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Aula 1 - 5 - Processo de Ensino-Aprendizagem

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SISTEMA DE ENSINO
PROCESSO 
DE ENSINO-
APRENDIZAGEM
Processo de Ensino-Aprendizagem
Livro Eletrônico
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Processo de Ensino-Aprendizagem
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Gustavo Silva
Sumário
Processo de Ensino-Aprendizagem ......................................................................................................................4
1. Relação Professor – Aluno ....................................................................................................................................4
2. Planejamento de Ensino e seus Elementos Constitutivos: Objetivos e Conteúdos 
de Ensino; Métodos e Estratégias; Multimídia Educativa e Avaliação Educacional ...............7
3. Relação entre Teoria e Prática ..........................................................................................................................13
4. Práxis Pedagógica ...................................................................................................................................................14
5. Análise Das Dificuldades, Problemas e Potencialidades no Cotidiano Escolar em 
sua Relação com a Sociedade .................................................................................................................................15
5.1. Causas de Dificuldade de Aprendizado ou de Fracasso Escolar ...............................................18
6. Educação Continuada dos Profissionais da Escola ..............................................................................19
6.1. Proposta de Formação Continuada ............................................................................................................20
6.2. Dimensões Constitutivas das Propostas de Formação Continuada .......................................21
7. Metodologia De Ensino: Organização Didático-Pedagógica e suas Implicações na 
Produção do Conhecimento em Sala de Aula; Organização Didático-Pedagógica e 
Intencionalidade na Prática Pedagógica .........................................................................................................21
8. Andragogia e as Considerações Curriculares para Aprendizagem do Estudante 
Adulto ..................................................................................................................................................................................23
8.1. Contrato de Aprendizagem (CAPRE) .........................................................................................................25
9. A Modalidade de Educação de Jovens e Adultos e os Princípios Norteadores para 
a Formação do Sujeito a Partir das suas Especificidades Culturais e Políticas para 
Educação de Jovens e Adultos como Inclusão Social, Construção da Cidadania e 
Educação ao Longo da Vida ....................................................................................................................................25
10. Prática Pedagógica e Áreas do Conhecimento .................................................................................... 28
11. Linguagens .................................................................................................................................................................30
12. Matemática ................................................................................................................................................................31
13. Ciências Humanas e da Natureza ...................................................................................................................31
Resumo ...............................................................................................................................................................................33
Questões de Concurso ...............................................................................................................................................34
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Processo de Ensino-Aprendizagem
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Gustavo Silva
Gabarito ..............................................................................................................................................................................55
Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................56
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Processo de Ensino-Aprendizagem
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Gustavo Silva
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
1. Relação PRofessoR – aluno
É preciso compreender a relação entre dois agentes (professor-aluno) fundamentais den-
tro do processo de ensino e aprendizagem. Esta relação aborda sobre a composição, a afetivi-
dade, a autonomia e a autoridade que permeiam e influenciam diretamente na aprendizagem.
Para iniciarmos o entendimento sobre este tópico é necessária a compreensão sobre:
COGNOSCITIVOS: Conforme Libâneo, o aspecto cognoscitivo corresponde ao processo 
ou movimentos que envolve a ação de ensinar e aprender. Desta forma, o professor trabalha 
constantemente em um vai e vem de atividades cognoscitivas e o nível dos alunos. Em prol 
da transformação e assimilação de conceitos.
Deste modo, para haver interação dos aspectos cognoscitivos o professor deve:
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PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
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• MANEJAR: os recursos de linguagem (conteúdo de acordo com o perfil e a identificação 
da turma).
• PLANEJAR: ter um bom plano de aula (com objetivo claro e definido; conteúdo sele-
cionado; método; e avaliação. O plano de aula é um detalhamento do plano de ensino).
• CONSTRUIR: objetivos claros, regras explícitas, claras e concisas (contrato didático).
• PROPORCIONAR: que os estudantes tenham ponto de vista, sentimentos e opiniões 
(participação do estudante).
SOCIOEMOCIONAIS: autoridade do professor e autonomia dos alunos são vistas de for-
ma complementar as ações. Ambos devem criar vínculos afetivos que seja favorável as 
aprendizagens.
Esta relação possui dimensões diferentes para Morales (2004, p.50) que a entende e a 
subdividem duas partes:
• A relação-comunicação pessoal (aspecto socioemocional): reconhecer êxitos, reforçar 
a autoconfiança dos alunos, manterem sempre uma atitude de cordialidade e de respei-
to (dimensão socioemocional, ligada à afetividade).
• A orientação apropriada para o estudo e o aprendizado (aspecto cognoscitivo): criar uma 
estrutura que facilite o aprendizado (dimensão cognoscitiva, ligada à aprendizagem).
Todos esses aspectos desencadeiam uma autenticidade (processo único) onde o profes-
sor deverá ter um apreço pelos seus estudantes, gerando assim, uma compreensão empática, 
facilitando o processo.
Para que desenvolva a aprendizagem é necessário que o ensino extrapole o planejamento 
com objetivos determinados, da seleção de conteúdos e da escolha de um método. É válido 
ressaltar que a comunicação e o relacionamento entre os agentes vãoinfluenciar significati-
vamente na aprendizagem.
EXEMPLO
Quando você participa de uma aula de um professor que você gosta, que existe afetividade, 
você tem mais chances de construir determinada aprendizagem. A mesma coisa ocorre ao 
contrário, quando você não gosta de determinada aula, professor ou turma você está menos 
suscetível a aprender o conteúdo proposto.
Com isso, a relação professor-aluno caminha simultaneamente ao processo de ensino-
-aprendizagem, não sendo apenas um método, teoria e objetivos, características de uma edu-
cação tradicional. Hoje, entendesse que o relacionamento também permeia este processo.
Na atualidade, esta relação é marcada pela HORIZONTALIDADE. O Professor é visto como 
autoridade e a construção do conhecimento é realizada pelo professor e aluno, e ambos par-
ticipam ativamente no processo.
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Obs.: � AUTORIDADE: alguém que detém determinado poder e há um posicionamento aberto 
para o diálogo e debates.
 � ≠
 � AUTORITARISMO: são práticas utilizadas por meio deste poder de forma exacerbada 
onde não há abertura para debates.
É importante ressaltar que o professor necessita ser autoridade em três aspectos diferen-
tes, são eles:
• PROFISSIONAL: Domínio de conteúdos, saber lidar com a turma, ter pluralismo de sala, 
controle e avaliar o trabalho.
• MORAL: Qualidades do professor, dedicação, senso de justiça, sensibilidade e traço de 
caráter.
• TÉCNICA: Habilidades e hábitos pedagógicos didáticos para a eficácia da transmissão 
e assimilação de conhecimentos aos alunos
Libâneo afirma que “é preciso aprender a combinar a severidade e o respeito”. Deve-se 
entender que neste processo pedagógico a autoridade e a autonomia devem conviver juntas, 
a autoridade do professor e a autonomia do aluno como uma forma complementar (LIBÂNEO, 
1990, p. 250).
Conceitos da Relação Professor – Aluno, de acordo com Libâneo:
• Aspecto fundamental da situação didática que busca alcançar os objetivos (finalidade 
que se quer alcançar).
• Falar da relação professor-aluno é falar da essência de todo o trabalho que perpassa as 
ações pedagógicas na escola.
• É uma relação complexa que abarca vários aspectos, não se pode reduzi-la a uma fria 
relação didática nem a uma relação humana calorosa, mas sim a uma relação de cola-
boração, de solidariedade, de respeito mútuo.
A relação deve envolver os processos de ensinar, aprender e avaliar. O ensino não será 
pautado na transmissão de conteúdos, a educação será envolta de muitas outras perspecti-
vas, desempenhando uma FUNÇÃO SOCIAL, afim de desenvolver a dimensão cognitiva, afeti-
va, psicomotora e social do aluno.
A figura do professor surge com uma grande importância na relação ensino-aprendiza-
gem, assumindo um compromisso com a sociedade, preparando os alunos para que se tor-
nem cidadãos ativos e participantes na família, trabalho, vida cultural e política.
Dentro desta perspectiva, o diálogo torna-se figura essencial no decorrer do processo, 
não se limitando a uma simples troca de ideias, pois as relações sociais incidem sobre o pro-
cesso de ensino-aprendizagem, resultando assim uma transformação.
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PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
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Esta relação incorporada à Educação Infantil, tem como foco o desenvolvimento integral 
da criança. As escolas irão complementar as ações desenvolvidas pela família e pela socie-
dade, que são as responsáveis por educar essa criança, sendo tal educação complementada 
pela escola. Com ênfase no aspecto cognitivo, onde a criança vai tendo acesso ao mundo 
simbólico e, assim, conquistando avanços significativos no âmbito cognitivo.
Já no Ensino Fundamental, a ação do professor deve estabelecer limites e possibilidades 
aos alunos. O professor deve ser sujeito que está preocupado com a apropriação dos mesmos, 
que se compromete com a ação que realiza, percebendo o aluno como um ser importante, do-
tado de ideias, sentimentos, emoções e expressões. Esse entendimento afeta intrinsecamente 
as relações entre professor-aluno, influenciando diretamente o processo de ensino-aprendi-
zagem. O comportamento do professor, em sala de aula, expressa suas intenções, crenças, 
seus valores, sentimentos, desejos que afetam cada aluno individualmente. A maneira como o 
professor afeta o aspecto socioemocional irá impactar diretamente o campo cognoscitivo, ou 
seja, a capacidade de conhecer do estudante.
Vale a pena o estudo aprofundado sobre Wallon e a afetividade, que esclarece e aborda de 
forma mais incisiva a importância dos aspectos socioemocionais e sua influência nos pro-
cessos de ensino-aprendizagem.
2. Planejamento de ensino e seus elementos Constitutivos: objetivos 
e Conteúdos de ensino; métodos e estRatégias; multimídia eduCativa e 
avaliação eduCaCional
De forma geral, o planejamento é uma antecipação e organização das propostas a serem 
desempenhadas. Contribuindo para eficiência e maior segurança do docente visando garantir 
a aprendizagem.
Vale ressaltar que, o planejamento não garante a aprendizagem, mas facilita e contribui 
para que a aprendizagem aconteça
• LIBÂNEO: afirma que o planejamento é um processo de sistematização, organização 
das ações e uma previsão da ação.
• VASCONCELOS: afirma que o planejamento é reflexão, tomada de decisão.
• VEIGA: organização intencional da ação, de forma comprometida com a formação dos 
alunos. Ou seja, o planejamento NÃO é neutro.
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Diante disso, não pode ser visto apenas como uma atividade burocrática, exige do profes-
sor o conhecimento da realidade e uma relação interativa de ação(fazer)-reflexão(avaliar)-a-
ção (fazer novamente/aprimorar).
Obs.: � O planejamento não se separa da avaliação.
O planejamento não é uma atividade exclusivamente do professor. Todas as profissões exi-
gem planejamento para que seja possível alcançar objetivos.
Tipos de planejamento: (importante análise)
• Planejamento Educacional – sistêmico, o qual vale para todo o país, por exemplo, o 
Plano Nacional de Educação.
• Planejamento Escolar - vale para toda escola, por exemplo, o PPP.
• Planejamento Curricular – vale para o currículo do sistema de ensino, exemplo, Currí-
culo em Movimento.
• Planejamento de aula – é especifico para determinada aula.
• Planejamento de ensino - é o planejamento do período de ensino de responsabilidade 
exclusiva do professor.
Sabemos que:
Mas, ao se materializar ele se transforma em documento, vejamos:
O docente é considerado um gestor das aprendizagens.
Dentro do Plano de Ensino, no processo de ensino e aprendizagem que o professor vai 
pensar sobre os objetivos, conteúdos, métodos, estratégias pedagógicas, meios, nas tecno-
logias e na avaliação.
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No planejamento escolar podemos notar alguns componentes do processo ensino-
-aprendizagem:
Vale lembrar que o professor participa de todos os planejamentos da escola, no entanto, 
o plano de ensino é incumbência direta e exclusiva do professor, já que é ele quem estará em 
contato direto com os alunos. Todos esses componentes estão diretamente associados e não 
podem ser tratados separadamente.
Objetivos: Estão diretamente ligados à uma finalidade de um alcance previamente defini-
do. É necessário que o planejamento tenha um objetivo claro. Esses objetivos estão previstos 
no currículo, não são próprios do professor, mas da sociedade.
Pontos relevantes:
• Primordial dentro do processo
• É a primeira fase do planejamento escolar e influenciará outras as outras fases.
• São imprescindíveis para que os resultados sejam alcançados de forma satisfatória.
• São fundamentais para o alcance de propósitos determinados e explícitos previamente, 
quanto ao desenvolvimento das qualidades humanas que todos os indivíduos precisam 
adquirir para se capacitarem para as lutas sociais de transformação da sociedade. O 
aluno, portanto, deve conhecer os objetivos do professor, os quais devem estar ligados 
à transformação.
• Deve-se considerar o contexto social dos alunos, para que tenha objetivos contextua-
lizados com a realidade.
Libâneo estabelece algumas considerações sobre os objetivos, dividindo-o em dois:
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Obs.: � Os objetivos gerais e específicos são indissociáveis.
O processo de ensino-aprendizagem terá como foco o objetivo específico. Levando em 
consideração os objetivos gerais.
Conteúdos: Após a definição dos objetivos é preciso selecionar os conteúdos adequados 
para cada processo e ao nível de ensino. É necessário que o conteúdo seja útil e válido.
Devem ser estabelecidos com vista aos objetivos, que dão base ao planejamento.
O principal objetivo é transformar os conteúdos de modo que contemplem as exigências 
teóricas e práticas decorrentes da vida dos alunos.
A seleção dos conteúdos deve buscar a prática social, ou seja, buscar no mundo o que é 
real e trazer para dentro do currículo. Assim, existe a certeza de que está sendo ensinado algo 
que faz parte da vivência e da realidade do aluno. Para que a prática social exista é necessário 
que aconteça a transversalidade, que é a união da aprendizagem que o aluno tem na escola 
com o interesse real dele, e a não separação da teoria e prática, que é chamado de práxis.
Com isso, devemos nos atentar aos critérios de seleção dos conteúdos relevantes para 
cada período letivo:
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• Correspondência entre os objetivos gerais e os conteúdos.
• Caráter científico. (Atesta que o que é ensinado não vem do senso comum, ou seja, tem 
que possuir embasamento científico.)
• Caráter sistemático. (Os conteúdos devem ser organizados em sequência)
• Relevância social. (Contextualizado, que desperte o interesse)
• Acessibilidade e solidez. (De compreensão de todos)
Métodos/Meios /Estratégias: Nesta etapa é preciso pensar no “como fazer”, através de 
uma metodologia coerente, que funcione dentro da prática educativa, sendo interdependente 
dos objetivos e dos conteúdos.
Assim, os objetivos e os conteúdos orientam a escolha dos métodos, mas estes não po-
dem ser reduzidos a meros procedimentos teóricos, devem se contextualizados, articulados 
a teoria à prática e ao contexto social de cada sujeito de aprendizagem.
O método é a maneira que o professor tem de organizar atividades de ensino com o objetivo 
de transpassar os conteúdos de maneira mais fluida, fazendo com que os alunos tenham um alto 
aproveitamento dos ensinamentos. Libâneo afirma que, a escolha e a organização os métodos 
precisam estar em concordância com o ensino e as condições concretas da realidade didática.
Vale lembrar que, os métodos dependem das características dos alunos quanto à capaci-
dade de assimilação. (idade, nível, contexto sociocultural....)
Obs.: � Os métodos utilizados na educação infantil deverão ser diferentes dos métodos utili-
zados no ensino médio. Pois, cada faixa etária apresenta características próprias de 
aprendizagem que precisam ser levados em consideração.
Ponto relevante: Os métodos também sofrem influência do tempo, do espaço e da socie-
dade e suas transformações.
Obs.: � Pedagogia Tradicional -> método expositivo -> acrítico
Mas, é preciso criar uma relação entre método e estratégias, que façam sentidos, para 
poder atrair a atenção do aluno fazendo com que ele construa seu conhecimento de forma 
autônoma e ativa.
Obs.: � A ludicidade está relacionada a técnicas e estratégias pedagógicas utilizadas com 
crianças pequenas.
Essas técnicas são essenciais para extrair o melhor aproveitamento do aluno, ajudando-o 
a adquirir e a fixar o conteúdo que foi ministrado
Obs.: � As estratégias pedagógicas estão dentro dos métodos.
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Multimídia educativa: Conjunto de recursos e instrumentos, ou seja, das ferramentas liga-
das às TIC´s (Tecnologias de Informação e Comunicação). Engloba os recursos audiovisuais, 
com o objetivo de deixar a educação mais contextualizada, através de um vídeo ou um som 
sendo possível proporcionar uma aprendizagem mais significativa e real.
Não devem ser meros meios de transmissão de conteúdos, mas devem estar conectadas 
aos objetivos que se pretende alcançar.
Avaliação educacional: Aborda sobre o acompanhamento, onde o professor pode medir se 
está conseguindo alcançar seus objetivos, sendo, a avaliação um alicerce do processo-ensi-
no-aprendizagem, pois é um componente essencial.
Pode ser realizada através de observação, seminários, trabalhos escritos, apresentações, 
enfim, existem inúmeras formas de avaliação. Avaliar pode ter inúmeros significados. Ideal-
mente, os critérios de avaliação devem ser objetivos, claros, entretanto às vezes a avaliação 
passa pela subjetividade, sobretudo a avaliação formativa. Avaliação também estabelece a 
ideia de juízo de valor, averiguar, classificar, escolher etc.
Avaliação NÃO é prova.
Prova é um dos instrumentos de avaliação.
No processo de formulação e reformulação é a última fase do planejamento, definir os 
quesitos a serem observados, os instrumentos de avaliação que numa perspectiva de plane-
jamento participativo, deverá ocorrer numa visão formativa durante todo o processo.
Níveis (ou dimensões) e Funções Avaliativas:Níveis Funções
Larga escala Formativa
Institucional Somativa
Para as aprendizagens Diagnóstica
• Formativa: tem como objetivo avaliar se as práticas pedagógicas aplicadas estão ge-
rando resultados esperados, deve ser realizada durante todo o período letivo.
Nesse tipo de avaliação é possível identificar o domínio que o aluno possui sobre os con-
teúdos e saber se ele está apto para avançar para a outra etapa do processo de ensino e 
aprendizagem, de forma gradual.
Atualmente, numa educação emancipatória, onde é visada a autonomia do aluno, a ava-
liação formativa é a mais adequada
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• Somativa: Promove a classificação dos alunos, de acordo com níveis de aproveita-
mento previamente estabelecidos. É basicamente uma avaliação da aprendizagem que 
mensura o desempenho do aluno, atribuindo uma nota final para metrificar o nível de 
aprendizado atingido em relação aos demais alunos. Deve ser aplicada ao final de uma 
etapa do processo educativo.
• Diagnóstica: possui objetivo de verificar o que o aluno já sabe e o que ele precisa apren-
der, nesta análise é possível determinar o nível de domínio prévio de cada aluno e as 
habilidades para o alcance dos objetivos do conteúdo a ser estudado e o mapeamento 
de possíveis deficiências na aprendizagem. Sendo assim, após feita a avaliação diag-
nóstica o educador vai conhecer o que os seus alunos precisam aprender e a partir 
disso, trabalhar para desenvolvê-los e estabelecer novos objetivos de aprendizagem, 
de acordo com a necessidade de cada um.
3. Relação entRe teoRia e PRátiCa
Para compreender a relação entre a teoria e a prática podemos analisar o seguinte esquema:
Vamos aos pontos, para a formação do professor é necessária a compreensão da teoria, 
por meio de cursos acadêmicos, livros e outros meios que ele possa utilizar como alicerce em 
seus momentos de prática.
Torna-se professor a partir do momento que se tem conhecimento pedagógico. O Profes-
sor, enquanto mediador, irá aplicar a teoria na prática pedagógica (sala de aula). Para isso, 
precisará conhecer e atrelar a sua teoria ao currículo, ao seu planejamento de ensino, ao pro-
jeto político-pedagógico da escola e, também, a uma didática.
Libâneo afirma que, a didática é ponte mediadora entre a teoria e prática.
Em seguida, é preciso problematizar e refletir essa prática em sala de aula, mas sempre na 
intenção da formação de cidadãos críticos e transformadores para a sociedade.
Podemos concluir, que a formação docente é construída historicamente antes e durante 
o caminho profissional do docente, e que se faz também no social. Cria-se, então, um círcu-
lo vicioso, no qual a formação docente depende basicamente, tanto das teorias, quanto das 
práticas desenvolvidas na vida escolar. Sendo assim, teoria e prática estão correlacionadas 
no processo educativo
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Obs.: � A prática traz grandes oportunidades de aprendizado para os professores. Para isso, 
é preciso que o professor consiga realizar uma autoavaliação (feedback) de sua prá-
tica docente.
É através da formação teórica que o professor começará a construir sua prática. Esta for-
mação abrange duas dimensões:
• Formação teórico-prática: Inclui a formação acadêmica específica nas disciplinas em 
que o docente vai especializar-se e a formação pedagógica, que envolve os conheci-
mentos da Filosofia, Sociologia, História da Educação e da própria pedagogia que con-
tribuem para o esclarecimento do fenômeno educativo no contexto histórico-social.
• Formação técnico-prática: Visa a preparação profissional específica para a docência, 
incluindo a Didática, as metodologias específicas das matérias, a Psicologia da Educa-
ção, a pesquisa educacional e outras.
4. PRáxis PedagógiCa
Prática pedagógica que está presente a concepção e a ação que buscam transformar a 
realidade, formalizando a unicidade entre a teoria e a prática.
É através do processo de teoria-ação-reflexão que surge a práxis docente, pois o profes-
sor deixa de ser um mero objeto de investigação e se torna o próprio sujeito da investigação, 
não se limitando apenas a generalizações dos conteúdos abordados pelos alunos, mas tor-
nando-se o agente de mudanças, capaz de com seu senso crítico adaptar o método conforme 
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a situação da comunidade escolar. E são eles, os educadores, os sujeitos principais dessa 
mudança, já que ao desenvolverem uma atividade reflexiva sobre a própria prática, estará 
pesquisando o próprio trabalho a fim de torná-lo de melhor qualidade.
Muitos são os saberes essenciais para o desenvolvimento de uma práxis docente. O saber 
ético, saber que ensinar é abrir novos caminhos para uma construção de conhecimentos, sa-
ber dos conteúdos didáticos, saber do compromisso, saber do respeito diante da autonomia, 
da identidade e das características do outro, entre outros. É preciso sempre praticar o proces-
so de reflexão das ações docentes.
5. análise das difiCuldades, PRoblemas e PotenCialidades no Cotidia-
no esColaR em sua Relação Com a soCiedade
O cotidiano escolar é repleto de intencionalidades, informações e consequentemente 
de grandes desafios, que perpassa momentos de construção de saberes e formação de 
conhecimento cultural. Interferindo decisivamente na vida das pessoas que fazem parte 
deste cotidiano.
Podemos observar abaixo os principais agentes do cotidiano escolar:
• 
• Estudantes: ativos/críticos;
• Pais: deve estar presente tanto na escola quanto na vida do aluno;
• Funcionários: devem conhecer os alunos, além das potencialidades e fragilidades da 
escola;
• Professores: são os mediadores desse processo. São os responsáveis pela formação 
desses estudantes;
• Comunidade escolar: estará presente nas ações que serão desenvolvidas no cotidiano 
escolar.
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Desse ponto de vista, muitas questões têm fugido ao controle da instituição, dos profes-
sores e dos alunos que enfrentam dificuldades para a realização das atividades escolares. 
São vários os problemas e as dificuldades enfrentados no cotidiano escolar, tais como:
• Gestão escolar: as decisões centralizadas devem ser desestimuladas. Nesse sentido, é 
preciso pensar na coletividade e no bem dos alunos, ou seja, uma gestão democrática 
e participativa;
• Professores: também podem gerar dificuldades dentro do cotidiano escolarem virtude 
de faltas ao trabalho e da falta de compromisso de alguns. Apesar de suas dificuldades, 
a falta de compromisso traz fortes impactos ao cotidiano escolar. Esse é um grande 
desafio e que precisa ser superado;
• Coordenação pedagógica desvinculada do projeto político-pedagógico (PPP): o papel 
do coordenador pedagógico é de extrema importância, contudo, se a coordenação pe-
dagógica da escola não estiver alinhada aos objetivos do PPP, dentre outros fatores, 
certamente existirão problemas no cotidiano escolar;
• Inclusão: hoje, as escolas democráticas devem estimular a inclusão. Isso porque a rea-
lidade atualmente é no sentido de incluir as pessoas. Isso está ligado ao aluno em sua 
integralidade, ou seja, se a escola não trabalha em uma perspectiva de integralidade em 
relação ao aluno, isso pode gerar problemas no cotidiano escolar;
• Evasão/repetência: uma prática escolar desvinculada pode gerar problemas de evasão 
escolar e de repetência, pois os alunos irão desistir de estudar ou darão pouco valor ao 
fato de estarem na escola;
• Disciplina: a disciplina está relacionada ao desinteresse. Ou seja, o aluno que é deses-
timulado e não tem uma disciplina para o estudo, caso a escola não atue no sentido de 
reduzir essa indisciplina, então poderão surgir outros problemas, tais como a evasão 
escolar, a repetência e o chamado “fracasso escolar”.
Assim, o Poder Público deve oferecer o acesso à escola e essa, por sua vez, deve desenvolver 
trabalhos no sentido de garantir a permanência dos alunos e a promoção de uma educação 
de qualidade que visa a formação para a cidadania.
• PPP e o cotidiano escolar: A comunidade escolar faz parte da construção do Projeto 
Político-Pedagógico da escola, pois essa construção é feita de forma coletiva. O PPP 
também é o responsável por trazer a identidade da escola. Com base nisso é que são 
desenvolvidas as ações e toda a intencionalidade para a solução de problemas do coti-
diano escolar. Além disso, deve existir uma intencionalidade na construção e na prática 
do PPP. O PPP é um tipo de planejamento que deve ser consolidado na prática. Outro 
ponto importante é que o PPP irá nortear todo o trabalho da escola. O não cumprimento 
da proposta pedagógica pode desencadear o fracasso escolar.
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A organização da prática docente se dá por meio do planejamento. Em primeiro lugar, esse 
planejamento estará vinculado ao PPP e trará uma organização da prática docente. Dentro 
dessa organização é preciso pensar no plano de ensino, que será trabalhado de forma se-
mestral ou anual. Além disso, o plano de ensino deve ser trabalhado em consonância com 
o currículo e com a realidade da turma. Dentro do planejamento, também é preciso pensar 
em um plano de aulas e nos componentes do processo de ensino e aprendizagem (objetivos, 
conteúdos, métodos, metodologias, recursos e avaliação). Outro ponto importante dentro do 
planejamento é a inclusão, que deve ser integral. Dentro de uma sala de aula existem alunos 
de todas as formas. Assim, cabe ao professor pensar em todos de uma maneira inclusiva.
Outro ponto que devemos ressaltar é o processo de ensino e aprendizagem e sua extrema 
importância no contexto escolar, sendo responsabilidade dos professores, juntamente com a 
escola. Dentro desse processo, pode existir o sucesso ou o fracasso da escola.
O processo de aprendizagem se realiza através do relacionamento interpessoal entre: alu-
nos, professores e a equipe escolar. O aluno deve cumprir os seus deveres (estudar, respeitar, 
ter interesse etc.) e ter interesse nesse processo de aprendizagem. Os professores serão os 
mediadores desse processo e precisam manter uma boa relação (relação professor-aluno) 
com os seus alunos. O professor-mediador aplica uma disciplina que é mediada/conquista-
da. Isso é possível por meio do uso de metodologias adequadas para o aprendizado e o de-
senvolvimento do aluno. A equipe escolar é, de fato, a comunidade escolar. Toda essa equipe 
deve trabalhar em conjunto para atender os estudantes. O clima afetivo será o responsável 
pelo sucesso ou fracasso do processo de ensino e aprendizagem e o professor é um dos prin-
cipais personagens no que diz respeito à manutenção desse clima. As posições políticas e 
sociais interferem e influenciam no processo de aprendizagem. Nesse sentido, a escola deve 
ser transformadora. A didática é um processo intencional, orientado por objetivos a serem 
alcançados e interessa que os alunos aprendam bem o que se propõe, através de métodos e 
mecanismos adequados.
É por meio da didática que o educador consegue vincular a teoria e a prática para cami-
nhar e vencer os desafios dentro do processo de ensino e aprendizagem.
Dentro deste contexto, alguns fatores podem causar dificuldades de aprendizagem:
• Fatores físicos (com que se aprende): está ligado aos recursos disponíveis para a 
aprendizagem eficaz e a assimilação dos conteúdos pelos alunos. A aprendizagem não 
pode ser pensada somente dentro da sala de aula, pois o aluno aprende em espaços 
diversos, sejam eles dentro ou fora da escola;
• Fatores emocionais (quem aprende): a escola e os educadores precisam conhecer 
os estudantes em todos os aspectos. O emocional está vinculado às dificuldades de 
aprendizagem. No cotidiano da escola, a inclusão deve se fazer presente e os profes-
sores podem fazer a diferença na vida dos alunos no campo emocional para que não se 
sintam excluídos da escola;
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• Fatores sociais (o ambiente no qual se aprende): a escola é um espaço social de for-
mação de cidadãos diversos. Por conta disso, o ambiente em que se aprende deve ser 
estimulador e prazeroso, para que o aluno tenha vontade de estudar e que não desista 
ao longo do seu percurso;
• Fatores pedagógicos (como se aprende): é um fator primordial, pois desenvolve, junto 
com os professores, ações educativas. Tais ações alcançam, imediatamente, o proces-
so de ensino e aprendizagem. Assim, se o pedagógico não trabalha em consonância 
com o professor, certamente existirá a dificuldade de aprendizagem, que pode levar ao 
fracasso escolar.
5.1. Causas de difiCuldade de aPRendizado ou de fRaCasso esColaR
Questões da escola:
• Promoção “indevida”: além da capacidade, a escola deve considerar a maturidade dos 
alunos antes de promovê-los para séries mais avançadas;
• Falta de professores: ocasiona dificuldades da aprendizagem e, infelizmente, no Brasil, 
faltam muitos professores. Nesse sentido, o Estado e o governo devem agir para mini-
mizar os problemas relacionados à falta de professores;
• Troca de turma e de professores: isso é algo que pode acontecer durante o processo de 
ensino e aprendizagem e há alunos que levam mais tempo para se adaptar a um outro 
professor ou outra turma. Entretanto, é preciso caminhar no sentido de superar essa 
dificuldade;
• Inadequação metodológica: metodologia é o caminho utilizado pelo professor para al-
cançar os seus objetivos. A inadequação dessa metodologia pode causar dificuldades 
de aprendizado ou o fracasso escolar. O professor deve desenvolver o processo de en-
sino e aprendizagem de uma forma que inclua todos os seus alunos;
•Inadequação ensino e avaliação: os educadores devem adequar as suas metodologias 
de ensino e de avaliação. Nesse sentido, um professor não pode ensinar uma coisa e 
cobrar outra em uma prova. Hoje, a perspectiva de avaliação é formativa, mas isso não 
significa que o professor pode avaliar o aluno com base em algo que não foi ensinado;
• Clima de “terror” nas avaliações e outras causas: a avaliação não pode ser utilizada 
como um “castigo” para o aluno. Na realidade, ela deve ser utilizada como um fator de 
progresso e sucesso para o aluno.
E, para que tenhamos sucesso no processo de ensino-aprendizagem dentro do cotidia-
no escolar precisamos estar atentos à gestão da sala de aula, que envolve diversos fato-
res, são eles:
• Gestão Da Aprendizagem: Dentro do cotidiano escolar, para que seja possível obter 
o sucesso, é necessária uma boa gestão da aprendizagem. Os professores devem se 
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envolver nessa gestão da escola, pois são os organizadores. Nesse sentido, um bom 
planejamento é essencial para que os professores possam desenvolver estratégias 
que alcancem todos os estudantes. Esse planejamento tem de estar vinculado à pro-
posta pedagógica da escola e, também, ao currículo, que deve incluir todos os estu-
dantes no processo.
• Gestão Do Ambiente: É de extrema importância organizar o ambiente para que ele seja 
motivador, estimulador e prazeroso para o aluno. Esse ambiente deve ser assim tanto 
dentro quanto fora da sala de aula.
• Gestão Das Relações Interpessoais: Envolve um bom relacionamento entre os profis-
sionais que atuam na escola. O professor deve, inclusive, promover essa gestão das 
relações interpessoais para a troca de experiências. Essa troca de experiências, que 
ocorre por meio do diálogo, é muito importante, pois as pessoas acabam aprendendo 
umas com as outras. Assim, dentro de seu planejamento e de sua metodologia, o pro-
fessor deve proporcionar momentos de interação com os seus pares.
• Gestão Do Tempo: Mesmo que o planejamento seja flexível, o professor deve promover 
a gestão do tempo. Isso envolve uma série de fatores, tais como definir o que será de-
senvolvido em sala de aula, quais serão as estratégias desenvolvidas para alcançar os 
alunos, quais as metodologias que serão utilizadas, quais são os recursos disponíveis 
etc. A gestão do tempo perpassa por tudo isso.
Como vimos, muitos são os fatores que influenciam no cotidiano escolar e que interferem 
diretamente no contexto social e pedagógico, a análise de cada fator pontuado dever ser re-
alizada com intencionalidades e responsabilidade, pois influenciará no cotidiano de todos os 
agentes escolares.
6. eduCação Continuada dos PRofissionais da esCola
A formação continuada percorre o processo de atualização, aprimoramento e aperfeiço-
amento que esteja ligada a uma educação permanente crítica-reflexiva e contextualizada, 
possuindo natureza teórico-prática (práxis), que possibilita:
• Desenvolvimento pessoal e profissional dos educadores;
• Desenvolvimento da instituição educacional.
NÃO é exclusiva para os professores.
Formação continuada é para todos os profissionais da educação.
A organização dessa formação parte de ações pedagógicas constituídas em práticas so-
ciais. A prática pedagógica na formação insere-se na prática social mais ampla, que envolve 
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um conjunto de condicionantes históricos, políticos, sociais e culturais que não podem ser 
compreendidos somente pelo fazer imediato. Sempre haverá relação com a finalidade objeti-
va, ou seja, a prática pedagógica deve estar ligada ao social. Assim, não pode ter um fim em 
si mesma, mas deve estar ligada à prática social. Isto é, está conectada à uma transformação 
da realidade.
A LDB, reforça a importância desta formação e prevê que pelo menos um terço da carga 
horária dos professores deve ser reservada para momentos de planejamento e de formação. 
(coordenação pedagógica na SEDF)
A LDB e o PNE, que regulamentam e orientam a política educacional brasileira, conside-
ram que a formação dos profissionais da educação deve garantir a todos formações continu-
adas em sua área de atuação, levando em conta:
• As necessidades;
• As demandas (problemáticas);
• As contextualizações dos sistemas de ensino (realidade).
Já as Diretrizes Curriculares Nacionais abordam:
Art. 16. A formação continuada compreende dimensões coletivas, organizacionais e profissionais, 
bem como o repensar do processo pedagógico, dos saberes e valores, e envolve atividades de ex-
tensão, grupos de estudos, reuniões pedagógicas, cursos, programas e ações para além da forma-
ção mínima exigida ao exercício do magistério na educação básica, tendo como principal finalidade 
a reflexão sobre a prática educacional e a busca de aperfeiçoamento técnico, pedagógico, ético e 
político do profissional docente
6.1. PRoPosta de foRmação Continuada
Devem ter o intuito de abordar:
I – As especificidades do trabalho desenvolvido pelos profissionais da educação na Rede Pública 
de Ensino do Distrito Federal;
II – As necessidades e os motivos implicados em sua atuação profissional e pessoal;
III – Os conhecimentos não cotidianos relacionados às práticas educacionais.
Esses aspectos articulam-se com um trabalho de natureza educativa desenvolvido pelos 
diversos profissionais em diferentes contextos. A formação continuada deve acontecer em 
todos os ambientes, porém devem ser levadas em consideração especificidades de cada lu-
gar, cada contexto para que a formação continuada seja um espaço de autonomia e emanci-
pação da escola. Em vez de a Secretaria de Educação, de forma impositiva, apresentar ações 
práticas para desenvolver as vertentes, são trazidas outras considerações, deixa-se que o 
protagonista de cada escola seja a própria escola, os profissionais da educação.
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6.2. dimensões Constitutivas das PRoPostas de foRmação Continuada
• A Categoria Trabalho na Formação dos Profissionais da Educação: Reconhece-se, na 
educação, no trabalho dos profissionais na escola, uma forma de acesso às oportuni-
dades de maneira igualitária. A formação dos profissionais da educação deve, assim, 
considerar que o trabalho realizado na escola pode transformar a realidade ao explicitar 
as condições sociais que determinam o caráter de exploração que permeia a sociedade 
e possibilitar a constituição de uma compreensão em direção à práxis. Esta é a teoria e 
a prática, as quais devem estar alinhadas e caminhar juntas. O trabalho coletivo requer 
e abrange o movimento dialético, dialógico e a construção de entendimentos e ações 
que culminem com a emancipação dos sujeitos.
• A Pesquisa na Formação Continuada dos Profissionais da Educação: A pesquisa deve 
propor, analisar e identificara relação entre teoria e prática; e contribuir contribui para 
a transformação político-pedagógica da rede de ensino. Ao se considerar a pesquisa 
como princípio na formação continuada, busca-se, além de um olhar mais sensível 
sobre a realidade, enfatizar uma educação que privilegie a investigação em busca de 
uma prática pedagógica mais crítica e reflexiva. Assim, as pesquisas devem surgir da 
realidade. A formação continuada deve ser também um campo de pesquisa. Pesquisar 
consiste em pensar num problema e buscar soluções práticas para ele.
• Espaços e Tempos da Formação Continuada: A formação continuada não se resume ao 
mero acúmulo de cursos; mas, sobretudo, compreende a constante reflexão crítica de 
práticas profissionais e sociais. A formação continuada ultrapassa a oferta de cursos 
em uma instituição formal, pois engloba os mais variados modelos, formatos e ações. 
A formação continuada é, ao mesmo tempo, princípio, processo e metodologia para 
valorização e desenvolvimento profissional dos componentes da Carreira Magistério 
Público e da Carreira Assistência à Educação, sem prevalência de um sobre o outro.
7. metodologia de ensino: oRganização didátiCo-PedagógiCa e suas im-
PliCações na PRodução do ConheCimento em sala de aula; oRganização 
didátiCo-PedagógiCa e intenCionalidade na PRátiCa PedagógiCa
O processo de ensino se caracteriza pela combinação de atividades do professor e dos 
alunos. Os alunos, pelo estudo das matérias, sob direção do professor (mediador), vão atin-
gindo progressivamente o desenvolvimento de suas capacidades mentais. A direção eficaz 
desse processo depende do trabalho sistematizado do professor que, tanto no planejamento 
como no desenvolvimento das aulas, conjuga objetivos, conteúdos, métodos e formas orga-
nizativas do ensino (componentes do processo de ensino e aprendizagem). Os métodos são 
determinados pela relação objetivos-conteúdos, e referem-se aos meios para alcançar os ob-
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jetivos gerais e específicos do ensino, ou seja, ao “como” do processo de ensino, englobando 
as ações a serem realizadas pelo professor e pelos alunos para atingir objetivos e conteúdos. 
Nesse sentido, a metodologia está ligada ao “como ensinar”. A palavra “método” está relacio-
nada a “caminho”, ou seja, ao caminho utilizado pelo professor para atingir a aprendizagem 
de seus alunos.
Os cinco momentos da metodologia de ensino em sala de aula:
1. Orientação inicial dos objetivos de ensino-aprendizagem: A principal ideia é que o aluno 
aprenda e se desenvolva;
2. Transmissão e assimilação da matéria nova: Trata-se de um desafio, pois não é pos-
sível prever como o aluno irá assimilar o novo conteúdo ensinado pelo professor. A didática 
será importante nesse ponto, pois é por meio dela que o professor fará a aplicabilidade dessa 
metodologia de ensino;
3. Consolidação e aprimoramento dos conhecimentos, habilidades e hábitos: Nesse sen-
tido, o professor precisa consolidar o conteúdo para que os alunos aprendam. Dessa forma, 
pode trazer outras metodologias para que os conhecimentos, habilidades e hábitos possam 
ser consolidados;
4. Aplicação de conhecimentos, habilidades e hábitos: Nesse ponto, o professor pode uti-
lizar alguma metodologia ligada à prática para que os alunos possam compreender como é 
feita a aplicação do conteúdo aprendido em sala de aula;
5. Verificação e avaliação dos conhecimentos e habilidade: É nesse momento que o pro-
fessor irá perceber se o aluno aprendeu por meio da metodologia utilizada. É um momento de 
feedback/troca, ou seja, é nele que o professor saberá o resultado de sua metodologia.
Segundo Libâneo, existem alguns tipos de métodos de ensino que podem ser utilizados 
em sala de aula. A escolha irá depender de diversos fatores ligados à necessidade da escola 
e dos alunos no sentido de alcançar o seu objetivo com a turma. São eles:
1. Método de Exposição pelo professor: Exposição verbal, demonstração, ilustração, 
exemplificação etc.
2. Método de Trabalho Independente: Estudo dirigido, investigação e solução de proble-
mas etc. 3. Método de Elaboração Conjunta: Conversação didática (perguntas).
4. Método de Trabalho em Grupo: Debate, TPG, Tempestade Mental, GV-GO, Seminário etc.
5. Atividades Especiais: Estudo do meio, atividades práticas etc.
A metodologia não pode ser confundida com didática, pois são conceitos diferentes:
• Metodologia: é o componente do processo de ensino e aprendizagem.
• Didática: é a ciência e a arte de ensinar.
A metodologia encontra-se dentro da etapa de planejamento, portanto, se constitui en-
quanto teoria. A didática é quem trará essa teoria para a prática.
Tendo essa perspectiva de componente do processo de ensino e aprendizagem as meto-
dologias refletem na realidade de cada tendência pedagógica.
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• Tradicional: exposição verbal, demonstração, modelos, exercícios. O aluno é passivo e 
o professor é o centro do processo (aprendizagem mecânica);
• Renovada Progressivista: a metodologia irá envolver experiências, pesquisas e o méto-
do de solução de problemas. O aluno é ativo e o professor é um auxiliador. É uma escola 
que valoriza o “aprender a aprender” e o “aprender fazendo”;
• Renovada Não diretiva: o método tem por base a facilitação da aprendizagem. O aluno 
é ativo e o professor, além de um facilitador, é um especialista em relações humanas. O 
professor irá desenvolver um estilo próprio para fazer com que o aluno aprenda.
• Tecnicista: o professor usa a metodologia de transmissão da informação, e o aluno 
simplesmente as recebe.
• Libertadora: há uma relação de igual para igual em relação aos professores e aos alu-
nos; o professor é um animador dos conteúdos e o aluno colabora com a construção da 
aula por meio da sua realidade de vida, dos grupos de discussão e do diálogo.
• Libertária: é o grupo que organiza a melhor forma de estudar e de se elaborar os conte-
údos. Estes são apenas apresentados, mas não exigidos.
• Crítico Social dos Conteúdos: faz com que a escola trabalhe conteúdos concretos. O 
saber surge da experiência dos estudantes, ou seja, o conhecimento sincrético dos alu-
nos (mal elaborado e desorganizado) é confrontado com novos conhecimentos. Dessa 
maneira, ocorre a ruptura com a ideologia dominante. Dessa forma, com o auxílio dos 
professores, o estudante consegue acessar o conhecimento sincrético (organizado).
8. andRagogia e as ConsideRações CuRRiCulaRes PaRa aPRendizagem do 
estudante adulto
A andragogia está presente não somente na educação de jovens e adultos (EJA), mas 
também nos cursos de formação inicial e continuada, em formações profissionais, na coorde-
nação pedagógica, entre outros. É um dos ramos da pedagogia e é muito amplo, sendo usado 
para o público adulto, pois ensinar adultos exige uma metodologia diferenciada. Conhecido 
também por modelo andragrógico, podendo ser aplicada em contextos educativos diversos, e 
sua flexibilidade permite sua utilização com população diversificada em níveis socioculturais, 
de idades diferentes e tendo como conteúdos referenciais as ciências naturais e humanas.
Vale ressaltar que, por se tratar de uma educação para adultos, é precisoobservar carac-
terísticas pontuais, como interesse, conhecimento de vida, motivação e aplicação real do que 
está sendo ensinado.
O modelo andragógico é baseado em vários pressupostos que são diferentes (e não anta-
gônicos) daqueles do modelo pedagógico:
1. A Necessidade de Saber: os adultos têm necessidade de saber porque eles precisam 
aprender algo, antes de se disporem a aprender. Quando os adultos comprometem se a apren-
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der algo por conta própria, eles investem considerável energia investigando os benefícios que 
ganharão pela aprendizagem e as consequências negativas de não o aprender.
2. Autoconceito do Aprendiz: os adultos tendem ao autoconceito de serem responsáveis 
por suas decisões, por suas próprias vidas. Uma vez assumem esse conceito de si próprio 
eles desenvolvem uma profunda necessidade psicológica de serem vistos e tratados pelos 
outros como sendo capazes de auto direcionar-se, de escolher seu próprio caminho. Eles se 
ressentem e resistem a situações nas quais sentem que outros estão impondo seus dese-
jos a eles.
3. O Papel das Experiências dos Aprendizes: os adultos se envolvem em uma atividade 
educacional com grande número de experiências, mas diferentes em qualidade daquelas da 
juventude. Por ter vivido mais tempo, ele acumula mais experiência do que na juventude. Mas 
também acumulou diferentes tipos de experiências. Essa diferença em quantidade e qualida-
de da experiência tem várias consequências na educação do adulto.
4. Prontos para Aprender: adultos estão prontos para aprender aquelas coisas que preci-
sam saber e capacitar-se para fazer, com o objetivo de resolver efetivamente as situações da 
vida real. 
5. Orientação para Aprendizagem: em contraste com a orientação centrada no conteúdo 
própria da aprendizagem das crianças e jovens (pelo menos na escola), os adultos são cen-
trados na vida, nos problemas, nas tarefas, na sua orientação para aprendizagem.
Com isso, o professor é tido como facilitador e o aluno como aprendente, essa relação tem 
como princípios:
• Diálogo;
• Igualdade;
• Horizontalidade
A presença do professor está pautada na troca, na interação e no diálogo. Deve encontrar 
alternativas ou até mesmo ressignificá-las e construí-las com base no contexto concreto de 
vivência da prática pedagógica, isso demanda apropriação, elaboração de saberes, de funda-
mentos teórico-práticos.
Portanto, o aluno é responsável, ativo, participante e internamente motivado para a reali-
zação de aprendizagens, sendo o centro do processo.
Um ponto muito importante é a motivação, que deve fazer parte do processo, devendo ser 
revista durante todo o processo. É atribuída importância à motivação interna, à responsabili-
zação e à iniciativa dos aprendentes, pois potenciam, seguramente, aprendizagens mais pro-
fundas e duradouras, assim como níveis superiores de satisfação perante as aprendizagens.
Características:
• O ambiente de aprendizagem sendo informal ou formal deverá ser eficaz, dinâmico e 
múltiplo, com debates dialógicos e dialéticos, com foco no pedagógico e político.
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• Objetiva-se a flexibilidade e o foco no processo, em substituição à ênfase no conteúdo.
• As atividades são organizadas a partir das necessidades e interesses dos alunos, con-
siderando-se as suas situações de vida, suas experiências e as diferenças acerca dos 
processos de aprendizagem.
• Despertar no adulto a consciência da necessidade de instruir-se e a noção clara da sua 
participação na sociedade;
• Partir dos elementos que compõem a realidade do educando, que se destacam como 
expressão de sua relação direta e contínua com o mundo em que vive;
• Não impor o método ao educando e, sim, criá-lo com ele, com base na realidade em 
que vive. O professor instrutor deve atuar como incentivador da busca autônoma de 
conhecimentos.
8.1. ContRato de aPRendizagem (CaPRe)
A andragogia está diretamente ligada ao que se aprende, por isso a preocupação com o 
aprender fazendo.
Um conceito importante é o contrato de aprendizagem, que está diretamente relacionado 
com as responsabilidades, feito entre quem está aprendendo e quem está ensinando. 
Sobre os propostos no contrato, por Malcolm Knowles (Teve muita influência na popula-
rização dos conceitos andragógicos (décadas de 50 a 70) e hoje é considerado por muitos 
como o “Pai da Andragogia”):
São instrumento de orientação da formação-aprendizagem e como recurso destinado à 
validação das competências adquiridas pela via experiencial.
São acordos negociados entre aprendizes, responsáveis e instituições sobre a natureza 
e volume de estudos a serem realizados e das avaliações ou créditos resultantes desse pro-
grama de estudos.
Fornecem um “veículo” para planejar e realizar experiências de aprendizagem, sob a con-
dição de que estes empreendimentos sejam compartilhados entre aprendizes, professores, 
instrutores, coachs e mesmo companheiros de trabalho.
O papel dos CAPre como instrumentos auxiliares de gestão, de inovação e de melhorias.
9. a modalidade de eduCação de jovens e adultos e os PRinCíPios noR-
teadoRes PaRa a foRmação do sujeito a PaRtiR das suas esPeCifiCidades 
CultuRais e PolítiCas PaRa eduCação de jovens e adultos Como inClusão 
soCial, ConstRução da Cidadania e eduCação ao longo da vida
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade da Educação Básica com iden-
tidade própria, pautada nos fundamentos conceituais representados pelos princípios de equi-
dade, diferença e proporcionalidade, e pelas funções reparadora, equalizadora e qualificadora, 
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que visam a garantir uma oferta de qualidade aos jovens, adultos, idosos e trabalhadores que 
não puderam efetuar estudos na idade própria.
Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou conti-
nuidade de estudos nos ensinos fundamental e médio na idade própria e constituirá instrumento 
para a educação e a aprendizagem ao longo da vida. (Redação dada pela Lei n. 13.632, de 2018)
Há na EJA uma oportunidade reconhecida por lei de se estudar fora da idade, o que a 
torna também uma política social de inclusão. Permite que o aluno retome os estudos e os 
conclua em menos tempo e, dessa forma, possibilita sua qualificação para conseguir me-
lhores oportunidades no mercado de trabalho. A EJA é ofertada tanto no ensino presencial, 
como à distância (EAD), com o objetivo principal de democratizar o ensino da rede pública 
no Brasil. Deve considerar as necessidades do alunado, seus interesses, condições de vida e 
de trabalho.
Não é suficiente que o poder público ofereça apenas o acesso e a permanência, sendo 
necessário também dispor a EJA com qualidade, respeitando as especificidades de cada pú-
blico,seu trabalho, família, local de trabalho, etc. Tratam-se de públicos extremamente dife-
rentes e devem ser proporcionadas condições de permanência na escola.
O EJA tem como objetivo tentar ou corrigir algumas questões sociais como exclusão e ex-
ploração, entre outras que geram consequências maiores, como a perigosa marginalização.
A EJA, por diferenciar-se da educação regular devido as suas especificidades, requer um 
quadro de professores preparados para atuar de forma que não venha apenas suprir ou com-
pensar a escolaridade perdida do aluno, mas como forma de garantir sua permanência na 
escola e a continuação de seus estudos.
Possui uma perspectiva de autogestão do aluno, sua independência e liberdade no ensino, 
tendo enquanto ponto de partida a sua própria aprendizagem significativa. É uma modalidade 
de ensino diferente e que requer dos professores um olhar diferenciado, além de uma forma-
ção específica (principalmente de forma continuada).
Dentre outros, o papel do professor é destacar a curiosidade, indagar a realidade, proble-
matizar, ou seja, transformar os obstáculos em dados de reflexão para entender os processos 
educativos, que, como qualquer faceta do social, estão relacionados com seu tempo, sua 
história e seu espaço.
Idade mínima:
• Ensino fundamental: 15 anos.
−	 1º Segmento: anos iniciais;
−	 2º Segmento: anos finais.
• Ensino médio: 18 anos.
−	 3º Segmento: ensino médio (totalidade).
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Duração dos cursos da EJA:
Há uma unidade nacional mínima que estabelece uma duração mínima, respeitando as 
possibilidades e demandas específicas de organização do trabalho pedagógico nas escolas e 
sistemas, podendo ser em regime semestral.
O Parecer CEB/CNE n. 29/2006, indica o total de horas a serem cumpridas, independente 
da forma organização curricular:
I – Para os anos iniciais do Ensino Fundamental – duração a critério dos sistemas de ensino.
II – Para os anos finais do Ensino Fundamental – duração mínima de 1.600 h
III – Para os 3 anos do Ensino Médio – duração mínima de 1.200 h IV – Para a Educação Profissio-
nal Técnica de nível médio integrada com o Ensino Médio – 1.200 h destinadas à educação geral, 
cumulativamente com a carga horária mínima para a respectiva habilitação profissional de nível 
médio.
Funções:
• Função reparadora: Não se refere apenas à entrada dos jovens e adultos no âmbito dos 
direitos civis, pela restauração de um direito a eles negado – o direito a uma escola de 
qualidade –, mas também ao reconhecimento da igualdade ontológica de todo e qual-
quer ser humano de ter acesso a um bem real, social e simbolicamente importante.
• Função equalizadora: Relaciona-se à igualdade de oportunidades, que possibilite ofe-
recer aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na vida social, e em outros 
espaços. A equidade é a forma pela qual os bens sociais são distribuídos tendo em 
vista maior igualdade, dentro de situações específicas.
• Função qualificadora: Refere-se à educação permanente, com base no caráter incom-
pleto do ser humano, cujo potencial de desenvolvimento e de adequação pode se atu-
alizar em quadros escolares e não escolares. Mais que uma função, é o próprio sentido 
da educação de jovens e adultos.
Programas suplementares:
Agregam parte das políticas públicas destinadas à EJA. De acordo com o disposto no por-
tal do FNDE, os programas suplementares são programas e ações educacionais de adesão 
voluntária por parte dos sistemas de ensino, que auxiliam a manutenção e o desenvolvimento 
da educação (vide arts. 70 e 71 da LDB) em níveis ou modalidades específicas, cuja gestão 
compete às secretarias do MEC.
Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas reali-
zadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos os 
níveis, compreendendo as que se destinam a:
I – Remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação;
II – Aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários 
ao ensino;
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III – Uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;
IV – Levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento 
da qualidade e à expansão do ensino;
V – Realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;
VI – Concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;
VII – Amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos 
deste artigo;
VIII – Aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.
Art. 71. Não constituirão despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino aquelas realiza-
das com:
I – Pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino, ou, quando efetivada fora dos sistemas 
de ensino, que não vise, precipuamente, ao aprimoramento de sua qualidade ou à sua expansão;
II – Subvenção a instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou cultural;
III – Formação de quadros especiais para a administração pública, sejam militares ou civis, inclu-
sive diplomáticos;
IV – Programas suplementares de alimentação, assistência médico-odontológica, farmacêutica e 
psicológica, e outras formas de assistência social;
V – Obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede 
escolar;
VI – Pessoal docente e demais trabalhadores da educação, quando em desvio de função ou em 
atividade alheia à manutenção e desenvolvimento do ensino.
São Programas destinados à EJA:
• Programa Brasil Alfabetizado (PBA);
• Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e 
Adultos (PEJA);
• Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Urbano);
• Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem Campo – Saberes da Terra)
10. PRátiCa PedagógiCa e áReas do ConheCimento
As práticas pedagógicas são elementos fundamentais para a efetividade dos processos 
de ensino-aprendizagem, especialmente sob um prisma de inclusão, personalização e mo-
dernização na educação.
É importante saber que esse é um conceito está em constante atualização, conforme avanços 
e novas compreensões são alcançados na educação.
Uma forma de compreendê-lo é ver as práticas pedagógicas como ações intencionais 
para estimular o aprendizado e o interesse do aluno, por seu desenvolvimento integral. Ou 
seja, dentro e fora da sala de aula.
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Além disso, a prática pedagógica é um instrumento que pode ser compreendida como 
um conjunto de ações que facilitam e promovem a aprendizagem dos estudantes, levando 
em conta seu contexto social e cultural, a etapa de escolarização em que seencontram, as 
necessidades, entre outros critérios.
O papel do professor é importante na prática pedagógica e perpassa uma série de 
elementos.
Entre eles é possível destacar a cooperação nos aspectos sociais do processo de apren-
dizagem, que envolve além dos aspectos sociais, aspectos pedagógicos e políticos, ou seja, 
envolve o aluno crítico, participativo e consciente.
O professor atua como mediador desses aspectos sociais, que devem ser inseridos no 
processo de ensino e aprendizagem, visto que, atualmente, os alunos chegam em sala de aula 
carregados de intencionalidades.
Outro ponto importante dentro do papel do professor é o esclarecimento das dúvidas refe-
rentes ao processo de avaliação e organização. Em um modelo de tradicional, a avaliação era 
encarada, muitas vezes, como uma forma de punição para o aluno. Esse modelo de avaliação 
era somativa e voltada para quantidade e não para a qualidade do ensino. Além disso, essa 
avaliação era classificatória, ou seja, em sua essência, excluía e reproduzia as desigualda-
des sociais.
Assim, quando o professor esclarece dúvidas referentes ao processo de avaliação e orga-
nização, mostra que hoje se adota o modelo de avaliação formativa, que prima pela qualidade 
do ensino e pelo processo de aprendizagem. Essa avaliação também considera o erro como 
uma etapa do processo de formação do conhecimento.
O professor também deve ter domínio das tecnologias educacionais para exercer a sua 
prática docente. Ou seja, deve utilizar as tecnologias da informação e comunicação (TIC’s) a 
seu favor no processo de ensino e aprendizagem.
Outro ponto importante é a gestão de materiais didáticos. Os professores devem organi-
zar os seus materiais didáticos, que estão presentes nos recursos do planejamento, na sala 
de aula e nas visitas pedagógicas. Ex.: jogos, materiais para a construção de um mural etc.
O professor também deve promover o estímulo e a orientação da aprendizagem. Nesse 
sentido, deve levar em conta a diversidade, a inclusão e o currículo. O incentivo para a apren-
dizagem é considerado um fator-chave para a prática pedagógica, ou seja, o professor não 
deve desistir de seus alunos, mesmo quando apresentarem dificuldades no aprendizado.
Também é importante que o professor faça uma investigação e reflexão sobre a sua pró-
pria prática pedagógica. Nesse sentido, é importante descobrir eventuais dificuldades apre-
sentadas pelos alunos, o que deve ser seguido de uma reflexão na busca de soluções.
Por fim, o professor deve orientar os seus alunos na aprendizagem, ou seja, apresentar um 
feedback a esses alunos. Quando isso não acontece, o aluno pode se sentir desestimulado. 
Essa etapa é de extrema relevância dentro do processo de ensino e aprendizagem não só das 
crianças, mas, também, na educação de adultos.
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A prática docente, no contexto da sala de aula, não pode ser encarada como um exercício 
meramente técnico, marcado pelo atendimento às prescrições curriculares desenvolvidas por 
outrem. Os aspectos que perpassam o ofício do professor são múltiplos e complexos, invia-
bilizando qualquer tentativa de redução da sua ação.
Hoje em dia, a ideia é que a prática docente perpasse o ofício do professor, que não é 
apenas visto como um mero transmissor do conhecimento, mas sim como um mediador do 
processo de ensino e aprendizagem. Além disso, vale lembrar que o papel do professor é in-
substituível dentro desse processo. Professores pensam e tomam decisões, frequentemente, 
sobre o seu trabalho. Tudo isso reflete nas práticas pedagógicas, que serão aplicadas nas 
diversas áreas do conhecimento.
11. linguagens
A linguagem, quando trabalhada no ensino fundamental, está envolvida com a questão 
da interação, da fala e da relação para aplicabilidade social. Nesse sentido, não basta apenas 
ensinar a criança a ler e a escrever, apresentando as palavras, sons, letras etc. É importante 
trabalhar a linguagem dentro da escola como uma formação integral para a vida. Assim, a 
aplicabilidade dessa linguagem também será feita fora dos muros da escola.
Vale lembrar que o início das linguagens está ligado à questão do letramento e da alfa-
betização, que são coisas diferentes. Além disso, elas estão ligadas ao contexto da diver-
sidade sociocultural e da formação da cidadania, o que será levado para todas as áreas do 
conhecimento.
Alfabetização:
• Processo de aquisição do sistema convencional de escrita;
• Habilita o indivíduo a desenvolver diferentes métodos de aprendizagem da sua língua;
• É o uso individual da leitura e da escrita.
Letramento:
• Processo de desenvolvimento de comportamentos e habilidades de uso competente da 
leitura e da escrita em práticas sociais;
• Habilita o indivíduo a utilizar a leitura e a escrita nos diversos contextos informais e 
para usos utilitários;
• É o uso social da leitura e da escrita.
De alguma forma, todas as linguagens do conhecimento estão agregadas com a tecno-
logia. Hoje, a realidade é o avanço tecnológico e o professor deve acompanhar esse avanço. 
Assim, a ideia é trabalhar a tecnologia associada às linguagens.
A questão tecnológica é considerada uma ferramenta pedagógica, ou seja, um recurso 
didático, que deve estar associada ao processo de ensino e aprendizagem. Contudo, se não 
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houver um objetivo e uma intencionalidade, ela não servirá para nada. Assim, é importante o 
uso da tecnologia como recurso didático.
Deve ser estimulada as diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, plástica e 
corporal – para que os alunos possam produzir, expressar e comunicar suas ideias, inter-
pretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a 
diferentes intenções e situações de comunicação. Saber utilizar diferentes fontes de informa-
ção e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos. Questionar a realidade 
formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógi-
co, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e 
verificando sua adequação.
12. matemátiCa
Os principais objetivos do ensino da Matemática são:
• Reconhecer e valorizar os números, as noções espaciais como ferramentas necessá-
rias ao cotidiano, além das operações numéricas e as contagens orais;
• Comunicar ideias matemáticas, hipóteses, encontrar resultados em situações-
-problemas;
• Estabelecer aproximação de algumas noções matemáticas presentes no dia a dia das 
crianças, tais como relações espaciais e contagens.
A cada novo documento curricular implantado no país, novos campos da Matemática ou 
de áreas adjacentes são incluídos.
Com os PCNs, no final dos anos 1990, houve a inclusão do bloco Tratamento da Infor-
mação, incluindo Estatística, Probabilidade e Combinatória. Na BNCC, ele foi substituído pela 
unidade temática Probabilidade e Estatística. A combinatória ficou como um dos conceitos 
multiplicativos em numeração.
A ideia da matemática é trabalhar contextos e significados matemáticos, sendo que essa 
significação também caminha para uma linguagem matemática e para uma investigação. 
Nesse sentido, o professor

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