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COOPERAÇÃO EMPRESA - UNIVERSIDADE Programa de Pós Graduação em Administração das Organizações - PPGAO ADMINISTRAÇÃO DE P&D NA EMPRESA Agenda Parte I – Compreendendo as interfaces entre empresa-universidade e governo Antecedentes da CEU Modelos conceituais para a interação empresa-universidade-governo Exemplos de parcerias Parte II – Implementando e analisando a CEU Motivadores e barreiras à CEU Engajamento acadêmico Redes de colaboração tecnológica InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Parte I – Compreendendo as interfaces entre empresa-universidade e governo InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Sociedade industrial Sociedade do conhecimento Ingredientes para a CEU Tendência à eliminação de linhas claras entre ciência e negócios. Instituições baseadas em conhecimento têm se tornado um importante motor da inovação. Mudança nos papéis da universidade. Substituição do tradicional modelo Torre de Marfim (Ex.: MIT, Stanford). Universidades e governos tornam-se reconhecidos como importantes atores no processo de inovação Discussões para fomentar a economia (local). Fonte: Etzkowitz (2008) InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Compreender as relações entre universidades, empresas e governo permite que se desenvolva uma estratégia de inovação bem-sucedida nos níveis local, regional e nacional. Metodologias e modelos Análise de pontos fortes e fracos Identificação de lacunas Melhores práticas Etzkowitz e Zhou (2017) InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade MODELO DO HÉLICE TRIPLA TRIÂNGULO DE SÁBATO InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade 7 TRIÂNGULO DE SÁBATO INFRA-ESTRUTURA C&T ESTRUTURA PRODUTIVA POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS AMBIENTE EXTERIOR Extra-relações Intra-relações Inter-relações Sábato e Botana (1968) 8 O modelo da Hélice Tripla “Modelo de inovação em que a universidade/academia, a indústria e o governo, como esferas institucionais primárias, interagem para promover o desenvolvimento por meio da inovação e do empreendedorismo”. Etzkowitz e Zhou (2017, p. 24-25) InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Princípios da Hélice Tripla Etzkowitz e Zhou (2017, p. 24-25) InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Universidade empreendedora Criação de empresas de base tecnológica Papel moderador (e não controlador) do governo Capital de risco Incubadoras, aceleradoras e ETTs Estímulo ao desenvolvimento econômico e social Ranking de Universidades Empreendedoras REDES TRILATERAIS E ORGANIZAÇÕES HÍBRIDAS INDUSTRIA GOVERNO ACADEMIA HÉLICE TRIPLA III HÉLICE TRIPLA II INDUSTRIA ACADEMIA GOVERNO GOVERNO INDUSTRIA ACADEMIA HÉLICE TRIPLA I PLONSKI (2006) MODELO DA HÉLICE TRIPLA 14 Modelo estatista O governo é a esfera institucional dominante. Liderança no desenvolvimento de projetos e financiamento. Supressão das ideias que vem de baixo. Indústria e universidades estão subordinadas ao governo. As universidades são fundamentalmente instituições de ensino, distantes da indústria. A liderança do governo tende a crescer em períodos de emergência (Ex.: Projeto Manhattan). Ex.: ex-União Soviética, França (Groupe Bull), países latino-americanos, incluindo o Brasil militar anos 70 Etzkowitz e Zhou (2017) InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Modelo laissez-faire Cada instituição atua em sua própria dimensão Preservação de fronteiras e papeis. O papel do governo: O papel do governo é o de apenas regulamentar. Atua quando há falhas de mercado, inclusive por meio de fomento à pesquisa. O papel da universidade: A universidade produz pesquisa e pessoas treinadas. O papel da indústria: Cabe à indústria procurar ajuda na universidade. Etzkowitz e Zhou (2017) InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Rumo a uma Hélice Tripla efetiva Será o paradigma dominante Relações trilaterais com fronteiras menos definidas. Ex.: O governo regula (Lei de inovação), a universidade regula (política de inovação), a universidade atua na criação de empresas e participa de ambientes de inovação (parques e incubadoras) Desafios: conflitos de interesse. Atores atuando em diferentes dimensões com interesses conflitantes Necessidade de criar mecanismos para eliminá-los Ex.: Universidade de Newcastle e os professores de prática Etzkowitz e Zhou (2017) InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Adaptado de Etzkowitz e Leydesdorff (2000). Investimento privado P&D Colaboração com P&D público Emprega e treina RH Capital de Risco Implementa inovação Investimento público C&T&I Incentivo fiscal Regulação Formação de RH Spin-off Desenvolvimento e Colaboração P&D Fronteira do conhecimento Atores e seus papéis na CEU Avanços... Hélice Quadrupla Inclui atores da sociedade civil organizada (Carayannis e Campbell’s, 2009) Hélice Quíntupla Inclui o ambiente e a sustentabilidade (Carayannis e Campbell, 2010, 2012, 2014) InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Vale do Silício: um caso de sucesso A fonte original deu-se com a atuação da liderança de Stanford. Incentivo aos bacharéis a abrirem empresas de tecnologia (David Jordan). Novas demandas tecnológicas foram criadas cujas soluções pediam a colaboração com a universidade. O governo financiava as pesquisas em larga escala. Os professores foram incentivados a exercerem cargos duplos (no campus e nas empresas). Desenvolvimento de um conjunto de atores coadjuvantes cada vez mais complexo. InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Modelo conceitual da Cooperação empresa-Universidade Adaptado de Bercovitz e Feldmann (2006) AMBIENTE DA Universidade CARACTER Í STICA DAS FIRMAS - Caracter í sticas da ind ú stria - - Objetivos da Firma - Tamanho e capacidade da Firma - - Localiza ç ão geogr á fica PESQUISADOR INDIVIDUAL TRANSA Ç ÕES - Pesquisa patrocinada - Licen ç as - Firmas Spin - offs - Contrata ç ão de estudantes Mudan ç as ex ó genas de parâmetros Atributos Comportamentais Resposta estrat é gica e aprendizagem Resposta estrat é gica e aprendizagem Ambiente Pol í ticos e estrutura legal AMBIENTE DA Universidade CARACTER Í STICA DAS FIRMAS - Caracter í sticas da ind ú stria - - Objetivos da Firma - Tamanho e capacidade da Firma - - Localiza ç ão geogr á fica PESQUISADOR INDIVIDUAL TRANSA Ç ÕES - Pesquisa patrocinada - Licen ç as - Firmas Spin - offs - Contrata ç ão de estudantes Mudan ç as ex ó genas de parâmetros Atributos Comportamentais Resposta estrat é gica e aprendizagem Resposta estrat é gica e aprendizagem Ambiente Pol í ticos e estrutura legal Tipologia dos cientistas para a orientação para a CEU Lam (2010) Grupos de Pesquisa Empreendedores Fluxo de conhecimento Publicações Egressos (Indivíduos) Escritórios de Interação Consultoria Pesquisa Contratos USP e Unicamp contam com interfaces desde a década de 80 (GADI e CPPI, respectivamente) Escritórios de Transferência de Tecnologia Gestão da PI Negociação Inteligência e treinamento Política de inovação Incubadoras Tecnologia Empreendedorismo Criação de empresas Egressos (Organizações) Etzkowitz (2004) Evolução da Gestão das Relações Universidade-Indústria Nível Macro da Cooperação Empresa-Universidade Adaptado de Eun et al. (2006). Mais Empreendedorismo Menos Empreendedorismo Mecanismos de mercado Mecanismos hierárquicos Universidade Empreendedora Universidade Pesquisadora Universidade Educadora Venda de Tecnologia Licenciamento de patente Empresas dirigidas por universidadesIncubadora Parques Científicos e Tecnológicos Spin - off Educação mais aplicada e mais pedagógica Conferências conjuntas Centros colaborativos de pesquisa Pesquisa colaborativa Fonte: PINTEC, IBGE (2017) Importância atribuída aos parceiros das relações de cooperação, pelas empresas que implementaram inovações de produto ou processo InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Clientes ou consumidores Fornecedores Concorrentes Outra empresa do grupo Empresas de consultoria Universidades e institutos de pesquisa Centros de capacitação profissional e assistência técnica Instituições de testes, ensaios e certificações 3461 2730 563 639 1057 1111 567 1080 EXEMPLOS DE PARCERIAS ... NATURA Com a USFC (Prof. J. B. Calixto) – Natura Chronos Spilol PRATI DONADUZZI + FMRP/USP Centro de Pesquisas em Canabinoides ACHE - UFSC (prof. Calixto) ACHEFLAN PETROBRAS – GRUPOS DE PESQUISA Mais de 1200 GP em mais de 3000 projetos em parceria POLI/USP + ANP + SHELL + FAPESP Research Centre for Gas Innovation Parte II – Implementando e analisando a CEU InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Benefícios x Custos da interação Retornos Barreiras Fatores que afetam a CEU e a TCT Vries et al. (2019) InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Diferenças cognitivas Base de conhecimento Diferenças institucionais Objetivos organizacionais Cultura organizacional Capital social Confiança Comunicação FATORES MOTIVADORES DA CEU Universidade é percebida como um reservatório de conhecimento e tecnologia A universidade detêm conhecimentos fundamentais para a inovação. O seu potencial tecnológico é uma competência reconhecida. Existem tecnologias já desenvolvidas, as chamadas tecnologias de prateleira, a serem repassadas às empresas. A cooperação permite o acesso à tecnologia de que a empresa não dispõe naquele momento, alavancando-a a um patamar tecnológico mais elevado As firmas não possuem internamente todos os recursos necessários para desenvolver sozinhas as pesquisas. O acesso ao conhecimento e à tecnologia, gerados pela universidade, e o suporte técnico especializado, constitui uma forma de complementar o P&D interno destas organizações. A empresa busca desenvolvimento e absorção de tecnologia mais eficaz, utilizando a ciência como um modo de gerar vantagens competitivas, alavancando-a a um patamar tecnológico mais elevado. InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade 30 FATORES MOTIVADORES DA CEU Gerenciamento eficaz dos projetos cooperativos reduz dificuldades O conflito ideológico, nem sempre explícito, tende a ser superado, o que possibilita um incremento na confiança mútua. A intensificação da comunicação entre as universidades e as empresas constrói canais de comunicação sobre as capacidades científicas e tecnológicas existentes. Gestor tecnológico que viabilize as condições exigidas de negociação, coordenação e elaboração de um plano de trabalho adequado. Mecanismos de acompanhamento e gerenciamento dos contratos de cooperação por ambas as organizações. Experiências bem sucedidas favorecem o surgimento de novos acordos cooperativos Experiências anteriores bem sucedidas facilitam novos projetos. A existência de um contato anterior (na universidade ou na empresa) torna mais rápido o processo de aproximação. InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade 31 FATORES MOTIVADORES DA CEU Valorização da inovação associada à redução de riscos intrínsecos a este processo Possibilidade de acesso à infraestrutura tecnológica, (acesso às instalações universitárias, pesquisadores) e informações de base tecnológica atualizadas. A necessidade de compartilhar o risco das pesquisas pré-competitivas com outras instituições que dispõem de suporte financeiro governamental. A otimização do desenvolvimento de produtos com menor risco A cooperação contribui para o reconhecimento do trabalhado das entidades envolvidas, tanto as empresas quanto as universidades, melhorando a imagem das mesmas e de seus profissionais O aumento do prestígio social do pesquisador e a melhora da imagem da universidade. Legitimação do trabalho acadêmico junto à sociedade Melhoria da imagem da empresa InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade FATORES MOTIVADORES DA CEU Contribuição para a formação de quadros (estudantes e funcionários), bem como ao acesso a RH qualificado Melhor formação dos estudantes de pós-graduação e exposição dos estudantes à realidade. Acesso a RH qualificado, tanto de estudantes quanto de consultores especialistas. A parceria garante treinamento e opções de desenvolvimento para o futuro para estudantes. Acesso a mercados e oportunidades de desenvolvimento de novos produtos e serviços O acesso a novos mercados, principalmente mercados internacionais. Novas oportunidades são geradas para as firmas, em virtude da cooperação em projetos de P&D, com melhoria do potencial mercadológico da empresa. Desenvolvimento de produtos e serviços necessários para assegurar posições vantajosas num mercado cada vez mais competitivo. InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade FATORES MOTIVADORES DA CEU Disponibilidade de recursos financeiros voltados à cooperação e redução de custos. Acesso a recursos financeiros para suprir a carência de equipamentos de laboratório, ou de recursos para projetos de pesquisa. Elevação dos gastos com pesquisas e a necessidade de redução de custos levou a indústria a buscar conhecimento externo Custo menor da pesquisa realizada em parceria. A dificuldade crescente para obtenção de recursos públicos para a pesquisa universitária e a expectativa de que estes possam ser proporcionados pelo setor privado, em função do maior potencial de aplicação de seus resultados na produção. Os governos devem encorajar ativamente a colaboração como um modo de aumentar a eficiência da inovação e assim gerar ganhos. InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade FATORES MOTIVADORES DA CEU Intensificação da dinâmica da inovação e o aumento da interface entre ciência e indústria Elevado ritmo de introdução de inovações no setor produtivo e a redução do intervalo de tempo que decorre entre a obtenção dos primeiros resultados de pesquisa e sua aplicação. Aumento do relacionamento entre ciência e tecnologia, a integração de ciência e indústria, o surgimento de indústrias baseadas em ciência, a globalização da economia e a internacionalização da tecnologia. Nem sempre a busca por tecnologias é o objetivo central do processo de cooperação; entretanto, a cooperação com instituições públicas tem um impacto maior no depósito de patentes. InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade BARREIRAS A CEU Processo de cooperação envolve questões operacionais suscetíveis a problemas Os projetos de P&D têm elevado custo e longa duração. A distância física entre as empresas e a universidade é um fator que influencia fortemente o comportamento de interação. Os contatos face a face ainda são de crucial importância e seus custos aumentam com a distância. Falta de tempo por parte da empresa, devido à pressão dos negócios. Há um maior distanciamento entre os que dominam a tecnologia e aqueles que não a dominam. As empresas são avessas ao risco e a universidade não valoriza a incerteza dos projetos. Assimetria de informação e diferenças no nível de conhecimento dos parceiros Falta de interesse por parte das empresas para a aquisição e utilização das tecnologias desenvolvidas nos centros de pesquisa, devido à carência da difusão da informação sobre a produção dos centros de pesquisa. A cooperação ocorre quando há reciprocidade de competências entre os participantes a fim de haver a absorção de conhecimento dos parceiros. Diferença no nível de conhecimentos entreos parceiros. InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade BARREIRAS A CEU Institucionais Normas universitárias que em geral não prevêem procedimentos de rotina para realização de acordos. Ausência de normas que regulamentam este tipo de relação. Falta de acordos adequados para desenvolvimento do produto e indefinições em relação ao registro de patentes. Orientação da universidade para publicação científica, necessidade das empresas, de desenvolvimento de produtos/serviços com confidencialidade dos resultados Os pesquisadores das áreas básicas, não vêem a invenção como uma prioridade, e a empresa está interessada na possibilidade de lucro oriunda de uma idéia ou de uma inovação. Gestão da cooperação frágil e pouco profissionalizada Carência e/ou falha de comunicação. Falta de confiança na capacidade dos RH de ambas as organizações. Necessidade intensa de gestão dos acordos associada à escassez de competências e habilidades dos parceiros na gestão da cooperação. estruturas muito diversas que não permitem a gestão do acordo de forma integrada, associada à falta de tempo dificultam o alcance dos objetivos estipulados. Tendência das companhias em assumir o papel de meras observadoras, enquanto a pesquisa é levada adiante pelas universidades. Conflitos financeiros, na momentos e nas metodologias de mensuração do valor da tecnologia. InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade BARREIRAS A CEU Aspectos culturais cristalizados que polarizam as percepções Visão de que as pesquisas realizadas por universidades são lentas; focadas no longo-prazo; buscam somente desenvolvimento da ciência básica e a realização das necessidades sociais. Visão de que as empresas buscam resultados de pesquisas no curto-prazo, para a obtenção de lucratividade. Visão que o empresário tem de que o pesquisador é um ser descolado da realidade; e que as universidades são descomprometidas com as necessidades das empresas. Visão do pesquisador de que o empresário despreza a ciência. Crença de que somente o Estado deve financiar pesquisas universitárias. O setor produtivo suspeita das contribuições aos seus problemas e atribui valor técnico ou comercial apenas ao que é realizado internamente. Os empresários latino-americanos são resistentes à inovação e à internacionalização. Receio de que um maior envolvimento com as empresas afetaria a integridade da pesquisa acadêmica InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Novas abordagens para o estudo da CEU: engajamento acadêmico Engajamento acadêmico (EA) são “instâncias de colaboração interorganizacional, geralmente envolvendo "interações pessoa a pessoa", que ligam universidades e outras organizações, particularmente empresas” (PERKMANN et al., 2013, p. 424) InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Atividades de EA Pesquisa colaborativa Contratos de pesquisa Consultoria Aconselhamento Treinamento para funcionários das empresas Ampliação de instalações Participação em conferências Treinamento de estudantes de pós-graduação em empresa(s) Participação em reuniões patrocinadas por empresas Atividades de engajamento acadêmico Zhao et al. (2020) InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Determinantes do EA Vide Dantas (2023) InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Nível individual Gênero Nível na carreira Nível organizacional Apoio do departamento Missão empreendedora Reputação acadêmica Experiência prévia Experiência não acadêmica Estruturas de apoio Áreas de conhecimento EA nos laboratórios de pesquisa universitários no estado de SP Fonte: Dantas (2023) A COOPERAÇÃO DECORRE FREQUENTEMENTE DE REDES COMPLEXAS EMPRESAS ASS. EMPRESARIAIS ONG’S UNIVERSIDADES AGÊNCIAS FINANCIAMENTO COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Escritórios Transf. Tecnologia InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade 46 Redes de Cooperação Tecnológica - RCT Cooperação Tecnológica envolve a relação de apoio mutuo entre organizações (empresa, ICT, Governo) que resultam no deposito de uma patente em co-titularidade. Podem ser construídas utilizando a ARS (analise de redes sociais) adotando-se a proxy: titulares = nós da rede / atores Patente = arestas /relações não direcionadas O mapeamento da rede de cooperação tecnológica ocorre com diferentes focos: De uma área tecnológica De uma organização (empresa ou ICT) De uma tecnologia específica De um setor De países e de mercados alvo InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Análise de Redes Sociais - ARS Aplicação das métricas Nós (atores) Arestas (ligações) Grau e grau médio Diâmetro Modularidade Densidade Intermediação Triangulações Componente Gigante, etc (Newman, 2010; Easley e Kleinberg, 2010) InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade O mapeamento das redes de cooperação tecnológica nos permite identificar: Área tecnologica (IPC) em que as organizações se destacam e/ou priorizam seus projetos P&D&I Identificar o papel dos atores envolvidos na cooperaçãoo principais players principais inventores Elos de ligacao (intermediadores IA) Centralizam o desenvolvimento da tecnologica (centralidade) Natureza dos atores Empresas (matriz / subsidiarias – start-up) Universidades Governo Analisar a Cooperação sob diferentes óticas Setores econômicos Empresas Tecnologias especificas Caracterizar as relações de cooperação tecnológica em termos de: Complexidade das interações (configuração das parcerias que formam a rede) Mercados alvos tanto para uma organização em particular quanto para uma tecnologia Grau de inovação aberta que as organizácões adotam Evolução dos relacionamentos ao longo do tempo (analise dinâmica das redes) Monitorar a força da colaboração mútua A formação de clusters e o entrelaçamento destes atores InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Rede Cooperação Tecnológica das empresas brasileiras mais inovadoras que resultou em patentes Porto et al. (2011) InGTeC - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade Rede de Cooperação tecnológica que resultou em Patentes com a USP parceiro Classificação Institucional Quantidade de Patente FAPESP Instituição de Fomento Governamental 101 GSK (GlaxoSmithKline) Empresa 33 NerreTherapeutics Empresa 11 Unicamp Universidade 11 InprenhaBiotec Empresa 9 Suzano Papel & Celulose Empresa 8 FINEP Instituição de Fomento Governamental 7 Fundação UFSCAR Fundação de Suporte 7 Ouro Fino Empresa 6 UFSCAR Universidade 6 51 Rede de Cooperação tecnológica que resultou em Patentes com a UNICAMP Nome do parceiro Classificação Institucional Quantidade de Patentes BUNGE Empresa 59 UFRJ Universidade 15 UNESP Universidade 12 FAPESP Instituições de Fomento Governamental 11 USP Universidade 10 BRASKEM Empresa 6 CARGIL Empresa 6 EMBRAPA Instituto de Pesquisa 6 PADTEC Empresa 5 JOHNSON &JOHNSON BR Empresa 4 Rede de Cooperação tecnológica que resultou em Patentes com a UNESP Nome do parceiro Classificação Institucional Quantidade de Patentes FAPESP Instituição de Fomento Governamental 12 UNICAMP Universidade 10 UFRJ Universidade 9 UNIV GENEVE Universidade 6 OXFORD (Isis) INNOVATION Empresa 6 UFSCAR Universidade 5 USP Universidade 5 UNIV. OXFORD INNOVA Universidade 4 EMBRAPA Instituto de pesquisa 3 EMS SA Empresa 3 Rede de Cooperação Tecnológica da Novartis Nome N° de colaborações Novartis 122 Chiron 27 Syngenta Participações 10 Nektar Therapeutics 9 Mitsubishi Pharma 9 Novartis (Incorporada) 9 Universidade de Murdoch 9 Universidade do Oregon 9 Instituto Americano de Saúde 8 GlaxoSmithKline (GSK) 8 Fonte: Basso e Porto (2016) InGTeC - Núcleode Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade GESTÃO ESTRATÉGICA DA COOPERAÇÃO: DESAFIOS... DILEMA UNIVERSIDADE E INSTITUTO DE PESQUISA Balancear pesquisa livre e dirigida Viabilizar TT para as PME’s DILEMA EMPRESA Adquirir X desenvolver conhecimento ORGANIZACIONAL Centralizar ou descentralizar Como profissionalizar a interface INSTITUCIONAL Entidades de interface acadêmicas Entidades de intermediação Adoção do marco legal CULTURAL Articular Cooperação com ensino e pesquisa Respeitar posições Dissonância de linguagem NEGÓCIO Como “valorizar” a tecnologia Como “valorar” a tecnologia 55 COMO PROMOVER E ASSEGURAR UMA CULTURA DE INOVAÇÃO PERMANENTE? CONHECIMENTO CIENTÍFICO INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DESAFIO 56 - ESTIMULO À PARTICIPAÇÃO DE INSTITUIÇÕES DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (ICT) NO PROCESSO DE INOVAÇÃO; - INCENTIVO À INOVAÇÃO NA EMPRESA; - ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS COOPERATIVOS ENTRE UNIVERSIDADES, INSTITUTOS TECNOLÓGICOS E EMPRESAS NACIONAIS; - ESTRUTURAÇÃO DE REDES E PROJETOS INTERNACIONAIS DE PESQUISA TECNOLÓGICA; - CRIAÇÃO DE INCUBADORAS (EBT) E PARQUES TECNOLÓGICOS. ESTRATÉGIAS PARA SUPERAR O DESAFIO CONHECIMENTO CIENTÍFICO INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 57 58 image1.jpeg image2.jpeg image3.jpeg image4.jpeg image5.jpeg image6.png image7.jpeg image8.png image9.jpeg image10.jpeg image11.png image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image17.png image18.png image19.png image20.png image21.png image22.jpeg image23.png image24.png image25.png image26.png image27.png image28.png image29.png image30.jpeg image31.png