Buscar

Aula_07_Toxicologia_Analitica

Prévia do material em texto

Prof. Cleyton Toledo
Toxicologia Analítica
Todas as substâncias são
venenos, não há uma que não o
seja. Somente a dose determina
que uma dada substância não
seja um veneno
(Paracelsus,1493-1541)
Veneno é um conceito QUANTITATIVO
Quem não conhece nada, não ama nada. Quem não 
pode fazer nada, não compreende nada. Quem nada 
compreende, nada vale. Mas quem compreende 
também ama, observa, vê... Quanto maior é o 
conhecimento inerente a uma coisa, maior é o 
Amor...
(Paracelsus,1493-1541)
Toxicologia: Definição
• É a ciência que estuda o efeito adverso de
substâncias químicas (ou agentes físicos)
sobre os organismos vivos, com a finalidade
principal de estabelecer o uso seguro dessas
substâncias.
• É a ciência que estuda a detecção, ocorrência,
propriedades, efeitos e a regulação das
substância tóxicas.
• Detectar o agente químico ou algum
parâmetro relacionado à exposição ao AT,
em substratos tais como fluidos orgânicos,
alimentos, água, ar, solo, etc, com o
objetivo principal de prevenir ou
diagnosticar as intoxicações.
• Busca métodos exatos, precisos, de
sensibilidade adequada para a
identificação inequívoca do AT.
Toxicologia Analítica: Objetivos
ToxicologiaExperimental Clínica
Analítica
Forense Urgência
ASPECTO LEGAL
a) Lícitas (fumo, bebidas alcoólicas, 
Anorexígenos, etc.)
b) Ilícitas (maconha, cocaína, etc.) 
Classe Substâncias 
Classe I: Nenhuma utilidade clínica
Alto potencial de abuso e 
dependência
Heroína
Alucinógenos (LSD, mescalina)
Maconha
Classe II: Baixa utilidade clínica
Alto potencial de abuso e 
dependência
Ópio ou morfina
Codeína
Opiáceos sintéticos
Barbitúricos
Anfetaminas & derivados
Cocaína
Classe III: Alguma utilidade clínica 
Potencial moderado de abuso e 
dependência 
Paracetamol e codeína combinada
Esteróides anabolizantes 
Classe IV: Grande utilidade clínica 
Potencial baixo de abuso e 
dependência
Benzodiazepínicos
Fenobarbital
Classe V: Grande utilidade clínica 
Potencial muito baixo de abuso e 
dependência 
Misturas de narcóticos e atropina
Misturas diluídas de codeína
POTENCIAL DE USO NOCIVO:
AÇÃO SOBRE O SNC:
 Depressores da Atividade do SNC:
• Álcool
• Barbitúricos e alguns benzodiazepínicos
• Opiáceos e opióides: morfina, heroína, codeína
• Inalantes ou solventes: removedores, colas, tintas, 
etc.
AÇÃO SOBRE O SNC
Estimulantes da Atividade do SNC:
a) De origem Sintética: Anfetaminas
b)De origem vegetal: Cocaína
 Perturbadores da Atividade do SNC:
a) De origem vegetal:
• Mescalina (cacto mexicano)
• THC (maconha)
• Psilocibina (certos cogumelos)
• Lírio (trombeteira, zabumba ou saia branca)
b) De origem sintética:
• LSD
• Ecstasy(metilenodioximetanfetamina - MDMA)
• Quetamina
USO PELA SOCIEDADE:
1) Drogas da noite
(Designer drugs ou Club drugs)
2) Drogas facilitadoras de estupro 
(Rape drugs)
Designer drugs ou Club Drugs 
(Drogas da noite):
Modificadas em laboratório, com o intuito 
de potencializar ou criar efeitos 
psicoativos ou evitar efeitos indesejáveis
Mais utilizadas: LSD, GHB, Quetamina, 
Anfetaminas e Metamfetaminas (Ecstasy) e 
os Nitritos (Poppers).
Rape Drugs
(Drogas facilitadoras de estupro):
GHB, Flunitrazepan e Quetamina.
Análise Toxicológica Sistemática
Marcha analítica
• Objetivo:
Identificar a(s) substância(s) relacionada(s) ao 
evento ou excluir o maior número de 
substâncias no menor intervalo de tempo 
possível.
• Padrões de referência
COMO IDENTIFICAR AS DROGAS
PERFIL DA DROGA (CARACTERÍSTICAS)
GERAL ESPECÍFICO
ORIGEM (NATURAL, SEMI-SINTÉTICA, 
SINTÉTICA)
FORMA/APRESENTAÇÃO/ESTADO
CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS 
(COR, ODOR, SABOR)
Cocaína
Colorida
FÍSICAS
DETERMINAÇÃO DAS CONSTANTES 
FÍSICAS (mais comuns): PF, PE, ÍNDICE 
DE REFRAÇÃO, DENSIDADE...
QUÍMICAS
TESTES GRUPO-ESPECÍFICOS-
Ex.: DILLE-KOPPANYI p/ Barbitúricos
ESTRUTURA MOLECULAR: Representação 
gráfica da composição qualitativa e 
quantitativa de compostos químicos, 
mediante o uso dos símbolos dos respectivos 
elementos
GERAIS-Ex.: MAYER p/ Alcalóides
PROPRIEDADES
Análises Toxicológicas
Onde pesquisar?
• A ostras de vivos sa gue, uri a, saliva, 
suor, pêlos, vômito.
• Amostras de cadáveres sangue, urina, 
estômago com conteúdo, fígado, rim, cérebro, 
humor vítreo, bile.
Sangue
• Vantagens
– Reflete o que está circulando no corpo;
– Correlação com efeitos
• Desvantagem
– Coleta invasiva
– Necessidade de pessoal qualificado
– Volume limitado
– Análises complexas e de alto custo
Urina
• Fácil de coletar (não invasiva);
– Custo baixo;
– Quantidade relativamente grande;
– Produtos de biotransformação em altas 
concentrações;
– Janela de detecção alta.
Outras amostras
• Suor – Adesivo coletor
• Unha
• Cabelos
Coleta da amostra
CROMATOGRAFIA EM CAMADA
DELGADA
1. Δ9-Tetrahydrocannabinol (Δ9-THC or THC)
2. Δ9-Tetrahydrocannabinolicacid (THCA)
3. THC-type Cannabis
4. Intermediate-type Cannabis
5. Fiber-type Cannabis
6. Cannabidiolic acid (CBDA)
7. Cannabidiol (CBD)
8. Cannabichromene (CBC)
9. Cannabigerol (CBG)
10. Cannabinol (CBN)
11. Tetrahydrocannabivarin (THCV)
12. Intermediate-type Cannabis decarboxylated
Cromatografia Líquida de Alta 
Eficiência (CLAE)
Método físico-químico de separação.
Variação da cromatografia líquida que
utiliza bombas de alta pressão para
aumentar a eficiência das separações
Diazepam
Metabólitos do 
Diazepam
Plasma
Espectrometria de massa
É uma técnica analítica física para 
detectar e identificar moléculas de 
interesse por meio da medição da 
sua massa e da caracterização de sua 
estrutura química.
Espectro de massas

Mais conteúdos dessa disciplina