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QUESTÕES DE CONTRATOS EM ESPÉCIE
1) João, filho de Mário (falecido em 01.01.2014) e neto de Raimundo por filiação 
paterna, comparece à Defensoria Pública informando que seu avô, proprietário de 2 
(dois) imóveis, realizou doação de uma de suas casas, em 05.05.2015, a suas duas 
únicas filhas vivas, Marta e Maura, sendo que o interessado, João, único filho de 
Mário, não anuiu com a doação, nada recebeu em virtude do ato de liberalidade e 
tampouco fora comunicado dela. Diante deste fato,
 a) tendo em vista que a doação de ascendentes a descendentes importa 
adiantamento do que lhes cabe por herança, as filhas de Raimundo deverão ser 
chamadas à colação caso verificado que a doação excedeu a parte disponível dos 
bens do doador, sujeitando-se à redução a parte da doação feita que exceder a 
legítima e mais a quota disponível.
 b) verificando-se tratar de doação inoficiosa, o contrato restará eivado de nulidade 
que afetará o negócio jurídico como um todo.
 c) caso Raimundo tivesse redigido testamento, anteriormente à morte de Mário, 
atribuindo seu outro imóvel a esse filho somente, ante a morte de Mário, João herdaria 
o bem com base em seu direito de representação.
 d) caso no momento da morte do doador se verifique que a doação realizada 
ultrapassou a legítima, nesta oportunidade aferida, a doação poderá ser considerada 
nula quanto à parte que exceder à que o doador poderia dispor em testamento. 
 e) a doação realizada é anulável, visto que não contou com a anuência do 
descendente (neto) do doador, que representa o filho pré-morto.
2) Luiz Henrique emprestou a Cláudio, sem nenhum ônus, obra de arte assinada pelo 
respectivo autor, a qual ficou exposta na sala de sua residência. A residência, durante 
uma tempestade, foi atingida por um raio e se incendiou. Durante o incêndio, Cláudio 
houve por bem salvar outras obras de arte, de sua propriedade, por possuírem maior 
valor. Considerada a situação descrita, analise:
I. O contrato celebrado entre Luiz Henrique e Cláudio chama-se comodato, o qual tem 
por objeto bem infungível, como é o caso da obra de arte assinada pelo respectivo 
autor.
II. O empréstimo de bem fungível ou infungível é um contrato de natureza real, 
perfazendo-se com a entrega do objeto.
III. Cláudio não será obrigado a indenizar Luiz Henrique pelo perecimento da obra de 
arte, tendo em vista que o caso fortuito e a força maior afastam o nexo de causalidade, 
o qual é pressuposto para a responsabilização civil.
IV. Independentemente do dever de indenizar, Cláudio poderá recobrar de Luiz 
Henrique as despesas feitas com o uso e gozo da coisa emprestada.
Está correto o que consta APENAS em 
 a III e IV. 
 b I e III. 
 c I e II. 
 d II e IV. 
 e I, II e III.
3) Joana possui três filhos, mas doou apenas ao mais velho, Juan, parte de seu 
patrimônio. De acordo com o Código Civil, a doação feita a Juan 
 a produzirá efeitos apenas se houver concordância dos irmãos de Juan. 
 b é nula, não podendo o juiz invalidá-la de ofício. 
 c é nula, devendo assim ser declarada de ofício, pelo juiz. 
 d importa adiantamento do que lhe cabe por herança. 
 e é anulável, invalidando-se apenas a pedido dos demais herdeiros. 
4) Lucas, empregado de Fit Construções, firmou contrato de locação com Mauro, pelo 
prazo de 30 meses, tendo sido estipulado que, em caso de devolução antecipada do 
imóvel, seria devida multa equivalente a 3 aluguéis. Depois do início do contrato, Fit 
Construções transferiu Lucas para localidade diversa, levando-o a devolver o imóvel. 
Para que ocorra a devolução, Lucas deverá 
 a) notificar Mauro com antecedência mínima de 30 dias, ficando dispensado do 
pagamento de multa apenas no caso de Fit Construções se tratar de empresa pública. 
 b) pagar a multa pactuada, em sua integralidade. 
 c) pagar a multa pactuada proporcionalmente ao período de cumprimento do contrato. 
 d) notificar Mauro com antecedência mínima de 30 dias e pagar a multa pactuada 
proporcionalmente ao período de cumprimento do contrato. 
 e) notificar Mauro com antecedência mínima de 30 dias, ficando dispensado do 
pagamento de multa, seja Fit Construções empresa pública ou privada. 
5) A sociedade A Ltda. realizou com a sociedade M S.A. um contrato de empreitada 
cujo objeto é a construção de uma planta industrial para refino de petróleo. Pelos 
termos do contrato, a sociedade A, empreiteira, incumbiu-se de executar a obra em 
prazo de 18 meses, sob o preço ajustado de R$100 milhões. Na conclusão do 
contrato, a sociedade A Ltda. entregou ao dono da obra, a sociedade M S.A., o plano 
detalhado de execução da construção e de seus custos financeiros, sendo estes 
aceitos de pronto pelo dono da obra. Passados 12 meses do início do contrato, a 
sociedade A Ltda. introduziu modificações no projeto inicialmente proposto, o que 
acarretou aumento dos custos financeiros da obra.
Quem arcará com os custos adicionais dessa obra?
 a O empreiteiro, somente se no contrato houver previsão expressa.
 b O empreiteiro, a não ser que as modificações tenham sido propostas verbalmente 
pelo dono da obra.
 c O empreiteiro, a não ser que o dono da obra concorde expressamente com as 
alterações e por meio de instruções escritas.
 d O dono da obra, sob pena de enriquecimento sem causa.
 e O dono da obra, com base no principio da vedação ao venire contra factum 
proprium.
6) Uma pessoa jurídica de direito privado, que atua na área de supermercados, 
celebrou com outra pessoa jurídica, que se dedica a atividades no ramo imobiliário, 
contrato pelo qual esta se comprometeu a adquirir um terreno indicado por aquela e a 
construir um prédio a fim de que lhe fosse locado pelo prazo de vinte anos, sendo que, 
se a locatária denunciasse o contrato antes do termo final, ficaria sujeita a multa 
equivalente à soma dos valores dos aluguéis a receber até o fim do prazo da locação. 
I. É um contrato atípico, porque não disciplinado especificamente em lei, vigorando 
apenas as condições livremente pactuadas entre as partes. 
II. A multa contratual devida pela denúncia do contrato será sempre proporcional ao 
período de cumprimento do contrato, sendo nula a cláusula que estipulou multa 
equivalente à soma dos valores dos aluguéis a receber até o termo final da locação. 
III. Nele poderá ser convencionada a renúncia ao direito de revisão do valor dos 
aluguéis durante o prazo de sua vigência. 
IV. É uma operação imobiliária conhecida como built to suit, mas disciplinada na lei 
que dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos.
V. É modalidade de locação residencial ou não residencial para a qual a lei estabelece 
regras especiais entre as quais a de que o prazo será sempre determinado. 
Acerca desse contrato, é correto o que se afirma APENAS em: 
 a III e V.
 b I e II.
 c III e IV.
 d I e III.
 e II e IV.
7) Roberto e Marieta possuem os filhos Marcos, com vinte e cinco anos, Antonio, com 
vinte anos e Mônica, com doze anos de idade. Os pais, pretendendo vender um imóvel 
para Marcos,
 a terão de pedir a venda judicial, em que Marcos poderá exercer o direito de 
preferência.
 b deverão obter o consentimento de Antonio, sem o qual a venda será nula, mas não 
precisarão do consentimento de Mônica, que é absolutamente incapaz.
 c não poderão realizar o negócio enquanto Mônica for absolutamente incapaz, 
devendo aguardar que ela complete dezesseis anos para ser emancipada e consentir 
na venda, juntamente com Antonio.
 d deverão obter o consentimento de Antonio e de Mônica, sendo que, para esta, terá 
de ser dado curador especial pelo juiz.
 e poderão fazê-lo livremente, se o valor desse imóvel não exceder o disponível, mas 
se o exceder dependerão do consentimento de Antonio, que, necessariamente, 
figurará na escritura como curador especial de Mônica.
8) Arnaldo celebrou contrato com determinado banco, o qual se obrigou a 
disponibilizar ao cliente, por prazo determinado, certa quantia em dinheiro, aceitando 
os saques por ele efetuados. 
Com referência a essa situação hipotética,assinale a opção correta.
 a Juros e comissão somente poderão ser cobrados se Arnaldo fizer uso do crédito.
 b Caso pague ao banco valor indevido, Arnaldo não precisará provar o erro para a 
repetição de indébito.
 c Não solvida dívida oriunda de crédito utilizado por Arnaldo, o contrato em questão 
servirá como título executivo
 d Nesse contrato, será abusiva a cobrança de taxa de juros remuneratórios superior a 
12% ao ano.
 e Para garantir a dívida, Arnaldo pode assinar nota promissória, que gozará de 
autonomia e liquidez
9) Por meio de contrato escrito, Henrique prometeu dar ao filho Pedro, então com 18 
anos, um veículo no dia de seu casamento, que ocorreu 12 anos depois. No entanto, 
Henrique negou-se a entregar o veículo, alegando prescrição. Pedro
 a poderá exigir cumprimento do contrato, pois não corre a prescrição pendendo 
condição resolutiva.
 b não poderá exigir o cumprimento do contrato, pois, passados 4 anos, ocorreu 
decadência.
 c poderá exigir cumprimento do contrato, pois não corre a prescrição pendendo 
condição suspensiva.
 d não poderá exigir cumprimento do contrato, pois, passados 10 anos, ocorreu 
prescrição.
 e poderá exigir o cumprimento do contrato, pois não corre a prescrição entre pais e 
filhos.
10) Silvio, fazendeiro e criador de gado de leite, arrendou um touro premiado para usar 
na reprodução de suas vacas leiteiras. Acontece que, apesar do zelo com o qual 
cuidou do animal, fortes chuvas que atingiram a região causaram a destruição das 
benfeitorias e morte de diversos animais, entre os quais o animal arrendado. É correto 
afirmar que, em decorrência desse fato:
 a resolve-se o contrato, devendo Silvio indenizar o proprietário do touro, pagando-lhe 
tão somente o valor do animal;
 b resolve-se o contrato, devendo Silvio indenizar o proprietário do touro, pagando-lhe 
o correspondente ao valor do animal e os lucros cessantes;
 c mantém-se o contrato, devendo o proprietário providenciar a reposição do animal 
arrendado, às suas expensas;
 d mantém-se o contrato, devendo o proprietário providenciar a reposição do animal 
arrendado, às expensas de Silvio;
 e resolve-se o contrato, arcando o proprietário com o prejuízo decorrente da perda do 
touro.
11) (Exame de Ordem/SP). Antônio recebeu de Benedito um apartamento em locação, 
para fins residenciais, sendo celebrado contrato escrito com prazo determinado de 36 
meses. No contrato, que não foi averbado na matrícula do imóvel, foi estipulado direito 
de preferência do inquilino na compra do imóvel, a ser exercido no prazo de 30 dias. 
Passado um ano de vigência da locação, o apartamento é vendido a um terceiro, sem 
ser consultado o locatário. Nesse caso:
a) a venda não pode ser desfeita, embora tenha sido estipulado direito de preferência 
do locatário.
b) a venda pode ser desfeita, por ter sido desrespeitado o direito de preferência do 
locatário, que pode reclamar do vendedor as perdas e danos, e, ainda, requerer, no 
prazo de seis meses, contado da data do registro da venda no Cartório Imobiliário, que 
lhe seja conferida a titularidade do imóvel locado, depositando o preço e demais 
despesas do ato de transferência.
c) a venda pode ser desfeita, por ter sido desrespeitado o direito de preferência do 
locatário, que pode reclamar do vendedor perdas e danos e, ainda, requerer no prazo 
de seis meses, contado da data do registro da venda, no Cartório Imobiliário, que lhe 
seja conferida a titularidade do imóvel locado, depositando somente o preço que 
constou na venda.
d) a venda pode ser desfeita, por ter sido desrespeitado o direito de preferência do 
locatário, que pode reclamar do vendedor perdas e danos ou requerer, no prazo de 
seis meses, contado da data do registro da venda no Cartório Imobiliário, que lhe seja 
conferida a titularidade do imóvel locado, depositando o preço e demais despesas do 
ato de transferência.
12) (OAB nacional 2008). Supondo que Cláudio viaje de ônibus, para ir do interior de 
um estado à capital, assinale a opção correta.
a) Caso a viagem tenha de ser interrompida em consequência de evento imprevisível, 
a empresa responsável pelo transporte não é obrigada a concluir o trajeto.
b) Se Cláudio não tiver pago a passagem e se recusar a fazê-lo quando chegar ao 
destino, será lícito à empresa reter objetos pertencentes a ele como garantia do 
pagamento.
c) Cláudio, sob pena de ferir a boa-fé objetiva, somente poderá rescindir o contrato 
com a empresa de transporte, antes de iniciada a viagem, caso demonstre justo 
motivo.
d) Cláudio não poderá desistir do transporte após iniciada a viagem.
13) Em determinado contrato de seguro entre uma seguradora de expressão nacional 
e uma grande empresa de transporte de carga, para cobertura securitária de sua frota, 
foi acordado que, pela cláusula sétima, a seguradora se eximia do dever de indenizar 
qualquer lucro cessante, mesmo que esse resultasse de risco coberto pela apólice. 
Ocorre que um dos caminhões dessa empresa de transporte se envolveu em um 
acidente e teve que ficar 60 dias parado, em oficina.
Nesse caso, a cláusula sétima é:
a) válida, em virtude de terem ambas as partes acordado em seu conteúdo, sendo 
possível limitar a cobertura securitária.
b) inválida, uma vez que está em desacordo com o princípio da boa-fé que vigora nas 
relações contratuais.
c) ineficaz, sendo considerada não escrita, em razão de impedir que o contrato cumpra 
sua finalidade. 
d) anulável, por representar verdadeira lesão, vício que macula a perfeição do negócio 
jurídico. 
e) nula de pleno direito, por ferir preceito de ordem pública e os costumes.
14) Maria Aparecida, viúva, apresentando os primeiros sintomas de Alzheimer, mas 
ainda no domínio pleno de suas faculdades mentais, temendo a iminente perda de sua 
capacidade civil, outorga instrumento de mandato com poderes especiais e expressos 
para sua única filha, autorizando-a a alienar seu único bem imóvel para custear seu 
futuro tratamento. Durante as tratativas iniciais para alienação do imóvel, sem 
assunção formal de quaisquer obrigações, sobrevém a interdição da primeira, 
nomeando-se curadora pessoa diversa da mandatária e reconhecendose, por perícia 
médica, que a incapacidade ocorrera em data superveniente à outorga do mandato. 
Nesse caso,
a) não será possível a outorga da escritura pela mandatária, uma vez que a 
incapacidade do mandante faz cessar o contrato de mandato.
b) será possível a outorga da escritura pela mandatária, uma vez que a lei autoriza 
autocuratela antecipada.
c) será possível a outorga, pois trata-se de conclusão de ato jurídico iniciado, havendo 
perigo na demora. 
d)será possível a conclusão do negócio pela própria mandante, uma vez que o 
mandato que contém poderes de cumprimento ou confirmação de negócios 
encetados, aos quais se ache vinculado, é irrevogável. 
e)não será possível a conclusão do negócio pela mandatária, já que após a interdição 
somente o curador nomeado poderia praticar tal ato, independente de autorização 
judicial.
15) Tom e Jorge transigem em litígio judicial por herança paterna, celebrando o 
respectivo instrumento, por via pública, em Cartório de Notas de Feira de Santana. 
Esta transação 
 a foi feita adequadamente, por ela podendo ser declarados, reconhecidos e 
transmitidos direitos.
 b é inválida, pois como há litígio judicial só será admitida por meio de termo nos 
autos, a ser homologado judicialmente.
 c é inválida, pois dependerá sempre de petição conjunta, assinada pelos advogados 
de Tom e Jorge, não podendo ser realizada extrajudicialmente.
d além do instrumento público, poderia ter sido feita por termo nos autos, assinado 
pelos transigentes e homologado pelo juiz.
 e foi feita adequadamente, pois transações, mesmo que não recaiam sobre direitos 
contestados em juízo, por sua natureza não podem em nenhuma hipótese ser 
realizadas por instrumento particular.
16) Armando constituiu formalmente o direito real de usufruto de um apartamento em 
favor de sua filha Fenícia para garantir-lhemoradia próxima à sua residência. 
Acontece que Fenícia, pretendendo residir em outro bairro, locou o imóvel em usufruto 
para utilizar o valor recebido a título de locação para pagar o aluguel do outro imóvel 
que pretendia alugar para morar. É correto afirmar que a locação em questão é:
 a perfeitamente válida, já que é direito do usufrutuário fruir da coisa, percebendo os 
frutos;
 b perfeitamente válida, já que o usufrutuário passa a ser o proprietário do bem em 
usufruto;
 c perfeitamente válida, já que o usufrutuário tem, inclusive, o direito de dispor da coisa 
em usufruto;
 d juridicamente nula, já que o usufrutuário não pode dispor do bem em usufruto;
 e anulável, dispondo o interessado do prazo decadencial de seis meses para pleitear 
a anulação.
17) Maria entregou à sociedade empresária JL Veículos Usados um veículo Vectra, 
ano 2008, de sua propriedade, para ser vendido pelo valor de R$ 18.000,00. Restou 
acordado que o veículo ficaria exposto na loja pelo prazo máximo de 30 dias. 
Considerando a hipótese acima e as regras do contrato estimatório, assinale a 
afirmativa correta.
a) O veículo pode ser objeto de penhora pelos credores da JL Veículos Usados, 
mesmo que não pago integralmente o preço.
b) A sociedade empresária JL Veículos Usados suportará a perda ou deterioração do 
veículo, não se eximindo da obrigação de pagar o preço ajustado, ainda que a 
restituição se impossibilite sem sua culpa.
c) Ainda que não pago integralmente o preço a Maria, o veículo consignado poderá ser 
objeto de penhora, caso a sociedade empresária JL Veículos Usados seja acionada 
judicialmente por seus credores.
d) Maria poderá dispor do veículo enquanto perdurar o contrato estimatório, com 
fundamento na manutenção da reserva do domínio e da posse indireta da coisa.
18) Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual 
Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna 
e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana 
exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. 
Diante do fato narrado, assinale a afirmativa correta.
a) Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no 
termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana.
b) Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente.
c) Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que 
os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajusta que 
tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado.
d) Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de 
força maior.
19) Henrique afiançou ilimitadamente contrato de mútuo feneratício por meio do qual 
Carlos emprestou R$ 10.000,00 a Cláudio, que se opôs à fiança. A fiança é
a) existente e válida, porém ineficaz, porque celebrada contra a vontade do devedor.
b) juridicamente inexistente, porque celebrada contra a vontade do devedor.
c) existente, válida e eficaz, abrangendo o principal e os juros que houverem de ser 
pagos a Henrique.
d) inválida, porque celebrada contra a vontade do devedor.
e) existente, válida e eficaz, abrangendo o principal mas não os juros que houverem 
de ser pagos a Henrique, tendo em vista que o mútuo se presume gratuito.
20) Já muito idosa, porém lúcida, Vera outorgou mandato para que seu filho José 
passasse a realizar, em seu nome, negócios em geral. Na posse do instrumento de 
mandato, José alienou bem imóvel de propriedade de Vera, partilhando o produto da 
venda com seus irmãos. Em relação a Vera, o ato é
a) ineficaz, salvo ratificação expressa, que retroagirá à data do ato.
b) eficaz apenas se a partilha entre os filhos tiver se dado por igual.
c) eficaz, pois estava lúcida no momento da outorga do mandato.
d) ineficaz e não passível de ratificação
e) ineficaz, salvo ratificação expressa, que produzirá efeitos a partir dela.
21) Mariana, comodante, e André, comodatário, celebraram contrato de comodato de 
imóvel residencial com prazo de cinco anos, a partir de 5/10/2009. Alcançado o termo 
contratual, André não promoveu a devolução do bem a Mariana e, em 5/11/2014, foi 
notificado extrajudicialmente para a desocupação do imóvel, no prazo de trinta dias, e 
o pagamento de aluguel, no valor de R$ 2.000,00 por mês. André ignorou a notificação 
extrajudicial e permaneceu ocupando o imóvel a título gratuito. 
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
a) Mariana não poderá arbitrar valor de aluguel estando André em mora para devolver 
o imóvel, podendo somente requerer judicialmente a reintegração e imissão na posse 
e a indenização dos danos sofridos.
b) Mariana poderá arbitrar valor de aluguel estando André em mora para devolver o 
imóvel, tendo a mais ampla liberdade para a fixação do valor, pois este caracteriza-se 
como uma pena.
c) Mariana poderá arbitrar o valor do aluguel a ser devido por André, 
independentemente de decisão judicial, como forma de autotutela de seu direito de se 
reintegrar na posse do imóvel.
d) Mariana tem direito ao valor do aluguel que será devido por André desde a 
notificação extrajudicial até a desocupação do imóvel, desde que seja fixado por 
decisão judicial.
e) Mariana tem direito ao valor do aluguel que será devido por André desde a 
notificação extrajudicial até a desocupação do imóvel, descontadas do valor as 
despesas ordinárias realizadas por André no uso e gozo do imóvel.
22) Analise a situação hipotética a seguir. 
Em determinado contrato de locação, o reajuste dos aluguéis foi fixado de acordo com 
a variação do salário mínimo, por expressa permissão legal. Durante a vigência desse 
contrato, também foi aprovada nova lei, proibindo terminantemente qualquer reajuste 
de preços, inclusive de aluguéis, com base na variação do salário mínimo.
Considerando o contrato em questão e a nova lei, assinale a alternativa CORRETA.
a) A nova lei não se aplica mesmo em relação aos reajustes futuros, porque o contrato 
celebrado sob a lei antiga por ela se regerá, de acordo com o princípio da 
irretroatividade das leis.
b) Em relação aos reajustes anteriores à nova lei, que porventura não tenham sido 
efetuados, aplicar-se-á a lei antiga, conforme o princípio da irretroatividade das leis. 
No entanto, com relação aos reajustes futuros, aplicar-se-á a lei nova, uma vez que 
não estará, nesse caso, retroagindo, mas operando ex nunc.
c) Como o contrato estava em vigor, quando da aprovação da lei nova, esta passará a 
regê-lo, não havendo, no caso, qualquer atentado ao princípio da irretroatividade das 
leis.
d) Em relação aos reajustes anteriores à nova lei, que porventura não tenham sido 
efetuados, aplicar-se-á a lei nova, por não haver desrespeito ao princípio da 
irretroatividade das leis. O mesmo já não se diga dos reajustes futuros, em que se 
aplicará a lei antiga, para que a lei nova não retroaja.
e) A nova lei balizará os reajustes futuros, aplicando-se ex tunc. Quanto aos reajustes 
já efetuados, deverão ser revistos, devendo a nova lei se lhes aplicar ex nunc.
23) Túlio celebra um contrato de compra e venda com a concessionária Baita Carro. O 
preço e o veículo foram acordados entre as partes, aquele em R$ 50.000,00, este em 
um Cruize, da GM, convencionando-se o pagamento para noventa dias. Nesse 
período, surge uma promoção da montadora diminuindo o valor para R$ 45.000,00 -
com a diferença bancada diretamente pela montadora, sem lucro ou prejuízo algum à 
concessionária -, tendo Túlio exigido o preço menor, com base na teoria da imprevisão 
prevista no Código Civil. A concessionária.
a) não estará obrigada a diminuir o preço, porque, embora o contrato encontre-se 
perfeito e obrigatório, a compra e venda diferida não possibilita a aplicação da teoria 
da imprevisão, o que só ocorre em face de contratos de execução sucessiva ou 
continuada.
b) não estará obrigada a diminuir o preço, seja porque a venda encontrava-se 
obrigatória e perfeita,seja porque não estão presentes todos os requisitos para 
aplicação da teoria da imprevisão, já que não teve vantagem alguma na promoção 
direta da montadora, apesar de a compra e venda com preço diferido possibilitar, em 
tese, o cabimento da citada teoria.
c) estará obrigada a diminuir o preço, pois basta a onerosidade maior ao consumidor 
para possibilitar a revisão contratual pela atual sistemática do Código Civil.
d) não estará obrigada a diminuir o preço, porque, embora presentes todos os 
requisitos da teoria da imprevisão, esta só possibilitaria na hipótese a rescisão 
contratual e não a revisão do preço acordado.
e) estará obrigada à diminuição do preço, pois a compra e venda só se consideraria 
obrigatória e perfeita após o pagamento do preço, o que ainda não havia ocorrido, 
estando presentes ainda todos os elementos da teoria da imprevisão.
24) Felipe utiliza o estacionamento X próximo a seu local de trabalho, confiando as 
chaves de seu veículo a um manobrista logo à entrada e recebendo um comprovante 
de estadia. Certo dia, ao retirar o veículo, percebeu que apresentava avarias externas 
decorrentes de colisão. Foi-lhe esclarecido que outro cliente, João, burlando as 
normas do estacionamento, adentrou na área de manobras, e o veículo de Felipe foi 
abalroado, porque o manobrista não conseguiu frear a tempo de evitar a colisão com o 
veículo de João. Nesse caso, entre Felipe e o estacionamento X há
a) contrato atípico com elementos dos contratos de depósito e de prestação de serviço 
e o estacionamento X deverá indenizar Felipe pelos prejuízos que sofreu, tanto em 
razão do contrato, como em virtude das regras pertinentes à responsabilidade do 
patrão por atos de seus empregados.
b) contrato típico e o estacionamento X é obrigado a ressarcir os prejuízos sofridos por 
Felipe, porque há responsabilidade objetiva do patrão pelos atos de seus empregados.
c) contrato típico e o estacionamento X deverá indenizar Felipe pelos prejuízos que 
sofreu, tanto em razão do contrato, como em virtude das regras pertinentes à 
responsabilidade do patrão por atos de seus empregados.
d) contrato inominado com elementos dos contratos de depósito e de prestação de 
serviços, mas o estacionamento X não poderá ser condenado a indenizar Felipe, se 
provar que escolheu bem o manobrista e o vigiava, sendo o evento considerado caso 
fortuito.
e) relação jurídica extracontratual e este é obrigado a ressarcir os prejuízos sofridos 
por Felipe, uma vez que a culpa do patrão é presumida pelos atos culposos de seus 
empregados.
25) Mário Farias, locador, celebrou contrato de locação residencial urbana com 
Patrícia Fonseca, locatária, pelo prazo de 30 meses. Findo o prazo contratual e não 
havendo interesse das partes em renovar a relação locatícia, Patrícia procedeu à 
entrega das chaves do imóvel, o que foi recusado por Mário. O argumento utilizado 
pelo locador era o de que a locatária havia violado cláusula contratual que imputava a 
ela obrigação de realizar as reformas necessárias no imóvel como condição para a 
devolução das chaves. Não havia na cláusula aludida a especificação do que seriam 
"reformas necessárias", mas a indicação de que estas seriam definidas pelo locador 
em vistoria ao apartamento locado. Esta cláusula ainda estabelecia uma multa diária 
de 20% do valor do aluguel corrente por dia não iniciado da reforma. 
A respeito desta cláusula, assinale a afirmativa correta.
a) Trata-se de cláusula condicional suspensiva potestativa pura, sendo considerada 
ilícita pelo ordenamento jurídico brasileiro pois confere excessivos poderes ao locador, 
em prejuízo do locatário.
b) Trata-se de cláusula condicional resolutiva simplesmente potestativa, sendo 
permitida no ordenamento jurídico brasileiro e autorizando o exercício da autotutela do 
direito do locador quanto a seu direito de propriedade.
c) Trata-se de cláusula condicional suspensiva simplesmente potestativa, sendo 
vedada no ordenamento jurídico brasileiro e gerando a nulidade da cláusula.
d) Trata-se de cláusula condicional resolutiva mista, sendo permitida no ordenamento 
jurídico brasileiro e autorizando a conduta do locador quanto à proteção de seu direito 
de propriedade.
e) Trata-se de cláusula condicional suspensiva simplesmente potestativa, sendo 
permitida no ordenamento jurídico brasileiro por meio da adoção dos princípios da 
autonomia privada e da obrigatoriedade do conteúdo contratual.
26) João Fonseca, casado com Lúcia Fonseca, tem conhecimento do conteúdo do 
dispositivo do Art. 550 do Código Civil, que determina que eventual doação feita para 
Catarina Lima, amante de João, pode ser objeto de ação anulatória promovida por sua 
cônjuge, em até 2 anos depois de dissolvida a sociedade conjugal. João doou para 
Gustavo Lima, irmão de Catarina, uma rara obra de arte, havendo combinado 
previamente com Gustavo que este, em um momento posterior, transferiria o bem 
gratuitamente a Catarina. 
Sobre o caso exposto, assinale a afirmativa correta.
a) A doação da obra de arte para Gustavo é válida, pois o Art. 550 não proíbe doações 
para colaterais do cúmplice do cônjuge adúltero.
b) A doação da obra de arte para Gustavo é anulável, sendo Lúcia a parte legítima 
para pleitear a anulação.
c) A doação da obra de arte para Gustavo é nula, e a sua declaração pelo juiz 
importará no retorno do imóvel para o patrimônio de João.
d) A doação da obra de arte para Gustavo é nula, já que realizada por meio de 
simulação absoluta.
e) A doação da obra de arte para Gustavo é nula, enquanto é anulável o negócio 
dissimulado.
27) (FCC, 2015, TJ-RR) Roberto e Marieta possuem os filhos Marcos, com vinte e 
cinco anos, Antonio, com vinte anos e Mônica, com doze anos de idade. Os pais, 
pretendendo vender um imóvel para Marcos, 
a) terão de pedir a venda judicial, em que Marcos poderá exercer o direito de 
preferência.
 b) deverão obter o consentimento de Antonio, sem o qual a venda será nula, mas não 
precisarão do consentimento de Mônica, que é absolutamente incapaz. 
c) não poderão realizar o negócio enquanto Mônica for absolutamente incapaz, 
devendo aguardar que ela complete dezesseis anos para ser emancipada e consentir 
na venda, juntamente com Antonio.
 d) deverão obter o consentimento de Antonio e de Mônica, sendo que, para esta, terá 
de ser dado curador especial pelo juiz. 
e) poderão fazê-lo livremente, se o valor desse imóvel não exceder o disponível, mas 
se o exceder dependerão do consentimento de Antonio, que, necessariamente, 
figurará na escritura como curador especial de Mônica.
28) (Ministério Público – RS - 2003) “A”, consumidor, com a finalidade não revelada 
de transportar substâncias entorpecentes que provocam dependência psíquica física, 
celebrada com “B”, fornecedor, contrato de compra e venda de material próprio para 
transporte de objetos, sem anunciar ao vendedor o seu propósito, que somente vem a 
ser descoberto por este após a consumação do contrato. Antes essas considerações e 
o Código Civil, assinale a alternativa correta: 
a) Há nulidade do negócio em razão de motivo ilícito, sendo a invalidade decorrente do 
fato de o consumidor destinar o bem negociado à pratica de um delito. 
b) A compra e venda é considerada como negócio com objetivo ilícito ante a 
presunção de participação do vendedor no projeto criminoso.
c) Não sendo comum (razão determinante assumida por ambas as partes) o propósito 
de destinar o objeto adquirido para fins ilícitos ao tempo da declaração de vontade, 
não resta afetada a validade do negócio.
 d) O motivo passou à categoria de causa, provocando a nulidade porque ilícito. 
e) O negócio jurídico está viciado por falso motivo, determinante para a prática do 
ilícito.
29) (Magistratura do Trabalho – 10ª Região - 2003) Uma pessoa recebeu doação de 
outra. Seis meses após, verificou-se que o donatário atentou contra a vida do doador. 
Nesse caso, pode postular a revogação da doação:
 a) Apenas o doador.
 b) Apenas seu cônjuge.
 c) Apenas seu irmão.d) Apenas seu filho.
 e) Qualquer das pessoas acima indicadas.
30) (Exame e Ordem – 124. - SP) A sociedade ABC Ltda. é locatária de um imóvel, 
onde explora e sempre explorou a atividade de comércio varejista de calçados. Após 
decorridos 4 anos do contrato de locação, vendeu seu estabelecimento à sociedade 
Calçados Brasil S.A., que continuou operando-o normalmente. No prazo assinalado 
pela Lei 8.245/1991, a Calçados Brasil S.A moveu ação renovatória, visando à 
renovação compulsória do contrato de locação em vigor. Supondo-se que os demais 
requisitos legais para a renovação compulsória estejam presentes, a ação movida pela 
Calçados Brasil S.A será:
 a) Extinta sem julgamento do mérito, por ilegitimidade passiva, pois a autora não é 
locatária.
 b) Julgada improcedente, pois a autora não criou o ponto comercial. 
c) Julgada procedente, pois a autora sucede a antiga locatária nos contratos relativos 
à exploração do estabelecimento.
 d) Julgada procedente, pois a antiga locatária já teria direito à renovação, antes 
mesmo de ceder o estabelecimento.
31) (OAB 2012) Marcelo firmou com Augusto contrato de compra e venda de imóvel, 
tendo sido instituindo no contrato o pacto de preempção. Acerca do instituto da 
preempção, assinale a afirmativa correta.
 a) Trata-se de pacto adjeto ao contrato de compra e venda em que Marcelo se 
reserva ao direito de recobrar o imóvel vendido a Augusto no prazo máximo de 3 anos, 
restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador. 
b) Trata-se de pacto adjeto ao contrato de compra e venda em que Marcelo impõe a 
Augusto a obrigação de oferecer a coisa quando vender, ou dar em pagamento, para 
que use de seu direito de prelação na compra, tanto por tanto.
 c) Trata-se de pacto adjeto ao contrato de compra e venda em que Marcelo reserva 
para si a propriedade do imóvel até o momento em que Augusto realize o pagamento 
integral do preço. 
d) Trata-se de pacto adjeto ao contrato de compra e venda em que Marcelo, enquanto 
constituir faculdade de exercício, poderá ceder ou transferir por ato inter vivos.
32) (OAB 2012) Em 12.09.12, Sílvio adquiriu de Maurício, por contrato particular de 
compra e venda, um automóvel, ano 2011, por R$ 34.000,00 (trinta e quatro mil reais). 
Vinte dias após a celebração do negócio, Sílvio tomou conhecimento que o veículo 
apresentava avarias na suspensão dianteira, tornando seu uso impróprio pela 
ausência de segurança. Considerando que o vício apontado existia ao tempo da 
contratação, de acordo com a hipótese acima e as regras de direito civil, assinale a 
afirmativa correta. 
a) Sílvio terá o prazo de doze meses, após o conhecimento do defeito, para reclamar a 
Maurício o abatimento do preço pago ou desfazimento do negócio jurídico em virtude 
do vício oculto. 
b) Mauricio deverá restituir o valor recebido e as despesas decorrentes do contrato se, 
no momento da venda, desconhecesse o defeito na suspensão dianteira do veículo. 
c) Caso Silvio e Maurício estabeleçam no contrato cláusula de garantia pelo prazo de 
90 dias, o prazo decadencial legal para reclamação do vício oculto correrá 
independentemente do prazo da garantia estipulada. 
d) Caso Silvio e Mauricio tenham inserido no contrato de compra e venda cláusula que 
exclui a responsabilidade de Mauricio pelo vício oculto, persistirá a irresponsabilidade 
de Maurício mesmo que este tenha agido com dolo
 
33) (OAB 2014) Pedro, menor impúbere, e sem o consentimento de seu representante 
legal, celebrou contrato de mútuo com Marcos, tendo este lhe entregue a quantia de 
R$400,00, a fim de que pudesse comprar uma bicicleta. A respeito desse caso, 
assinale a afirmativa incorreta.
 a) O mútuo poderá ser reavido somente se o representante legal de Pedro ratificar o 
contrato. 
b) Se o contrato tivesse por fim suprir despesas com a própria manutenção, o mútuo 
poderia ser reavido, ainda que ausente ao ato o representante legal de Pedro.
 c) Se Pedro tiver bens obtidos com o seu trabalho, o mútuo poderá ser reavido, ainda 
que contraído sem o consentimento do seu representante legal. 
d) O mútuo também poderia ser reavido caso Pedro tivesse obtido o empréstimo 
maliciosamente.
34) (OAB 2013) A Lanchonete Mirim celebrou contrato de fornecimento de bebidas 
com a Distribuidora Céu Azul, ficando ajustada a entrega mensal de 200 latas de 
refrigerante, com pagamento em 30 dias após a entrega. Para tanto, Luciana, mãe de 
uma das sócias da lanchonete, sem o conhecimento das sócias da sociedade e de seu 
marido, celebrou contrato de fiança, por prazo indeterminado, com a distribuidora, a 
fim de garantir o cumprimento das obrigações assumidas pela lanchonete. Diante 
desse quadro, assinale a afirmativa correta. 
a) Luciana não carece da autorização do cônjuge para celebrar o contrato de fiança 
com a sociedade Céu Azul, qualquer que seja o regime de bens. 
b) Pode-se estipular a fiança, ainda que sem o consentimento do devedor ou mesmo 
contra a sua vontade, sendo sempre por escrito e não se admitindo interpretação 
extensiva. 
c) Em caso de dação em pagamento, se a distribuidora vier a perder, por evicção, o 
bem dado pela lanchonete para pagar o débito, remanesce a obrigação do fiador.
 d) Luciana não poderá se exonerar, quando lhe convier,da fiança que tiver assinado, 
ficando obrigada por todos os efeitos da fiança até a extinção do contrato de 
fornecimento de bebidas.
35) (OAB 2013) De acordo com o Código Civil, opera-se o mandato quando alguém 
recebe de outrem poderes para, em nome deste, praticar atos ou administrar 
interesses. Daniel outorgou a Heron, por instrumento público, poderes especiais e 
expressos, por prazo indeterminado, para vender sua casa na Rua da Abolição, em 
Salvador, Bahia. Ocorre que, três dias depois de lavrada e assinada a procuração, em 
viagem para um congresso realizado no exterior, Daniel sofre um acidente 
automobilístico e vem a falecer, quando ainda fora do país. Heron, no mesmo dia da 
morte de Daniel, ignorando o óbito, vende a casa para Fábio, que a compra, estando 
ambos de boa-fé. De acordo com a situação narrada, assinale a afirmativa correta.
 a) A compra e venda é nula, em razão de ter cessado o mandato automaticamente, 
com a morte do mandante.
 b) A compra e venda é válida, em relação aos contratantes.
 c) A compra e venda é inválida, em razão de ter o mandato sido celebrado por prazo 
indeterminado, quando deveria, no caso, ter termo certo.
 d) A compra e venda é anulável pelos herdeiros de Daniel, que podem escolher entre 
corroborar o negócio realizado em nome do mandante falecido, revogá-lo, ou cobrar 
indenização do mandatário.
36) Fernanda contratou serviços de consultoria de moda, sem vínculo trabalhista, a 
serem prestados pessoalmente por Cibele, que não é empresária, pelo prazo de seis 
anos. Passados exatos dois anos, e sem motivo, Cibele foi despedida, nada lhe sendo 
pago, exceto pelos serviços até então prestados. Neste caso, tendo em conta as 
regras do Código Civil, Cibele tem direito a receber
a) o equivalente ao que receberia durante um ano de serviço.
b) o equivalente a um mês do que recebia por ano de serviço prestado.
c) o equivalente ao que receberia durante seis meses de serviço.
d) integralmente o que receberia até o termo final do contrato.
e) metade do que receberia até o termo final do contrato.
37) André, casado no regime da comunhão parcial de bens com Priscila, obrigou-se, 
como fiador, a garantir contrato de locação. Contudo, ao celebrar o contrato, não 
contou com a anuência de Priscila. De acordo com Súmula do Superior Tribunal de 
Justiça, a fiança prestada por André é
a) juridicamente inexistente.
b) totalmente ineficaz.
c) parcialmente ineficaz, somente não atingindo os bens particulares de Priscila.
d) parcialmente ineficaz, somente não atingindo os bens adquiridos na constância do 
casamento.
e) totalmente eficaz.
38) Determinada empresa que produz sucos celebrou contrato com produtor agrícola, 
tendo por objeto a compra e vendade safra futura de laranja. Acertaram o valor de R$ 
150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) pela compra e venda, a serem pagos em data 
determinada. Em razão de imprevistas intempéries climáticas, o agricultor entregou 
apenas 30% (trinta por cento) da quantidade prevista para uma safra considerada 
normal. Nesse cenário, de acordo com as disposições do Código Civil de 2002, é 
correto afirmar que
a) a empresa deverá pagar ao agricultor o valor integral da compra e venda.
b) o agricultor deverá suportar redução proporcional do preço, recebendo 30% (trinta 
por cento) do valor acordado.
c) o contrato deverá ser resolvido por onerosidade excessiva à empresa que adquiriu a 
safra.
d) por se tratar de menos de 50% (cinquenta por cento), a compradora terá a 
faculdade de recusar o recebimento da safra, ficando exonerada do pagamento.
e) o agricultor terá o prazo legal adicional de 60 (sessenta) dias para adquirir o produto 
no mercado e honrar com sua obrigação contratual.
39) Determinada empresa do ramo da construção civil alugou andaimes para 
execução de uma de suas obras na cidade de São Paulo. A empresa proprietária do 
equipamento, durante a vigência da locação, vendeu os bens para terceiro, sem 
aquiescência da locatária. O contrato não apresenta cláusula de vigência em caso de 
alienação, mas foi registrado no cartório de títulos e documentos. Nesse cenário, é 
correto afirmar que
a) o comprador deverá respeitar o contrato de locação, na medida em que a locatária 
não foi notificada para exercer sua prerrogativa legal de preempção.
b) o comprador não ficará obrigado a respeitar o contrato, mas não poderá exigir a 
devolução do equipamento antes do prazo legal de 60 (sessenta) dias.
c) o comprador deverá respeitar o contrato de locação, pois estava registrado em 
cartório, com ampla publicidade.
d) o comprador não ficará obrigado a respeitar o contrato de locação, considerando 
que não há cláusula de vigência em caso de alienação.
e) a locatária poderá pleitear a anulação do contrato de compra e venda, na medida 
em que a alienação prejudica sua posse direta sobre o equipamento.
40) Arnaldo contratou, por telefone, serviço de TV a cabo por meio do qual recebeu, 
em comodato, aparelho de recepção de sinal. Passado algum tempo, informou, 
também por telefone, que desejava realizar distrato, além de ser indenizado pelo que 
gastou nas despesas com o uso da coisa, consistentes em aquisição de televisor 
compatível com a tecnologia do aparelho de recepção de sinal. A prestadora de 
serviço informou que, para realização do distrato, Arnaldo deveria assinar um 
instrumento escrito. Além disto, recusou-se a indenizar Arnaldo e exigiu de volta o 
aparelho de recepção de sinal. A prestadora de serviço
a) tem razão quanto à forma do distrato, que deve ser feito por escrito, quanto a não 
indenizar Arnaldo pelas despesas com o uso da coisa e pela exigência na devolução 
ao aparelho.
b) tem razão quanto à forma do distrato, que deve ser feito por escrito, e também 
quanto à exigência da devolução do aparelho, obrigando-se, contudo, a indenizar 
Arnaldo pelas despesas com o uso da coisa.
c) não tem razão quanto à forma do distrato, que poderá ser feito por telefone, 
tampouco quanto a não indenizar Arnaldo pelas despesas com o uso da coisa ou 
quanto à exigência da devolução do aparelho.
d) não tem razão quanto à forma do distrato, que poderá ser feito pelo telefone, nem 
quanto a não indenizar Arnaldo pelas despesas com o uso da coisa, mas está correta 
quanto à exigência da devolução do aparelho.
e) não tem razão quanto à forma do distrato, que poderá ser feito por telefone, mas 
possui quanto a não indenizar Arnaldo pelas despesas com o uso da coisa e pela 
exigência na devolução do aparelho.