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OK Marisa RESENHA 3

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Curso de Psicologia 
 Campus: Assis 
 
SOLICITANTE: Estratégias Específicas de Intervenção Psicológica 
FINALIDADE: Estágio Psicologia da Saúde: Intervenções Clínico-Institucionais
 
RESENHA 
KARAM H C; ALVARENGA M S G Intervenção em pacientes crônicos IN ANDREOLI P A A; CAIUBY A V S; LACERDA S L Psicologia Hospitalar. Barueri,SP; Manoel, 2013.
O capítulo discute a crescente prevalência de doenças crônicas degenerativas em comparação com doenças infectocontagiosas, destacando a natureza crônica dessas condições de saúde. Em vez de buscar a cura, o foco está na identificação de fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença, na melhoria da adesão ao tratamento e no apoio às necessidades psicológicas, cognitivas e sociais dos pacientes. Isso permite que os pacientes assumam maior responsabilidade por seu tratamento, buscando autonomia e uma melhor qualidade de vida.
Segundo dados do texto, até 2030 cerca de 171 milhões de pessoas desenvolverão doenças crônicas, com metade delas enfrentando múltiplas condições crônicas que exigem cuidados especializados e um sistema de apoio social eficiente.
As intervenções sugeridas aos cuidadores concentram-se na prevenção de complicações e na promoção da adesão ao tratamento, levando em consideração o desenvolvimento psicossocial do paciente.
A prevenção de situações críticas, como o abandono do tratamento ou transtornos psíquicos, é fundamental no cuidado de doenças crônicas. A comunicação desempenha um papel crucial, com a empatia, escuta ativa, esclarecimento de dúvidas e discussão clara dos aspectos da consulta, além do apoio às habilidades identificadas no paciente.
A adesão ao tratamento é influenciada por diversos fatores, incluindo a crença na utilidade das recomendações médicas, a compreensão adequada, a capacidade real do paciente em cumprir as orientações, sua condição psicológica e psiquiátrica, a tolerância ao tratamento e o apoio da rede familiar e social.
Para pacientes pediátricos com doenças crônicas, a abordagem deve considerar as diferentes faixas etárias e incluir orientações específicas para envolver os pais no cuidado das crianças, promovendo gradualmente a autonomia do paciente.
A transição do cuidado pediátrico para o adulto é um momento crítico, exigindo a presença de um coordenador clínico experiente e a definição de metas claras antes da transferência.
A psicoterapia cognitiva é recomendada como uma intervenção eficaz para pacientes com doenças crônicas, ajudando-os a compreender e lidar com suas emoções, pensamentos e comportamentos relacionados à doença. Isso inclui o tratamento da dor crônica, que pode afetar várias áreas da vida dos pacientes. A terapia também envolve os familiares, educando-os sobre a relação entre comportamento, crenças e emoções e incentivando o apoio a comportamentos saudáveis.
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