de avaliação.
É o que fazemos quando consideramos uma música bonita, um objeto pesado, uma roupa apertada etc. 
Embora presente em atos tão simples do dia a dia, a avaliação é também uma forma de localizar as necessidades e se comprometer com sua superação. Na escola, ela só deveria existir para orientar o trabalho dos (as) professores (as) e dos alunos. (MEC 2011-08-22)
No início, ela serve para dar aos professores os elementos fundamentais para a realização do seu planejamento. Para isso informa: quem são os alunos, que conhecimentos trazem quais suas curiosidades frente ao saber, e seus desejos etc.
O processo ensino aprendizagem procura verificar a eficiência da ação pedagógica aplicada nas escolas; o trabalho do professor e o desempenho do aluno ou classe expressa através de notas ou conceitos. 
Entretanto é preciso considerar que o trabalho desenvolvido dentro da escola sofre a influencia de variáveis extremas, assim é de suma importância o conhecimento do nível socioeconômico e cultural do aluno a fim de poder se levar em consideração as variáveis que influenciam no rendimento escolar.
Infelizmente essas variáveis não são consideradas pelo professor e pela escola como causas do baixo rendimento do aluno.
A avaliação deve considerar o educando como pessoa, suas atitudes, seu interesse, sua responsabilidade. Para isso a avaliação não pode resumir-se apenas a uma prova, mas a diversos instrumentos bem adequados. A avaliação deve ainda propiciar ao educando o desenvolvimento da auto-critica e da auto-avaliação e, fundamentalmente considerar os fatores que interferem no rendimento escolar.
Referencial teórico 
Avaliação educacional é o processo de educar, analisar e interpretar evidencia relativas à eficácia e eficiência de programas educacionais. (Goldberg 1979:15) pag.159 Avaliar é o processo de ajuizamento apreciação, julgamento ou valorização do que o educando revele ter aprendido durante um período de estudo ou de desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. (Nérici 1983:311)pag.160.
A avaliação educacional consiste em apreciações de conceitos ao fenômeno educacional. Com apreciação de méritos nós queremos significar a determinação de valor ou dizer o quanto é bom aquilo que estamos avaliando. ( Popham 1976:10)pag.160.
Avaliação é um método de adquirir e processar evidências necessárias para melhorar o ensino e a aprendizagem. (Turra 1975: 177)pag.160.
A avaliação é a parte inicial, intermediaria e final de execução do processo de ensino-aprendizagem. ( Néreci 1992) pag.96.
Tipos de avaliação
Segundo Bloom, a avaliação pode ser classificada em três categorias: diagnóstica, formativas e somativa.
Já Nérici, classifica a avaliação de três formas diferentes: Avaliação de pré-requisitos ou de entrada, avaliação de continuidade e avaliação propriamente dita. 
Levando em consideração os dois autores e suas classificações dos métodos de avaliar são semelhantes.
Avaliação diagnostica ou de pré-requisito:
Consiste na localização do educando no inicio do processo ensino aprendizagem, buscando saber se o educando esta em condições de proceder ao estudo em pauta, assim estabelecendo um ponto de partida mais adequado para iniciar o processo. 
Determinar a existência de comportamento de entrada do aluno.
Determinar o domínio de certos objetivos por parte do educando.
Classificar os alunos de acordo com seus interesses aptidões e traços de personalidade.
Avaliação formativa ou de continuidade:
Estas formasde avaliação buscam o mesmo resultado final, ou seja, e uma avaliação sistemática que procura dar continuidade constante por parte do professor, integrando de forma constante o ensino-aprendizagem no desenvolvimento do processo. 
Desta forma prestam-se mais a caracterizar a realidade do educando e a realidade do ensino, o que facilitaria a observar os déficits encontrados na educação, desta forma com uma avaliação formativa ou continua poderíamos ensinar, avaliar e retificar quando necessário. 
Segundo Landshere, 1976. Seja qual for à avaliação tem por único fim reconhecer onde o aluno sente dificuldade para interferir, assim sendo uma forma de diagnosticar e corrigir suas deficiências no processo ensino-aprendizagem buscando formas alternativas para solucionar as deficiências.
Avaliação somática ou propriamente dita
É a avaliação aplicada após o estudo de um tema especifico antes de dar inicia a uma nova unidade de estudo. Esta forma de avaliação deve oferecer dados para trabalhos, recuperação e ampliação do conhecimento e deve se ajustar ao processo de ensino-aprendizagem. Tem por objetivo uma avaliação muito geral e ampla, levando a um grau de classificação dos estudantes, ou seja, uma avaliação somática.
Já a avaliação propriamente dita é dividida em subdivisões que consistem em aprimorar o método de avaliação, elas são divididas em:
Avaliação de retificação: onde o professor supre as dificuldades dos alunos.
Avaliação de recuperação: onde o professor retrabalha o conteúdo em que o educando tenha dificuldade.
Avaliação de ampliação: o professor amplia o conhecimento do aluno, com estudos especiais para ampliar o aprendizado.
Avaliação de melhor ajustamento do ensino: é um tipo de avaliação que busca fazer um feedback capaz de sugerir alterações no sistema ou parte dele para ter um ensino mais ajustado e eficaz.
A avaliação é um processo continuo que busca avaliar, como o processo é visto.
Se tornando, um valioso instrumento que acompanha todo o processo de ensino-aprendizagem, falamos de uma avaliação que se faz presente durante todo o processo educativo. 
Referencias:
Martins, José do Prado, 1941. Didática geral: Fundamentos, Planejamento, Metodologia, Avaliação/ José do Prado Martins. 2 ed. São Paulo: atlas 1990
Nérici, Imídeo Giuseppe, 1995. Didática geral dinâmica / Imídeo Guiseppe Nérici. 11. Ed. Sao Paulo; Atlas, 1992
Trabalhando com a educação de jovens e adultos. Avaliação e planejamento. Brasília 2006. MEC.
O sexto e ultimo trabalho apresentado foi uma Analise do Livro Didático do Ensino Fundamental da Escola Coronel; desenvolvido pelo grupo: Aline Jung dos Santos, Leonardo Maracahipes dos Santos, Rodrigo Brito de Faria. Segue abaixo:
1. Introdução
A educação é um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma nação, pois é através da produção de conhecimentos que um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas (SPIASSI, 2008). No Brasil, a educação passou por grandes transformações nas últimas décadas, que tiveram como resultado uma ampliação significativa do número de pessoas que têm acesso a escolas (SCHWARTZMAN et al., 1993). Hoje apresenta avanços significativos no que diz respeito à infraestrutura, formação de professores, material didático, inovações tecnológicas, aspectos que deveriam favorecer a aprendizagem, porém, o ensino ofertado em nossas escolas públicas não tem conseguido dar conta dos aspectos primordiais da aprendizagem, como aquisição de leitura e escrita (MORAES, 2010). 
Uma das principais preocupações é a qualidade do livro didático. Programas que visam à melhoria do livro didático e sua ampla distribuição nas escolas públicas têm sido uma das principais ações do governo federal e seu Ministério da Educação desde a década de 30 do século passado (HÖFFLING, 1993). Em 1938 foi criada a Legislação do Livro Didático, pelo Decreto-Lei 1006 (FRANCO, 1992 apud NÚÑEZ et al., 2003). Nesse período, o livro já era considerado uma ferramenta da educação política e ideológica, os professores faziam as escolhas dos livros a partir de uma lista pré-determinada na base dessa regulamentação legal. Art. 208, Inciso VII da Constituição Federal do Brasil, em que fica definido que o Livro Didático e o Dicionário da Língua Portuguesa são um direito constitucional do educando brasileiro (MEGID NETO & FRACALANZA, 2003).
O Ministério da educação e Cultura (MEC) criou várias comissões para a avaliação dos livros didáticos, na busca de uma melhor qualidade. Atualmente a Reforma Curricular nos primeiros ciclos do Ensino Fundamental exige que os novos livros didáticos se correspondam com as atuais exigências de uma Educação no século XXI, no qual o conhecimento, os valores, as capacidades de resolver problemas, aprender a aprender, assim como a "alfabetização científica e tecnológica" são elementos essenciais. Nessa atual perspectiva, o livro didático não pode continuar como fonte de conhecimentos (por vezes equivocados) a serem transmitidos pelo professor a fim de serem memorizados e repetidos pelos alunos. O livro didático, longe de ser uma única referência de acesso ao conteúdo disciplinar da escola, tem que ser uma "fonte viva de sabedoria", capaz de orientar os processos do desenvolvimento da personalidade integral das crianças (NÚÑEZ et al., 2003).
Segundo o PCNs/98 os objetivos gerais de Ciências Naturais são concebidos para que o aluno do ensino fundamental desenvolva competências que lhe permitam compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão. Para tanto o aluno ao fim do curso precisa ter desenvolvido capacidades como compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, como agente de transformações do mundo em que vive; compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser promovidos; e ser capaz de formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais colocando em prática conceitos desenvolvidos no aprendizado escolar; valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento. A proposta de trabalhar questões de relevância social na perspectiva transversal também aponta para compromisso a ser partilhado por professores de todas as áreas. 
Os temas transversais destacam a necessidade de dar sentido prático às teorias e aos conceitos científicos trabalhados na escola e de favorecer a análise de problemas atuais. Os textos de cada eixo temático de Ciências Naturais apontam várias conexões com todos os temas transversais, seja para a melhor compreensão dos conhecimentos e questões científicas, seja para a ampliação das análises. Alguns deles tradicionalmente estão presentes em muitos currículos de Ciências Naturais, como Meio Ambiente, Saúde, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo, Pluralidade Cultural e Ética. Ainda são estabelecidos pelos PCNs/98 quatro eixos temáticos: Terra e Universo; Vida e Ambiente; Ser Humano e Saúde e Tecnologia e Sociedade nos quais, distribuem-se os conteúdos que devem ser trabalhados. 
No terceiro ciclo (6º e 7º anos) são estabelecidos para Terra e Universo, conteúdos que ampliam a orientação espaço temporal do aluno, a conscientização dos ritmos de vida, e propõem a elaboração de uma concepção do Universo e do Sistema Terra-Sol-Lua. Os conteúdos do eixo Vida e Ambiente devem proporcionar a ampliação de conhecimentos sobre os ambientes e seus problemas, sobre os seres vivos e as condições para a vida. Busca-se uma melhor compreensão da vida na Terra e a abordagem de estudos também ampliados no tema transversal Meio ambiente, como os ciclos naturais e o manejo ambiental. No eixo Ser Humano e Saúde os conteúdos levam a compreensão do corpo como um todo. A saúde do cidadão, que vive em condições econômicas concretas, depende também da situação política de sua comunidade e da nação. É uma discussão complexa tratada nos Parâmetros Curriculares Nacionais sob diferentes enfoques nos documentos de temas transversais Saúde,Orientação Sexual, Meio Ambiente e Trabalho e Consumo que ampliam os conteúdos aqui tratados. Já no eixo temático Tecnologia e Sociedade, devem ser aprendidas os princípios operativos dos equipamentos, aparelhos, sistemas e processos de natureza tecnológica, especialmente aqueles presentes na vida doméstica e social. Mediante diversas investigações e enfoques, os alunos poderão identificar que diferentes tecnologias, recentes ou antigas, permitem as transformações de materiais e de energia necessárias a atividades humanas essenciais, como a obtenção de alimentos, a manufatura, a comunicação e a saúde (BRASIL, 1998).
No quarto ciclo (8º e 9º anos) espera-se que os conteúdos do eixo Terra e Universo possibilitem aos estudantes chegarem ao fim ciclo concebendo o Universo sem fronteiras, onde está o sistema Terra-Sol-Lua. A compreensão de fenômenos mais distantes no tempo e no espaço começa a ser possível, por exemplo, as referências de distância entre os corpos celestes conhecidos, os conceitos de força da gravidade, envolvidos nos movimentos da Terra e de outros corpos celestes podem ser discutidos. Para Vida e Ambiente é desejável que os estudantes possam trabalhar temas e problemas que tenham como objeto de estudo a dinâmica do planeta como um todo, no presente e no passado. Os estudantes deverão explicitar diferentes relações entre o ar, a água, o solo, a luz, o calor e os seres vivos, tanto no nível planetário como local, relacionando fenômenos que participam do fluxo de energia na Terra e dos ciclos biogeoquímicos, principalmente dos ciclos da água, do carbono e do oxigênio. Paralelamente, é central nestes estudos e debates a busca de melhor compreensão da natureza do conhecimento científico e tecnológico, seu alcance no mundo de hoje e as implicações éticas na produção e na apropriação desse conhecimento para o indivíduo e para a sociedade. No eixo Ser Humano e Saúde buscam-se uma melhor compreensão sobre as funções vitais essenciais para a manutenção do corpo como um todo, abordando-se também as semelhanças e diferenças entre o ser humano e demais seres vivos, tendo sempre como base os pressupostos da teoria de evolução. Ao retomar-se a reprodução e sexualidade, temas sempre importantes, é possível trabalhar elementos de hereditariedade. Em Tecnologia e Sociedade se propõem um aprofundamento no conhecimento dos sistemas tecnológicos com maior impacto social e ambiental. Em conexão com Vida e Ambiente, é trabalhado o conhecimento e a valorização dos recursos naturais em sua diversidade, apontando-se também espaço de discussão de temas transversais, como Trabalho e Consumo e Meio Ambiente (BRASIL, 1998). 
2. Objetivos
2.1. Geral
Verificar se no livro didático adotado na escola-campo o conhecimento atualizado e relevante é apresentado de forma organizada, logica, e didática, e de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. 
2.2. Específicos
· Analisar a estrutura do livro didático adotado na escola-campo;
· Verificar se as ilustrações contidas no livro didático auxiliam no processo de ensino-aprendizagem;
· Observar se as atividades propostas exigem mais do que a leitura do texto por parte do aluno; 
· Examinar a durabilidade, qualidade de impressão e fácil manuseio do livro didático;
· Avaliar se a linguagem e quantidade de termos técnicos são adequadas ao nível dos alunos;
· Verificar se o conteúdo apresentado no livro é atualizado, correto e interessante.
· Comparar os livros didáticos oferecidos atualmente aos 6º, 8º e 9º anos com os anteriormente adotados a nível de conteúdo.
3. Metodologia 
O estudo foi realizado na Escola Estadual Coronel Vanique, localizada na Avenida Getúlio Vargas, nº. 846, no município de Nova Xavantina.
Foram analisados, discutidos e comparados três livros didáticos da Coleção “Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano” dos 6º, 8º e 9º ano, de Eduardo Leite do Canto, oferecidos atualmente na escola-campo com os livros de Ciências de Carlos Barros e Wilson Roberto Paulino, anteriormente adotados, “O Meio Ambiente”, “O Corpo Humano” e “Física e Química”, para o 6º, 8º e 9º ano, respectivamente. Na escola-campo são ofertados apenas o 6° ano do terceiro ciclo e 8° e 9°ano do quarto ciclo do Ensino fundamental organizado por Ciclo de Formação Humana na Modalidade Regular.
Para a análise dos livros didáticos foram utilizados parâmetros relacionados na obra Prática de Ensino de Biologia de Myriam Krasilchik (2008).
4. Resultados
4.1. Análise da estrutura dos livros: “Ciências Naturais – aprendendo com o cotidiano”.
Capa
Pode ser observado que nos três livros a capa é bastante colorida, Camargo (1996) explica que cores fortes e vibrantes chamam a atenção do aluno, e torna o livro mais bonito, o que auxiliará no processo de ensino e aprendizagem. A capa indica o Componente Curricular – Ciências, a fase do ciclo a qual se destina e o nome da Coleção.
Carta aos pais e estudantes
O autor tem a preocupação de se dirigir aos pais e estudantes informando-lhes de suas intenções ao desenvolver os livros.
Apresentação do livro
 
O autor apresenta o livro de forma geral, destacando aspectos importantes da estrutura do livro.
Eixos temáticos
Os livros apresentam os quatro eixos temáticos em sequências diferentes de acordo com o sumário.
No 6º ano a ordem é:
· Vida e ambiente;
· Ser humano e saúde;
· Terra e universo;
· Tecnologia e sociedade.
No 8º ano:
· Ser humano e saúde;
· Tecnologia e sociedade;
· Vida e ambiente;
· Terra e universo;
No 9º ano:
· Terra e universo;
· Tecnologia e sociedade.
· Vida e ambiente;
· Ser humano e saúde;
Sumário
Em todos os livros, dentro dos quatro eixos estão distribuídas as sequências de conteúdos a serem estudados, sendo que há em cada capítulo listado, uma foto de motivação.
Capítulos dos livros
· Abertura
Na abertura de cada capítulo existe uma foto que está relacionada ao assunto que será abordado. Na legenda da foto há um breve comentário que desperta o interesse do aluno sobre o assunto.
· Motivação
Logo após a foto de abertura há um texto, motivacional que estimula o aluno nos conteúdos e que dão sequência lógica ao capítulo do livro.
· Desenvolvimento do tema 
Na sequência o autor aborda os conteúdos de uma maneira mais sucinta e bem estruturada em tópicos com excelentes imagens para ajudar na compreensão dos conteúdos descritos.
· Mapa conceitual
O autor coloca em cada capítulo mapas conceituais para uma melhor organização de ideias abstraídas em todo o capítulo.
· Use o que aprendeu
Usa também atividades para uma avaliação para a verificação da aprendizagem adquirida durante o capítulo.
· Explore diferentes linguagens
Atividades para ser registradas no caderno, que envolvem diferentes formas de ilustrações como: gráficos, tabelas, desenhos, cartazes e outros.
· Isso vai para nosso mural 
É uma atividade que estimula a pesquisa de informações sobre temas relevantes, com a proposta de produzir um mural e fazer a discussão sobre o material exposto. Levando à interação entre os alunos.
· O seu aprendizado não termina aqui 
O autor descreve uma breve visão de como será o próximo capitulo.
· Isso entra no nosso vocabulário
Destaca neste tópico palavras cujo significado deve ser compreendido pelo estudante e incorporado ao seu vocabulário.
· Estabeleça conexões
São atividades que promove a inter-relações de conteúdos estudados em diferentes partes do livro.
· Atividades em quadros laterais
Ao longo dos capítulos, na lateral das páginas estão dispostos quadros que propõem atividades diferenciadas, entre elas:
· Reflita sobre suas atitudes, que estimula os alunos a refletirem sobre seus hábitos e mudá-los se necessário;
· Trabalho em equipe, que propõe ao aluno trabalhar em grupo para atingir uma finalidade comum;
· Tema para pesquisa, que sugere temas que possam ajudar o aluno a praticar o processo de busca por informações e conhecimento, ressaltando a importância de não se prender ao livro didático;
· Para fazer no seu caderno, propõe atividades

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