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Ondas e Calor - Cap


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U C E F F F A C U L D A D E S
ONDAS E CALOR
Engenharia Mecânica – 3º Período
Prof. Rodrigo Konrath – konrath@uceff.edu.br
U C E F F F A C U L D A D E S – O N D A S E C A L O R
2-1 Tipos de Ondas
1. Ondas Mecânicas: São governadas pelas leis de Newton e existem apenas em meios materiais. 
Exemplos: ondas do mar, ondas sonoras, ondas sísmicas.
2. Ondas Eletromagnéticas: Não precisam de um meio material para existir. A luz das estrelas, por 
exemplo, atravessa o vácuo do espaço para chegar até nós. Todas as ondas eletromagnéticas se 
propagam no vácuo com a mesma velocidade c = 299.792.458 m/s.
3. Ondas de Matéria: Estão associadas a elétrons, prótons e outras partículas elementares e também
a átomos e moléculas. São chamadas de ondas de matéria porque normalmente pensamos nas
partículas como elementos de matéria. 
C A P Í T U L O 2
Ondas
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(a) Onda Transversal
(b) Onda Longitudinal
A Figura (a) mostra uma onda senoidal em que um elemento de 
uma corda se move para cima e para baixo. Como o movimento
das moléculas da corda (representado por setas) é 
perpendicular à direção de propagação da onda, esse tipo de 
onda é chamado de onda transversal.
A Figura (b) mostra uma onda sonora criada por um êmbolo em
um tubo com ar. Como o movimento das moléculas de ar
(representado por setas) é paralelo à direção de propagação da
onda, esse tipo de onda é chamado de onda longitudinal.
2-2 Ondas Transversais e Longitudinais
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Velocidade de uma Onda
Progressiva
Dois instantâneos da onda, um em t = 0 e outro em
t = Δt. Quando a onda se propaga para a direita
com velocidade ν, a curva inteira se desloca de uma
distância Δx em um intervalo de tempo Δt.
Período, Número de Onda, 
Frequência Angular e Frequência
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A velocidade de uma onda em uma corda esticada depende das 
propriedades do meio (tração e massa específica linear) e não das 
propriedades da onda, como a frequência e amplitude. Chamando
de  a tração da corda e de μ = m/l a massa específica linear da 
corda, em que m é a massa e l é o comprimento da corda, temos:
2-3 Velocidade da Onda em uma Corda Esticada
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• Quando produzimos uma onda em uma corda esticada, fornecemos energia para que a corda se mova. 
Quando a onda se afasta de nós, ela transporta essa energia como energia cinética e como energia potencial
elástica.
• Transporte de Energia A energia cinética dK associada a um elemento da corda de massa dm é dada por
em que u é a velocidade transversal do elemento da corda
2-4 Energia e Potência de uma Onda Progressiva em uma Corda
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• A potência média, que é a taxa com a qual a energia é transmitida por uma onda senoidal em uma corda
esticada, é dada por
Os fatores μ e ν da equação dependem do material e da tração da corda; os fatores ω e ym dependem do 
processo responsável pela onda. 
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Aplicando a segunda lei de Newton ao movimento dos elementos
da corda, obtemos uma equação diferencial, conhecida como
equação de onda, que governa a propagação de todos os tipos de 
ondas.
(a) Quando uma onda passa pela
corda, um elemento é submetido a
forças e nas extremidades, que
produzem uma aceleração com uma
componente vertical ay.
(b) A força que age sobre a
extremidade direita do elemento é
tangente à corda nesse ponto.
1
F
2
F
2-5 A Equação de Onda
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Esta é a equação diferencial que governa a propagação de 
ondas de todos os tipos. Neste caso, as ondas se propagam
ao longo do eixo x, oscilam paralelamente ao eixo y e 
possuem uma velocidade v no sentido positivo ou no sentido
negativo do eixo x.
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2-6 Princípio de Superposição
Sejam y1(x, t) e y2(x, t) os deslocamentos que a corda sofreria se cada onda
se propagasse sozinha. O deslocamento da corda quando as duas ondas se 
superpõem é a soma algébrica
Essa soma dos deslocamentos significa que
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A onda que resulta da interferência de duas ondas transversais senoidais
é também uma onda transversal senoidal, com um termo de amplitude e 
um termo oscilatório.
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2-7 Interferência Construtiva e 
Destrutiva
Duas ondas senoidais iguais, y1(x, t) e y2(x, t), se 
propagam em uma corda no sentido positivo do eixo x e 
interferem para produzir uma onda resultante y’(x, t). A 
diferença de fase Φ entre as duas ondas é (a) 0 rad ou
0o, (b) π rad ou 180o e (c) 2/3 π rad ou 120o. As ondas
resultantes correspondentes são mostradas em (d), (e) 
e (f).
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Fasor é um vetor que gira em torno da
origem de um sistema de coordenadas. O 
módulo do fasor é igual à amplitude ym da
onda que ele representa. 
(a) Um segundo fasor, com a mesma velocidade angular 
ω, módulo ym2 e fazendo um ângulo constante β com o 
primeiro fasor, representa uma segunda onda, com uma
constante de fase Φ. (b) A onda resultante é 
representada pela soma vetorial y’m dos dois fasores.
(a) (b)
2-8 Fasores
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2-9 Ondas Estacionárias
A interferência de duas ondas senoidais iguais
que se movem em sentidos opostos produz
uma onda estacionária. No caso de uma corda 
com as extremidades fixas, a onda estacionária
é dada pela equação ao lado
Fotografias estroboscópicas revelam ondas estacionárias (imperfeitas) em uma corda excitada
por um oscilador na extremidade esquerda. As ondas estacionárias se formam apenas para 
certas frequências de oscilação.
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2-10 Harmônicos
Ondas estacionárias em uma corda podem ser criadas pela
reflexão de ondas progressivas produzidas em uma das 
extremidades da corda. As frequências para as quais pode existir
uma onda estacionária são chamadas de frequências de 
ressonância, e os modos de oscilação correspondentes são
chamados de harmônicos. No caso de uma corda esticada de 
comprimento L, fixa nas duas extremidades, as frequências de 
ressonância são dadas por
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