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Avaliação Física_Unidade3

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09/03/2023 17:55 Avaliação Física
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Autoria: Me. Pedro Luiz Bulgarelli
Revisão Técnica: Me. Thiago Henrique Nunes Ferreira
AVALIAÇÃO FÍSICA
APTIDÃO
MUSCULAR
09/03/2023 17:55 Avaliação Física
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Introdução
Em algum momento da sua vida, você teve a sensação de ter perdido um pouco da sua força muscular? Já ouviu falar de
alguém que estava com uma saúde excelente, mas que não tinha forças para levantar da cama e ir ao banheiro? Já ouviu
dizer que a força muscular é um sinônimo de saúde? Pois é, todas essas situações são reais e podem ter feito ou fazem
parte da nossa vida em determinado momento.
Isso ocorre principalmente devido ao processo de envelhecimento a qual somos submetidos ao longo de nossa vida. Em
termos gerais, as nossas capacidades físicas se desenvolvem ao longo da vida até um determinado nível e até uma
determinada idade, sendo que, a partir deste momento, as capacidades físicas começam a apresentar um declínio
considerável e a prática de exercícios físicos se torna um importante aliado para retardar o início do declínio das
capacidades físicas.
A força muscular é uma das principais capacidades físicas que desenvolvemos, e que, independente do objetivo, para o
seu desenvolvimento exercem papel fundamental no bom funcionamento �siológico do nosso organismo.
Neste capítulo, você irá conhecer as diferenças entre as manifestações de força muscular, além de compreender a
aptidão muscular em seu contexto geral, os principais protocolos de avaliação da força muscular, as demais capacidades
que in�uenciam e são in�uenciadas pela força, e o impacto do envelhecimento na força e os protocolos de avaliação
funcional dos idosos.
Além de ser capaz de discernir sobre qual protocolo deverá ser utilizado de acordo com seu objetivo e as características
dos avaliados. Ao �nal desta unidade, você também será capaz de avaliar, de acordo com tabelas de referência para
performance e saúde. Fique atento a todos os detalhes desta unidade, pois os detalhes garantem uma avaliação e�caz e
dados de qualidade.
Bons estudos!
Tempo estimado de leitura: 59 minutos.
Antes de iniciarmos a discussão sobre os protocolos de avaliação da força muscular, é muito importante que você esteja
alinhado com os principais conceitos e terminologias que aparecem na literatura atual. E nada mais importante do que
começar falando sobre a de�nição de força muscular.
Heyward (2013, p. 144) destaca que a “força muscular é a capacidade que um grupo muscular tem de desenvolver força
contrátil máxima contra uma resistência em uma única contração”. Por outro lado, na visão do Colégio Americano de
Medicina do Esporte (ACSM, 2003), a força muscular nada mais é o do que a capacidade máxima que um músculo tem
de gerar força. De certa forma, as duas de�nições, apesar de estarem postas de forma diferente, traduzem a mesma
informação.
Passando do panorama geral para um olhar mais especí�co, essa de�nição de força, como a própria descrição diz, é a
classi�cação mais comumente conhecida como força máxima, pois ela indica que é o máximo gerado em uma contração
voluntária.
Entretanto, existem outras manifestações da força que são tão importantes quanto a força máxima, estou falando:
3.1 Força Muscular de Membros Superiores
Da resistência muscular.
Da potência muscular.
Da força de velocidade.
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Em poucas palavras, podemos de�nir a resistência muscular como a capacidade máxima que um músculo tem de
contrair e gerar força repetidamente por um período de tempo relativamente prolongado; a potência muscular pode ser
de�nida pela capacidade máxima que um músculo tem de gerar força em um menor tempo possível (máximo de força x
máxima velocidade); enquanto a força de velocidade nada mais é do que a velocidade máxima que temos de executar um
movimento aplicando o mínimo de força necessário.
Uma vez de�nido as manifestações da força muscular, o próximo passo é de�nir quais são os objetivos das avaliações,
sendo que em sua grande maioria elas estão divididas entre  avaliação para a performance, avaliação para estética
corporal e avaliação para a saúde.
No nosso caso, o foco será nos protocolos de avaliação para a saúde, pois esse está cada vez mais fortalecido como
referência de qualidade de vida e saúde. E iniciaremos nossa discussão especí�ca pelos membros superiores.
Para iniciar a discussão sobre os métodos de avaliação da força muscular para os membros superiores, é importante
ressaltar que alguns protocolos são iguais tanto para os membros superiores, quanto para os membros inferiores, sendo
a diferença apenas o tipo de músculo avaliado.
O primeiro, e um dos mais utilizados, é o teste de uma contração voluntária máxima (CVM) que também é conhecido
como protocolo de repetições máximas (1RM), a diferença se dá na nomenclatura apenas por uma questão de conceito.
Muitos autores apontam que, se o protocolo trabalha com apenas um movimento, não pode ser chamado de repetição.
3.1.1 Avaliação da Força Muscular de Membros Superiores
O livro Teste e Avaliação em Esporte Adaptado, escrito e organizado pelos professores José Irineu Gorla, Mateus Betanho
Campana e Luciana Zan de Oliveira, traz uma abordagem das avaliações da força muscular aplicadas ao público de�ciente e
que pode enriquecer ainda mais seu repertório de avaliações.
VOCÊ QUER LER?
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De qualquer forma, tanto o protocolo de CVM, quanto o de 1RM, são muito utilizados principalmente pelo fato de
podermos trabalhar os músculos e grupos musculares de forma isolada. Em termos de saúde, esse protocolo é deixado
de lado, pois há um receio quanto à submissão de um indivíduo a testes de esforço máximo, devido a sua condição de
saúde prévia.
De fato, temos algumas restrições em relação aos testes de esforço máximo para a população em geral, mas, para os
indivíduos que estão classi�cados com baixo risco ou risco moderado para testes de esforço, podem ser submetidos ao
teste de CVM e é aconselhável que o faça, pois esse resultará em melhor acompanhamento e uma prescrição de
exercício mais assertiva.
Uma vez que o indivíduo seja submetido a este protocolo, primeiro deve-se estabelecer quais os músculos ou grupos
musculares que farão parte da avaliação; na sequência, o ideal é apresentar ao avaliado as características dos testes e
sua forma correta de execução e depois aplicar de fato o teste.
O Colégio Americano de Medicina do Esporte estabelece como protocolo para o teste de CVM os seguintes passos
(ACSM, 2011, p.54):
Pode-se perceber que esse protocolo não é complexo em relação a sua aplicação, mas tem que se levar em consideração
a capacidade do indivíduo em realizar, de forma coordenada, os movimentos especí�cos dos exercícios, para que não
corra o risco de se lesionar durante a realização do teste.
1- O indivíduo realiza um aquecimento ligeiro de 5 a
10 repetições com 40 a 60% do máximo percebido.
2- Após 1 minuto de repouso com alongamento
ligeiro, o indivíduo faz 3 a 5 repetições com 60 a 80%
do máximo percebido.
3- O indivíduo deve chegar perto da CVM percebida
na etapa 2. Uma pequena quantidade de peso é
acrescentada e será tentado um levantamento
máximo. Se o levantamento for bem-sucedido,
proporciona-se um período de repouso de 3 a 5
minutos. O objetivo consiste em encontrar o valor da
CVM dentro de 3 a 5 esforços máximos. O processo
de titulação do aumento de peso até a CVM
verdadeira pode ser aprimorado pelas sessões
prévias de familiarização que permitem a
aproximação da CVM. É necessária uma
comunicação clara com o indivíduo para facilitar a
determinação da CVM. Este processo continuaaté
ocorrer a falha de uma tentativa.
4- A CVM é relatada como peso do último
levantamento completado com sucesso.
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Uma outra particularidade do teste de força máxima é que não há uma tabela de referência especí�ca para esse teste,
como encontrado em alguns outros protocolos, esse é um teste que serve como padrão para acompanhamento e
direcionamento do treinamento. No caso dos membros superiores, pode-se usar quaisquer exercícios, sendo o mais
comum e indicado pelo ACSM para esse tipo de teste o supino reto.
No quesito saúde e qualidade de vida, pode fazer mais sentido utilizar protocolos de avaliação da resistência muscular
para a avaliação da força. Alguns protocolos inclusive variam do protocolo de força máxima, na qual os dados são
utilizados para estimar a carga do teste e determinar as cargas de treino. Entretanto, como destacado, alguns destes
protocolos estimam a resistência muscular.
Heyward (2013) indica que podemos realizar testes de resistência muscular, utilizando o peso como referência ou através
de um percentual da força máxima. Quando pensamos na utilização do percentual de contração voluntária máxima, é
necessário realizar este teste antes para saber calcular os valores do teste de resistência.
A recomendação é de que, para cada exercício, seja estabelecido, como carga inicial de trabalho, 70% da carga
encontrada na CVM, após isso é solicitado que o avaliado realize o máximo possível de repetições. E apesar de não se ter
uma tabela de referência bem estabelecida, estima-se que o resultado positivo se encontra com a execução de 12 a 15
repetições nesta carga.
É possível tentar o processo de forma inversa para se chegar na sobrecarga da contração voluntária máxima, na qual
inicia-se o teste estimando os 70% da capacidade máxima, após o avaliado realizar o máximo de repetições possíveis
com essa carga. Em caso de resultado entre 12 e 15 repetições, pode-se realizar a estimativa pelo cálculo simples de
proporção. Porém, todo cuidado deve ser levado em consideração, pois os testes submáximos como esse de resistência
não são os mais precisos.
3.1.2. Avaliação da resistência muscular
A força muscular, que pode ser de�nida como a capacidade máxima que um músculo tem em
gerar força, por meio de uma contração voluntária máxima (CVM), é muito comumente utilizada
na avaliação do estado de saúde, entretanto também pode ser usada para outros objetivos como
a estética e a performance. Porém, é preciso ter em vista sua adequação aos propósitos da
avaliação.
A respeito da avaliação da força muscular, analise as asserções a seguir e a relação entre elas.
I. Existem diversos protocolos de avaliação da força muscular e é importante que o avaliador, ao
selecionar um teste, veri�que se o protocolo selecionado está de acordo com a capacidade a ser
avaliada.
PORQUE
II. Apesar da força muscular ser uma capacidade física especí�ca, ela tem diferentes formas de
se manifestar e, para cada uma dessas manifestações, temos diferentes protocolos de avaliação.
A seguir, assinale a alternativa correta:
a. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justi�cativa da I.
b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justi�cativa da I.
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
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Há ainda um outro protocolo estabelecido pelo ACSM para teste de resistência absoluta, utilizando o supino para
membros superiores, no qual os homens realizam com uma carga �xa de 36,4kg, enquanto as mulheres com uma carga
�xa de 15,9kg. O teste consiste em realizar a maior quantidade de movimento sequenciais em uma cadência de 2s por
repetição, ou 30 repetições por minuto, sendo �nalizado o teste quando esta cadência não for mantida pelo avaliado.
Tabela 1 - Padrões de resistência muscular para o supino
Fonte: HEYWARD (2013, p. 158).
#PraCegoVer
A imagem apresenta uma tabela de classificação dos resultados do teste de
resistência muscular de membros superiores do ACSM, dividida por sexo e
por faixa etária. A classificação é realizada por quintis e por faixa etária.
Outro teste de resistência muscular também muito conhecido e utilizado durante uma avaliação para a saúde, trata-se do
teste de �exão de braço. Existem diferentes protocolos para o teste com a mesma nomenclatura, mas o que você vai
estudar é o protocolo do ACSM, que consiste na realização do maior número de repetições possíveis, mantendo o padrão
inicial e correto do movimento em uma �exão de braços em quatro apoios; e para as mulheres podendo ser em seis
apoios.
c. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e. As asserções I e II são proposições falsas.
VERIFICAR
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Figura 1 - Realização correta da flexão de braços
Fonte: Di Studio, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
A imagem apresenta uma mulher em dois momentos da realização da flexão
de braços em quatro apoios. O primeiro na parte superior da imagem é a
mulher na posição inicial; enquanto a segunda está, na parte inferior, na fase
final do movimento, quando os cotovelos ficam flexionados e o corpo do
indivíduo mais próximo ao chão.
Em relação à execução do movimento, o que é posto pelo ACSM apud Heyward (2013, p. 161) é que
Ao �nal desta etapa, o movimento �naliza com o retorno à posição inicial.
o cliente deita-se em decúbito ventral no
colchonete com as pernas juntas e as mãos
apontando ã frente abaixo da altura dos ombros. Ele,
então, empurra o corpo estendendo
completamente os cotovelos e usando as pontas
dos pés (se homem) ou os joelhos (se mulher) como
pontos de apoio.
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Em relação aos testes de força para membros inferiores, eles seguem a mesma lógica dos testes para membros
superiores anteriormente apresentados. Algumas poucas diferenças se destacam, sendo a primeira delas os exercícios
utilizados; e segundo por termos também protocolos mais bem estabelecidos para a avaliação de potência muscular, que
é algo que não vimos com detalhes para os membros superiores.
Para o estudo desses protocolos, será dividido o tópico em duas partes: a primeira tratando especi�camente dos
protocolos de força e de potência; e na outra etapa serão abordados os protocolos de resistência muscular.
O protocolo de força a que este tópico se refere é o protocolo de avaliação da força máxima. No caso dos protocolos de
avaliação da força para membros inferiores, temos como indicação do ACSM o leg press como principal exercício,
entretanto os exercícios de extensão e �exão do joelho também são importantes. As etapas da avalição em si são as
mesmas que lhe foi apresentada no protocolo de CVM para os membros superiores e os cuidados são os mesmos
independente do exercício.
Os testes de força apresentados até o momento apresentam uma característica em comum, todos eles são testes
dinâmicos, ou seja, a produção de força tem como objetivo superar uma resistência. Existem também outros protocolos
que avaliam a força dentro de outras dinâmicas de movimento, sendo que um outro protocolo muito importante utilizado
é o teste de força isométrica, utilizando o dinamômetro.
O teste isométrico é caracterizado pela produção de força, por meio de uma contração voluntária que tem como objetivo
superar a resistência, porém que acaba não superando a resistência, deixando a ação de forma estática.
Este teste tem como objetivo alcançar a força máxima em uma contração voluntário máxima (CVIM). E para isso o
avaliado deveráestar, inicialmente, em cima do dinamômetro com as pernas levemente afastadas e joelhos levemente
�exionados. As mãos deverão estar segurando a barra que deverá ser levantada, sendo que os cotovelos devem estar
3.2 Força muscular de membros inferiores
3.2.1 Protocolo de Força
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
TESTE SUAS HABILIDADES
Agora que você se apropriou dos protocolos de avaliação da força muscular, vamos
colocar esse conhecimento em prática? Selecione dois amigos para realizar os testes,
sendo um com experiência na prática de exercícios resistidos (força); e outro que seja
mais sedentário. Aplique o protocolo de resistência do ACSM para ambos. Registre,
quais foram as maiores di�culdades na aplicação do protocolo? Sentiu diferenças
entre os dois per�s de amigos? Relate sua experiência como avaliador.
VAMOS PRATICAR?
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estendidos. Uma vez que o posicionamento inicial está estabelecido, o indivíduo deverá levantar a barra, utilizando
apenas a força dos membros inferiores e será contabilizada o maior índice encontrado na melhor de três tentativas.
Ainda temos outras formas de avaliar a força de membros inferiores, trata-se do protocolo de resistência muscular.
Lembrando que a resistência muscular é a capacidade que o músculo tem de gerar força, por meio da contração
muscular por longo período.
Para essa capacidade, recomenda-se o teste de agachamento desenvolvido por Dantas em 2003 (PEREZ, 2020, p. 172)
que tem o seguinte protocolo:
Como você pode perceber, não é um teste complexo, mas você deverá ter cuidados com a aplicação dele, pois alguns
erros comuns como �exionar os joelhos mais do que 90˚, e não realizar a extensão completa dos joelhos quando for a
fase de se levantar irão fazer com que a avaliação perca a validade, pois o avaliado estará burlando a condição ideal para
o teste.
3.2.2 Protocolos de resistência
Para entender melhor a execução do agachamento, faça você mesmo três séries de
cinco movimentos de acordo com a descrição acima, �lme cada uma das séries e,
antes de iniciar a próxima série, avalie o seu próprio movimento. Compartilhe com
seus colegas o que pode perceber de erro nos movimentos executados e a forma
como você se corrigiu entre as séries.
VAMOS PRATICAR?
1- O avaliado parte da posição em pé, com os pés
paralelos e afastados à distância dos ombros.
2 - Os braços são levantados à frente e paralelos ao
solo.
3 - Então, o avaliado flexiona os joelhos e o quadril,
como se fosse se sentar em uma cadeira, mantendo
as costas eretas.
4 - A flexão do joelho se aproxima de 90˚, sem tirar
os calcanhares do chão.
5 - Regristra-se a quantidade de repetições
realizadas durante 1 minuto.
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Para a avaliação da força muscular abdominal, vamos seguir o mesmo padrão utilizado nos membros superiores e
inferiores. A avaliação da força máxima se dará, por meio da utilização de aparelhos especí�cos, buscando alcançar a
carga máxima superada em uma contração voluntária máxima. Lembre-se de respeitar o intervalo de dois minutos entre
as tentativas e de realizar o aquecimento corretamente antes avaliar.
Já o teste de resistência muscular abdominal segue o padrão apresentando no teste de resistência de agachamento, no
qual o avaliado deverá realizar o maior número de repetições em um minuto. Sendo validada na contagem apenas as
repetições que foram realizadas corretamente.
Para isso, o avaliado deverá estar deitado em um colchonete, com as pernas �exionadas e os braços cruzados sob o
peito. Ele deverá levantar o tronco, por meio de uma contração abdominal e tocar a ponta dos cotovelos nas coxas, ao
fazer isso deverá retornar para a posição inicial. Esse é considerado o movimento válido, e no teste deverá ser repetido o
máximo de vezes possíveis dentro do tempo do teste.
3.3 Força Muscular Abdominal
Em termos de saúde, a �exibilidade é uma das capacidades mais determinantes para a qualidade de vida e saúde, isso
porque ela determina a qualidade e limite do movimento. É possível entender melhor esse ponto quando abordamos a
de�nição de �exibilidade que é a amplitude máxima alcançada pela articulação (HEYWARD, 2013; FERNANDES FILHO et
al., 2019).
Não é difícil compreender como a �exibilidade impacta as pessoas, na verdade é muito comum você se deparar com
pessoas que possuem limitações de �exibilidade, você pode até ser uma dessas pessoas, e �cará ainda mais fácil fazer
as relações.
3.4 Flexibilidade
No teste de resistência muscular abdominal, é importante que o movimento correto
seja executado para que ele seja válido. Muitas vezes, as pessoas pensam que
realizar o movimento de qualquer jeito é o que fará a diferença para o resultado
melhor. Sendo assim, reúna duas pessoas e faça um teste de resistência abdominal.
Para a primeira, oriente corretamente o movimento; enquanto que, para a segunda,
apenas oriente que será contabilizado o maior número de abdominais em um minuto.
Observe a diferença de execução de ambos e depois relate para seus colegas essa
experiência.
VAMOS PRATICAR?
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Uma pessoa com baixa �exibilidade ou baixa mobilidade articular começa a apresentar limitação para realizar alguns
movimentos especí�cos, o mais comum de se encontrar é a baixa �exibilidade na articulação do quadril, o famoso tentar
alcançar a ponta dos pés e não conseguir. Essa limitação está relacionada ao encurtamento muscular da região posterior
da coxa, bem como do músculo grande dorsal.
Quando temos uma grande limitação de movimento e encurtamento muscular, movimentos simples do dia a dia passam
a ser uma tarefa árdua e cada vez mais um limitador, além de aumentarem os riscos de lesão muscular e articular quando
imposto um estresse maior de atividade aos grupos musculares com limitações. Por isso, é importante identi�car quais
são as articulações que apresentam maior limitação e assim desenvolvê-las adequadamente.
Existem diferentes protocolos de avaliação da �exibilidade, todos com o mesmo objetivo, avaliar a amplitude de
movimento, porém, de formas diferentes. Parece estranho quando pensamos dessa forma, mas é isso mesmo:
Os protocolos que mais se destacam para avaliação da �exibilidade são o  Flexiteste, a avaliação articular com o
goniômetro e o teste de sentar e alcançar.
Iniciaremos pelo �exiteste, esse teste se destaca pela sua fácil aplicação e por ser global, ele envolve a avaliação de 20
movimentos articulares. O objetivo deste teste é avaliar dentro de uma escala pré-estabelecida qual é o nível de
�exibilidade de cada movimento articular, sendo a classi�cação de 0 para o menor nível e 4 para o maior nível.
Esse é um teste visual e deverá ser conduzido por dois avaliadores, um para realizar o movimento no avaliado (de forma
passiva) e o outro para classi�car o movimento. Ao �nal do teste, analisa cada movimento articular e o escore geral �nal.
A vantagem deste teste é justamente a possibilidade de identi�car os pontos de melhoria especí�cos, mesmo que o
escore geral tenha uma classi�cação positiva. Sabemos que sempre há uma ou outra articulação com menor mobilidade
e é ela que deverá ser desenvolvida.
Já o teste com o goniômetro traz como objetivo a medida da amplitude do movimento de forma angular, o goniômetro é
transferidor que, de acordo com Fernandes Filho et a. (2019, p. 35) deve ter
3.4.1 Testes de avaliação da flexibilidade
O Flexiteste foi desenvolvido pelo professor Dr. Claudio Gil Soares de Araújo e sempre foi muito utilizado, os movimentos
articulares que compõem o teste envolvem sete articulações diferentes. O vídeo apresenta os movimentos articulares, sua
classi�cação e uma imagem demonstrativa do movimento, com ele você poderá compreenderainda mais como é realizado
esse protocolo.
Acesse (https://www.youtube.com/watch?v=YuUYp2n7JZQ)
VOCÊ QUER VER?
Alguns protocolos trazem a amplitude do movimento em graus angulares.
Outros em classi�cação de escore.
Outros de forma mais simples, em distância alcançada em determinado movimento.
https://www.youtube.com/watch?v=YuUYp2n7JZQ
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Temos ainda um teste mais simples e de fácil aplicação, muito utilizado pelos avaliadores em geral por se tratar de um
teste especí�co para avaliar a amplitude do movimento da articulação do quadril, trata-se do teste de sentar e alcançar.
Para esse teste é utilizado uma caixa de madeira em posição similar à apresentada na �gura “Sentar e alcançar”.
Figura 2 - Sentar e Alcançar
Fonte: Olena Yakobchuk, Shutterstock, 2021.
#PraCegoVer
A imagem apresenta um homem sentado com uma das pernas esticadas, e a
outra flexionada. Ele está com um dos braços estendidos a frente e com o
tronco ereto, segurando a ponta do pé, cuja perna está estendida.
Esse teste consiste em alcançar a maior distância possível com as mãos sobre a caixa de madeira, realizando uma �exão
de quadril, tendo as pernas esticadas e os pés apoiados na base da caixa de madeira. Para esse teste, são realizadas três
tentativas e a maior distância alcançada nas três tentativas é o resultado considerado.
Checklist avaliação da �exibilidade
1. Higienize as mãos.
2. Posicione adequadamente o aluno/cliente/paciente (seguir de acordo com os itens).
3. Indicar (desenhar com lápis dermográ�co) nas articulações, marcando as proeminências ósseas se julgar necessário.
4. Posicionar o goniômetro nas proeminências ósseas demarcadas, para cada articulação, conforme apresentado em
cada �gura.
Flexão da coxa (0 a 125 graus)
Aluno/cliente/paciente deitado em decúbito dorsal
Braço �xo do goniômetro na linha média axilar do tronco
Eixo no trocânter maior
o centro do transferidor alinhado com o centro da
articulação de movimento; os braços do goniômetro
alinhados com os segmentos adjacentes, sendo o
braço móvel alinhado com o segmento
movimentado. Os graus entre a posição inicial e final
representam a amplitude do movimento.
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Extensão da coxa (0 a 10 graus)
Abdução da coxa (0 a 45 graus)
Adução da coxa (0 a 15 graus)
Rotação medial da coxa (0 a 45 graus)
Rotação lateral da coxa (0 a 45 graus)
Flexão da perna (0 a 140 graus)
Braço móvel na superfície lateral da coxa em direção côndilo lateral do fêmur
Aluno/cliente/paciente deitado em decúbito ventral
Braço �xo do goniômetro na linha média axilar do tronco
Eixo no trocânter maior
Braço móvel na superfície lateral da coxa em direção côndilo lateral do fêmur
Aluno/cliente/paciente  deitado em decúbito ventral 
Braço �xo do goniômetro na linha traçada entre as espinhas ilíacas ântero-superiores
Eixo Crista Ilíaca Antero superior
Braço móvel região anterior da coxa
Rotação medial da coxa (0 a 45 graus)
Aluno/cliente/paciente sentado
Braço �xo do goniômetro linha média anterior da tíbia
Eixo face anterior da patela 
Braço móvel ao longo da tuberosidade da tíbia 
Paciente sentado
Braço �xo do goniômetro linha média anterior da tíbia
Eixo face anterior da patela
Braço móvel ao longo da tuberosidade da tíbia 
Aluno/cliente/paciente  sentado
Braço �xo do goniômetro perpendicular a margem anterior da tíbia
Eixo face anterior da patela
Braço móvel sobre a margem anterior da tíbia  
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Flexão dorsal e Dorsi�exão (0 a 20 graus)
Flexão Plantar (0 a 40 graus)
Adução ou inversão do pé (0 a 40 graus)
Adução ou inversão do pé (0 a 20 graus)
Flexão da região lombar (0 a 95 graus)
Extensão da região lombar (0 a 35 graus)
Flexão lateral da região lombar (0 a 40 graus)
Rotação da região lombar (0 a 35 graus)
Aluno/cliente/paciente  deitado em decúbito dorsal
Braço �xo do goniômetro paralelo a superfície lateral do fêmur em direção ao trocânter
maior
Eixo linha articular do joelho
Braço móvel paralelo a superfície lateral da fíbula
Braço �xo do goniômetro paralelo a face lateral da fíbula
Eixo maléolo lateral
Braço móvel superfície lateral do quinto metatarso
Braço �xo do goniômetro paralelo e alinhado a margem anterior da tíbia
Eixo articulação tibiotarsal
Braço móvel superfície anterior do terceiro metatarso   
Braço �xo do goniômetro perpendicular ao solo
Eixo espinha ilíaca antero superior
Braço móvel longo da linha axilar média do tronco
Braço �xo do goniômetro direção o côndilo lateral do fêmur
Eixo espinha ilíaca Antero superior
Braço móvel linha axilar média do tronco
Braço �xo do goniômetro nivelado com linha entre espinha ilíaca superior posterior 
Eixo crista sacral
Braço móvel direção processo espinhoso da sétima vértebra 
Braço �xo do goniômetro dois braços se coincidem no centro da cabeça, paralelos aos
ombros 
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Flexão Cervical (0 a 65 graus)
Extensão Cervical (0 a 50 graus)
Flexão lateral da Cervical (0 a 40 graus)
Flexão de ombro (0 a 180 graus)
Extensão de ombro (0 a 45 graus)
Abdução de ombro (0 a 180 graus)
Rotação medial e lateral do Braço (0 a 90 graus)
Flexão cotovelo (0 a 140 graus)
Eixo centro da cabeça
Braço móvel acompanha o movimento em direção ao acrômio 
Braço �xo do goniômetro plano transversal do processo espinhoso da sétima vértebra 
Eixo sétima vértebra
Braço móvel em direção ao lóbulo da orelha   
Braço �xo do goniômetro paralelo ao solo
Eixo sétima vértebra
Braço móvel em direção protuberância occipital
Indicar (desenhar com lápis dermográ�co) nas articulações, marcando as proeminências
ósseas se julgar necessário.
Posicionar o goniômetro nas proeminências ósseas demarcadas.
Braço �xo do goniômetro na linha média axilar do tronco
Eixo na articulação glenoumeral
Braço móvel na superfície lateral do úmero 
Braço �xo do goniômetro na linha axilar posterior do tronco
Eixo no acrômio
Braço móvel na linha posterior do braço
Braço �xo do goniômetro paralelo ao solo
Eixo olecrano
Braço região posterior do antebraço
Braço �xo do goniômetro porção lateral do úmero
Eixo epicôndilo lateral
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Pronação do antebraço (0 a 90 graus)
Supinação do antebraço (0 a 90 graus)
Flexão de Punho (0 a 90 graus)
Extensão de Punho (0 a 70 graus)
Abdução e Adução da mão ou desvio radial (0 a 20 graus)
Braço móvel porção lateral do rádio 
Braço �xo do goniômetro superfície dorsal do metacarpo 
Eixo terceiro dedo
Braço móvel paralelo ao eixo do polegar 
Braço �xo do goniômetro superfície dorsal do metacarpo
Eixo terceiro dedo
Braço móvel paralelo ao eixo do polegar 
Braço �xo do goniômetro face lateral da ulna
Eixo processo estilóide
Braço móvel face lateral do metacarpo
Braço �xo do goniômetro face lateral da ulna
Eixo processo estilóide
Braço móvel face lateral do metacarpo  
Braço �xo do goniômetro superfície posterior do antebraço
Eixo articulação radiocarpal
Braço móvel superfície posterior do terceiro dedo
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Avaliação da �exibilidade  
Vamos fazer um treino de habilidades de avaliação da composição corporal através da perimetria?
Nossos objetivos com a prática são:
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
TESTE SUAS HABILIDADES
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Para a prática, siga as etapas abaixo:
1. Identi�que no texto o checklist relacionado ao assunto.
2. Treine os procedimentos aprendidos com o checklist apresentado.
3. Detecte, segundo as diretrizes, os diferentes níveis de �exibilidade conforme o desempenho em testes, realizando a
prática em um voluntário, como um colega que estiver disponível para ajudar.
4. Depois, baseado nos resultados dos testes aplicados, crie um programa ideal de �exibilidade.
5. Poste no Fórum – Esclareça Suas Dúvidas as di�culdades encontradas e depois escreva o relatório do treino de
habilidades para entregar.
avaliar o componente físico �exibilidade, analisando os diferentes resultados;
detectar, segundo as diretrizes, os diferentes níveis de �exibilidade classi�cando os
conforme desempenho dos testes;
orientar os alunos a um programa ideal de �exibilidade baseado nos resultados do teste.
Beachle e Earle (2010, p. 229) de�nem a agilidade como a “capacidade de parar, iniciar e mudar a direção do corpo ou
partes do corpo rapidamente e de maneira controlada”. E, por essa de�nição, os testes de agilidade apresentam a mesma
característica e são avaliados pelo tempo para realizar uma determinada atividade.
3.5 Agilidade
Lembre-se de escolher, dentro das possibilidades de aplicação, o teste que
poderá ser conduzido por você para a avaliação da �exibilidade. Na
sequência, aplique o teste escolhido no voluntário, seguindo os passos do
checklist. Não se esqueça de preparar o ambiente, explicar o protocolo,
realizar as medidas de forma correta e e�ciente, bem como analisar os
resultados. Feito isso, é importante que classi�que o indivíduo e compartilhe
seus resultados no relatório de maneira detalhada. 
Feedback
Muitas vezes, só entendemos as particularidades da execução de um protocolo de
avaliação, seja qual for, quando realizamos de fato uma avaliação. Nesses casos, é
sempre importante estar preparado e familiarizado com o protocolo antes de
realmente “fazer para valer”. Utilize duas pessoas de sua família, de preferência de
sexos opostos, para treinar a aplicação do �exiteste e do teste de sentar e alcançar.
São os protocolos mais simples para iniciar, e ter uma pessoa de cada gênero lhe
trará uma maior percepção dos cuidados que se deve ter na execução para cada
per�l. Relate sua experiência e di�culdades na realização dos testes para os demais
colegas de turma.
VAMOS PRATICAR?
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Em condições ideais, testes para essa capacidade devem ser realizados em superfícies planas e em condições de
segurança, ou seja, sem estarem escorregadias ou lisas demais, pois a mudança de direção é parte da avaliação. E o
avaliado para estes testes deverá estar também com vestimenta apropriada, sendo estas:
O principal cuidado ao aplicar o teste é a falta de critério com a execução correta do protocolo do teste e erros humanos
na hora de acionar o cronômetro, uma vez que esse é o equipamento mais utilizado e de fácil acesso por todos.
Entre os diferentes protocolos de agilidade existentes, temos o Shuttle Run, sendo o teste mais comum entre eles, esse é
um teste simples com característica de vai e vem. A distância a se percorrer é de 9,15m, o avaliado �cará atrás de uma
linha de partida e deverá correr até o outro lado do trajeto, onde estarão posicionados dois blocos de madeira de 10cm
por 5cm (posicionados logo após o �nal dos 9,15m). O avaliado deverá pegar um dos blocos e levar para o ponto de
partida e repetir o mesmo para o segundo bloco, tendo como objetivo realizar todo o percurso e tarefa no menor tempo
possível. Para esse protocolo, é estimada apenas uma única tentativa.
Outro protocolo muito utilizado é o teste em T, para esse teste, o percurso é demarcado com a utilização de quatro cones,
sendo dispostos na forma da letra T, sendo que a base da letra tem distância de 9,14m entre os pontos A e B, seguido de
4,57m para cada lateral entre os pontos C e D, a partir do �nal dos 9,14 metros da base.
Ao sinal de partida, o avaliado deverá percorrer do ponto A ao B, realizando uma corrida para frente, e ao chegar no ponto
B deverá tocar com a mão o cone B, a partir deste momento o deslocamento deverá ser lateral, partindo do ponto B para o
ponto C, do ponto C para o ponto D, e do ponto D para o ponto B novamente, sempre tocando o cone com a mão ao
chegar nele, e �naliza com uma corrida de costas, voltando do ponto B para o ponto A, o ponto de partida.
Tênis e meia.
Shorts ou bermuda.
Camiseta e top (no caso das mulheres).
Apesar dos testes de agilidade serem pouco utilizados, quando pensamos no alto rendimento, testes de agilidade se tornam
muito próximos da realidade de alguns movimentos esportivos e acabam sendo utilizados para acompanhamento do índice
de performance.
VOCÊ SABIA?
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Figura 3 - Teste T de agilidade
Fonte: SASSI et al. (2009).
#PraCegoVer
A imagem mostra a disposição dos cones no trajeto que deve ser realizado
pelo avaliado no teste T de agilidade. A disposição dos quatro cones do
percurso forma a letra T.
O melhor tempo conquistado em duas tentativas é o que será contabilizado como o resultado do teste. Porém, é
importante destacar que nesse protocolo temos alguns pontos que desquali�cam a tentativa, como:
Com essas informações você poderá realizar um teste de qualidade para a avaliação da agilidade; e poderá utilizar como
parâmetro para as demais avaliações que serão realizadas posteriormente.
Não encostar a mão nos cones no momento correto.
Não executar o deslocamento lateral corretamente.
Cair durante a corrida.
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Quando tratamos de avaliação da velocidade, é importante �car atento ao fato de que a velocidade pode ser dividida em
diferentes aspectos, muito parecido com quando olhamos para as diferentes manifestações de força. De uma forma
geral, e olhando apenas para o aspecto da contração muscular, velocidade pode ser considerada o menor tempo para
realizar uma contração muscular independente do objetivo.
Porém, quando olhamos para o objetivo, temos diferentes condições para a velocidade, sendo apontada por Perez (2020)
como:
Sendo a velocidade de reação o tempo de resposta a um estímulo e início de uma ação muscular; a velocidade de
membros pode ser considerada como a velocidade para executar um movimento baseado no re�exo de uma ação. Seria
praticamente a junção do estímulo com a resposta a algo não planejado. E a velocidade de deslocamento nada mais é do
que o menor tempo de deslocamento entre o ponto A e o ponto B.
Para os testes de aptidão física e saúde, os testes de velocidade não são muito utilizados, mas trarei aqui algumas
sugestões de protocolos de velocidade de deslocamento para que você possa utilizar principalmente para indivíduos que
realizam programas de exercícios voltados a corridas e caminhadas.
A dinâmica de uma avaliação de velocidade é bem simples, como se trata de percorrer uma distância no menor tempo
possível, esses testes são divididos em sua essência por testes lançados e testes parados; nos quais nos lançados é
considerada uma distância prévia ao trecho que será avaliado para que o indivíduo percorra a distância total em
velocidade máxima; enquanto que os testes com saída estática não contemplam o percurso todo em alta velocidade, pois
temos o tempo e distância em que o indivíduo esta em fase de aceleração.
Considerando os testes lançados ou de saída parada, temos uma outra forma de subdivisão que é a distância a ser
percorrida, que varia entre testes de velocidade de 15m, 20m, 40m entre outras distâncias, mas não ultrapassando a
margem dos 200m, pois nesse momento temos uma alteração dos objetivos do teste.
Como exemplo paraos protocolos, utilizarei o teste de velocidade de 15m e irei descrever as duas formas de aplicação
deste teste, o lançado e o parado. Quando você for realizar isso com seus avaliados, pode apenas alterar as distâncias de
acordo com os objetivos estabelecidos.
3.6 Velocidade
velocidade de reação,
velocidade de membros,
e velocidade de deslocamento.
Reuna duas pessoas que possam servir como voluntários para o teste, para cada uma
dessas pessoas aplique os dois testes de agilidade, o shuttle run e o teste T de
agilidade. Após a realização marque os tempos e pergunte para ambos quais as
principais diferenças percebidas na realização dos dois testes, sendo qual é o mais
intenso e maior grau de di�culdade de execução. Depois re�ita sobre qual seria o
mais indicado para atletas de basquetebol e voleibol. Justi�que sua indicação.
VAMOS PRATICAR?
09/03/2023 17:55 Avaliação Física
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A primeira etapa é a demarcação do trajeto, marque com um cone o ponto de partida e com outro cone o ponto de
chegada, para o teste com início parado apenas a demarcação da distância com o ponto de início e o de chegada é o
su�ciente.
Esse protocolo pode ser realizado por apenas um avaliador, mas é recomendado que sejam dois, um para dar o sinal de
partida, e que �ca no início, e o outro para disparar e parar o cronômetro que �ca posicionado na chegada.
Antes do início do teste, recomenda-se que seja realizado um aquecimento de cinco minutos e que, após o aquecimento,
seja realizado o teste; para se obter o resultado o�cial do teste, é permitido que o avaliado realize três tentativas, mas que
entre as tentativas tenha um intervalo de dois minutos para recuperação.
Figura 4 - Teste de velocidade
Fonte: GAYA; SILVA (2007, p. 17).
#PraCegoVer
A imagem mostra o ponto de início e o ponto final do teste de velocidade
para vinte metros, sendo que no ponto de início aparece um desenho de
uma pessoa começando o teste e na chegada aparece um outro desenho
indicando que a pessoa está passando pelo ponto de chegada.
A diferença entre este e o protocolo lançado é que o ponto de partida para o teste na verdade começa cinco metros,
antes. Isso, no teste de 15 metros, o percurso completo tem 20m de distância, porém os primeiros cinco são para
aceleração. Para isso, precisaremos dessa vez de três cones para marcar o percurso. O primeiro indicando o ponto de
início; o segundo cinco metros à frente, indicando o momento de início da contagem de tempo; e o último a vinte metros
do primeiro cone, indicando a chegada e o ponto onde deverá ser parado o cronômetro para computar o resultado.
Para o teste lançado, é fundamental a presença do segundo avaliador, pois ele é que �cará na marca de início da
cronometragem e indicará ao avaliador que �cará na linha de chegada quando disparar o cronômetro.
Muitos avaliadores e avaliados não dão a devida atenção ao protocolo de aquecimento antes de um teste de velocidade e,
devido a sua característica de intensidade e exigência muscular máxima, a não realização de um aquecimento poderá
resultar em uma lesão muscular. Imagine que você tenha que correr partindo de uma posição parado, na maior velocidade
possível, normalmente, na primeira tentativa sem preparar o músculo, o seu sentimento vai ser de correr mais “travado”;
agora imagine para uma pessoa com um nível de desenvolvimento muscular maior e que colocará toda a intensidade nessa
corrida, provavelmente essa pessoa irá pegar a sua musculatura desprevenida para realizar as contrações, conforme a
necessidade, e é isso que gera a lesão muscular.
ESTUDO DE CASO
09/03/2023 17:55 Avaliação Física
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Hoje em dia, existem equipamentos e tecnologia para que esses testes de velocidade possam ser conduzidos por apenas
um avaliador, mas normalmente o custo do equipamento é elevado e nem sempre você o terá a disposição, sendo assim,
com apenas um cronômetro e alguns cones você terá capacidade para realizar uma ótima avaliação de velocidade.
Alguns testes são mais recomendados para a população mais idosa; ou para situações muito especí�cas dentro do
cenário de acompanhamento de um programa de exercícios físicos; ou para determinar o estado de saúde e aptidão
física de uma pessoa.
Entre esses casos, podemos destacar a avaliação do equilíbrio corporal, essa é uma avaliação muito especí�ca para
população de idade mais avançada, com objetivo de compor a bateria de testes para avaliar a capacidade funcional, mas
ele também é usado, em alguns casos, para avaliar a performance em modalidades em que o equilíbrio é determinante e
também para reabilitação de articulações e músculos determinantes para a manutenção do equilíbrio.
3.7 Equilíbrio
O Professor Dr. José Fernandes Filho é uma das maiores referências em avaliação física nacionalmente, responsável pelo
estabelecimento de diversos protocolos de identi�cação de talentos, autor de diversos livros e artigos na área da avaliação
física. Vale muito a pena acompanhar o trabalho dele de perto.
VOCÊ O CONHECE?
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
TESTE SUAS HABILIDADES
Você foi procurado por uma equipe de basquetebol pro�ssional para realizar uma
série de avaliações de performance, para que seja possível que o preparador físico
desta equipe prescreva o treinamento de forma individualizada. Quando chegamos
nos testes de velocidade, você foi questionado sobre qual se aplicaria melhor para a
modalidade, sendo assim, responda qual é, na sua opinião, o teste de velocidade mais
adequado para o basquetebol. Qual o porquê de sua escolha?
VAMOS PRATICAR?
09/03/2023 17:55 Avaliação Física
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Heyward (2013, p. 317-318) traz como de�nição do equilíbrio a “capacidade de manter o centro de gravidade do corpo
dentro da base de sustentação quando a pessoa se mantém em uma posição estática, executando movimentos
voluntários ou reagindo a perturbações externas”.
Em termos de saúde, é importante manter ótimas condições de equilíbrio corporal para termos condições de realizar as
tarefas do dia a dia de forma efetiva e sem riscos de acidentes ou quedas que possam levar a lesões e condições mais
agravantes. Na população idosa principalmente, esse é um dos pontos chaves, uma vez que muitas quedas por
desequilíbrio podem causar lesões de fratura graves como até mesmo pode levar a óbito.
Em suma, os testes de equilíbrio são divididos em duas categorias, os testes de equilíbrio estático e o teste de equilíbrio
dinâmico, sendo que o equilíbrio estático é realizado na posição em pé, realizando algumas atividades especí�cas, tendo
como objetivo a manutenção do equilíbrio em pé com a base sustentada; enquanto o teste de equilíbrio dinâmico tem
como objetivo a manutenção do equilíbrio durante o movimento.
Um bom teste para avaliação do equilíbrio estático é o teste de postura unipodal, nele o objetivo é manter o equilíbrio na
posição parada com uma das pernas levantadas e com os olhos fechados. O resultado do teste é medido pelo tempo que
o avaliado consegue se manter na posição de equilíbrio com a base sobre a perna dominante. Para esse teste, Heyward
(2013, p. 320) indica os seguintes passos:
1 - Determinar a perna dominante do cliente
fazendo-o chutar uma bola.
2 - Antes de elevar uma das pernas do chão, o
cliente cruza os braços sobre o peito.
3 - O cliente, descalço, fica em pé sobre a perna
dominante e eleva a outra perna até próximo do
tornozelo da perda de apoio, mas sem tocá-lo. Inicie
a cronometragem tão logo a perna do cliente perca
o contato com o chão.
4 - O cliente deverá estar com os olhos fechados ou
vendado.
5 - Encerrar o teste quando o cliente fizer algumas
das seguintes ações:
- Descruzar ou usar os braços para manter o
equilíbrio
- Afastar o pé levantado do pé de apoio ou tocar o
chão com o pé levantado.- Mover o pé de apoio para manter o equilíbrio
- Exceder a duração máxima de 45s
- Abrir os olhos durante o teste de postura unipodal
com os olhos fechados.
6 - Aplicar três tentativas e utilizar o melhor
resultado.
09/03/2023 17:55 Avaliação Física
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Já entre os testes de equilíbrio dinâmico, o teste de alcance funcional é um teste muito indicado para adultos. Ele tem
como objetivo avaliar a distância que um indivíduo alcança além do comprimento dos braços, sem que ele mova os pés
ou que ele perca o equilíbrio.
Para esse teste, o avaliado �cará em pé, com as pernas levemente afastadas na largura dos ombros, com os braços
levantados na altura dos ombros, cotovelos esticados e com as mãos estendidas. O ponto do terceiro metacarpo da mão
será contabilizado como o ponto de partida, depois de estabelecido o ponto inicial, pede-se para que o avaliado tente
alcançar o ponto mais distante, mantendo a posição inicial sem que ele caia ou dê um passo a frente.
Figura 5 - Teste de equilíbrio de alcance funcional
Fonte: HEYWARD (2013, p. 322).
#PraCegoVer
A imagem mostra dois homens, um avaliado e o outro o avaliador, o avaliado
está em pé com as pernas unidas e com os braços levantados, realizando o
teste de equilíbrio, enquanto o avaliador segura a régua de medida e
acompanha a aplicação do teste.
O resultado deste teste é a diferença entre o ponto considerado como início e a distância máxima alcançada pelo
avaliado sem que ele tenha dado um passo ou tenha se desequilibrado. Não há uma tabela de referência para esse teste,
sendo indicado o acompanhamento dos resultados a cada avaliação.
09/03/2023 17:55 Avaliação Física
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Fisiologicamente, não é possível manter os níveis de desenvolvimento das capacidades físicas no mesmo padrão do pico
de desenvolvimento que normalmente, para uma pessoa comum, ocorre entre os 25 e 35 anos de idade. O processo de
envelhecimento é agressivo e acaba causando em perdas signi�cativas nas capacidades físicas.
Entretanto, não se assuste, pois, apesar de inevitável, o processo de declínio das capacidades pode ser retardado
conforme o indivíduo se mantém ativo �sicamente e trabalhando as capacidades físicas determinantes para que ele
tenha uma ótima funcionalidade do organismo com o envelhecimento.
É importante destacar, nesse momento, a de�nição da capacidade funcional que tanto se almeja ter com o
envelhecimento, trata-se de acordo com Perez (2020, p.296) do “potencial apresentado pelo idoso para decidir e atuar em
suas atividades cotidianas de forma independente”. Ou seja, ter autonomia, continuar a vida de forma independente e
realizando com segurança as atividades diárias.
Uma das maiores preocupações da população idosa é justamente o fato de não ter que dar trabalho à família, por conta
de limitações para realizar as atividades, e buscar condições para isso é o que motiva essa população a manter-se ativa
�sicamente.
Porém, quando pensamos em um processo de avaliação física para saúde, temos que ter muito cuidado, pois, se
analisarmos os testes apresentados anteriormente nesta unidade, você perceberá que muitos dos protocolos podem
parecer inadequados para o público idoso. E de fato são, pois acabam exigindo um nível de mobilidade que muitos idosos
já não apresentam mais, e é por este motivo que a avaliação da capacidade funcional apresenta testes com
características especí�cas e que podem parecer simples na visão de uma pessoa jovem, mas que colocam os idosos de
fato em intensidade elevada.
3.8 Avaliação Funcional do Idoso
Você é um avaliador físico que está trabalhando em uma academia, em um certo dia
você recebeu pai e �lho para realizar uma avaliação antes do início do programa de
exercícios. Para otimizar, você recebeu ambos no mesmo horário para realizar os
testes. Durante o mesmo, o �lho percebeu que os testes que o pai estava realizando
não eram os mesmo que o dele, e o teste de equilíbrio chamou sua atenção. Tanto
que ele indagou sobre o porquê da avaliação do equilíbrio ser só para o pai dele.
Como você responderia a essa questão ao �lho, sem enaltecer que a idade é um dos
motivos?
VAMOS PRATICAR?
(ATIVIDADE NÃO PONTUADA)
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
09/03/2023 17:55 Avaliação Física
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Há uma grande quantidade de testes para avaliação da capacidade funcional de idosos que podem ser utilizados em uma
bateria de testes, é importante olhar os objetivos de cada teste para ver se ele atende à capacidade que você quer avaliar,
veri�que durante a anamnese com o avaliado se há algum apontamento de restrição a algum protocolo que você utiliza e
faça as alterações caso haja necessidade.
Nesta unidade, irei abordar com você protocolos que têm como objetivo avaliar a força e resistência muscular para
membros inferiores, mobilidade física e resistência geral.
O primeiro teste é chamado de teste de levantar e sentar na cadeira, como o próprio nome diz, esse teste consiste em
levantar e sentar da cadeira o maior número de vezes em um período de trinta segundos. A posição correta é sentar com
as costas totalmente encostadas no encosto da cadeira, com as pernas afastadas levemente na mesma linha dos
ombros, e o avaliado deverá levantar até que a extensão completa dos joelhos e quadril seja alcançada. É considerado
como resultado a quantidade de repetições realizadas no período.
“Em 2019, o número de idosos no Brasil chegou a 32,9 milhões. Dados do Instituto Brasileiro de
Geogra�a e Estatística (IBGE) mostram que a tendência de envelhecimento da população vem se
mantendo e o número de pessoas com mais de 60 anos no país já é superior ao de crianças com
menos de 9 anos de idade. Os 7,5 milhões de novos idosos que ganhamos de 2012 a 2019
representam um aumento de 29,5% nesse grupo etário.”
Fonte: PREVIVA. Envelhecimento da população: Brasil terá mais idosos do que jovens em 2060.
03 agosto. Disponível em: https://previva.com.br/envelhecimento-da-populacao-brasil-tera-mais-
idosos-do-que-jovens-em-2060/ (https://previva.com.br/envelhecimento-da-populacao-brasil-tera-
mais-idosos-do-que-jovens-em-2060/). Acesso em: 26 jun. 2021.
Com o aumento progressivo no número de idosos e aumento da sua representatividade na
população, será inevitável nos depararmos com um grande público idoso em busca de qualidade
de vida e saúde, o que para muitos corresponde à manutenção da capacidade funcional.
A respeito da capacidade funcional dos idosos, avalie as a�rmações a seguir:
I. A capacidade funcional está relacionada apenas à qualidade do movimento executado durante
a prática de exercícios. 
II. Autonomia e capacidade de decidir e atuar em suas atividades cotidianas de forma
independente é a melhor de�nição para capacidade funcional. 
III. Em termos de avaliação da capacidade funcional, podemos utilizar diversos testes, sendo o de
velocidade um dos mais indicados. 
É correto o que se a�rma em:
a. I.
b. II.
c. III.
d. I e II.
e. II e III.
VERIFICAR
3.8.1 Testes para avaliação da capacidade funcional do idoso
https://previva.com.br/envelhecimento-da-populacao-brasil-tera-mais-idosos-do-que-jovens-em-2060/
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Na sequência, temos o teste “Sentado, Caminhar 2,44 e Voltar a Sentar”, teste que pode ser considerado uma variação
do teste anterior, mas que tem como objetivo avaliar a mobilidade física, o avaliado inicia o teste sentado com as costas
totalmente encostadas na cadeira e, ao sinal de início, deverá levantar, andar o mais rápido possível até um cone que
estará posicionado a 2,44m de distância da cadeira, dar a volta neste cone e retornar à posição sentado na cadeira na
mesma posição do início do teste. O resultadoé o tempo alcançado pelo avaliado para percorrer todo o percurso.
Por �m, temos o teste de resistência geral, esse teste consiste em percorrer a maior distância possível ao longo de seis
minutos. Para isso, é importante selecionar um local adequado para a realização do teste, determinar a distância do
percurso e tomar todo cuidado com a segurança dos avaliados. Uma vez que tudo esteja pronto, ao sinal do avaliador, o
avaliado deverá percorrer a maior distância possível em seis minutos. O resultado é medido em metros percorridos ao
longo do tempo de teste.
Todos os testes são importantes para se medir a capacidade funcional do idoso e deverão fazer parte de uma rotina
periódica de avaliação para acompanhamento da evolução ao longo do tempo.
Concluímos esta unidade, na qual você pôde conhecer mais sobre os conceitos e protocolos de avaliação física que
envolvem a aptidão neuromuscular. Teve ainda a oportunidade de entender mais sobre os cuidados a serem tomados
durante a orientação, preparação e execução dos testes, bem como de perceber que há grandes diferenças em se avaliar
grupos especí�cos como os idosos.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
CONCLUSÃO
entender as diversas capacidades neuromusculares;
compreender as diferentes manifestações da força;
compreender as diferentes manifestações da velocidade;
aprender a execução de diferentes protocolos de avaliação da aptidão neuromuscular;
aprender sobre a capacidade funcional;
entender as diferenças e objetivos dos testes de avaliação da capacidade funcional.
A avaliação da capacidade funcional deve ser realizada com muito cuidado e sempre
em ambientes seguros, estar preparado para aplicar estes testes e orientar os idosos
corretamente é ainda mais importante. Selecione na sua família pessoas acima de 50
e 60 anos de idade para realizar os três protocolos apresentados neste tópico, oriente
cuidadosamente cada um deles na hora de realizar os testes e depois relate como foi
sua experiência com a aplicação dos mesmos, principalmente quanto à percepção de
esforço identi�cada visualmente por parte dos avaliados.
VAMOS PRATICAR?
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BEACHLE, T. R.; EARLE, R. W. Fundamentos do treinamento de força e do condicionamento. 3. Ed. Barueri:
Manole, 2010.
FERNANDES FILHO, J. et al. Avaliação da aptidão física relacionada à saúde. In: PITANGA, F. J. G. (Org.).
Orientações para avaliação e prescrição de exercícios físicos direcionados à saúde. São Paulo: CREF4/SP,
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GAYA, A.; SILVA, G. Manual de aplicação de medidas e testes, normas e critérios de avaliação. PROESP-BR.
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Referências
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