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1 SUMÁRIO 1 AVALIAÇÃO FÍSICA E A IMPORTÂNCIA PARA SEU CORPO ...................... 2 2 BIOMPEDÂNCIA ............................................................................................. 2 2.1 Exame ...................................................................................................... 3 2.2 Recomendações ....................................................................................... 3 2.3 Cálculo aprofundado................................................................................. 5 2.4 Contraindicações ...................................................................................... 5 2.5 Dobras cutâneas ...................................................................................... 5 2.6 Teste neuromuscular ................................................................................ 9 2.7 Teste de Flexibilidade ............................................................................. 10 2.8 Força Muscular ....................................................................................... 11 2.9 Teste de força: Abdominais .................................................................... 12 2.10 Teste de força: Lombares.................................................................... 12 2.11 Teste de força: Braços ........................................................................ 13 2.12 Teste de força: Potência de pernas ..................................................... 14 2.13 Avaliação postural ............................................................................... 30 3 A IMPORTÃNCIA DA AVALIAÇÃO E REAVALIAÇÃO FÍSICA ..................... 39 3.1 Quem executa a Avaliação Física? ........................................................ 39 3.2 Anamnese: ............................................................................................. 43 3.3 PAR-Q: ................................................................................................... 44 4 FAZER AVALIAÇÃO FIÍSICA É IMPORTANTE ............................................ 45 4.1 Avaliação física não dispensa atestado médico ..................................... 47 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................... 49 2 1 AVALIAÇÃO FÍSICA E A IMPORTÂNCIA PARA SEU CORPO As avaliações físicas são testes (antropométricos e ergométricos) que identificam o estado atual de condicionamento físico, seja muscular, cardiorrespiratório e de gordura. Para iniciar um teste, é necessário que se obtenha uma boa anamnese, que nada mais é que um questionário para verificar seus hábitos alimentares, algumas doenças hereditárias, questões cirúrgicas e atividades físicas. Muitos testes podem ser feitos para se realizar a avaliação física, veja: 2 BIOMPEDÂNCIA Fonte:www.djg.com.br Este método permite uma avaliação rápida do percentual de gordura através da passagem de corrente elétrica, verificando o nível de água existente no organismo e quantificando o percentual de gordura. O exame de Bioimpedância é voltado para uma análise completa para avaliação do seu peso corporal. Ele é eficiente para distinção de 3 peso de ossos, massa magra e gorduras. O exame pode calcular percentual de hidratação, gordura corporal e massa magra. Ele pode ser utilizado para a identificação de casos de obesidade ou inchaços, já que é capaz de calcular as gorduras que também exigem maior complexidade para serem identificadas. Se você deseja perder peso ou ganhar massa muscular, pode se submeter ao exame de Bioimpedância periodicamente, para que essa se torne a melhor forma de controle sobre os rendimentos de sua dieta e exercícios físicos. Dessa forma, você poderá alcançar suas metas de acordo com o seu planejamento, já que conhecerá mais sobre seu próprio corpo. Esse exame é realizado com a colocação de dois pares de eletrodos adesivos na mão e no pé direito, onde ocorre a passagem de uma corrente elétrica. O procedimento não proporciona dores e é realizado em poucos minutos. 2.1 Exame O procedimento pode calcular os valores correspondentes ao seu corpo que serão expostos abaixo: Quantidade real em porcentagem de gordura corporal; Peso real em percentual de peso de gordura; Seu peso total; Quantidade total em percentual de água corporal; Sua TMB (Taxa Metabólica Basal), que equivale às calorias gastas diariamente; Calcula seu índice de massa corporal; Compara e cria relação entre as medidas de quadril/cintura. 2.2 Recomendações O exame de Bioimpedância exige alguns procedimentos para que seja realizado de forma segura e sem prejuízos à sua saúde. Recomenda-se não consumir medicamentos diuréticos nos 7 dias que antecedem o teste. Permanecer em jejum pelos menos 4 horas antes do procedimento. http://www.mundoboaforma.com.br/como-identificar-rapidamente-seu-percentual-de-gordura-corporal/ 4 Não consumir bebidas alcóolicas durante as 48 horas que antecedem o exame. Não consumir cafeína durante as 24 horas que antecedem o teste. Mulheres não devem estar no período pré-menstrual. Não é indicada a pratica de exercícios físicos durante as últimas 24 horas. Recomenda-se urinar pelo menos 30 minutos antes do teste. Deve-se manter em repouso de 5 a 10 minutos em posição de decúbito dorsal antes de se submeter ao procedimento. É ideal que o consumo seja diário, mas especialmente para o exame, é recomendável o consumo de pelo menos 2 litros de água no dia que anteceder o procedimento. Balança de bioimpedância Para a realização do procedimento, é recomendado que você se posicione sobre uma balança especial. Ela possui marcações para você alinhar seus pés nos dois sensores e suas mãos sobre os dois sensores laterais. Em seguida você deve informar a sua altura e a sua faixa etária, para que assim possa iniciar o processo de cálculo das medidas. A própria balança é responsável pela impressão do papel com todas as informações desejadas. A balança de bioimpedância também está sendo comercializada, mas ela não contém as alças para apoio e medição de correntes pelas mãos, o que torna a avaliação menos precisa. Se você está desconfiado dos valores mostrados pela sua balança usual, então busque adquirir a sua, para que você possa fazer a avaliação de seu metabolismo em sua própria casa. A maioria das balanças de bioimpedância não são profissionais, então não oferecem o mesmo suporte oferecido por consultórios e laboratórios, mas já existem diversas versões que podem ser sofisticadas e até oferecer maiores detalhamentos sobre o seu condicionamento físico. As balanças de bioimpedância mais comuns podem calcular as seguintes informações: Taxa % de gordura corporal, Taxa % de gordura visceral, porcentagem de massa muscular, Taxa % de água, idade metabólica e massa óssea. 5 2.3 Cálculo aprofundado Pois é, a balança é capaz de realizar um detalhamento acima do esperado. Você pode realizar diversas avaliações em academias e consultórios, mas eles podem ser pouco precisos, o que deixa muitas pessoas surpresas com os resultados calculados pela balança de bioimpedância, pois ela é tão precisa que pode identificar porcentagens de gordura inclusive pelos órgãos; assim, os valores podem ser superiores aos esperados. O exame pode emitir uma representação das medidas de seu corpo, para que assim possa ser avaliado de acordo com as suas medidas reais; dessa forma, as proporções podem se tornar mais evidentes nas análises do diagnóstico emitido. 2.4 Contraindicações O exame de Bioimpedância é contraindicado para gestantes e pessoas que possuam marca-passo. 2.5 Dobras cutâneas Fonte:www.musculacao.net 6 É analisado por medidas verificadas por um compasso obtendo dados para aplicar em alguma formulam já estabelecidas, consideradas como padrão atravésde vários estudos, pelo fato de sabermos que as grandes quantidades de gordura se encontram em depósitos adiposos debaixo da pele. A dobra cutânea é uma medida da espessura de duas camadas de pele e a gordura subcutânea adjacente. Várias dobras cutâneas podem ser avaliadas isoladamente ou em conjunto. Entre estas, podemos citar as dobras cutâneas tricipital, bicipital e da panturrilha, indicadoras de gordura periférica, e as dobras subescapular e suprailíaca, indicadoras de gordura central. A dobra cutânea mais utilizada em crianças é a tricipital. Devido à existência de uma relação entre gordura subcutânea e gordura corporal total, a soma de várias dobras cutâneas pode ser utilizada para estimar a gordura corporal total. A validade e confiabilidade das medidas de dobras cutâneas são influenciadas pela habilidade do avaliador, pelo tipo de adipômetro, pelos fatores do indivíduo avaliado e pela equação utilizada para estimar a gordura corporal. A localização imprópria dos locais das dobras cutâneas e a medida feita de forma incorreta são as maiores causas da baixa confiabilidade interavaliadores. Para solucionar esse problema, foram desenvolvidos procedimentos padronizados de coleta de dados e descrições detalhadas para identificação e medida dos locais das dobras cutâneas. A confiabilidade intra-avaliador, que é a consistência das medidas feita por um mesmo avaliador de dobras cutâneas, é outra fonte de erro deste método. Medir espessura de dobras cutâneas consistentemente é difícil em obesos, porque elas podem exceder a abertura máxima do adipômetro. Além disso, em indivíduos obesos com muita massa muscular a gordura subcutânea pode não ser facilmente separada do músculo que está abaixo. Assim, a colocação apropriada do adipômetro, perpendicular à dobra, não é possível. Para melhorar a confiabilidade dos dados, as medidas devem ser coletadas, no mínimo, em duplicata, e então calculada a média. Tanto os adipômetros de metal de alta qualidade como os de plástico podem ser utilizados para medir dobras cutâneas. 7 O custo dos adipômetros varia segundo o material utilizado em sua composição e a precisão e exatidão de sua escala de medida. Instrumentos de alta qualidade, como os adipômetros Lange®, Harpenden®, Holtain® e Lafayette® exercem pressão constante durante todo o alcance da sua escala de medida. Os adipômetros de plástico não são a melhor escolha para medir dobras cutâneas, pois tem menor precisão de escala, tensão inconstante através da sua faixa de medida, escala de medida menor (cerca de 40 mm) e fornecem menos consistência quando usados por avaliadores menos experientes. A variabilidade em medidas de dobras cutâneas entre indivíduos pode ser atribuída não apenas à diferença na quantidade de gordura subcutânea no local, mas à diferença na espessura da pele, compressibilidade do tecido adiposo e grau de hidratação. Instrumento Compasso de dobras cutâneas. Procedimentos • Identificar e marcar os locais a serem medidos, sempre no hemicorpo direito do avaliado. • Destacar o tecido adiposo do tecido muscular utilizando os dedos polegar e indicador da mão esquerda, e segurar a dobra cutânea até que a leitura da medida tenha sido realizada. • Introduzir as hastes do compasso de dobras cutâneas aproximadamente um centímetro abaixo dos dedos que estão segurando a dobra, de forma que as mesmas fiquem perpendiculares à dobra cutânea. • Soltar completamente as mandíbulas do compasso, para que toda a pressão de suas molas possa atuar sobre o tecido medido. • Executar a leitura da medida no máximo dois a três segundos após a introdução do compasso. • Repetir todo esse processo três vezes não consecutivas, ou seja, mede-se todas as dobras cutâneas escolhidas, depois mede-se todas novamente, e então mais uma vez. • Adotar o valor mediano (intermediário) como sendo a medida da dobra cutânea. 8 • Quando, entre o maior e o menor valor obtido em uma dobra cutânea, houver uma diferença superior a 5%, deverá ser realizada uma nova série de medidas. A execução de medidas de dobras cutâneas pode ser feita em vários lugares do corpo, entretanto, são dez os mais utilizados, atendendo as necessidades da maioria das equações preditivas disponíveis na literatura técnica especializada: Tríceps: É medida na face posterior do braço, paralelamente ao eixo longitudinal, no ponto que compreende a metade da distância entre a borda súperolateral do acrômio e o olecrano. Subescapular: A medida é executada obliquamente em relação ao eixo longitudinal, seguindo a orientação dos arcos costais, sendo localizada a dois centímetros abaixo do ângulo inferior da escápula. Axilar média: É localizada no ponto de intersecção entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifoide do esterno. A medida é realizada obliquamente ao eixo longitudinal, segundo Petroski (1995), e transversalmente segundo Jackson & Pollock (1978), com o braço do avaliado deslocado para trás, a fim de facilitar a obtenção da medida. Suprailíaca: É obtida obliquamente em relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre o último arco costal e a crista ilíaca, sobre a linha axilar média. É necessário que o avaliado afaste o braço para trás para permitir a execução da medida. Bíceps: É medida no sentido do eixo longitudinal do braço, na sua face anterior, no ponto de maior circunferência aparente do ventre muscular do bíceps. Torácica: É uma medida oblíqua em relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo, para homens, e a um terço da distância da linha axilar anterior, para mulheres. Abdominal: É medida aproximadamente a dois centímetros à direita da cicatriz umbilical, paralelamente ao eixo longitudinal; exceto segundo a proposta de Lohman et al. (1988), que realiza a medida transversalmente. Supra-espinal: Essa dobra é utilizada no cálculo do somatotipo de Heath-Carter, sendo medida de cinco a sete centímetros acima da espinha ilíaca anterior, na intersecção entre uma linha horizontal na altura do ponto íleo-cristal e uma linha oblíqua proveniente da borda axilar anterior, destacada num ângulo de 45º. Coxa: É medida paralelamente ao eixo longitudinal, sobre o músculo reto femoral, a um terço da distância entre o ligamento inguinal e a borda superior da patela, segundo 9 proposta por Guedes (1985), e na metade dessa distância, segundo Jackson & Pollock (1978). Para facilitar o pinçamento dessa dobra, o avaliado deverá deslocar o membro inferior direito à frente, com uma semiflexão do joelho, e manter o peso do corpo no membro inferior esquerdo. Panturrilha Medial: Para a execução dessa medida, o avaliado deve estar sentado com a articulação do joelho em flexão de 90º, o tornozelo em posição anatômica e o pé sem apoio. A dobra é pinçada no ponto de maior perímetro da perna, com o polegar da mão esquerda apoiado na borda medial da tíbia. 2.6 Teste neuromuscular Verifica a resistência de grupos musculares durante 1 min de exercícios repetidos em máxima velocidade. O tempo de duração depende do programa utilizado pelo avaliador físico e da capacidade do aluno em realizar a avaliação. Fonte:www.efdeportes.com Em uma rotina de testes de avaliação física a avaliação de aspectos neuromotores é fundamental tanto nos programas de promoção de saúde quanto nos programas de treinamento desportivo. 10 A avaliação de variáveis como flexibilidade, força e resistência musculares, tem relação direta com as atividades da vida diária, sendo, portanto, importantes para a autonomia e a promoção da saúde. Quando o objetivo é a melhora da performance atlética, estas e outras variáveis são importantes, sobretudo aquelas que têm relação direta com a modalidade esportiva em questão. Assim, avaliar a velocidade, a agilidade,a potência muscular, por exemplo, pode ser fundamental para o treinamento. 2.7 Teste de Flexibilidade A flexibilidade desempenha um papel importante em numerosas modalidades desportivas, além de exercê-lo também na vida diária, pois está diretamente relacionada à realização de tarefas simples do dia-a-dia à manutenção da autonomia. Um único teste não é capaz de avaliar generalizadamente a flexibilidade corporal total; desta forma, existem vários testes para medir ou fornecer indicativos dos níveis de flexibilidade em uma articulação ou em um grupo de articulações, como o eletrogoniômetro, o flexímetro, o flexiteste, o teste de "sentar e alcançar", entre outros. Nos programas de exercícios físicos para promoção da saúde os testes mais utilizados para avaliação desta variável da aptidão física são o teste de sentar e alcançar e a fleximetria. O teste de "sentar e alcançar" proposto por Wells e modificado por Camaione; fornece um indicativo da flexibilidade da articulação coxofemoral, mas não pode ser considerado como um teste que mede a flexibilidade, já que a medida da amplitude articular se dá em graus e, neste teste, obtemos apenas o valor em centímetros do deslocamento do tronco. Mesmo assim, este ainda é um dos testes mais utilizados nas baterias de avaliação da aptidão física. Para a realização do teste necessitaremos de uma caixa de madeira medindo 30,5 cm x 30,5 cm x 30,5 cm, sendo que na parte superior, onde se localiza a escala, haverá um prolongamento de 26,0 cm e o 23º cm da escala coincidirá com o ponto onde o avaliado toca a planta dos pés; o avaliado sentará com os joelhos estendidos, tocando os pés descalços na caixa sob a escala, em seguida posicionará as mãos uma sobre a outra na escala, com os cotovelos estendidos, e executará uma flexão do tronco à frente, registrando-se o ponto máximo, em centímetros, atingido pelas mãos. http://www.avaliacaofisica.com.br/si/site/021501 11 2.8 Força Muscular Fonte:pt.slideshare.net O teste de força pretende descobrir o seu índice de força muscular completo, somando as pontuações de força e resistência em exercícios abdominais, lombares, de braços e de pernas. No final, poderá calcular facilmente e de forma completa o seu índice de força. Adicionalmente, para uma avaliação completa, pode também fazer o teste de resistência anaeróbica. http://pt.testsworld.net/teste-de-resistencia-anaerobica.html http://pt.testsworld.net/teste-de-resistencia-anaerobica.html 12 2.9 Teste de força: Abdominais O objetivo do teste de força de abdominais é medir a capacidade de contração da musculatura abdominal (abdominais retos e oblíquos) Ação muscular • Retos do Abdômen • Obliquo Maior do Abdômen • Obliquo Menor do Abdômen. Num tipo de contração Isotônica (concêntrica – excêntrica) Execução do teste de força de abdominais Deitado de costas, pés e joelhos juntos, com um ângulo de flexão de 90º. Mãos na nuca, dedos entrelaçados atrás da cabeça. O companheiro segura tornozelos e joelhos. O ritmo de execução será o mesmo para todos e se determina através do metrônomo. O metrônomo estará a 80 cadencias por minuto com som de campainha a cada 2. Assim, os abdominais se executam a um ritmo de 40 por minuto. Elevar o tronco até tocar com o cotovelo na parte externa do joelho e voltar com as costas ao chão. Repetir alternando a direita e a esquerda. Pontuação do teste: Anotar-se-á o tempo de execução correta ao ritmo do metrônomo. 2.10 Teste de força: Lombares O objetivo do teste de força de lombares é medir a capacidade de contração isométrica da musculatura extensora da coluna. Ação muscular • Músculos espinhais • Iliocostal dorsal • Iliocostal lombar • Dorsal maior • Espinhoso dorsal • Quadrado do lombo Num tipo de contração Isométrica Execução do teste de força de lombares 13 Sobre o banco sueco, apoie-se no centro de gravidade situado no centro das ancas de tal maneira que o tronco e os joelhos fiquem fora do mesmo. Em todo o caso, a cintura das calças deve estar fora do banco (mais a frente). Mãos na nuca, dedos entrelaçados detrás da cabeça. O companheiro segura pelos tornozelos. Os pés não poderão estar em contato com o solo (inclusivamente seria doloroso no quadríceps). Antes disso, pendura-se uma corda à altura de mais ou menos 35 cm do solo. A prova consiste em permanecer por cima da corda, com os cotovelos abertos e a altura da linha dos ombros, durante o maior tempo possível. Pontuação Anota-se o tempo de contração mantida. 2.11 Teste de força: Braços O objetivo do teste de força para braços é medir a capacidade de contração Isométrica da musculatura flexora de braços. Ação muscular • Bíceps braquial • Braquial anterior • Supinador largo • Supinador curto Em tipo de contração Isométrica Execução do teste de força de braços: Pendurar-se do segundo degrau da escada de ginásio (de madeira, junto a parede. Se não tiver este acessório, tente encontrar um apoio que sirva o propósito que se descreve). Mãos à altura dos ombros, flexione os joelhos num angulo de 90º ou menos. O queijo tem de estar por cima do degrau em que está a agarrar. Manter-se suspendido durante o maior tempo possível. Pontuação Anota-se o tempo de contração mantida. 14 2.12 Teste de força: Potência de pernas O objetivo do teste de força de pernas é medir a capacidade de salto repetido sobre um obstáculo pequeno Ação muscular • Quadríceps • Gêmeos • Sóleo Em tipo de contração Isotônica Execução do teste de força de pernas O ritmo de execução será livre, mas sem que exista pausa entre um salto e outro. Na realidade, o ritmo de salto é pessoal e não se diferencia substancialmente de umas pessoas para outras. Se se pretende abrandar o salto, se efetua um esforço extra para a travagem, com que nos cansamos antes. O melhor é saltar de forma natural, sem forçar o ritmo de salto em nenhum sentido. Se saltará lateralmente com os pés juntos, saltando por cima da corda para um lado e voltando a saltar para o outro. Se realizará um duplo salto de cada lado da mesma. Não obstante, se quiser, pode fazer “salto direto”. Pontuação: Conta-se o tempo de execução correta do exercício. Como calcular os seus Índices de Força Agora que tem todos os valores das forças dos seus membros, pode junta-los para calcular o seu índice de força total. Índice de força para homens: INFU INFU (Homens) = AB + (L*1,17) + (B*1,27) + (P*0,876) Índice de força para mulheres: INFU INFU (Mulheres) = AB + (L*0,613) + (B*1,95) + (P*0,89) Índice de Força-PESO: INFP INFP = [INFU * (KGRS*0,7525) ] / 40 15 Resistência Muscular AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA - Tabela do teste de Abdominal CLASSIFICAÇÃO PARA HOMENS (número de repetições por minuto) Idade Excelente Acima da Média Média Abaixo da Média Fraco 15 - 19 + 48 42 a 47 38 a 41 33 a 37 - 32 20 - 29 + 43 37 a 42 33 a 36 29 a 32 - 28 30 - 39 + 36 31 a 35 27 a 30 22 a 26 - 21 40 - 49 + 31 26 a 30 22 a 25 17 a 21 - 16 50 - 59 + 26 22 a 25 18 a 21 13 a 17 - 12 60 - 69 + 23 17 a 22 12 a 16 07 a 11 - 06 CLASSIFICAÇÃO PARA MULHERES (número de repetições por minuto) Idade Excelente Acima da Média Média Abaixo da Média Fraco 15 - 19 + 42 36 a 41 32 a 35 27 a 31 - 26 20 - 29 + 36 31 a 35 25 a 30 21 a 24 - 20 30 - 39 + 29 24 a 28 20 a 23 15 a 19 - 14 40 - 49 + 25 20 a 24 15 a 19 07 a 14 - 06 50 - 59 + 19 12 a 18 05 a 11 03 a 04 - 02 60 - 69 + 16 12 a 15 04 a 11 02 a 03 - 01 Fonte: Pollock, M. L. & Wilmore J. H., 1993 AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA - Tabela do teste de flexão de braço CLASSIFICAÇÃO PARA HOMENS (número de repetições por minuto) Idade Excelente Acima da Média Média Abaixo da Média Fraco 15 - 19 + 39 29 a 38 23 a 28 18 a 22 - 17 20 - 29 + 36 29 a 35 22 a 28 17 a 21 - 16 30 - 39 + 30 22 a 29 17 a 21 12 a 16 - 1140 - 49 + 22 17 a 21 13 a 16 10 a 12 - 09 50 - 59 + 21 13 a 20 10 a 12 07 a 09 - 06 60 - 69 + 18 11 a 17 08 a 10 05 a 07 - 04 CLASSIFICAÇÃO PARA MULHERES (número de repetições por minuto) Idade Excelente Acima da Média Média Abaixo da Média Fraco 15 - 19 + 33 25 a 32 18 a 24 12 a 17 - 11 20 - 29 + 30 21 a 29 15 a 20 10 a 14 - 09 30 - 39 + 27 20 a 26 13 a 19 08 a 12 - 07 40 - 49 + 24 15 a 23 11 a 14 05 a 10 - 04 50 - 59 + 21 11 a 22 07 a 10 02 a 06 - 01 60 - 69 +17 12 a 16 05 a 11 02 a 04 - 01 Fonte: Pollock, M. L. & Wilmore J. H., 1993 Potência Muscular 16 Segundo Carvalho C. e Carvalho A, (1997) por Potência (P) entende-se a razão entre um determinado trabalho mecânico e o tempo em que é efetuado (P=W/t e se expressa em Joules/seg. ou Watts). Se a velocidade é o espaço percorrido em determinado tempo (m.s-1), teremos então que P=W/t o que poderemos substituir por P=F.d.t-1. Daí podermos formular que a Potência é igual ao produto da Força pela Velocidade (P=F.V), ou seja, o produto da Força que um segmento do corpo pode produzir pela velocidade desse segmento. O conceito de potência é deste modo, importante para o treino e está, naturalmente, associado à curva f-v. A potência será, assim, o produto da força pela velocidade em cada instante do movimento. Teste de Potência de Margaria O teste de margaria foi desenvolvido em 1960 e modificado por Kalamen. O protocolo Margaria-Kalamen consiste em que o avaliado, a uma distância de 6 metros de uma escada, corra e suba saltando 02 ou 03 degraus por vez para uma distância vertical total de 1,75 metros. Como essa distância pode ser percorrida em menos de 01 segundo, cronômetros electrónicos são recomendados no primeiro e no último degrau. A potência muscular calculada a partir da seguinte equação: potência (W) = {(massa, kg) (deslocamento vertical, m) (9,8)} / (tempo, s) teste de Potência Muscular de Duração Média. (Robert A. Robergs, PhD e Scott O. Roberts, phD (2002)) Teste de Wingate Protocolo O teste de Wingate consiste em 30 segundos de exercício de máxima intensidade, equivalente a um valor superior de 02 a 04 vezes superior ao encontrado para o VO2 máximo. É efetuado num um ciclo ergômetro que possui uma resistência de atrito contra um pêndulo com uma carga de 0,075kg por quilograma de peso corporal. Este protocolo induz um notável nível de fadiga (perda na potência mecânica) desde os primeiros segundos. Geralmente o teste de Wingate é realizado com programas de computador avançados que calculam a resistência necessária, em peso, sendo colocada na bicicleta ergométrica e o monitoramento da frequência cardíaca mediante monitores de frequência cardíaca que possam fornecer válidas e precisas informações para o 17 avaliador, tais como frequência cardíaca máxima e resultados de pico de potência (peak power), potência média (mean power), resistência e índice de fadiga. Procedimentos Aquecimento: O ideal seria o aquecimento intervalado numa bicicleta ergométrica com uma duração de 05-10 min ou pedalar entre 2-4 min com 02 ou 03 sprints de 4-8 seg. Após o aquecimento o indivíduo que será avaliado deve repousar de 3-5 minutos para eliminar suficientemente a fadiga a fim de realizar o teste em ótimas condições. Teste: Ao sinal do avaliador, o avaliado deverá pedalar o mais rápido possível até atingir a sua velocidade máxima para quebrar a inércia quando for aplicada a carga. Assim que a velocidade máxima é atingida aplica-se a carga na bicicleta ergométrica e cabe ao avaliador incentivar o avaliado a manter a velocidade durante 30 segundos para que os dados possam ser recolhidos. Não se pode aceitar um tempo de teste inferior a 30segundos. Recuperação: homens e jovens adultos recuperam mais lentamente (aproximadamente 10 minutos) comparados aos adolescentes (em torno de 2 minutos). Em caso de repetição do teste, recomenda-se uma recuperação de 20 minutos. (INBAR, et al, 1996). Segundo McArdlle, (1996) neste teste podemos obter: Capacidade anaeróbia, representada pelo trabalho total empreendido no teste; Potência máxima (peak power), esta é a potência mecânica mais alta gerada durante qualquer período de 3 a 5 segundos do teste, representa a capacidade de gerar energia dos fosfatos anaeróbios de alta energia; Potência média (mean power), é a média aritmética da potência total gerada durante os 30 segundos do teste, este reflete a capacidade glicolítica; Índice de fadiga, é o ritmo de declínio na potência em relação ao seu valor máximo. Em suma o teste de Wingate é um óptimo método para avaliar a potência anaeróbia de atletas, principalmente em desportos que exijam força rápida e explosiva, 18 (como é o caso dos desportos de combate). Podendo ser utilizado como um auxiliar no desempenho e evolução do atleta em períodos de treino. Testes Isocinéticos Os protocolos de testes isocinéticos para a determinação da potência média anaeróbia são conhecidos pela possibilidade de testar grupos musculares específicos. A capacidade de produzir um pico de força é indicativa da potência anaeróbia de um indivíduo. Essa premissa é baseada em pesquisas que documentam relações significantes entre o pico de potência e as proporções entre os tipos de fibras musculares. Além disso, os testes isocinéticos podem ser utilizados para mudar a produção de torque em diferentes velocidades. Presumivelmente, quanto maior o torque em velocidades rápidas, maior a probabilidade para uma tendência nas proporções entre as unidades motoras com fibras de contração rápida e maior o potencial para uma alta potência muscular. (Robert A. Robergs, PhD e Scott O. Roberts, phD (2002). Testes de corrida de 20/30/40/50 e 60 metros Objetivo: Medir a velocidade de deslocamento. Contexto: Aptidão física relacionada ao rendimento desportivo. Descrição: Correr a distância de 20/30/40/50 e 60 metros no menor tempo possível. Desenvolvimento: Ao sinal do avaliador o participante deverá deslocar-se, o mais rápido possível, em direção à linha de chegada. O cronometrista inicia a contagem do tempo a partir do contato ao solo na primeira passada do avaliado Preparação: O estudante parte da posição de pé, com um pé avançado a frente imediatamente atrás da primeira linha e o tronco levemente inclinado à frente. 19 Avaliação dos resultados: O tempo será registado em segundos e décimos de segundos. Este teste de avaliação de potência pode ser importante no futebol porque os jogadores dos corredores laterais utilizam a velocidade nos deslocamentos. (ANEXO IV da Portaria MET, 2002) Teste de impulsão vertical Fonte:www.linkedin.com A primeira técnica de salto vertical foi chamada de “Squat Jump” (SJ) ou salto partindo da posição de meio-agachamento. (O executante assumia uma posição estática de flexão) dos joelhos a 90º, mãos na cintura, os pés paralelos com um afastamento confortável, não era permitido um novo abaixamento do centro de gravidade (CG), sendo o movimento apenas ascendente. Assim realizado, a energia potencial elástica acumulada era perdida na forma de calor, devido a manutenção da posição estática assumida, e o salto era realizado somente com a capacidade dos grupos musculares esqueléticos de gerar uma força sem a utilização do CAE (Goubel, 1997; Komi & Bosco, 1978). A segunda técnica de salto vertical chamada de “Counter Movement Jump” (CMJ), ou salto com contra movimento, era permitido ao executante realizar a fase excêntrica e 20 concêntrica do movimento, a transição da fase descendente para a ascendente deveria ser feita o mais rápido possível, desta forma o CAE poderia ser utilizado produzindo uma maior geração de força, uma maior elevação do centro de gravidade (CG), com uma maior eficiência mecânica (menor gasto energético).Este teste poderá ser importante no atletismo,no caso da disciplina do salto em altura, e também em alguns desportos coletivos como são o caso do basquetebol ou mesmo do voleibol. (UGRINOWITSCH, C e BARBANTI, J., 1998) Teste Rast Fonte:www.hebertsoares.com.br É um teste de campo, desenvolvido pela universidade de Wolverhampton, Inglaterra, que serve para avaliar o desempenho anaeróbio (metabolismos alático e lático) do indivíduo, sendo similar ao Wingate Anaerobic. Lembrando que a capacidade anaeróbia é um componente essencial para algumas modalidades desportivas, pois em determinados momentos da competição, há uma certa exigência de um esforço máximo numa alta intensidade instantânea. Para isso, a ressíntese muscular de ATP-CP deve ser realizada rapidamente para prevenir a fadiga e manter a contração muscular colaborando para o desempenho do atleta. Importa dizer que a potência muscular máxima e a capacidade anaeróbia são altamente dependentes da idade, sexo, características morfológicas e do nível de condicionamento 21 físico. Há comentários de que a potência máxima no teste seria a potência anaeróbia e a potência média seria indiretamente a capacidade anaeróbia. Tanto as potências máximas, médias como as mínimas, podem ser expressas em relação à massa corporal (W.kg), o que permite a comparação entre sujeitos de diferentes massas corporais. Sendo assim este teste pode ser aplicado em modalidades desportivas onde o atleta desloca-se a ritmos intensos e intermitentes como: o Futebol, o Futsal, o Basquetebol, o Handebol, e o Voleibol. A preocupação com o controle de três períodos que regem a forma físico- desportiva deum atleta [período preparatório (aquisição da forma desportiva), período competitivo (manutenção da forma desportiva) e o período de transição (diminuição da forma desportiva) ], torna-se necessário, visto que o teste RAST será aplicado regularmente (3 a 6 semanas) durante a época. Os resultados obtidos devem ser sempre comparados com os anteriores, visando determinar se o programa de treino planeado atinge os resultados desejados. Procedimentos • Escolher um local plano e com marcações (início e fim) de 35 metros; • Usar ou não equipamentos de foto células; • Verificar o peso (kg) do atleta antes do teste; • Realizar aquecimento prévio através de alongamentos e corrida leve – 10 minutos; • Após o aquecimento, uma recuperação ativa de 5 minutos; • O atleta irá realizar 06 corridas completas com a distância de 35 metros na máxima velocidade possível; • Descanso de apenas 10 segundos entre cada repetição; • Registar o tempo de cada corrida em segundos e centésimos; • Recuperação ativa após as 06 corridas; (Filho, Dom, s/d). Teste Wingate – 30 segundos O teste anaeróbico de Wingate (WAnT), o qual é comumente chamado de teste Wingate, pertence aos procedimentos de teste anaeróbicos dos diagnósticos de 22 desempenho. O atleta recebe uma carga por um tempo curto, geralmente 30 segundos. Essa carga é dependente do número de rotações por minuto, consoante o seu peso corporal. Fonte:www.cyclus2.com A potência máxima (Peak Power PP) é então ajustada com a frequência de pedalada máxima fornecida pelo atleta. Após atingir a potência máxima, é observado um decréscimo constante da potência até ao fim do teste. A “Peak Power” deve ser idêntica à capacidade de potência máxima alática. Quando executar o teste, deve prestar atenção ao fato de que os resultados do teste são significativamente dependentes da duração e da carga utilizada no teste. Resultados de teste • Potência máxima • Potência máxima relativa • Potência média • Capacidade anaeróbica • Índice de fadiga O teste é sobretudo aplicado no esporte de desempenho em atletas treinados anaerobicamente, como por ex. em corredores de pista no ciclismo, na patinagem de velocidade no gelo ou no hóquei no gelo. Além disso o teste é utilizado na reabilitação para o monitoramento da construção muscular. O ergômetro Cyclus2 é muito adequado para o teste anaeróbico Wingate. Os parâmetros para o teste anaeróbico de Wingate podem ser facilmente inseridos na máscara de introdução. 23 A carga pode ser predefinida relativamente ao peso corporal do provando ou como força absoluta de pedal. Diagnosticadores, que já têm experiência com o teste de Wingate no ergômetro da empresa “Monark”, podem programar os parâmetros de teste como “quilograma por quilograma de peso corporal”, como é costume no ergômetro- Monark. A frequência de pedalada serve como parâmetro de início. O probando determina ele próprio, quando deseja começar o teste. Dirigindo-se lentamente para a frequência de pedalada inicial, para depois de atingir essa, aumentar a velocidade explosivamente. Quando terminado o teste anaeróbico de Wingate, os resultados de avaliação são mostrados no display. Os resultados de teste podem, naturalmente, ser salvos em PDF ou imprimidos diretamente do cyclus 2 para uma impressora conectada. No protocolo de avaliação pode inserir o logo da instituição executora do teste, no canto superior direito. Velocidade 1) VELOCIDADE DE REAÇÃO – é a capacidade que o indivíduo tem de responder a um estímulo o mais rápido possível. Apesar de ser considerado como fator inato no indivíduo, o tempo de reação pode ser treinado. Várias modalidades esportivas requerem o tempo de reação: saídas no atletismo e na natação, esportes de combate (boxe, judô, caratê, esgrima). 2) VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO – é a capacidade que o indivíduo tem de se deslocar de um ponto a outro, no menor tempo possível, realizando movimentos de um mesmo padrão. Técnicas de avaliação da velocidade: Teste da Régua – Avalia a velocidade de reação. Nesse teste, o indivíduo deverá estar sentado, com o antebraço apoiado e a mão espalmada, formando um ângulo de 90o com o dedo polegar. A marca zero da régua (que será de 60 cm, graduada com precisão em mm) deverá ser colocada no plano imaginário formado pelo dedo 2 polegar e indicador. O avaliador comandará “Atenção” e largará a régua. O testado deverá segurá-la no menor tempo possível e será medida a distância que a barra percorreu (com 24 precisão em mm) do momento em que o avaliador a soltou até o nível do plano horizontal que passa pela parte superior dos dedos polegar e indicador. Esse procedimento deve ser realizado por três vezes e, considerado como resultado a média das três medidas. Teste da Corrida de 50 metros (Johnson & Nelson, 1979) - Avalia a velocidade de deslocamento. O indivíduo deverá se posicionar em pé, com um afastamento anteroposterior das pernas e o tronco inclinado a 5 metros da linha da marca zero. Ao ser dado o sinal, o testado inicia a corrida e, ao atingir a linha da marca zero, o cronômetro será acionado, com o objetivo de medir o tempo gasto pelo indivíduo para percorrer os 50 metros, quando o cronômetro será travado. O posicionamento a 5 metros da linha inicial é recomendado para que o indivíduo realize o teste partindo de uma aceleração prévia, com o objetivo de não deixar que o tempo de reação interfira na performance da velocidade de deslocamento. Teste Shuttle Run de Velocidade (Eurofit, 1988) – Objetivo: medir a velocidade de corrida. Sexo: satisfatório para ambos os sexos. Equipamento utilizado: piso limpo e não derrapante, cronômetro, fita métrica, fita adesiva ou giz e cones de plástico. Procedimentos: o testando assume a posição de pé, atrás da linha de saída com os pés em afastamento anteroposterior. Ao ser dado o comando “Vai”, o testando deverá correr o mais rápido possível para a outra linha e retornar à linha inicial, cruzando ambas as linhas como os dois pés. Esta movimentação é considerada como sendo um ciclo. O testando deverá realizar cinco ciclos. Duas linhas paralelas devem ser desenhadas no solo (fita adesiva ou giz) a 5 metros de distância. As linhas devemter 1,20 m de comprimento cada e devem ser demarcadas com os cones para melhor visualização do testando. Resultado: será o tempo (décimos de segundo) gasto para completar os cinco ciclos. Observações: 1) o testador deverá observar se o testando ultrapassou as linhas com ambos os pés; 2) os ciclos deverão ser contados em voz alta; 3) o teste termina quando o testando ultrapassar a linha com um pé, no último ciclo. 25 Fonte:www.progression.com.br Agilidade É a capacidade que o indivíduo tem de realizar movimentos rápidos com mudança de direção e sentido. Fatores que influenciam no desempenho da agilidade: • Força; • Velocidade; • Flexibilidade; • Coordenação. Técnicas de avaliação da agilidade: Teste da Sinuosa – O testado irá percorrer um trajeto sinuoso demarcado por cindo estacas (ou cones), distantes 1,50 m entre si, estando a primeira a 3 metros da linha de partida. O testado deverá sair detrás da linha de partida e fazer o trajeto correndo, nos sentidos de ida e volta, ultrapassando os obstáculos sinuosamente, cruzando a linha de chegada, ainda correndo. Mede-se o tempo gasto para realizar o percurso. Teste Shuttle Run ou Corrida de Vai-e-Vem (Johnson & Nelson, 1979) – Desenhar, no chão, duas linhas paralelas entre si, distante 9,14 metros uma da outra. O indivíduo deverá se posicionar antes de uma das linhas; 10 cm após a outra, deverão ser colocados dois blocos de 5 cm por 5 cm x 10 cm distantes 30 cm entre si. Após o comando do avaliador, que acionará o cronômetro, o indivíduo deverá correr o mais 26 rápido possível até os blocos, pegará um deles e retornará à linha de partida, colocando- o atrás da linha. Continuando a corrida, retornará à outra linha e apanhará o outro bloco, colocando-o também na linha de partida. O cronômetro deverá ser travado no momento que o testado colocar o último bloco. Teste das 3 Faixas (Johnson & Nelson, 1979) – Demarcar três faixas (linhas) de 1 metro de comprimento e 5 cm de largura, paralelas entre se e separadas 1,20 metros uma da outra. O testado iniciará o teste da faixa central, que deverá ficar entre os pés, deslocando-se lateralmente, de um lado para outro, sem cruzar as pernas, nem tocar nas faixas, passando 8 vezes pela faixa central. Mede-se o tempo gasto para a realização das 8 passagens pela faixa central. Dinamometria Permite a mensuração da força através de um equipamento próprio para o teste físico. Fonte:concubras.com.br 27 Segundo Amadio (1989 apud Amadio e Duarte, 1996), a definição do conceito de força, sob o aspecto físico, somente pode ser interpretada a partir do efeito de sua ação, e assim, pode-se interpretar seus efeitos estáticos e dinâmicos. A principal dificuldade de compreensão da natureza da força está na dosagem ou controle de sua grandeza e função tempo, as quais exercem uma grande influência nos diferentes movimentos humanos que se utilizam deste parâmetro em distintos graus de intensidade, com dependência de rendimento na execução do movimento. Entre os principais objetivos que indicam a utilização da dinamometria pode-se apontar: • Análise da técnica de movimento; • Análise da condição física; • Controle da sobrecarga; • Influência de fatores externos; • Influência de fatores internos; • Monitoramento de atletas; • Indicadores para detecção de talentos esportivos. Segundo a determinação de forças que atuam sobre os corpos, assim como interação do corpo com o meio ambiente, onde o movimento acontece, a biomecânica pode ser dividida, segundo Amadio e Serrão (2007) em: Biomecânica interna e Biomecânica externa. 1) Biomecânica Interna: Preocupa-se com a determinação das forças internas (forças articulares e musculares) (AMADIO, 1996). Ainda é um problema metodológico não totalmente resolvido na Biomecânica, mas constitui a base fundamental para melhor compreensão do movimento. Na medição das forças internas geralmente utiliza-se métodos invasivos com strain gauges e o processo de sua avaliação é extremamente difícil, pois apresenta grandes dificuldades para sua aplicação. 2) Biomecânica Externa: Preocupa-se com a determinação das forças externas e é metodologicamente mais simples. Alguns exemplos de instrumentação utilizados podem ser citados, tais como: plataformas de força, strain gauges e sensores piezoelétricos. O instrumento básico da dinamometria é a plataforma de força, que mede a força de reação do solo 28 (FRS), na sua ação tridimensional (vertical, médio-lateral e anteroposterior) e o ponto de aplicação desta força. As forças externas são relativamente fáceis de medir (TEIXEIRA, 2004). Equipamentos necessários Dinamômetro lombar (dorsal), cronômetro. Público alvo Ideal para indivíduos adultos de ambos os sexos. Procedimentos Para a realização do teste de tração lombar, o avaliado deverá se posicionar em pé sobre a plataforma do dinamômetro com os joelhos completamente estendidos. O tronco ficará flexionado à frente formando um ângulo de aproximadamente 120º. O avaliado deverá posicionar a cabeça no prolongamento do tronco com o olhar fixado à frente e os braços estendidos. O cabo do dinamômetro deverá ser ajustado de acordo com o tamanho do avaliado, de modo que ele possa segurar a barra de apoio mantendo a posição descrita anteriormente. A barra de apoio deverá estar posicionada próxima à altura do joelho do avaliado. A empunhadura de uma das mãos deverá ser dorsal e a outra palmar, tendo uma distância entre elas igual ao diâmetro bitrocantérico. Coloca-se o ponteiro na posição zero da escala do dinamômetro e o avaliado deverá aplicar a maior força possível no movimento de extensão da coluna, utilizando os músculos da região lombar, fazendo com que a coluna fique na posição ereta. Durante este movimento as pernas e os braços deverão permanecer estendidos, evitando que o avaliado realize qualquer tipo de movimento adicional com os membros inferiores e superiores. Outras recomendações Recomenda-se que o avaliado se familiarize com o aparelho e com o procedimento de avaliação antes do procedimento de registro dos dados finais. 29 Para a coleta das informações finais, recomenda-se que o avaliado realize 03 movimentos máximos de tração lombar com duração entre 3 a 5 segundos cada, com intervalos entre 30 a 60 segundos entre cada movimento. Análise dos resultados Utiliza-se como referência o valor mais elevado das três tentativas. O resultado é interpretado de acordo com a tabela de classificação abaixo: Indicador para análise do teste de dinamometria lombar expresso em kg para indivíduos adultos CLASSIFICAÇÃO HOMENS MULHERES EXCELENTE >209 >111 BOM 177 – 208 98 – 110 MEDIANO 126 – 176 52 – 97 REGULAR 91 – 125 39 – 51 BAIXO < 91 < 39 Vantagens É um procedimento pouco invasivo, de baixo custo, de fácil aplicabilidade e reprodutividade além de ser um teste que requer pouco tempo de execução. Desvantagens A não familiarização do avaliado com o aparelho e com o procedimento de avaliação pode interferir nos resultados finais. Algumas pessoas podem apresentar limitações físicas que refletem na capacidade de execução do movimento correto de tração lombar. Outra desvantagem é que o aparelho permite a avaliação de um indivíduo de cada vez. 30 2.13 Avaliação postural Verificar debilidades na postura corporal. A postura do ser humano pode ser definida como a posição que nosso corpo adota no espaço, bem como a relação direta de suas partes com a linha do centro de gravidade. Segundo Magee (2002), “postura é um composto das posições das diferentes articulações do corpo num dado momento”. Para que possamos estar em boa postura, é necessária uma harmonia/equilíbrio do sistema neuromusculoesquelético. Já Palmer & Apler (2000) definem a postura correta como o “alinhamento do corpocom eficiências fisiológicas e biomecânicas máximas, o que minimiza os estresses e as sobrecargas sofridas ao sistema de apoio pelos efeitos da gravidade”. Cada indivíduo apresenta características individuais de postura que podem vir a ser influenciada por vários fatores: • Anomalias congênitas e/ou adquiridas, • Má postura, • Obesidade, • Alimentação inadequada, • Atividades físicas sem orientação e/ou inadequadas, • Distúrbios respiratórios, • Desequilíbrios musculares, • Frouxidão ligamentar e • Doenças psicossomáticas. A postura também pode ter relação com os seguintes aspectos: Socioculturais: Cada cultura pode adotar diversos hábitos posturais, tais como formas de dormir, lugares onde dormir, formas de caminhar, dançar, sentar. Psicológicos: Percepção pessoal em relação ao mundo. Como a pessoa se sente e se porta em relação aos outros e perante certas situações. Estas atitudes geralmente estão associadas à personalidade de cada um. Biológicos: 31 São as características biológicas de cada ser humano. Aspectos anatômicos (largura, comprimento e forma dos ossos), fisiológicos (níveis de flexibilidade, força, resistência, etc.), genéticos (diferentes etnias) e biomecânicos (funcionalidade do movimento). A avaliação postural consiste em determinar e registrar se possível através de fotos, os desvios ou atitudes posturais dos indivíduos, onde o mesmo é inspecionado globalmente, numa visão anterior, posterior e lateral, a fim de observar se existe alguma alteração anatômica, a qual resultará em má postura. Esta avaliação geralmente é feita com trajes de banho (biquíni e sunga), ou com menos roupa possível (top e short), preferencialmente no primeiro dia, na avaliação física, juntamente com um questionário de ANAMNESE. Porque ao fazer uma avaliação, o profissional obterá conhecimento de todas as características do indivíduo nas quais deverão ser levadas em consideração, ao estipular um tipo específico de exercício, seja qual for. A partir daí, trabalha-se especificamente nos objetivos a serem seguidos, dependendo das características estruturais de cada indivíduo, sem prejudicar sua funcionalidade e podendo inclusive realizar correções. Com o indivíduo vestindo roupas apropriadas e em pé, primeiramente é feito a marcação/verificação dos pontos anatômicos, se iniciara a avaliação. Vista Lateral: • Tornozelo – Articulação calcânea cuboidéa. • Joelho – Epicôndilo lateral do fêmur. • Coxo femoral – Trocânter maior. • Ombro – Acrômio. • Cabeça – Meato auditivo externo. Vista Anterior: • Calcanhares – Linha equidistante. • Joelhos – Linha equidistante aos côndilos mediais. • EIAS – Espinhas Ilíacas Antero Superiores. • Cicatriz umbilical. 32 • Externo. • Nariz. Vista Posterior: • Calcanhares – Linha equidistante. • Joelhos – Linha equidistante aos côndilos mediais. • Linha Interglútea. • EIPS – Espinhas Ilíacas Póstero Superiores. • L5 ou L4 – Processo espinhoso. • T12 – Processo espinhoso. • T8 ou T7 – Processo espinhoso. • C7 – Processo espinhoso. Após verificar os pontos anatômicos, a avaliação é feita sempre partindo de um ponto específico em relação ao fio de prumo. Segmento Lateral: O ponto utilizado como referência para alinhar ao fio de prumo será a articulação calcâneo cuboidéa. Após submeter o indivíduo corretamente ao fio de prumo, verificar: • Geral – À frente, atrás ou sobre o fio de prumo. • Tornozelo – Dorso flexão, flexão plantar ou neutro. • Joelho – Hiperestendido, flexionado ou neutro. • Coxo femoral – Anteversão, retroversão, neutra. • Coxo femoral – Antepulsão, retropulsão e neutra. • Coluna lombar – Hiperlordose, retificação ou neutra. • Coluna dorsal – Hipercifose, retificação ou neutra. • Coluna cervical – Hiperlordose, retificação e neutra. • Ombro – Rotação medial, lateral e neutro. • Ombro – Protração, retração e neutro. • Cabeça – Projeção anterior, posterior e neutra. Segmento Posterior: 33 O ponto referência utilizado em relação ao fio de prumo será a linha equidistante entre os calcanhares. Após submeter o indivíduo corretamente ao fio de prumo, verificar: • Geral – À direita, à esquerda e sobre o fio de prumo. • Calcanhares – Pronado, supinado ou neutro. • Joelhos – Varo, valgo ou neutro. • Quadril – Alinhamento horizontal das EIPS. • Coluna – Desvios laterais e gibosidades/saliências paraespinhais. • Ombros – Alinhamento horizontal. • Triângulo de Tales – Assimetrias. Segmento Anterior: O ponto referência utilizado em relação ao fio de prumo será a linha equidistante entre os calcanhares. Após submeter o indivíduo corretamente ao fio de prumo, verificar: • Geral – À direita, à esquerda e sobre o fio de prumo. • Antepés – Hálux valgo, dedos em garra ou neutro. • Pés – Plano, cavo ou neutro. • Calcanhares – Pronado, supinado ou neutro. • Joelhos – Varo, valgo ou neutro. • Quadril – Alinhamento horizontal das EIAS. • Quadril – Rotação medial, lateral ou neutro. • Ombros – Alinhamento horizontal. • Triângulo de Tales – Assimetrias. • Exemplos de assimetrias posturais: A análise da postura envolve a identificação e a localização dos segmentos corpóreos relativos à linha de gravidade. É importante lembrar que a avaliação postural deve determinar se um segmento corporal ou articulação desvia-se de um alinhamento postural ideal. Portanto, podemos 34 entender que na avaliação postural o paciente deve sentir-se à vontade e evitar rigidez e posições não naturais. Há a necessidade de ser visualizado o equilíbrio global do corpo. O fio de prumo situa-se no ponto Anteroposterior anterior ao maléolo lateral e, para os desvios laterais, entre os calcanhares. Agora, quando falamos da Postura Padrão, nos referimos a uma postura “ideal” ao invés de uma postura média. O alinhamento esquelético ideal utilizado como padrão consiste nos princípios científicos válidos, envolvendo uma quantidade mínima de esforço e sobrecarga. Com a utilização do Simetrógrafo poderemos identificar os desvios posturais mais evidentes, por meio da observação de pontos anatômicos específicos que permitirão identificar possíveis assimetrias decorrentes desta alteração postural. Para utilizar esse aparelho basta colocar o avaliado (homens de sunga e mulheres de biquíni) em pé, atrás dele, inicialmente na posição anterior, e identificamos a posição de alguns pontos anatômicos, como por exemplo: acrômios, cristas ilíacas, trocânteres, côndilos, maléolos etc.; depois comparamos a altura dos pontos do lado esquerdo com os do lado direito em relação às linhas horizontais e verticais do aparelho e podemos observar as diferenças existentes com relação à simetria desses pontos. Na posição anterior poderemos observar assimetrias nos ombros, quadril, joelhos, tornozelos e pés. Quando encontramos, por exemplo, uma assimetria entre os acrômios, direito e esquerdo e/ou entre as cristas ilíacas, direita e esquerda, isso pode ser indício de uma escoliose, que talvez mereça algum cuidado especial. Na sequência colocamos o avaliado na posição lateral em relação ao aparelho e poderemos observar, também por meio da observação de pontos anatômicos, se o mesmo apresenta uma acentuação das curvaturas anatômicas da coluna vertebral, alterações posturais dos joelhos, tornozelos e pés. Alteração na coluna representada por desvios anormais ou acentuamento de curvas normais já existentes é o que chamamos de desvios posturais. Esses podem levar ao uso incorreto das outras articulações corporais, uma vez que o corpo busca compensações para se manter o equilíbrio do indivíduo, podendo, também, causar enrijecimento e encurtamento dos músculos. Exercícios físicos e buscar sempre manter a postura correta são maneiras que podem evitar ou reduzir esses desvios, sendo que, quanto mais nova a pessoase tratar, maior a porcentagem de correção. Às vezes tais desvios são leves e, muitas vezes, 35 pouco perceptíveis e podem ser corrigidos com medidas mais simples, como seções de fisioterapia, musculação e alongamento. Entretanto, em alguns casos, é necessário um tratamento intensivo e uso de coletes – ou mesmo cirurgias. A coluna vertebral possui, naturalmente, curvaturas na região torácica e lombar, como mostra a figura. Em casos de desvios posturais, há alterações nesta conformação natural. Hipercifose torácica A hipercifose torácica é um aumento da curvatura fisiológica da coluna torácica. Nesta situação há uma anteriorização da cabeça, projeção dos ombros para frente e para baixo, encurtamento do músculo peitoral maior, hipo ou hiperlordose lombar. Hipercifose torácica Hiperlordose lombar A hiperlordose lombar ocorre quando há um aumento fisiológico da curvatura lombar. Neste caso, os músculos da região lombar são enfraquecidos e insuficiência de abdominais e glúteos. A flexão do tronco alivia a dor, de modo que a pessoa que tem hiperlordose prefere a posição sentada ou deitada. Hiperlordose lombar Escoliose É o desvio lateral da coluna vista do plano frontal. Há desnivelamento de ombros, escápulas, acentuação da prega lombar. A progressão dessa curvatura depende, em parte, da idade em que ela se inicia e a magnitude do ângulo da curvatura durante o período de crescimento na adolescência, pois é este o período onde há uma maior progressão do aumento da curvatura. Existem vários formas e metodologias de avaliação postural, a metodologia que apresentaremos para vocês se chama avaliação postural por Simetrogafia, e para essa avaliação postural se usa o instrumento Simetrogafia, nada mais é do que um retângulo, 36 aonde nessa estrutura temos linhas horizontais, e também linhas verticais que se cruzam, essas linhas horizontais e verticais formam quadriculados, ou seja, quadrados no seu desenho, e esses quadrados serão usados pelo avaliador para ter como referência de avaliação para o avaliado. Essas linhas deverão estar totalmente horizontalizadas e verticalizadas dentro do aparelho Simetrógrafo. A partir dos cuidados como nivelamento do Simetrógrafo, e horizontalização e verticalização das linhas, você poderá realizar a avaliação postural de seu cliente. Fonte:pt.wikibooks.org Teste de flexibilidade Verifica a capacidade do músculo de se estender ao máximo através de equipamento elaborado chamado de Banco Wells. O banco de Wells (Wells e Dillon) é utilizado para medir a flexibilidade da parte posterior do tronco e pernas. O banco mede 35 cm de altura e largura, 40 cm de 37 comprimento com uma régua padrão na parte superior ultrapassando em 15 cm a superfície de apoio dos pés. O indivíduo senta-se de frente para o banco, colocando os pés no apoio com os joelhos estendidos. Ergue os braços com as mãos sobrepostas, levando ambas para frente e empurrando o marcador para o mais distante possível na régua. É aconselhável realizar uns 3 movimentos antes do teste como aquecimento. Não devem ser feitos impulsos ou insistências. Para o teste, deve ser feita uma única execução máxima e o resultado deve ser anotado em centímetros. Podem ser feitas várias testagens do mesmo indivíduo ao longo do tempo, para avaliação e monitoramento da evolução de sua flexibilidade, ou a comparação com valores médios estatísticos. A classificação mais utilizada dos resultados é a seguinte: Até 11cm = fraco De 12 a 13cm = regular De 14 a 18cm = médio De 19 a 21cm = bom De 22cm ou + = excelente Fonte:acheiacura.blogspot.com.br 38 Peso e altura Apenas para adquirir dados para conferência. Ergoespirometria Este teste nos dá parâmetros para analisar o vo2 Max (capacidade máxima de absorção de oxigênio) e definir o limiar anaeróbio (ponto onde a capacidade de remover o ácido lático é menor que a produção do mesmo e definir a predominância da utilização de gordura e carboidratos como fonte de energia). Teste de eletrocardiografia: Executado por um cardiologista, permite conhecer o estado atual do coração e seus limites. Fonte:www.cardiologiaesaude.com.br Para a realização da avaliação física, é necessário que algumas observações devem ser levadas em conta para prevenir acidentes durante o teste, veja: É necessário que antes da realização dos testes, faça um exame médico. • Não exceder as limitações físicas e psicológicas de cada de cada um. • O avaliador deve instruir o aluno em função do desenvolvimento do teste e assim auxilia-lo na montagem de um programa correto de exercícios. • O aquecimento, além de proporcionar um melhor rendimento nos testes, é uma medida de segurança para evita lesões. 39 • A avaliação deve ser realizada por um profissional competente e treinado para essa finalidade a fim de se evitar resultados diferentes. Saiba que: A avaliação física em alguns lugares é opcional, mas lembre- se, todos os seus dados estão neste teste para desenvolvê-lo fisicamente e psicologicamente. 3 A IMPORTÃNCIA DA AVALIAÇÃO E REAVALIAÇÃO FÍSICA A Avaliação Física é um importante processo no treinamento esportivo ou ainda, na prescrição de exercícios físicos para saúde ou estética. Através dela, o profissional de Educação Física poderá identificar possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (tabagismo, hereditariedade, alteração no colesterol, alteração do açúcar no sangue, sedentarismo, dentre outros). Além disso, poderá, ainda, avaliar a maior necessidade do indivíduo, seja para melhora do desempenho esportivo, aumentar o VO2máx, reduzir peso ou ainda reduzir percentual de gordura. A Avaliação Física também auxilia o profissional a estabelecer metas para o aluno a partir da identificação dos déficits apresentados, seja para melhorar o VO2máx, o desempenho esportivo, reduzir peso ou percentual de gordura, nunca esquecendo dos objetivos impostos (e necessários) pelo aluno. Através da Avaliação, o profissional de Educação Física terá parâmetros para identificar a melhor atividade para o aluno e também a intensidade e a frequência desses exercícios para que se trabalhe dentro da zona de treinamento, a qual é individual. A Reavaliação deverá ser realizada após um período de no mínimo 60 dias de exercícios físicos, para identificação dos resultados. Assim, o profissional analisará se será necessária a mudança do programa de exercícios ou poderá mantê-lo, alterando apenas a quantidade a ser realizada. 3.1 Quem executa a Avaliação Física? A avaliação física é de competência do profissional de Educação Física e não do Fisioterapeuta, como em muitos estabelecimentos. Esses, além do Fisioterapeuta, http://www.corpoperfeito.com.br/categoria/?centro_id=2&categoria_id=1038 http://www.corpoperfeito.com.br/subcategoria/avaliacao_fisica/monitores-de-gordura http://www.corpoperfeito.com.br/subcategoria/Emagrecimento/Supressores_de_Apetite http://www.corpoperfeito.com.br/categoria/exercicios-com-pesos 40 poderão ser autuados como infratores segundo a lei nº. 9696/98, do Conselho Federal de Educação Física. Será competência do Fisioterapeuta apenas a Avaliação FISIOTERAPÊUTICA, como na lei nº. 8856/94, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Quais os itens de uma Avaliação Física? Os principais são: • Anamnese • Altura • Peso • Índice de Massa corpórea • Relação Cintura x Quadril • Percentual de Gordura • Percentual de Massa Magra • Circunferências • Teste ergométrico Devem ser levados em consideração também os para uso fisioterapêutico: • Avaliação Postural • Encurtamentos Musculares • Diâmetro ósseo • Dores articulares http://www.corpoperfeito.com.br/categoria/massa_muscular 41 Fonte:raphaelmarcondes.blogspot.com.br 42Quais os materiais utilizados na Avaliação Física? • Esteira e/ou bicicleta • Adipômetro Clínico • Frequencímetro • Estetoscópio • Esfigmomanômetro • Balança • Trena • Banco de Wells • Maca Toda avaliação, teste ou prova tem como objetivo principal mensurar o estágio atual do indivíduo em relação a um conteúdo. A avaliação física feita em uma academia por sua vez mensura parâmetros básicos relacionados com a estrutura física do indivíduo. Como parâmetros básicos temos geralmente a anamnese, teste postural, perimetria e mensuração da composição corporal. Tudo isso somado forma um “espelho” do que é o indivíduo naquele momento da prescrição da atividade física aumentando as chances de sucesso. Reavaliações subsequentes são desejáveis na medida que pode mostrar o progresso gradativo assim como determinar mudanças na prescrição das atividades. A avaliação física é um importante processo no treinamento esportivo ou na prescrição de exercícios físicos para saúde ou estética. Quanto maior o número de informações que o professor tiver do seu aluno, mais personalizada será a planilha de treinos. O profissional de Educação Física poderá identificar possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de doenças e auxiliar a estabelecer metas para o aluno avaliado a partir da identificação dos déficits apresentados, seja para melhorar o condicionamento físico, o desempenho esportivo e reduzir peso ou percentual de gordura, nunca se esquecendo dos objetivos impostos pelo aluno. Por meio da avaliação, o profissional terá parâmetros para identificar a melhor atividade para o aluno e a intensidade e frequência desses exercícios para que se trabalhe dentro da zona de treinamento individual. http://www.corpoperfeito.com.br/subcategoria/esteira http://www.corpoperfeito.com.br/subcategoria/bicicleta_ergometrica http://www.corpoperfeito.com.br/subcategoria/Avaliacao_Fisica/Adipometros-Medicao-de-Massa-Corporal 43 Para que uma avaliação física seja bem-feita é necessário utilizar critérios e protocolos bem selecionados, fornecendo dados quantitativos e qualitativos que indiquem, através de análises e comparações, a real situação em que se encontra o avaliado. Mas não basta apenas uma avaliação física. O correto é que o aluno faça periodicamente a reavaliação, permitindo uma comparação para que o Educador Físico possa acompanhar o progresso do avaliado com precisão, sabendo se houve evolução positiva ou negativa. Com isso, é possível reciclar o programa de treinamento e estabelecer novas metas. Vale ressaltar que uma rotina de exercícios eficaz é aquela que é combinada corretamente com a duração e intensidade dos esforços que a atividade exige, levando em consideração as condições e necessidades de cada um, diagnosticadas na avaliação. Quando os exercícios são praticados de maneira correta, há menor probabilidade de ocorrer acidentes, lesões ortopédicas, reduz-se o risco de precipitação de acidentes cardiovasculares e outros desgastes indevidos. Uma boa avaliação física deve conter: 3.2 Anamnese: Perguntas para identificar histórico esportivo e pessoal; problemas de saúde; restrições médicas e medicamentos utilizados; e os objetivos do praticante. A anamnese é um questionário elaborado com o objetivo de mostrar ao avaliador o histórico médico recente do cliente assim como nutricional, de exercícios e outras perguntas que ele achar conveniente, tudo para formar um “espelho” da condição atual do cliente assim como a observância de seus objetivos particulares. É de fundamental importância para a detecção de restrições e possível direcionamento do cliente para outros profissionais como médico e nutricionista a fim de correção, melhora e diagnóstico de condições pré- existentes que possam de alguma forma intervir na prescrição de atividades físicas na academia. 44 3.3 PAR-Q: O PAR-Q é o Questionário de Prontidão para Atividade Física. Esse questionário é avaliado por várias instituições científicas entre elas o Colégio Americano de Medicina Desportiva (ACMS) e pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Ele é uma tentativa de diagnosticar possíveis problemas que impeçam o avaliado de praticar atividades físicas de baixa e média intensidade. De acordo com a teoria desse questionário, se apenas uma das questões for respondida com um SIM é recomendado que o avaliado faça uma consulta médica antes do início da atividade esportiva. MEDIDAS CIRCUNFERENCIAIS: feitas com uma trena antropométrica, medimos as circunferências de membros superiores, tronco e membros inferiores. A perimetria é a mensuração simples, com fita métrica, dos perímetros dos segmentos corporais como braço, antebraço, cintura, tórax, coxas e outros. Pode mostrar assimetrias entre lados opostos que podem então indicar a necessidade de exercícios complementares para um dos lados do corpo, assim como uma maior necessidade de fortalecimento muscular em determinadas áreas corporais. COMPOSIÇÃO CORPORAL: verificamos o peso e a altura atuais e detectamos o percentual de gordura, peso de gordura, peso de massa muscular, peso ideal e índice de massa corporal (IMC). A composição corporal é o quanto o indivíduo possui de massa gorda e massa magra. Sendo massa gorda a quantidade de gordura corporal e massa magra o somatório de todos os outros tecidos corporais como ossos, músculos, órgãos internos e pele. A determinação dessas massas é feita através de mensuração de pregas cutâneas que são dobras da pele delimitadas pela mão do avaliador e em sítios corporais determinados pelo protocolo a ser usado. ANÁLISE POSTURAL: através de quatro posições, analisamos e indicamos desvios posturais que podem interferir no treinamento e na vida cotidiana da pessoa, e indicamos exercícios para melhorar a postura do avaliado. O teste postural é uma forma de se avaliar a postura do indivíduo quando da posição em pé. Serve para detectar desvios de segmentos corporais principalmente nas regiões como coluna vertebral, ombros, quadris e outros. Desvios que podem estar associados geralmente a dores e até a incapacidades de alguns movimentos. O diagnóstico precoce de alterações na postura é de grande importância para a saúde do indivíduo. 45 TESTE DE FLEXIBILIDADE: podemos medir, por meio de testes adimensionais, os níveis de flexibilidade e amplitude articular das principais articulações e alongamento da musculatura. TESTES DE FORÇA: utilizamos teste abdominal e de flexões de braços para verificar possíveis pontos de dores que possam limitar a realização correta dos exercícios. TESTE CARDIORRESPIRATÓRIO: pode ser feito de maneira direta, através do teste físico, ou de maneira indireta, calculada por fórmulas. Determinamos a frequência cardíaca máxima e todos os limites de treinamento, além de verificar a pressão arterial durante o esforço e o nível de esforço muscular de membros inferiores. OS RESULTADOS SÃO PERCEBIDOS QUANDO COMPARAMOS A AVALIAÇÃO FÍSICA DO INÍCIO DO TREINAMENTO COM A AVALIAÇÃO APÓS UM TEMPO DETERMINADO. A AVALIAÇÀO FÍSICA É SINÔNIMO DE SEGURANÇA E BONS RESULTADOS. 4 FAZER AVALIAÇÃO FIÍSICA É IMPORTANTE Isso porque a avaliação nada mais é que uma coleta de dados, que permitirá que seja traçado o perfil físico de cada pessoa. Ela detecta qual o nível de condicionamento e aptidão física, além de explicitar as características fisiológicas de cada um. Em linhas gerais, a avaliação mede as limitações e potencialidades das pessoas. Mas não é apenas antes de começar a malhar que é preciso uma avaliação. É importante que esses testes sejam realizados periodicamente porque eles são capazes de comprovar os progressos conquistados na atividade física. A primeira fase da avaliação física é chamada de anamnese, e consiste em relatar o seu histórico de saúde, como falar sobre problemas de saúde que já ocorreram, se já se submeteua qualquer cirurgia ou se atualmente faz algum tratamento médico. Além disso, terá de relatar também seu histórico da prática de exercícios. 46 Fonte:revista-mensch.blogspot.com.br Então, é hora de contar se você já praticou atividades físicas regularmente, qual a modalidade a que você se dedicou e há quanto tempo está sem treinar. Em seguida, é hora de submeter-se a alguns testes físicos. O teste de resistência é feito, geralmente, na esteira ou na bicicleta ergométrica. Enquanto você se exercita, será monitorado por equipamentos que medirão sua capacidade respiratória e cardíaca. A avaliação física ainda distingue os percentuais de gordura, músculos e densidade óssea de seu corpo. Ao conhecer seu percentual de gordura - e determinar o percentual indicado para o seu biótipo - poderá ser medida a necessidade da perda de gordura ou não. Além disso, mostrará quais regiões do seu corpo precisam receber atenção especial. A porcentagem muscular medirá seu peso muscular. Assim, será facilmente identificada qual a quantidade de massa muscular que você precisa ganhar. Por sua vez, a porcentagem óssea diz respeito ao peso de seus ossos (que podem ser leves, médios ou pesados). Essa informação é muito importante e tem de ser levada em conta no processo de acompanhamento do peso de seu corpo. 47 Os dados coletados na avaliação física permitirão que seu programa de exercícios seja seguro, exclusivo e, por isso mesmo, mais eficiente. Desta maneira, os resultados alcançados com a malhação tendem a ser melhores, proporcionando grande satisfação. 4.1 Avaliação física não dispensa atestado médico O ingresso em uma atividade de impacto ósseo e muscular, um esporte ou outro tipo de treinamento corporal demanda uma avaliação física. Ela deve ser feita por um profissional de Educação Física, que é aquele profissional apto para desenvolvê-la e verificar as condições gerais da pessoa que se propõe a realizar os exercícios físicos. Entretanto, principalmente antes de se começar uma atividade física ou esportiva, também é importante que a pessoa solicite um atestado médico a um clínico geral. Através desse documento, o profissional médico dará o seu parecer para que a pessoa fique liberada para o treinamento e para a prática de atividades esportivas. Desse modo, o atestado é de total responsabilidade do médico, onde deve descrever eventuais patologias ou riscos à saúde que o exercício físico poderia trazer ao paciente. Então, agora que já se conhece um pouco sobre a avaliação física, por que é importante fazê-la? Porque é com base nas indicações e resultados da avaliação física que será preparado um programa de exercícios com foco mais preciso no indivíduo, ou seja, um plano de atividades físicas personalizado. Com base no perfil físico-corporal e nas características pessoais daquele que foi avaliado, é possível se alcançar um esquema mais bem definido dos limites e das potencialidades do esportista. A primeira parte da avaliação física é a realização de uma entrevista inicial, chamada de anamnese, quando a pessoa avaliada vai contar ao avaliador seu histórico familiar e pessoal de saúde, bem como seus hábitos e o contato com a prática de exercícios físicos. Só a partir de então, começam a ser feitas as medições corporais, os testes antropométricos, as avaliações de postura, os testes de esforço e outros que se fizerem necessários. Mas a ferramenta em questão não é algo para ser usado apenas antes do ingresso em um treinamento físico: ela é importante também para se avaliar a evolução do grupo de exercícios. Por isso, é bastante aconselhável que avaliações sejam refeitas regularmente, a cada três ou quatro meses, para que o professor de Educação Física possa comparar os resultados e medir a performance do esportista. http://limiar2.com.br/servicos/preparacao-fisica/ 48 A coleta sequencial de dados dará mais segurança e eficiência ao programa de atividades físicas personalizado, além de trazer mais satisfação e confiança para a pessoa que está se exercitando. As reavaliações periódicas poderão proporcionar novas metas de treinamento ou identificar a certeza pela manutenção do programa de exercícios. Elas também poderão ajudar na observação de falhas ocasionais no programa de treinamento inicialmente efetuado, a fim de redirecioná-lo e otimizar os resultados que o avaliado, com o acompanhamento sempre prudente do professor ou instrutor de Educação Física, pretende alcançar. 49 BIBLIOGRAFIA Barillo J.L.M, Burger M, Machado A. F. (2005). Análise da gordura corporal obtida por diferentes tipos de compassos de dobras cutâneas. Revista Meta Science. 2(3): 38-40. BOMPA, T. A., Teoria e metodologia do treinamento. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2002. CARNAVAL, P. E. Medidas e avaliação em ciências do esporte. 5a ed. Editora Sprint, 2002. Carvalho A.B.R, Pires Neto C.S. (1999). Composição corporal através dos métodos de pesagem hidrostática e impedância bioelétrica em universitários. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano. 1(1):18-23. Cyrino E.S, Okano A.H, Glaner M.F, Romanzini M, Gobbo L.A, Makoski A, Bruna N, Melo J.C, Tassi GN (2003). 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