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Avaliação física_ Unidade 4

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07/03/2023 20:21 Avaliação Física
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Autoria: Me. Pedro Luiz Bulgarelli – Revisão Técnica: Me. Thiago Henrique Nunes Ferreira
AVALIAÇÃO FÍSICA
AVALIAÇÃO DE
APTIDÃO
CARDIORRESPIRATÓRIA
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Introdução
Você sabia que os exercícios possuem diferentes características metabólicas? Já
percebeu em algum momento que a intensidade do exercício causa diferentes
reações no nosso corpo durante o a realização de exercícios? E o melhor, você sabe
que é possível escolher quais características do exercício a praticar, bem como
controlá-las?
Sim, nesta unidade, você irá compreender as diferentes formas que temos de
controlar a intensidade do exercício e como essas variáveis podem também ser
indicadores para a não realização de exercícios. Você irá aprender como relacionar os
indicadores de intensidade com os aspectos metabólicos e as formas de
identi�cação e controle para a prática de exercícios nessas características.
Alguns protocolos de avaliação física são importantes aliados como indicadores de
performance, mas eles também podem ser utilizados como uma importante
ferramenta para a prescrição do treinamento pois eles trazem como característica
uma avaliação que permite diversas coletas de dados intermediárias e que favorecem
um olhar para a dinâmica do exercício e as mudanças de característica que o
aumento da intensidade causa no organismo.
Portanto, �ca claro que ter informações su�cientes para uma prescrição de exercício
mais assertiva e que proporcione uma maior possibilidade para alcançar os objetivos
do indivíduo é muito melhor do que fazer uma prescrição baseada apenas em
achismos ou classi�cações generalistas.
Ao �nal desta unidade, você será capaz de ter um melhor domínio sobre diversos
protocolos de avalição das capacidades cardiorrespiratórias e será capaz também de
realizar prescrições de exercício de acordo com os objetivos dos seus
alunos/clientes.
Bons estudos!
Tempo estimado de leitura: 64 minutos.
4.1 Potência aeróbia
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Tenho certeza de que, em algum momento da sua vida, durante uma atividade, seja
qual for, você tenha tido a sensação de que estava com falta de ar. E não estou
dizendo apenas de atividades de alta intensidade, pode até ser em atividades simples
como subir um morro ou uma montanha.
Nesse momento, a sensação de falta de ar faz com que você ou reduza a atividade
que está realizando ou que ao �nal dela você tenha uma sensação de exaustão muito
grande. Essas características nos ajudam a entender a de�nição de potência aeróbia.
Você se lembra de que, para realizar um exercício seja qual for sua característica,
precisamos de energia para que seja possível realizar a contração muscular e a partir
desta executar um movimento? Pois bem, o nosso organismo produz energia a partir
do metabolismo energético, ou seja, por meio de diversas reações químicas que
resultam na hidrólise (quebra) da molécula de adenosina trifosfato (ATP) , gerando
energia que é utilizada pelo próprio organismo em diversas ações, dentre elas, para a
contração muscular.
E, quando estamos realizando um exercício no qual sentimos um cansaço excessivo
ou a incapacidade de continuar na atividade, signi�ca que nosso organismo não está
mais sendo capaz de fornecer quantidade de energia su�ciente para manutenção
daquela atividade. Isso é mais comum do que se imagina, independente do tipo de
exercício realizado e suas características.
Dentro do sistema energético do nosso organismo, temos três principais vias de
produção de energia, sendo:
A diferença principal entre eles está na forma e no tempo em que a produção de
energia ocorre, o que consequentemente impacta no tempo em que o individuo
conseguirá manter uma prática de atividade física.
Outro ponto importante e que diferencia as vias metabólicas é o substrato energético
que está atrelado a cada uma dessas vias. O substrato energético nada mais é do
que a fonte de onde geramos energia, temos: para a via oxidativa, a gordura como
principal substrato; para a glicólise, temos o carboidrato como principal substrato; e
para o sistema do fosfagênio, a creatina fosfato.
sistema fosfagênio
glicólise
sistema oxidativo
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A via oxidativa, por exemplo, metaboliza a gordura com a participação do oxigênio
para a produção de energia, sendo que o caminho para gerar energia dentro desta via
é o caminho mais longo entre as três fontes energéticas, consequentemente, é uma
via que não será capaz de suprir as necessidades energéticas a curto prazo, uma vez
que o caminho que ela percorre é mais longo do que as demai; mas que, nas
condições em que não há uma necessidade imediata e rápida de energia, será a via
que predominantemente contribuirá para o fornecimento de energia.
E por ser dependente de oxigênio essa via faz parte do metabolismo aeróbio, que
envolve a produção de energia por meio da utilização de oxigênio. Essa capacidade
do nosso organismo é medida pelo consumo máximo de oxigênio, pois essa medida
representa a capacidade que o nosso organismo tem de:
O consumo máximo de oxigênio é representado pelo Volume Máximo de Oxigênio
(VO ), expressado em L/min ou ml/kg/min. A potência aeróbia está relacionada
diretamente a esta capacidade, ou seja, quanto maior for o meu VO melhor será a
minha potência aeróbia.
Em termos de prescrição de exercício, como mencionado anteriormente, ter esses
dados permite uma assertividade maior na hora de estabelecer os exercícios certos
para os objetivos do cliente, pois, se o objetivo do cliente for melhorar a capacidade
cardiorrespiratória, o exercício mais indicado para esses resultados são os exercícios
aeróbios que utilizam predominantemente oxigênio para obter energia para realização
do exercício.
Apesar da potência aeróbia estar mais relacionada ao metabolismo oxidativo, há
ainda uma segunda via energética que utiliza o oxigênio para a produção de energia,
trata-se da glicólise aeróbia. Ela é uma via que produz uma quantidade muito menor
de energia, mas que, em contrapartida, apresenta uma resposta mais rápida, ou seja,
produz a energia em menor tempo do que a via oxidativa.
Em termos práticos, observamos a utilização das duas vias metabólicas citadas
acima nos seguintes cenários:
captar
transportar
utilizar o oxigênio dentro das vias metabólicas
2máx
2máx,
Karina
Destacar
Karina
Destacar
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Pensando ainda na prescrição do exercício, um ponto de destaque sobre a
importância de se realizar avaliações da potência aeróbia é a capacidade que os
testes tem de nos mostrar quais são os pontos em que ocorrem transição na
predominância do metabolismo e o substrato energético requisitado durante a prática
do exercício. Esse ponto é conhecido como limiar anaeróbio.
Em outras palavras, o limiar anaeróbio é o ponto em que, se acima dele, estamos
tendo como maior demanda a produção de energia por meio dos carboidratos
(glicose); enquanto que, quando abaixo do limiar, temos uma menor necessidade
imediata, consequentemente, a produção de energia se dará por meio da quebra da
gordura.
Fica claro com essas informações que medir a potência aeróbia dos seus
alunos/clientes é uma ótima opção se você tem como objetivo prescrever programas
de exercícios efetivos. Na sequência, você irá conhecer protocolos que avaliam a
potência aeróbia de diferentes formas.
O teste de Cooper talvez seja o teste mais conhecido para determinar a capacidade
aeróbia dos indivíduos, por ser de fácil aplicação e apresentar resultados con�áveis,
ele se tornou um clássico entre os protocolos de avalição a aptidão
cardiorrespiratória e pode ser encontrado na literatura como teste de 12 minutos.
Para aplicar este teste, vocêirá precisar de um local plano, de preferência em uma
pista de atletismo ou uma quadra e de um cronômetro. Demarque a pista em que será
realizado o teste, incluindo marcações intermediárias (estas serão importantes para o
cálculo �nal da distância total percorrida). O objetivo deste teste é percorrer a maior
distância possível em 12 minutos.
Ao sinal de partida, o avaliado deverá iniciar a sua corrida e, quando o cronômetro
marcar os 12 minutos do teste, o avaliador deverá dar o sinal de comando novamente
para que o avaliado pare exatamente na posição em que ele terminou o teste. O
avaliador então deverá marcar a distância total que foi percorrida e depois aplicar os
dados em uma fórmula para obter o valor da potência aeróbia.
(1) para a via oxidativa, temos como características exercícios
de baixa intensidade e longa duração, em que não há uma
necessidade de uma ação intensa em curto tempo;
(2) para a via da glicólise aeróbia, quando estamos em um
exercício em que a intensidade é maior e que a duração,
começa a diminuir, por exemplo, em corridas de média
distância.
4.1.1 Teste de Cooper
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A potência aeróbia representada por VO2máx é resultado do cálculo 0,0268 x
distância percorrida em metros menos 11,3. Sendo assim, um indivíduo que percorreu
2.500 metros em 12 minutos terá um VO2máx = 0,0268 x 2500 – 11,3 ou VO2máx =
55,7 ml/kg/min.
Leia o excerto a seguir.
“Muitos indivíduos têm o sonho de ingressar no corpo de bombeiros
ou na polícia militar. Porém, para ingressar nessas corporações, é
necessário participar de um concurso. Nesses concursos, o
candidato deverá obter uma nota su�ciente na prova escrita e no
Teste de Aptidão Física (TAF). Uma das provas que são realizadas
no TAF é o teste de cooper de 12 minutos.”
TREINO EM FOCO. Teste de cooper de 12 minutos – treinamento de
corrida para o TAF. 2012. Disponível em: 
treinoemfoco.com.br/�siologia-da-corrida/treinamento-de-corrida-
para-o-taf/ (http://treinoemfoco.com.br/�siologia-da-
corrida/treinamento-de-corrida-para-o-taf/). Acesso em: 04 jul. 2021.
A respeito da utilização do teste de cooper como um critério de
seleção dentro de concursos públicos, avalie as asserções a seguir
e a relação entre elas.
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
http://treinoemfoco.com.br/fisiologia-da-corrida/treinamento-de-corrida-para-o-taf/
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Portanto, além do local para realização do teste e um cronômetro, ao �nal, você
também precisará de uma calculadora para obter o resultado �nal. Um outro ponto
importante de orientação sobre este teste é que, por ser realizado em um longo
I. Nos concursos que trazem testes físicos como parte do processo
de avaliação, entende-se que as avaliações utilizadas estão
relacionadas às características do tipo de atividade que será
encontrada durante a execução da pro�ssão, sendo assim, o teste
de cooper parece ser coerente para avaliação da capacidade
cardiorrespiratória.
PORQUE
II. Em ações de perseguição a pé, ou de remoção de vítimas em um
acidente, características da atuação de policiais e bombeiros
demandam uma alta capacidade de resistência cariorrespiratória
que é exatamente a capacidade que o teste de cooper avalia.
Assinale a alternativa correta.
a. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma
justi�cativa da I.
b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é
uma justi�cativa da I.
c. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição
falsa.
d. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição
verdadeira.
e. As asserções I e II são proposições falsas.
VERIFICAR
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período de tempo, é normal que o indivíduo alterne a intensidade da corrida durante o
teste o que não é um problema. Ele pode até chegar a caminhar em alguns trechos
(não é indicado), mas deverá chegar ao �nal dos 12 minutos.
O Yo Yo teste já é um teste com um pouco mais de dinâmica e menor duração, é um
teste bem estabelecido na literatura e muito utilizado principalmente para avaliação
de equipes esportivas, muitos o chamam também de teste de vai e vem de 20 metros,
pois, durante o teste, o avaliado percorre por diversas vezes, ida e volta, uma distância
de 20m, como mostra a �gura abaixo.
Figura 1 - Percurso do teste de Yo Yo
Fonte: Lizana et al. (2014, p.448).
#PraCegoVer: a imagem acima mostra a marcação da distância a ser percorrida no
yo yo teste que é de 20m, cada ponta do trecho está marcada com dois cones por
onde o avaliado deverá passar e uma área anexa a área de partida, de 5m de
distância para desaceleração.
O teste que será apresentado aqui é o Yo Yo Intermitent Recovery Test 1, que consiste
na realização de corrida de vai e vem, partindo do ponto A para o ponto B, e
retornando do ponto B para o ponto A o maior número de vezes. Porém, o ritmo do
teste é controlado por sinais sonoros em que há um sinal de partida, um segundo
sinal indicando o momento em que o avaliado deve chegar na outra extremidade do
percurso (20m �nais), e o último sinal que é o de chegar no ponto de partida e, entre
uma corrida e outra, é fornecido um intervalo de 10s que deve ser cumprido. E, para o
avaliado progredir de um estágio para o outro, deverá cumprir o percurso sem
cometer nenhuma falta.
É considerado como falta o não cumprimento do trecho dentro do tempo estipulado,
ou seja, quando toca o sinal que indica que os primeiros 20m deveriam ter sido
percorridos e o avaliado não passa pela marcação dos cones, é contabilizado uma
4.1.2 Teste Yo Yo
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falta. Caso o avaliado venha a cometer duas faltas, ele está eliminado do teste e o
último estágio completo é considerado para cálculo �nal da potência aeróbia.
Conforme as etapas vão progredindo, o ritmo de corrida também vai aumentando,
portanto, podemos considerar esse teste como um teste de carga incremental. Entre
uma corrida completa (20m de ida mais os 20m de volta), com um pequeno intervalo
de recuperação para o próximo estímulo. Neste teste, o resultado da potência aeróbia
também é dado em VO2máx e o cálculo utilizado é VO2máx = Distância (metros) x
0,0084 + 36,4 (BANGSBO et al., 2008).
A corrida de mil metros é um teste para avaliar a aptidão cardiorrespiratória de
adolescentes entre 13 e 18 anos de idade, é também um protocolo muito simples de
ser aplicado e que requer apenas:
4.1.3 Teste de 1000
Os esportes de alto rendimento se bene�ciaram muito dos progressos
alcançados pela tecnologia na área avaliativa. Isto porque a Avaliação Física
tem uma grande relevância para esses esportes e departamentos especí�cos
de �siologia do exercício, avaliação da biomecânica do movimento, e análise de
desempenho estão cada vez mais comuns e elevaram o nível de
pro�ssionalismo das equipes multidisciplinares e consequentemente o
resultado esportivo.
VOCÊ SABIA?
uma pista demarcada;
um cronômetro;
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A diferença entre os dois testes anteriores é que a distância percorrida neste caso é
�xada, sendo assim, o objetivo deste teste é percorrer os mil metros no menor tempo
possível. Sendo assim, ao comando do avaliador, o avaliado inicia o percurso e inicia
a cronometragem do tempo, e ao �nal dos mil metros é parado o cronômetro.
O tempo para completar o percurso é que será utilizado para o cálculo da potência
aeróbia que é fornecido em VO2máx e que, de acordo com Matsudo (2005), é
resultado da seguinte equação: VO2máx = (652.17 – Tempo do percurso em
segundos + 6.762).
Os testes de potência aeróbia são importantes para
a prescrição do exercício e para o acompanhamento
da melhora da performance. Três grupos de pessoas
que praticam exercíciosregulares procuram você
para realizar uma avaliação de potência aeróbia,
sendo esses grupos uma equipe juvenil de futsal,
uma equipe de basquetebol pro�ssional e um grupo
de corrida de rua. Em comum, todos os grupos não
tem muitos recursos para testes diretos, sendo
assim quais testes você realizaria para cada um
destes grupos? Por qual motivo?
VAMOS PRATICAR?
uma calculadora para a sua realização.
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Partindo do princípio de que a potência aeróbia está diretamente relacionada à
utilização de oxigênio no metabolismo energético, quando pensamos na Potência
Anaeróbia, não é difícil fazer a relação de que essas vias energéticas não dependem
de oxigênio para produção de energia.
É isso mesmo, a potência anaeróbia é considerada também como o metabolismo
anaeróbio e tem como princípio a produção de energia sem a participação do
oxigênio no processo. E talvez aqui é que você consiga identi�car melhor os
exemplos práticos.
Imagine-se em uma situação a qual você está tranquilamente caminhando por um
parque, quando de repente avista um cachorro vindo em sua direção para atacá-lo. No
exato momento em que você se da conta de que o cachorro vem em sua direção, a
sua primeira resposta é ir o mais rápido possível para um lugar seguro. Muitas vezes,
o tempo para sair dessa situação são segundos ou fração de segundos e
respondemos tão rapidamente que nem percebemos que nesses momentos nosso
organismo teve a necessidade de uma maior produção de energia sem que fosse
necessário a participação do oxigênio.
Tanto na vida quando no esporte, nos deparamos com diversos momentos em que
temos que responder de maneira rápida a um estímulo especí�co, seja um sprint de
velocidade para alcançar a bola no futebol, ou para correr provas de velocidade no
atletismo como a de 100m, 200m e 400m rasos. Nesses casos, a necessidade de
energia é muito alta e o tempo de ação é muito baixo, tendo então a necessidade do
nosso organismo de fornecer de forma rápida e e�ciente a energia para a realização
da atividade.
Nesse caso, a potência anaeróbia pode ser de�nida como a capacidade do
organismo de realizar ações de alta intensidade e curta duração, podendo ser em
ações de superação de uma sobrecarga ou realizando algumas ações esportivas
especí�cas com essas características.
A potência anaeróbia é dividida em duas principais vias energéticas, a primeira delas
é a via do fosfagênio e a segunda é a glicólise anaeróbia. A via dos fosfagênios é a
mais rápida que temos no organismo, e de acordo com Beachle e Earle (2010, p.23)
esse sistema consiste “na hidrólise do ATP e na quebra de outra molécula fosfatada
de alta energia denominada Creatina Fosfato, também chamada de fosfocreatina”.
4.2 Potência anaeróbia
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Em resumo, quando ocorre a contração muscular, temos a quebra de uma molécula
de ATP que resulta em Adenosina Difosfato (ADP) + Fosfato Inorgânico (Pi) e energia.
Simultaneamente a esse processo, temos uma outra reação que envolve a quebra da
fosfocreatina, que resulta em Creatina (C) + Pi + Energia. Energia essa que é utilizada
de duas formas: parte para alimentar a contração muscular e demais necessidades
do organismo; e a segunda para ressintetizar ATP a partir da junção de uma molécula
de ADP + Pi.
Ou seja, por um determinado momento, temos a produção de energia, por meio da
quebra do ATP, na mesma proporção em que ocorre sua ressíntese. O problema neste
caso é que nossos estoques de creatina fosfato são muito baixos e rapidamente se
esgotam, e temos que passar para outro metabolismo para suprir as necessidades
energéticas do exercício.
Nesse caso, estamos falando da glicólise anaeróbia, como sugere o nome, essa via
metabólica utiliza como substrato energético a glicose que temos no nosso
organismo, como fonte para gerar energia, seja a glicose circulante que é aquela que
está no sangue, ou como o glicogênio muscular e hepático, que �ca armazenado nos
músculos e fígado respectivamente.
Tabela 1 - Duração, intensidade do exercício e metabolismo energético envolvido
Fonte: Adaptado de Beachle e Earle (2010).
#PraCegoVer: a imagem representa uma tabela com três colunas, sendo que a
primeira descreve diferentes faixas de duração dos exercícios; a segunda coluna
representa a intensidade de cada atividade; e a terceira coluna aponta o metabolismo
energético utilizado para cada duração e intensidade.
Como você pode perceber, analisando a tabela acima, a glicólise anaeróbia é uma via
energética com grande participação na prática de exercícios, ela está relacionada a
exercícios de alta intensidade e curta duração (até 2min). Sendo que comparada com
o sistema dos fosfagênios, ela gera mais energia, porém ainda de forma insu�ciente
para sustentar a intensidade do exercício por período prolongado.
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Avaliar essa capacidade irá proporcionar aos avaliadores um olhar sobre a
capacidade do aluno/cliente em suportar sessões de exercícios mais intensas e
cuidar para que o exercício proposto não tenha uma alteração na sua característica
objetivada.
O teste de corrida de 40 segundos é muito utilizado para medir a potência anaeróbia e
mais especi�camente, de acordo com Matsudo (2004), o metabolismo anaeróbio
lático que é a via energética que tem como predominância a utilização da glicose
como substrato energético, e que conta com pouca participação de oxigênio.
Assim como os demais testes de campo, como são chamados os testes de corrida
em pista, é necessário para a realização deste teste uma pista com marcação
preferencialmente a cada 10m, e também será necessário um cronômetro. Ao
comando do avaliador, o avaliado deverá iniciar a sua corrida com o objetivo de
percorrer a maior distância possível no tempo de 40 segundos. Será utilizado como
resultado �nal do teste a distância percorrida.
4.2.1 Corrida de 40 segundos
O Professor Dr. Ivan da Cruz Piçarro é um renomado �siologista da área
esportiva, com vasta experiência no acompanhamento de equipes pro�ssionais
de futebol, tendo passagem por clubes como Palmeiras, Santos e Guarani. É um
autor renomado na área, com diversos livros e publicações que são referência
mundial. Vale a pena conhecer seu trabalho dentro da �siologia do exercício e
avaliação física, sugiro a leitura a seguir para entender sua relevância na área.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk211118.htm
(https://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk211118.htm).
VOCÊ O CONHECE?
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk211118.htm
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Tabela 2 - Resultados do teste de 40 segundos em diferentes modalidades
Fonte: Adaptado de Pitanga (2019).
#PraCegoVer: a imagem acima apresenta resultados obtidos no teste de 40
segundos por esportistas de diferentes modalidades, sendo a primeira coluna a que
indica as modalidades, a segunda coluna os resultados obtidos por homens e a
terceira coluna os resultados obtidos pelas mulheres.
A tabela acima, disponibilizada por Pitanga (2019), apresenta valores observados em
algumas modalidades esportivas no teste de 40 segundos. Mesmo com os valores de
referência, é possível utilizar esse teste dentro de uma dinâmica de teste e reteste
para observar os efeitos do treinamento na resistência anaeróbia.
O Running Anaerobic Sprint Test (RAST) é o teste anaeróbio de corrida de sprint que
foi idealizado por Draper e Whyte em 1997 e que é hoje um dos testes mais exigentes
no que diz respeito a levar o avaliado ao extremo (PEREZ, 2020). Ele tem como
objetivo avaliar:
4.2.2 Teste de RAST
potência máxima;
potência mínima;
índice de fadiga que aponta a velocidade com que a
performance diminui.
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Para os cálculos deste protocolo, é preciso utilizar a medida de peso corporal do
avaliado, portanto, tenha uma balança junto ao momento da avaliação para realizar a
coleta desse dado antes do início do teste.
O teste consiste em o avaliado realizar seis sprints de 35m no menor tempo possível,
com um intervalo de 10 segundos entre cada repetição, o percurso de 35 deve ser
montado com as duas extremidades contendo uma área de desaceleração e
descanso de 5m de distância. Por ser um teste de alta intensidade e exigência física,
é indicado que o avaliado realize um aquecimento de ao menos 10 minutos, que
envolva tanto alongamento como corrida leve.
Figura 2 - Fórmulas do teste de RAST
Fonte: Perez et al. (2020, p. 175).
#PraCegoVer: a imagem acima apresenta três fórmulas que são utilizadas no teste
de RAST a primeira mostra a fórmula para cálculo da potência máxima, a segunda
para o cálculo da potência mínima e a terceira para o cálculo do índice de fadiga.
Após o aquecimento, deve-se dar um intervalo de 5 minutos para iniciar o teste. O
avaliado deverá estar posicionado no ponto de partida (A) e, ao comando do
avaliador, deverá percorrer os 35 metros no menor tempo possível, chegando ao
ponto �nal (B). O avaliado realiza a recuperação de 10 segundos na área de
recuperação, após o ponto B, e ao �nal deste tempo deverá percorrer novamente os
35m, desta vez do ponto B para o ponto A.
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Repete-se esse ciclo até que seja completado seis sprints de velocidade, o avaliador
deverá anotar o resultado em segundos para cada corrida e, ao �nal do teste, aplicá-
los às fórmulas acima para identi�car a potência máx e mín, além do índice de fadiga.
O livro Avaliação e Prescrição de Exercícios – Técnicas Avançadas, escrito pela
Vivian H. Heyward, apresenta diversos outros protocolos para avaliação da
potência aeróbia e anaeróbia, incluindo testes em esteira e cicloergômetro.
Além disso, traz aplicações práticas e indicações de prescrição de programas
de treinamento para melhoria de cada capacidade avaliada.
VOCÊ QUER LER?
Um grupo de nadadores está em busca de uma
avaliação que seja a mais adequada para classi�car
a performance da capacidade anaeróbia dos atletas,
levando em consideração que o treinador desta
equipe está �nalizando o planejamento anual para os
atletas e quer direcionar o treinamento de forma
correta. Você foi o escolhido para indicar qual é o
melhor teste a ser aplicado para a equipe. Qual seria
a sua escolha? Por qual motivo?
VAMOS PRATICAR?
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Tanto para iniciar a prática de exercícios físicos, como para submeter um indivíduo a
um protocolo de avaliação física temos que tomar alguns cuidados com a saúde do
indivíduo, pois o objetivo é obter dados para o acompanhamento e prescrição e não
colocá-lo em risco.
Além da estrati�cação de risco que normalmente é realizada na fase inicial de uma
avaliação física, a de�nição sobre o tipo de teste a ser realizado, se máximo ou
submáximo, deve ser feita com muito critério e olhando demais indicadores, um
destes indicadores e que muitos possuem di�culdade para realizar é a aferição da
pressão arterial.
Figura 3 - Aferição da pressão arterial
Fonte: Kurhan, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer: a imagem acima mostra o posicionamento correto do maguito,
manômetro e estetoscópio em uma aferição de pressão arterial. Aparece o braço do
avaliado (usando camisa xadrez azul) e o braço do médico (usando jaleco branco),
ambos de acordo com o posicionamento correto ,conforme protocolo de aferição da
pressão arterial.
4.3 Aferição da pressão sanguínea
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No entanto, por que devemos aferir a pressão arterial? Essa é uma resposta bem
simples de fornecer, pois, quando realizamos um exercício, aumentamos o �uxo
sanguíneo, bem como a demanda de oxigênio nos músculos e, quanto maior for a
di�culdade para que isso ocorra, maior é o risco de uma intercorrência.
Foss e Keteyian (2000, p.216) deixam claro a importância do exemplo anterior,
quando de�nem a pressão arterial como “a pressão exercida pelo sangue contra o
interior das paredes arteriais. Sendo também a força que movimenta o sangue
através do sistema circulatório”. Alguns fatores contribuem para o aumento da
resistência do �uxo sanguíneo e que consequentemente interferem na pressão
arterial, são eles “(1) a viscosidade do sangue, (2) o comprimento do vaso sanguíneo
e (3) o diâmetro do vaso sanguíneo” (FOSS E KETEYIAN, 2010, P.217).
A pressão arterial é dividida em duas partes por assim dizer ou se achar melhor por
dois momentos: a primeira é a pressão arterial sistólica; e a segunda é a pressão
arterial diastólica. Irei apresentar ambas a seguir.
4.3.1 Pressão arterial sistólica
Um executivo de uma grande empresa automotiva procurou uma academia para
iniciar um programa de exercícios físicos, mas, antes de iniciar a prática, ele
procurou um cardiologista para realizar um check-up de rotina e para ter uma
melhor análise do seu estado de saúde e da saúde do seu coração.
Infelizmente, após os exames, esse executivo foi diagnosticado com
hipertensão arterial sistêmcia, a pressão em repouso dele estava na faixa de
160mmHG de pressão sistólica por 100mmHg de pressão diastólica. O médico
recomendou uma medicação para diminuir a sua pressão arterial em repouso
para que ele pudesse realizar a prática de exercícios.
Quando chegou na academia para realizar os exercícios, esse executivo avisou
ao professor das suas condições de saúde e que tomava a medicação, porém o
professor não fez a aferição antes da prática de exercícios para con�rmar que
estava adequado para realizar exercícios, sendo assim, o executivo teve um mal
súbito durante a realização do exercício.
Conclui-se que é imprescindível avaliar casos de indivíduos com alguma doença
sempre antes de iniciar a prática de exercícios, isso garantirá que ele está em
condições ideais para o mesmo.
ESTUDO DE CASO
07/03/2023 20:21 Avaliação Física
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Quando falamos que a pressão arterial está relacionada ao �uxo sanguíneo, temos
que lembrar que �siologicamente esse processo é cíclico, pois o sangue não faz
apenas o caminho de ida, se não o nosso organismo não teria sangue su�ciente para
atender nossas necessidades. Portanto, ao retomar um pouco os conceitos do
sistema circulatório, quando o sangue rico em oxigênio é enviado para as
extremidades do organismo, ele faz o caminho de volta, retornando cheio de
impurezas para realizar novamente um novo ciclo de troca gasosa e tornar-se
novamente rico em oxigênio.
Todo esse processo está relacionado ao ciclo cardíaco, pois, quando falamos da
pressão sistólica, estamos falando da pressão após a sístole, que é o momento em
que o coração contrai, enviando o sangue para o todo o nosso organismo. Nesse
caso, em especí�co, é esperado que, durante o exercício, o comportamento da
pressão sistólica apresente aumento, conforme a intensidade do exercício também
aumenta, pois há o aumento tanto no débito cardíaco, como na resistência vascular.
Em condições �siológicas, a pressão arterial sistólica pode sofrer variações
individuais, mas em média permanece em 120 mmHg, podendo chegar a níveis
maiores do que 200mmHg na mais alta intensidade.
Já a pressão diastólica é relacionada diretamente ao momento da diástole cardíaca,
que é momento de relaxamento pós contração do músculo cardíaco. Esse momento
de relaxamento corresponde também à etapa de enchimento do coração novamente
com sangue para um novo ciclo de contração.
Enquantotemos variações muito grandes na pressão arterial sistólica durante o
exercício, a dinâmica da pressão sistólica é oposta, a expectativa é de que ela não se
altere ou sofra pequenas alterações durante o exercício. Isso ocorre, de acordo com
Fosse Keteyian (2010, p. 218) “essa pouca ou nenhuma alteração são causadas pela
queda na resistência periférica que se manifesta durante a vasodilatação das
arteríolas que fornecem sangue aos músculos esqueléticos ativos”. Em condições
�siológicas, espera-se que a pressão diastólica permaneça em 80mmHg, e que
durante o exercício ela permaneça nessas condições ou com alterações mínimas.
Assim como em diversos testes e medidas a realização da aferição da pressão
arterial deve ser muito praticada para que as medidas sejam cada vez mais precisas,
existem diferentes formas de se aferir a pressão arterial, hoje, com o avanço da
tecnologia, muitos deles são por aparelhos digitais e de fácil manuseio, porém a
aferição manual, utilizando o es�gmomanômetro ainda é considerada como
referência, sendo assim apresento a você a seguir o protocolo de aferição da pressão
arterial proposto por Foss e Keteyian (2010, p.220):
4.3.2 Pressão arterial diastólica
4.3.3 Aferindo a pressão arterial
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1- Sentar (costas
apoiadas na cadeira,
pés apoiados no
assoalho) o paciente
ou o indivíduo em um
ambiente calmo e
tranquilo por um
minímo de cinco
minutos.
2- Enfaixar um
manguito de tamanho
apropriado e bem
calibrado ao redor da
parte superior do
braço ao nível do
coração. O manguito
deve ficar alinhado de
forma que o centro da
lâmina dentro do
manguito de pressão
07/03/2023 20:21 Avaliação Física
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fique diretamente
sobre a artéria
braquial.
3- Colocar os
receptores auriculares
de um estetoscópio
nos canais auditivos,
angulados para
diante e
perfeitamente
adaptados. Palpar a
artéria braquial e
colocar a cabeça do
estetoscópio sobre o
pulso da artéria
braquial, que deve ser
percebido
imediatamente acima
e medialmente à
inclinação no
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cotovelo. Exercer
pressão firmemente
sobre a cabeça do
estetoscópio, porém
sem comprimir em
excesso, para que
toda a circunferência
esteja em contato
direto com a pele.
4- Enquanto se olha
para o manômetro,
insuflar rapidamente o
maguito até
200mmHg ou
aproximadamente
20mmHg acima da
pressão sistólica
estimada. Soltar
(abrir) lentamente a
válvula do bulbo
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insuflador e esvaziar o
manguito em 2mmHg
por segundo até ouvir
o primeiro ruído de
korotkoff. O valor no
manômetro que
corresponde ao
primeiro
aparecimento de um
ruído de korotkoff
representa a pressão
sistólica.
5- Continuar
desinsuflando o
manguito, agora com
um ritmo de 2mmHg
por batimento do
pulso. Escutar
atentamente para
uma possível
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mudança nos ruídos
audíveis. Fazer uma
anotação mental dos
valores manométricos
que correspondem ao
momento no qual foi
ouvido tanto o
abafamento de um
ruído de korotkoff
quanto, a seguir, o
desaparecimento
completo do ruído. Em
repouso, o
abafamento e o
desaparecimento do
ruíudo podem ocorrer
ao mesmo tempo,
representando a
pressão arterial
diastólica.
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https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=759953 25/37
Seguindo os passos acima, você irá conseguir obter os dados de pressão arterial do
aluno/cliente para que primeiro você tenha informações su�cientes para
compreender se o aluno poderá ser ou não submetido a um teste te esforço como
são os protocolos de avaliação da potência aeróbia e anaeróbia; e segundo para
acompanhar a evolução do comportamento da pressão arterial antes, durante e após
um programa de exercícios.
Checklist da aferição da pressão arterial
1. Localizar o pulso radial e braquial.
2. Posicionar o es�gmomanômetro cerca de 2cm acima do pulso braquial
(preferencialmente MSE).
3. Palpar o pulso radial e in�ar o es�gmomanômetro lentamente (2 em 2mmHg), até
que o pulso radial se torne imperceptível. Esta será a medida estimada da pressão
arterial sistólica (PAS).
4. Desin�ar o es�gmomanômetro e aguardar 1 min.
5. Posicionar o diafragma do estetoscópio sobre o pulso braquial.
6. In�ar o es�gmomanômetro rapidamente (10 em 10mmHg), cerca de 3-5mmHg
acima da medida de PAS estimada.
7. Desin�ar lentamente o es�gmomanômetro (2-3mmHg/s).
8. Ao perceber o primeiro som, registrar a Pressão Arterial Sistólica (PAS).
O protocolo para aferição da pressão arterial pode parecer complexo, mas na
verdade ele é bem simples e objetivo. O canal do manual de �siologia humana
apresenta um vídeo detalhando esse protocolo e dando dicas preciosas para
sua melhor execução e que irão lhe ajudar na hora em que você for realizar sua
primeira aferição.
Aces (https://www.youtube.com/watch?v=2nliAR75PtM)s
(https://www.youtube.com/watch?v=2nliAR75PtM)e
(https://www.youtube.com/watch?v=2nliAR75PtM)
VOCÊ QUER VER?
https://www.youtube.com/watch?v=2nliAR75PtM
https://www.youtube.com/watch?v=2nliAR75PtM
https://www.youtube.com/watch?v=2nliAR75PtM
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9. Registrar a Pressão Arterial Diastólica (PAD) no momento de interrupção dos sons
de Korotkoff.
10. Classi�car a PA de acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão.
11. Realizar o registro na �cha/prontuário do cliente.
Da mesma forma que é importante aferirmos a pressão arterial, acompanhar o
comportamento da frequência cardíaca se faz importante também, portanto, em um
protocolo de avalição física, é fundamental que essas duas avaliações façam parte
do conjunto todo.
4.4 Aferição da frequência cardíaca
Aferir a pressão arterial é algo muito desa�ador, pois
muitos possuem boa audição, enquanto que outros
possuem grande di�culdade. Se não bastasse os
aspectos individuais do avaliador, temos ainda os
aspectos individuais do avaliado, pois uns tem o
ruído de korotkoff muito alto, enquanto em outros o
ruído é quase imperceptível. Só há uma forma de
melhorar essa questão, realizar o maior número de
aferições, sendo assim, escolha um grupo de
pessoas com diferentes características e realize
nesse grupo 30 aferições da pressão, no �nal,
compartilhe seus resultados e as principais
di�culdades que encontrou.
VAMOS PRATICAR?
07/03/2023 20:21 Avaliação Física
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Você já deve ter percebido uma relação entre a frequência cardíaca e a pressão
arterial, mas, se ainda não chegou lá, �que tranquilo, pois a partir de agora você irá
compreender melhor essa relação. Quando estamos realizando um exercício, temos a
necessidade de aumentar o �uxo sanguíneo para suprir todas as demandas da
atividade. Nesse caso, o nosso coração começa a contrair mais rapidamente.
A frequência cardíaca é a medida da quantidade de vezes que o coração realiza o
ciclo completo de contração e relaxamento dentro de um minuto e ela é representada
pelo valor de quantidade de batimentos por minuto (Ex.: 150bpm). Em condições
�siológicas, e em repouso, a frequência cardíaca se estabelece na faixa de 80pbm,
podendo ser menor em atletas, devido à hipertro�a cardíaca e ao maior volume de
ejeção.
Quando olhamos para o oposto, a frequência cardíaca máxima, esta pode variar de
acordo com cada indivíduo e pode ser estimada por diferentes fórmulas ou ser
avaliada em testes de esforço máximo. Entre as diferentes fórmulas, duas se
destacam: a fórmula de Karvonnen (FOX et al., 1971), na qual a frequência cardíaca
máxima é resultado do cálculo de 220 menos a idade do indivíduo; e a fórmula de
Tanaka (TANAKA et al., 2001) na qual a frequência cardíaca máxima é resultado do
cálculo de 200 menos a idade do indivíduo multiplicada por 0,7.
Tabela 3 - Fórmulas da Frequência Cardíaca Máxima
Fonte: Elaborado pelo autor (2021).
#PraCegoVer: a imagem acima apresenta cálculos para a frequência cardíaca
máxima em uma tabela com três colunas: sendoa primeira coluna com os nomes
dos autores das fórmulas; a segunda com a fórmula descrita; e a terceira com um
exemplo de cálculo feito para cada fórmula, levando em consideração uma pessoa de
25 anos de idade.
Ambas as fórmulas foram validadas, em seus estudos prévios, porém a fórmula de
Karvonnen, apesar de ser a mais utilizada, é sempre criticada por superestimar os
valores da frequência cardíaca máxima. A verdade é que, por serem validadas, ambas
podem ser utilizadas e, em um cenário ideal, o mais indicado é realizar um teste
direto de esforço máximo para se ter a medida mais precisa.
07/03/2023 20:21 Avaliação Física
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O ponto chave de se obter os dados de frequência cardíaca máxima é a prescrição do
exercício, pois, ao passo que temos essa informação, podemos estimar de forma
individual qual é a frequência cardíaca para cada zona alvo de exercícios, sendo ele
um exercício aeróbio ou anaeróbio. E o monitoramento, durante a prática esportiva,
faz com que seja mais efetivo o controle desta intensidade, com poucas variações.
Na corrida de rua, isso é muito comum, pois o indivíduo que tem conhecimento de
sua frequência cardíaca, para manter o exercício na faixa aeróbia (calculada
previamente), varia de 160 bpm a 175bpm, saberá que não poderá diminuir a
intensidade, fazendo com que os batimentos diminuam, e nem aumenta a
intensidade a ponto de ultrapassar a faixa máxima de batimentos estipulados para o
exercício.
E é, nesse ponto, que conectamos a variação da intensidade com as vias energéticas,
com a variação da pressão arterial e com a variação da frequência cardíaca, pois
cada uma das variáveis está diretamente relacionada a outra, fazendo com que o
controle e�caz da intensidade do exercício resulte em aumento do potencial de
alcance dos resultados desejados.
A prescrição do exercício baseada na ciência é
fundamental para que os resultados sejam
alcançados, sendo assim, para que você entenda
melhor a aplicação do cálculo da frequência cardíaca
máxima na prescrição do exercício, selecione três
pessoas diferentes e realize o cálculo de Tanaka para
estimar a frequência cardíaca máxima de todas.
Após isso, estipule a frequência cardíaca de treino
para cada uma delas para exercícios aeróbios de alta
intensidade. Para seus cálculos, leve em
consideração a faixa de 70 a 85% da FC máx como a
zona alvo de treino. Compartilhe com seus colegas
seus achados.
VAMOS PRATICAR?
07/03/2023 20:21 Avaliação Física
https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=759953 29/37
Levando em consideração que as avalições diretas para determinar a frequência
cardíaca máxima, potência aeróbia máxima, potência anaeróbia máxima, força
máxima e velocidade máxima têm como principal característica levar o indivíduo
avaliado a condições extremas para, de fato, observar os níveis máximos de esforço,
�ca a pergunta sobre qual a forma que temos para determinar que chegamos ao
máximo.
Devemos interromper o teste quando o indivíduo desmaia ou passa mal? Apresenta
desequilíbrio ou até mesmo cai? En�m, essas são perguntas que, por mais absurdas
que possam parecer, certamente passam pela cabeça de alguns avaliadores.
Nesse caso, o teste de esforço máximo é interrompido quando alguns fatores
ocorrem, tais como:
4.5 Avaliação da percepção subjetiva de esforço
ou quando o indivíduo indica que não consegue mais prosseguir
com o teste.
acontece o alcance da frequência cardíaca máxima
prevista ou valores próximos do máximo;
quando o indivíduo apresenta falta de ar, tontura ou
mal estar, até mesmo por cãibras;
di�culdades técnicas para realizar o teste;
07/03/2023 20:21 Avaliação Física
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Dentro de todos esses indicadores, destacamos a indicação pelo avaliado de que não
consegue mais prosseguir com o teste, essa percepção do indivíduo quanto ao limite
máximo é algo importante e que deve ser levado em consideração, inclusive existe
um protocolo especí�co, chamado de índice de percepção subjetiva de esforço (PSE),
muito utilizado para o controle da intensidade do exercício.
A PSE é uma ferramenta que não apenas serve como parâmetro para encerramento
de testes de esforço máximo, mas ela é também utilizada para acompanhar a
progressão da intensidade do treinamento. Simpli�cando o seu entendimento, essa é
uma escala de esforço que inicia em 0 e vai até 10 que classi�ca a intensidade do
exercício, em que 0 representa nenhum esforço (condições de repouso); e 10
representa uma atividade extremamente forte, ou de altíssima intensidade.
Sendo que, a partir da escala 5, pode-se considerar o exercício com intensidade forte.
No dia a dia, essa escala pode ser usada para avaliar se o treinamento planejado foi
cumprido ou se é necessário adaptações no programa de treinamento. Imagine que
você, como professor, programou uma atividade de alta intensidade e que espera que
o seu aluno, ao �nal da atividade, tenha alcançado o limite máximo, nesse caso,
esperamos que ao indagado o aluno responda que aquela sessão de exercício
representou para ele 10 na escala de intensidade, porém, se ele responde que a
percepção dele foi de 7 ou menos, algo de errado aconteceu.
Há ainda uma segunda forma de se utilizar a Percepção Subjetiva de Esforço que
considera uma escala com variação maior, a variação parte do 6 como classi�cação
de nenhum esforço e vai até a o 20 como indicador que representa o esforço máximo.
Ambas as escalas foram criadas por Borg e levam o seu nome, mas atualmente são
consideradas como escalas de Percepção Subjetiva de Esforço (HEYWARD, 2013).
Quadro 1 - Escalas da Percepção Subjetiva de Esforço
Fonte: Adaptado de Heyward (2013).
07/03/2023 20:21 Avaliação Física
https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=759953 31/37
#PraCegoVer: a imagem acima apresenta as duas versões da escala de Percepção
Subjetiva de Esforço (PSE) divididas em quatro colunas: a primeira coluna tem uma
escala de 6 a 20 com a indicação da classi�cação à frente de cada número, que
corresponde à segunda coluna. Na terceira coluna, temos uma escala de 0 a 10
representando a escala reduzida, e na frente de cada número a sua classi�cação
correspondente, que corresponde à quarta coluna.
Seja no programa de treinamento elaborado ou na forma de execução pelo aluno, não
é difícil encontrarmos esse cenário, assim como encontramos opostamente um dia
em que uma atividade proposta tinha como intenção de alcançar níveis moderado de
intensidade, mas que na percepção do aluno foi muito forte. Isso signi�ca que outros
fatores podem ter contribuído para essa percepção. O importante em ambos os
casos é estar preparado para realizar as adequações necessárias no programa de
treinamento para alcançar os objetivos.
Checklist da aferição do pulso
1. Higienizar as mãos.
2.  Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado, com o braço
apoiado.
3. Aquecer as mãos.
4. Usar os dedos: indicador, médio e anular sobre a artéria escolhida fazendo uma
leve pressão.
5. Contar as pulsações durante 60 segundos, veri�cando frequência, ritmo, tensão e
volume.
6. Não usar o polegar para não sentir suas próprias pulsações.
7. Realizar o registro na �cha/prontuário do cliente.
Checklist da aferição da frequência respiratória
1. Higienizar as mãos.
2. Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado.
3.  Iniciar a contagem sem que a pessoa perceba, para que não altere os valores
registrados (segurar o antebraço como se estivesse veri�cando o pulso).
4. Contar a frequência pela quantidade de vezes que paciente realiza os movimentos
de inspiração e expiração.
5. Observar a elevação do tórax (mulheres) ou do abdômen (homens e crianças).
6. Contar o número de vezes que a pessoa realiza os movimentos respiratórios (por 1
min). (1 inspiração + 1 expiração = 1 movimento respiratório).
7. Realizar o registro na �cha/prontuário do cliente.
07/03/2023 20:21 Avaliação Física
https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=75995332/37
Aferição de sinais vitais: frequência cardíaca, respiratória, temperatura e pressão
arterial  
Vamos fazer um treino de habilidades de aferição de sinais vitais?
Nossos objetivos com a prática são:
Para a prática, siga as etapas abaixo:
1. Identi�que no texto o checklist relacionado ao assunto.
2. Realize sua própria medida da frequência respiratória e pulso no repouso,
considerando as instruções do checklist.
2. Depois, pratique alguma atividade física, como uma corrida estática ou
polichinelos.
3. Em seguida, realize novamente a medida da frequência respiratória e pulso. Inclua
essa aferição em diferentes tempos de recuperação.
4. Poste no Fórum – Esclareça Suas Dúvidas as di�culdades encontradas e depois
escreva o relatório do treino de habilidades para entregar.
examinar a pressão arterial, identi�cando a pressão arterial
sistólica e diastólica;
avaliar os diferentes estados do comportamento da pressão
arterial;
realizar a aferição do pulso e frequência respiratória.
  
TESTE SUAS HABILIDADES
07/03/2023 20:21 Avaliação Física
https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=759953 33/37
Avaliação da aptidão cardiorrespiratória: testes laboratoriais  
Vamos fazer um treino de habilidades de avaliação da composição corporal através
da perimetria?
Nossos objetivos com a prática são:
escolher o protocolo de avaliação aeróbia laboratorial ideal,
identi�cando per�l e o objetivo do aluno;
classi�car a aptidão cardiorrespiratória do aluno através da
análise dos resultados do teste escolhido;
Na prática, inicialmente, para fazer as medidas em
repouso, lembre-se de que é necessário um
descanso prévio de cinco minutos. Após esse
descanso, você deverá, seguindo as instruções do
checklist, realizar as medidas. Não se esqueça de
escolher um dos exercícios propostos para realizar
durante dois minutos e, imediatamente após o
término do exercício, realize novamente as medidas.
É importante que você realize mais três séries do
mesmo exercício com intervalos de dois minutos,
um minuto e sem intervalo. Ao término dessa
sequência, faça novamente as medidas. No
relatório, especi�que suas di�culdades com
detalhes, bem como os achados encontrados.  
Feedba
ck
  
TESTE SUAS HABILIDADES
07/03/2023 20:21 Avaliação Física
https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=759953 34/37
Para a prática, siga as etapas abaixo:
1. Identi�que no texto o checklist relacionado ao assunto.
2. Se possível, selecione um teste de aptidão cardiovascular para aplicar em um
voluntário, mas, antes, seguindo as orientações do checklist, escolha o teste de
acordo com o per�l do voluntário.
3. Poste no Fórum – Esclareça Suas Dúvidas as di�culdades encontradas e depois
escreva o relatório do treino de habilidades para entregar.
construir um programa de exercício aeróbio através da análise
dos resultados do teste escolhido.
Em um primeiro momento, seguindo os passos
apresentados no checklist, analise qual seria o teste
mais recomendado para o voluntário que você
selecionou. Após a seleção do protocolo, espera-se
que ele seja apresentado ao avaliado na etapa de
orientação. Depois, é importante que você aplique o
protocolo adequadamente. Uma vez realizado,
analise os dados que o teste fornece e indique uma
classi�cação para a performance do avaliado.
Depois, compartilhe no seu relatório o estado de
aptidão do voluntário e os principais desa�os
encontrados na realização do teste. 
Feedba
ck
07/03/2023 20:21 Avaliação Física
https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=759953 35/37
Concluímos a unidade na qual abordamos diversos conceitos dentro das
capacidades cardiorrespiratórias e do metabolismo celular, além de abordar os
diferentes protocolos de avaliação dessas capacidades. Realizamos também uma
análise bem criteriosa sobre a integração os indicadores de pressão arterial,
frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
CONCLUSÃO
aprender sobre a relação das diferentes vias metabólicas com
a capacidade cardiorrespiratória;
aprender os protocolos de avaliação da potência aeróbia e
anaeróbia;
entender a relação da frequência cardíaca, pressão arterial e
percepção subjetiva de esforço com a intensidade do
exercício;
A PSE é um teste que exige muito da percepção do
indivíduo quanto ao seu momento durante o
exercício, sendo que muitas vezes explicar o teste e
o que representa cada classi�cação, às vezes, torna-
se um desa�o. Sendo assim, escolha um exercício
para você realizar que na sua expectativa seja de alta
intensidade. Realize o exercício e, logo após seu
término, avalie ele quanto à escala de PSE. Justi�que
sua escolha e os motivos que o levaram a ela.
Compartilhe com seus colegas sua percepção.
VAMOS PRATICAR?
07/03/2023 20:21 Avaliação Física
https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=759953 36/37
entender os cuidados na hora de realizar avaliações de
esforço;
analisar os diferentes testes e escolher o ideal para cada
objetivo dentro da prática de exercício.
Clique para baixar conteúdo deste tema.
BAECHLE, T. R.; EARLE, R. W. Fundamentos do treinamento de força e do
condicionamento. 3. Ed. Barueri: Manole, 2010.
BANGSBO, J. et al. The yo-yo intermittent recovery test. A useful tool for
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v.38, n.1, p.37-51, 2008.
FERNANDES FILHO, J. et al. Avaliação da aptidão física relacionada à saúde.
In: PITANGA, F. J. G. (Org.). Orientações para avaliação e prescrição de
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HEYWARD, V. H. Avaliação Física e Prescrição de Exercício – Técnicas
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LIZANA, C. J. R. et al. Análise da potência aeróbia de futebolistas por meio de
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Referências
07/03/2023 20:21 Avaliação Física
https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=759953 37/37
MATSUDO, V. K. R. Testes em Ciências do Esporte. 7.ed. São Caetano do Sul,
SP: Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do
Sul, Editora Midiograf, 2005, 168p.
MORROW JR., J. R. et al. Medida e Avaliação do Desempenho Humano. 4. Ed.
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PEREZ, C. R. et al. Medidas e avaliação em educação física. Porto Alegre:
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PITANGA, F. J. G. (Org.). Orientações para avaliação e prescrição de
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TANAKA, H. et al. Age-predicted maximal heart rate revisited. J Am Coll
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