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ESTUDO EXAUSTIVO PARA AV2 CUIDADE DE ENFERMAGEM EM UTI

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UNIFTC - 
DISCENTE: CELSIUS PALMEIRA
TEMA: ESTUDO EXAUSTIVO PARA AV2 
 
 SALVADOR - CURSO: ENFERMAGEM
DISCENTE: CELSIUS PALMEIRA 
 
ESTUDO EXAUSTIVO PARA AV2 CUIDADE DE ENFERMAGEM EM UTI
 
 
 
 
 
CURSO: ENFERMAGEM 
CUIDADE DE ENFERMAGEM EM UTI 
*Drogas Sedativas e Analgésicas* 
 
Quais os principais tipos de drogas sedativas e analgésicas utilizadas em 
UTI? 
 
Os sedativos e analgésicos mais utilizados em UTI são os 
benzodiazepínicos, os opióides e os neurolépticos. 
 
Os benzodiazepínicos são utilizados para promover a sedação, a 
redução da ansiedade e do medo, e para a prevenção e tratamento das 
convulsões. Os opióides são utilizados para o alívio da dor e da ansiedade, e 
para a sedação. Os neurolépticos são utilizados para o alívio da agitação, da 
ansiedade e da psicose. 
Os benzodiazepínicos são os sedativos mais utilizados em UTI. O 
lorazepam, o diazepam e o midazolam são os mais utilizados. Os 
benzodiazepínicos são seguros e eficazes para a sedação em UTI. No entanto, 
eles podem causar depressão respiratória e sedação excessiva, especialmente 
quando utilizados em doses elevadas. 
 
Os opióides são os analgésicos mais utilizados em UTI. A morfina, a 
fentanila e a hidromorfona são os mais utilizados. Os opióides são eficazes 
para o alívio da dor aguda e crônica. No entanto, eles podem causar depressão 
respiratória, náuseas, vômitos e constipação. 
 
Os neurolépticos são utilizados para o alívio da agitação, da ansiedade 
e da psicose. A haloperidol, a risperidona e a olanzapina são os mais 
utilizados. Os neurolépticos são eficazes para o alívio da agitação e da psicose. 
No entanto, eles podem causar sedação excessiva, movimentos anormais e 
discinesia tardia. 
 
A escolha do sedativo ou analgésico mais adequado para um paciente 
em UTI depende de vários fatores, incluindo o estado clínico do paciente, a 
necessidade de analgesia e a duração da sedação. 
benzodiazepínicos, cetamina, propofol, clonidina, barbitúricos, clorpromazina e 
hidrato de cloral. 
 
Quais os efeitos colaterais e interações medicamentosas dessas drogas? 
 
Os efeitos colaterais dos benzodiazepínicos incluem sedação, 
confusão mental, comprometimento da memória, sonolência, tonturas, 
náuseas, vômitos e constipação. Os benzodiazepínicos também podem causar 
dependência física e psicológica. 
 
As interações medicamentosas dos benzodiazepínicos incluem 
aumento dos efeitos sedativos e depressores do sistema nervoso central 
quando usados com outros medicamentos sedativos, como álcool, opióides e 
neurolépticos. Os benzodiazepínicos também podem interagir com outros 
medicamentos, como anticoagulantes, anticonvulsivantes e antiarrítmicos. 
 
Os efeitos colaterais dos opióides incluem sedação, depressão 
respiratória, náuseas, vômitos, constipação e prurido. Os opióides também 
podem causar dependência física e psicológica. 
 
As interações medicamentosas dos opióides incluem aumento dos 
efeitos sedativos e depressores do sistema nervoso central quando usados 
com outros medicamentos sedativos, como álcool, benzodiazepínicos e 
neurolépticos. Os opióides também podem interagir com outros medicamentos, 
como anticoagulantes, anticonvulsivantes e antiarrítmicos. 
 
Os efeitos colaterais dos neurolépticos incluem sedação, sonolência, 
tonturas, náuseas, vômitos e constipação. Os neurolépticos também podem 
causar movimentos anormais, discinesia tardia e agranulocitose. 
 
As interações medicamentosas dos neurolépticos incluem aumento dos 
efeitos sedativos e depressores do sistema nervoso central quando usados 
com outros medicamentos sedativos, como álcool, benzodiazepínicos e 
opióides. Os neurolépticos também podem interagir com outros medicamentos, 
como antidepressivos, anticonvulsivantes e antiarrítmicos. 
 
É importante estar ciente dos efeitos colaterais e interações 
medicamentosas dos sedativos e analgésicos antes de tomá-los. Se você 
estiver tomando um sedativo ou analgésico, informe o seu médico sobre todos 
os medicamentos que você está tomando, incluindo medicamentos de venda 
livre e suplementos. 
 
Como monitorar e ajustar a dosagem dessas drogas? 
 
O monitoramento e ajuste da dosagem de sedativos e analgésicos são 
essenciais para garantir a segurança e eficácia do tratamento. O 
monitoramento deve incluir avaliação clínica do nível de sedação e analgesia, 
bem como monitoramento dos sinais vitais e da função respiratória. 
 
A dosagem dos sedativos e analgésicos deve ser ajustada com base 
na resposta individual do paciente. A dosagem inicial deve ser a menor 
possível e deve ser aumentada gradualmente até que o nível desejado de 
sedação ou analgesia seja alcançado. 
 
O nível de sedação pode ser avaliado usando uma escala de sedação, 
como a Escala de Sedação de Ramsay ou a Escala de Sedação-Agitação de 
Richmond. A analgesia pode ser avaliada usando uma escala de dor, como a 
Escala Visual Analógica ou a Escala de Dor Verbal Numérica. 
 
Os sinais vitais e a função respiratória devem ser monitorados de perto 
durante o tratamento com sedativos e analgésicos. A depressão respiratória é 
uma complicação potencial grave do uso de sedativos e analgésicos. Portanto, 
é importante monitorar a freqüência respiratória e a saturação de oxigênio do 
paciente. 
 
Se um paciente apresentar sinais de depressão respiratória, a 
dosagem do sedativo ou analgésico deve ser reduzida ou o medicamento deve 
ser descontinuado. 
 
É importante ressaltar que o monitoramento e ajuste da dosagem de 
sedativos e analgésicos devem ser realizados por um profissional de saúde 
qualificado. 
 
Aqui estão algumas dicas adicionais para monitorar e ajustar a dosagem 
de sedativos e analgésicos: 
 
 Use uma escala de sedação ou analgesia para avaliar regularmente o 
nível de sedação ou analgesia do paciente. 
 Monitore os sinais vitais e a função respiratória do paciente de perto. 
 Ajuste a dosagem do sedativo ou analgésico com base na resposta 
individual do paciente. 
 Reduza ou descontinue o sedativo ou analgésico se o paciente 
apresentar sinais de depressão respiratória. 
 Monitore o paciente quanto a efeitos colaterais, como sonolência, 
náusea e vômito. 
 Informe o médico sobre quaisquer efeitos colaterais ou preocupações 
que você tenha. 
 
*Escala de RASS* 
 
O que é a Escala de RASS? 
A Escala de Sedação-Agitação de Richmond (RASS) é uma ferramenta 
de avaliação usada para medir o nível de sedação ou agitação em pacientes. É 
uma escala de 10 pontos, com pontuações variando de -5 (inconsciente e 
irresponsivo) a +4 (agitado e combativo). 
 
A escala RASS é comumente usada em unidades de terapia intensiva 
(UTIs) e outras áreas de cuidados críticos para avaliar o nível de sedação de 
pacientes que estão recebendo sedativos ou analgésicos. A escala também 
pode ser usada para avaliar o nível de agitação em pacientes que estão 
experimentando delirium ou outras condições psiquiátricas. 
 
Para usar a escala RASS, o avaliador observa o paciente e registra a 
pontuação que melhor descreve seu nível de sedação ou agitação. A 
pontuação é baseada no comportamento do paciente, incluindo respostas 
verbais e motoras. 
 
Aqui está uma descrição das pontuações da escala RASS: 
 
-5: Inconsciente e irresponsivo 
-4: Responsivo apenas a dor 
-3: Responsivo apenas a estímulos verbais 
-2: Responsivo apenas a estímulos táteis 
-1: Sonolento, mas desperta com estímulo mínimo 
0: Desperto e calmo 
+1: Ansioso ou inquieto 
+2: Agitado, mas consolado com reassurances 
+3: Muito agitado, requer intervenção física 
+4: Agitado e combativo 
 
A escala RASS é uma ferramenta útil para avaliar o nível de sedação 
ou agitação em pacientes. A escala pode ajudar os médicos a ajustar a 
dosagem de sedativos ou analgésicos e a monitorar a resposta do paciente ao 
tratamento. 
 
Como ela é usada para avaliar o nível de sedação em pacientes de UTI? 
 
A Escalade Sedação-Agitação de Richmond (RASS) é usada para 
avaliar o nível de sedação em pacientes de UTI observando seu 
comportamento e respostas a estímulos. A escala varia de -5 (inconsciente e 
irresponsivo) a +4 (agitado e combativo). 
 
Para usar a escala RASS, o avaliador observa o paciente e registra a 
pontuação que melhor descreve seu nível de sedação. A pontuação é baseada 
no comportamento do paciente, incluindo respostas verbais e motoras. 
 
Aqui está um exemplo de como a escala RASS pode ser usada para 
avaliar o nível de sedação em um paciente de UTI: 
 
 Paciente A: O paciente está inconsciente e irresponsivo. Ele não 
responde a estímulos verbais ou táteis. Pontuação RASS: -5 
 Paciente B: O paciente está sonolento, mas desperta com estímulo 
mínimo. Ele responde a comandos verbais simples. Pontuação RASS: -1 
 Paciente C: O paciente está acordado e calmo. Ele responde a 
perguntas e segue comandos. Pontuação RASS: 0 
 Paciente D: O paciente está ansioso ou inquieto. Ele se move muito e 
tem dificuldade para dormir. Pontuação RASS: +1 
 Paciente E: O paciente está muito agitado. Ele requer intervenção física 
para ser acalmado. Pontuação RASS: +3 
 
A escala RASS ajuda os médicos a avaliar o nível de sedação em 
pacientes de UTI e a ajustar a dosagem de sedativos conforme necessário. A 
escala também pode ser usada para monitorar a resposta do paciente ao 
tratamento e identificar quaisquer problemas potenciais. 
 
É importante ressaltar que a escala RASS é apenas uma ferramenta de 
avaliação e não substitui o julgamento clínico. Os médicos devem sempre 
considerar o estado geral do paciente e outros fatores ao tomar decisões sobre 
o tratamento. 
 
 
 
 
 
 
Quais os valores da escala e seus significados? 
Os valores da Escala de Sedação-Agitação de Richmond (RASS) e 
seus significados são: 
 
-5: Inconsciente e irresponsivo 
-4: Responsivo apenas a dor 
-3: Responsivo apenas a estímulos verbais 
-2: Responsivo apenas a estímulos táteis 
-1: Sonolento, mas desperta com estímulo mínimo 
0: Desperto e calmo 
+1: Ansioso ou inquieto 
+2: Agitado, mas consolado com reassurances 
+3: Muito agitado, requer intervenção física 
+4: Agitado e combativo 
 
Valores negativos (-5 a -1) indicam níveis crescentes de sedação, com 
-5 sendo o mais profundo nível de sedação (inconsciente e irresponsivo) e -1 
indicando sonolência leve. 
 
O valor 0 indica que o paciente está desperto e calmo. 
 
Valores positivos (+1 a +4) indicam níveis crescentes de agitação, com 
+1 indicando ansiedade ou inquietação leve e +4 indicando agitação grave e 
combatividade. 
 
A escala RASS é uma ferramenta útil para avaliar o nível de sedação 
ou agitação em pacientes de UTI e outras áreas de cuidados críticos. A escala 
pode ajudar os médicos a ajustar a dosagem de sedativos ou analgésicos e a 
monitorar a resposta do paciente ao tratamento. 
 
*Delirium e Escala de Avaliação* 
 
O que é delirium? 
Delirium é uma alteração ‘aguda do estado mental que afeta a 
cognição, atenção e percepção. É uma condição séria que pode ocorrer em 
pacientes hospitalizados, especialmente em unidades de terapia intensiva 
(UTIs). 
 
Sintomas de delirium: 
 
 Confusão 
 Desorientação 
 Alucinações 
 Delírios 
 Agitação ou letargia 
 Alterações no ciclo sono-vigília 
 Dificuldade de concentração ou atenção 
 
Causas de delirium: 
 
 Infecções 
 Medicamentos 
 Distúrbios metabólicos 
 Privação de sono 
 Dor 
 Desidratação 
 Cirurgia 
 
Fatores de risco para delirium: 
 
 Idade avançada 
 Demência 
 História prévia de delirium 
 Doença grave 
 Uso de múltiplos medicamentos 
 
Diagnóstico de delirium: 
 
O diagnóstico de delirium é feito com base nos sintomas do paciente e 
em um exame físico. Os médicos também podem usar testes como exames de 
sangue, exames de imagem e avaliações neuropsicológicas para ajudar a 
identificar a causa subjacente. 
 
Tratamento de delirium: 
 
O tratamento do delirium visa tratar a causa subjacente e fornecer 
suporte para os sintomas do paciente. Isso pode incluir: 
 
Tratar infecções 
 
 Ajustar medicamentos 
 Corrigir distúrbios metabólicos 
 Fornecer um ambiente calmo e tranquilo 
 Orientar o paciente sobre tempo e lugar 
 Envolver a família e amigos no cuidado do paciente 
 O delirium é uma condição séria, mas geralmente é reversível se tratada 
precocemente. 
 
Quais os fatores de risco e causas do delirium em UTI? 
 
Fatores de risco para delirium em UTI: 
 
 Idade avançada 
 Demência ou outras condições cognitivas pré-existentes 
 História prévia de delirium 
 Doença grave ou cirurgia recente 
 Uso de múltiplos medicamentos, especialmente sedativos e analgésicos 
 Privação de sono 
 Desidratação 
 Distúrbios metabólicos, como infecções ou insuficiência renal 
 
Causas comuns de delirium em UTI: 
 
 Infecções, como pneumonia ou sepse 
 Medicamentos, como sedativos, analgésicos e anticolinérgicos 
 Distúrbios metabólicos, como desequilíbrio eletrolítico ou hiperglicemia 
 Privação de sono devido a ruídos, luzes ou procedimentos médicos 
 Dor 
 Desidratação 
 Ambiente da UTI, que pode ser confuso e desorientador 
 Pacientes em UTI são particularmente vulneráveis ao delirium devido à 
combinação de fatores de risco e causas listados acima. 
 
Como avaliar o delirium usando escalas como CAM-ICU ou ICDSC? 
 
Avaliação do delirium usando a escala CAM-ICU 
 
A escala Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit 
(CAM-ICU) é uma ferramenta de triagem rápida e fácil de usar para avaliar o 
delirium em pacientes de UTI. Ela consiste em quatro critérios: 
 
Início agudo e curso flutuante 
 Inatenção 
 Pensamento desorganizado ou discurso incoerente 
 Nível alterado de consciência 
 Para cada critério, o paciente recebe uma pontuação de 0 (ausente) ou 
1 (presente). Uma pontuação total de 2 ou mais indica delirium. 
 
 
 
 
 
Avaliação do delirium usando a escala ICDSC 
 
A escala Intensive Care Delirium Screening Checklist (ICDSC) é outra 
ferramenta de triagem para avaliar o delirium em pacientes de UTI. Ela consiste 
em 8 itens: 
 
 Flutuações no nível de consciência 
 Desorientação 
 Alucinações ou delírios 
 Agitação ou letargia 
 Alterações no ciclo sono-vigília 
 Dificuldade de concentração 
 Discurso incoerente 
 Comportamento inadequado 
 Para cada item, o paciente recebe uma pontuação de 0 (ausente) ou 1 
(presente). Uma pontuação total de 4 ou mais indica delirium. 
 
Como usar as escalas CAM-ICU e ICDSC 
 
As escalas CAM-ICU e ICDSC podem ser usadas por médicos, 
enfermeiros e outros profissionais de saúde para avaliar rapidamente o delirium 
em pacientes de UTI. Elas são fáceis de usar e podem ser administradas em 
poucos minutos. 
 
É importante observar que essas escalas são apenas ferramentas de 
triagem e não podem diagnosticar definitivamente o delirium. Se um paciente 
for identificado como tendo delirium usando uma dessas escalas, uma 
avaliação mais aprofundada é necessária para determinar a causa subjacente 
e o tratamento apropriado. 
 
 
 
 
*Sepse e Choque Séptico* 
 
Quais os critérios diagnósticos para sepse e choque séptico? 
 
Critérios diagnósticos para sepse e choque séptico 
 
Os critérios diagnósticos para sepse e choque séptico foram 
recentemente revisados pela Surviving Sepsis Campaign (SSC). As novas 
definições ajudam a identificar casos de sepse e choque séptico com maior 
precisão, o que pode levar a um diagnóstico e tratamento mais precoces e 
eficazes. 
 
Os critérios diagnósticos para sepse são: 
 
 Infecção clinicamente evidente 
 Alteração em pelo menos dois dos seguintes parâmetros fisiológicos: 
 Temperatura > 38 °C ou < 36 °C 
 Taxa cardíaca > 90 bpm 
 Respiração > 20 rpm 
 Leucocitose > 12.000/mm3 ou < 4.000/mm3 
 Trombocitopenia < 150.000/mm3 
 
Os critériosdiagnósticos para choque séptico são: 
 
 Sepse 
 Hipotensão (pressão arterial sistólica < 90 mmHg ou pressão arterial 
média < 65 mmHg) que não responde a líquidos 
 Alteração em pelo menos dois dos seguintes parâmetros fisiológicos: 
 Alteração na frequência cardíaca 
 Respiração 
 Leucócitos 
 Trombocitopenia 
 
É importante lembrar que os critérios diagnósticos são apenas uma 
ferramenta para ajudar a identificar casos de sepse e choque séptico. O 
diagnóstico definitivo é feito por um médico, com base na avaliação clínica do 
paciente. 
 
Tratamento para sepse e choque séptico 
 
O tratamento para sepse e choque séptico é feito com a administração 
de antibióticos, fluidos, vasopressores e outros medicamentos. O objetivo do 
tratamento é controlar a infecção, manter a pressão arterial e prevenir danos 
aos órgãos vitais. 
 
A sepse é uma condição grave que pode ser fatal se não for tratada. 
No entanto, com o tratamento adequado, a maioria dos pacientes se recupera 
completamente. 
 
 
Quais as principais medidas de tratamento para essas condições? 
 
 Antibióticos: Os antibióticos são administrados para tratar a infecção 
subjacente. O tipo de antibiótico escolhido dependerá do tipo de 
infecção. 
 Fluidos: Os fluidos são administrados para aumentar o volume 
sanguíneo e melhorar a pressão arterial. 
 Vasopressores: Os vasopressores são medicamentos que ajudam a 
aumentar a pressão arterial. Eles são usados em casos de choque 
séptico. 
 Outros medicamentos: Outros medicamentos podem ser usados para 
tratar os sintomas da sepse e do choque séptico, como analgésicos, 
sedativos e diuréticos. 
 
 
 
 
Medidas de suporte 
 
Além dos medicamentos, outras medidas de suporte são importantes 
no tratamento da sepse e do choque séptico, como: 
 
Monitoramento 
 
 Os pacientes com sepse e choque séptico devem ser monitorados de 
perto para avaliar sua resposta ao tratamento. 
 Controle da fonte: Se a fonte da infecção puder ser identificada, ela deve 
ser controlada ou removida. 
 Nutrição: Os pacientes com sepse e choque séptico precisam de uma 
nutrição adequada para ajudar na recuperação. 
 Fisioterapia: A fisioterapia pode ajudar a prevenir complicações como 
pneumonia e trombose venosa profunda. 
 
Tratamento precoce 
 
O tratamento precoce é essencial para melhorar o prognóstico da 
sepse e do choque séptico. Os pacientes com suspeita de sepse ou choque 
séptico devem ser tratados imediatamente com antibióticos e fluidos. 
 
Prognóstico 
 
O prognóstico da sepse e do choque séptico varia dependendo da 
gravidade da infecção e da resposta do paciente ao tratamento. No entanto, 
com o tratamento adequado, a maioria dos pacientes se recupera 
completamente. 
 
Como monitorar e avaliar a resposta ao tratamento? 
 
O monitoramento e a avaliação da resposta ao tratamento para sepse 
e choque séptico são essenciais para garantir que o paciente esteja recebendo 
o tratamento adequado e para ajustar o tratamento conforme necessário. 
Parâmetros vitais 
 
Os parâmetros vitais do paciente devem ser monitorados de perto, incluindo: 
 
 Temperatura 
 Frequência cardíaca 
 Respiração 
 Pressão arterial 
 Débito urinário 
 Exames laboratoriais 
 
Os exames laboratoriais também devem ser monitorados regularmente, 
incluindo: 
 
 Hemograma 
 Exames de função renal e hepática 
 Lactato 
 Proteína C reativa (PCR) 
 Outros parâmetros 
 
Outros parâmetros que podem ser monitorados incluem: 
 
 Níveis de sedação 
 Estado mental 
 Balanço hídrico 
 Avaliação clínica 
 
 
 
 
 
 
Além do monitoramento dos parâmetros vitais e exames laboratoriais, o médico 
também deve avaliar clinicamente o paciente para avaliar sua resposta ao 
tratamento. Isso inclui: 
 
 Avaliação do estado mental 
 Exame físico 
 Avaliação da fonte da infecção 
 Critérios de melhora 
 
Os critérios de melhora incluem: 
 
 Estabilização dos parâmetros vitais 
 Melhora do estado mental 
 Diminuição da PCR 
 Aumento do débito urinário 
 Controle da fonte da infecção 
 Se o paciente não estiver respondendo ao tratamento, o médico pode 
ajustar o tratamento ou considerar outras opções de tratamento. 
 
Monitoramento contínuo 
 
O monitoramento e a avaliação da resposta ao tratamento devem ser 
contínuos até que o paciente esteja estável e a infecção esteja controlada. 
 
*Cuidados com Nutrição Enteral e Parenteral* 
 
Quais as indicações e contraindicações para nutrição enteral e 
parenteral? 
 
A nutrição enteral é indicada quando o trato gastrointestinal está 
funcionando e o paciente não consegue ingerir alimentos adequados por via 
oral. As indicações incluem: 
 
 Pacientes com disfagia (dificuldade para engolir) 
 Pacientes com anorexia (perda de apetite) 
 Pacientes com náuseas e vômitos 
 Pacientes com obstrução intestinal parcial 
 Pacientes em coma ou com estado mental alterado 
 Pacientes com feridas graves ou queimaduras 
 
Contraindicações para nutrição enteral 
 
As contraindicações para nutrição enteral incluem: 
 
 Obstrução intestinal completa 
 Íleo paralítico 
 Fístula gastrointestinal de alto débito 
 Vômitos incontroláveis 
 Pancreatite aguda grave 
 
Indicações para nutrição parenteral 
 
A nutrição parenteral é indicada quando o trato gastrointestinal não 
está funcionando ou quando a nutrição enteral não é possível ou adequada. As 
indicações incluem: 
 
 Pacientes com obstrução intestinal completa 
 Pacientes com íleo paralítico prolongado 
 Pacientes com fístula gastrointestinal de alto débito 
 Pacientes com vômitos incontroláveis 
 Pacientes com pancreatite aguda grave 
 Pacientes com síndrome do intestino curto 
 Pacientes com queimaduras graves 
 Pacientes em estado crítico ou com falência de múltiplos órgãos 
 Contraindicações para nutrição parenteral 
 
 
As contraindicações para nutrição parenteral incluem: 
 
 Alergia a algum componente da nutrição parenteral 
 Hipertrigliceridemia grave 
 Acidose metabólica grave 
 Insuficiência hepática ou renal grave 
 
Como calcular as necessidades nutricionais de pacientes de UTI? 
 
O cálculo das necessidades nutricionais de pacientes de UTI é feito 
com base em equações preditivas, que estimam o gasto energético e as 
necessidades proteicas. As equações mais utilizadas são as seguintes: 
 
Equação de Harris-Benedict: 
 
 Gasto energético basal (GEB): 66,5 + (13,7 x peso em kg) + (5 x altura 
em cm) - (6,8 x idade em anos) 
 Taxa metabólica de repouso (TMR): 1,2 x GEB 
 Equação de Mifflin-St. Jeor: 
 Gasto energético basal (GEB): 10 x peso em kg + 6,25 x altura em cm - 
5 x idade em anos + 5 
 Taxa metabólica de repouso (TMR): 1,3 x GEB 
 Equação de Katch-McArdle: 
 Gasto energético basal (GEB): 370 + (21,6 x massa muscular em kg) 
 Taxa metabólica de repouso (TMR): 1,3 x GEB 
 
As necessidades proteicas podem ser calculadas por fórmulas de bolso 
(1,2 a 2,0 g/kg de peso/dia), pelo balanço nitrogenado ou, ainda, pela relação 
proteína/energia (1 g de proteína para cada 1,5 a 2 kcal). 
 
O cálculo das necessidades nutricionais é um passo importante no 
tratamento de pacientes de UTI, pois permite que o nutricionista estabeleça 
uma dieta adequada para as necessidades individuais do paciente. 
 
Quais as complicações potenciais da nutrição enteral e parenteral? 
 
Complicações potenciais da nutrição enteral 
 
Diarreia 
Constipação 
Náuseas e vômitos 
Distensão abdominal 
Aspiração 
Enterocolite necrosante (em recém-nascidos) 
 
 
 
 
Complicações potenciais da nutrição parenteral 
 
Sepse 
Trombose venosa profunda 
Embolia pulmonar 
Hiperalimentação (síndrome da realimentação) 
Hiperidratação 
Hipoglicemia 
Hipercalemia 
Hiperfosfatemia 
Deficiência de vitaminas e minerais 
 
 
 
 
 
*Cuidados com Dreno de Tórax* 
 
Quais os tipos de drenos de tórax?* Dreno de tórax simples: É um tubo fino e flexível inserido no espaço 
pleural para drenar ar ou líquido. 
 Dreno de tórax com selo d'água: É semelhante ao dreno de tórax 
simples, mas possui uma câmara com água que cria um selo, impedindo 
que o ar entre no espaço pleural. 
 Dreno de tórax de Heimlich: É um dreno de três vias que permite a 
drenagem de ar e líquido, bem como a instilação de medicamentos no 
espaço pleural. 
 Dreno de tórax de Bülau: É um dreno com uma válvula unidirecional que 
permite a saída de ar e líquido, mas impede que o ar entre no espaço 
pleural. 
 Dreno de tórax de Monaldi: É um dreno com duas vias, uma para 
drenagem de ar e outra para drenagem de líquido. 
 
Como inserir e cuidar de um dreno de tórax? 
 
Como inserir um dreno de tórax 
 
 O dreno de tórax é geralmente inserido sob anestesia local. 
 O médico fará uma incisão na pele sobre a área onde o dreno será 
inserido. 
 O médico irá inserir o dreno no espaço pleural. 
 O dreno será conectado a um frasco de drenagem. 
 
Como cuidar de um dreno de tórax 
 
 Mantenha o selo d'água do dreno cheio de solução salina fisiológica. 
 Limpe o dreno e a pele ao redor com uma solução anti-séptica. 
 Observe o volume e a cor do fluido que sai do dreno. 
 Informe ao seu médico se houver algum sangramento ou secreção 
purulenta do dreno. 
 
Quais as complicações potenciais do uso de drenos de tórax? 
 
 Infecção: Os drenos de tórax são um possível local de entrada para 
bactérias, o que pode levar a infecções como empiema. 
 Hemorragia: A inserção ou remoção do dreno de tórax pode causar 
sangramento. 
 Lesão pulmonar: A inserção do dreno de tórax pode causar lesões no 
pulmão, como pneumotórax ou hemotórax. 
 Fístula broncopleural: O dreno de tórax pode criar uma conexão anormal 
entre o brônquio e o espaço pleural, o que pode levar a vazamento de ar 
ou líquido. 
 Dor: A inserção e presença do dreno de tórax podem causar dor. 
 Reações alérgicas: Algumas pessoas podem ser alérgicas ao material 
do dreno de tórax. 
 
*Cuidados com DVE* 
 
O que é DVE? 
DVE significa Drenagem Venosa Espontânea. 
 
É uma técnica usada durante a cirurgia cardíaca para remover o 
excesso de sangue do coração e dos pulmões. Isso ajuda a melhorar a 
circulação e a função cardíaca. 
 
Durante a DVE, um tubo é inserido em uma veia grande, geralmente na 
veia cava superior ou inferior. O sangue é então drenado do coração e dos 
pulmões por gravidade, sem a necessidade de uma bomba. 
 
A DVE é geralmente usada durante cirurgias cardíacas complexas, 
como cirurgia de ponte de safena ou reparo de válvula cardíaca. Ela ajuda a 
reduzir o risco de complicações, como insuficiência cardíaca e acúmulo de 
líquido nos pulmões. 
 
Quais os fatores de risco e medidas preventivas para DVE? 
Fatores de risco para DVE: 
 
 Cirurgias cardíacas complexas e prolongadas 
 Insuficiência cardíaca pré-existente 
 Doença pulmonar 
 Obesidade 
 Idade avançada 
 Diabetes 
 
Medidas preventivas para DVE: 
 
 Otimizar a função cardíaca antes da cirurgia 
 Controlar os níveis de açúcar no sangue 
 Perder peso antes da cirurgia, se necessário 
 Evitar fumar e beber álcool antes da cirurgia 
 Usar meias de compressão durante e após a cirurgia 
 Levantar-se e movimentar-se o mais rápido possível após a cirurgia 
 Tomar medicamentos anticoagulantes, se prescritos 
 Monitorar os sinais e sintomas de DVE, como falta de ar, inchaço nas 
pernas e ganho de peso repentino 
 
Como diagnosticar e tratar DVE em pacientes de UTI? 
O diagnóstico de DVE em pacientes de UTI pode ser feito através de 
uma combinação de exames, incluindo: 
 
 Eletrocardiograma (ECG) 
 Ecocardiograma 
 Tomografia computadorizada de tórax 
 Radiografia de tórax 
 
O tratamento de DVE em pacientes de UTI pode incluir: 
 
Medicação anticoagulante 
Drenagem cirúrgica do coágulo sanguíneo 
Terapia de oxigênio 
Suporte ventilatório 
 
A DVE é uma complicação grave que pode ser fatal. No entanto, o 
tratamento precoce pode ajudar a reduzir o risco de complicações e melhorar o 
prognóstico. 
 
*Morte Encefálica/Protocolo de ME* 
Quais os critérios diagnósticos para morte encefálica? 
Coma irreversível: Ausência de resposta a estímulos externos ou internos, 
mesmo após a administração de analgésicos ou sedativos. 
 Ausência de reflexos do tronco encefálico: 
 Reflexos pupilares (fotomotor e consensual) 
 Reflexo corneano 
 Reflexo oculocefálico (boneca) 
 Reflexo vestíbulo-ocular (calórico) 
 
Apneia: Ausência de movimentos respiratórios espontâneos após a 
retirada da ventilação mecânica por pelo menos 10 minutos. 
 
Confirmação por exames complementares: 
 
Eletroencefalograma (EEG) isoelétrico por pelo menos 30 minutos 
Angiografia cerebral ou cintilografia cerebral que demonstre ausência de fluxo 
sanguíneo cerebral 
Esses critérios devem ser atendidos por dois médicos experientes, 
independentes e qualificados, em intervalos separados de tempo. 
 
Como realizar o protocolo de ME? 
Protocolo de Morte Encefálica (ME) 
 
1. Avaliação Clínica 
Verificar coma irreversível e ausência de reflexos do tronco encefálico. 
 
2. Teste de Apneia 
Retirar a ventilação mecânica e observar por 10 minutos a ausência de 
movimentos respiratórios espontâneos. 
Administrar oxigênio suplementar durante o teste. 
 
3. Confirmação por Exames Complementares 
Eletroencefalograma (EEG): Realizar um EEG por pelo menos 30 
minutos, mostrando atividade isoelétrica. 
Angiografia Cerebral ou Cintilografia Cerebral: Demonstrar ausência de fluxo 
sanguíneo cerebral. 
 
4. Exame Físico 
Verificar novamente a ausência de reflexos do tronco encefálico e 
coma irreversível. 
 
5. Declaração de Morte Encefálica 
Dois médicos experientes e independentes devem assinar um atestado 
de óbito declarando morte encefálica, com base nos critérios clínicos e nos 
exames complementares. 
 
Observações: 
 
 O tempo entre a avaliação clínica e a declaração de ME pode 
variar de acordo com as diretrizes locais. 
 Em alguns casos, pode ser necessário repetir os exames 
complementares para confirmar o diagnóstico. 
 O protocolo de ME deve ser seguido rigorosamente para garantir 
um diagnóstico preciso e evitar falsos positivos. 
 
Quais as implicações éticas e legais da declaração de morte encefálica? 
Implicações Éticas da Declaração de Morte Encefálica 
 
 Definição de morte: A definição de morte encefálica como 
critério para o fim da vida levanta questões éticas sobre o que 
constitui uma pessoa e o valor da vida. 
 Autonomia do paciente: A declaração de morte encefálica pode 
ir contra a vontade do paciente ou de sua família, que podem 
não concordar com a definição de morte com base na função 
cerebral. 
 Doação de órgãos: A morte encefálica permite a doação de 
órgãos para transplante, o que levanta questões éticas sobre o 
uso de órgãos de pessoas que ainda estão vivas de acordo com 
algumas definições. 
 
Implicações Legais da Declaração de Morte Encefálica 
 
 Critérios legais: As leis variam entre os países quanto aos 
critérios específicos para declarar morte encefálica. 
 Proteção dos direitos: As leis devem proteger os direitos dos 
pacientes e garantir que a declaração de morte encefálica seja 
feita com precisão e de acordo com os padrões éticos. 
 Responsabilidades médicas: Os médicos têm a 
responsabilidade legal de seguir os protocolos estabelecidos 
para declarar morte encefálica e obter o consentimento 
informado da família ou responsáveis legais. 
 Implicações para transplantes: As leis regulam a doação e o 
transplante de órgãos de pessoas declaradas com morte 
encefálica, garantindo a equidade e o consentimento adequado. 
 
*Ventilação Mecânica* 
Quais os diferentes modos de ventilação mecânica? 
Ventilação Controlada 
 
 Ventilação Controlada por Volume (VCV): O ventilador entrega umvolume predeterminado a cada respiração. 
 Ventilação Controlada por Pressão (PCV): O ventilador entrega uma 
pressão predeterminada a cada respiração. 
 
Ventilação Assistida 
 
 Ventilação Assistida por Pressão (APV): O ventilador fornece assistência 
à pressão apenas quando o paciente inicia uma respiração. 
 Ventilação Assistida por Volume (AVV): O ventilador fornece assistência 
ao volume apenas quando o paciente inicia uma respiração. 
 
Ventilação com Suporte de Pressão 
 
 Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP): Fornece uma 
pressão positiva contínua nas vias aéreas, sem fornecer assistência à 
respiração. 
 Ventilação com Pressão de Suporte (PSV): Fornece assistência à 
pressão durante a inspiração, sem controlar a respiração. 
 
Ventilação Híbrida 
 
 Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV): Alterna entre 
respirações controladas e assistidas. 
 Ventilação de Apoio à Pressão com Liberação de Pressão (PAV): 
Combina PCV com liberação intermitente da pressão positiva nas vias 
aéreas. 
 
Outros Modos 
 
 Ventilação de Alta Frequência (VAF): Usa frequências respiratórias 
muito altas (acima de 100 respirações por minuto). 
 Ventilação Não Invasiva (VNI): Fornece suporte ventilatório sem a 
necessidade de intubação endotraqueal. 
 
Como ajustar os parâmetros do ventilador para otimizar a oxigenação e 
ventilação? 
Oxigenação 
 
 FiO2: Ajuste a concentração inspirada de oxigênio para atingir uma 
saturação de oxigênio alvo (geralmente 90-95%). 
 PEEP: Aumente a pressão expiratória final positiva para melhorar a 
oxigenação em pacientes com colapso alveolar. 
 Volume Corrente (VT): Ajuste o VT para fornecer ventilação adequada, 
geralmente entre 6-8 ml/kg de peso corporal previsto. 
 
Ventilação 
 
 Frequência Respiratória (FR): Ajuste a FR para atingir uma PaCO2 alvo 
(geralmente 35-45 mmHg). 
 Tempo Inspirador (Ti): Ajuste o Ti para permitir uma inspiração 
adequada, geralmente entre 0,8-1,2 segundos. 
 Relação Inspiração:Expiração (I:E): Ajuste a relação I:E para otimizar a 
ventilação e o tempo de expiração, geralmente entre 1:2 e 1:3. 
 
 
 
Monitoramento e Reajuste 
 
 Monitore regularmente a oxigenação (SpO2, PaO2) e a ventilação 
(PaCO2, pH). 
 Reajuste os parâmetros conforme necessário com base nos resultados 
do monitoramento. 
 Evite hiperoxigenação (SpO2 > 98%) e hipoventilação (PaCO2 > 50 
mmHg). 
 Colabore com a equipe médica para otimizar os parâmetros do 
ventilador e garantir a ventilação e oxigenação adequadas. 
 
Quais as complicações potenciais da ventilação mecânica? 
Pulmonares 
 
 Atelectasia 
 Pneumonia associada ao ventilador 
 Lesão pulmonar induzida pelo ventilador 
 Barotrauma (pneumotórax, pneumomediastino) 
 Volutrauma (enfisema intersticial) 
 
Cardiovasculares 
 
 Arritmias 
 Hipotensão 
 Sobrecarga de volume 
 Tromboembolismo pulmonar 
 
Neurológicas 
 
 Neuropatia do nervo frênico 
 Encefalopatia induzida pelo ventilador 
 
 
Outras 
 
 Infecções do local de inserção do tubo 
 Erosão ou obstrução do tubo 
 Fístula traqueoesofágica 
 Complicações gastrointestinais (íleo, úlceras) 
 Complicações renais (insuficiência renal aguda) 
 Complicações musculoesqueléticas (atrofia muscular, contraturas) 
 
*Gasometria Arterial* 
Quais os parâmetros analisados em uma gasometria arterial? 
A gasometria arterial é um exame de sangue que mede os níveis de 
oxigênio, dióxido de carbono e bicarbonato no sangue. Os parâmetros 
analisados na gasometria arterial geralmente incluem: 
 
 pH: O pH é uma medida da acidez ou alcalinidade do sangue. O pH 
normal do sangue é de 7,35 a 7,45. 
 PaO2: A PaO2 é a pressão parcial de oxigênio no sangue arterial. O 
nível normal de PaO2 é de 80 a 100 mmHg. 
 PaCO2: A PaCO2 é a pressão parcial de dióxido de carbono no sangue 
arterial. O nível normal de PaCO2 é de 35 a 45 mmHg. 
 Bicarbonato (HCO3): O HCO3 é o bicarbonato no sangue. O nível 
normal de HCO3 é de 22 a 26 mEq/L. 
 
Os valores da gasometria arterial podem ser alterados em várias 
condições médicas, incluindo insuficiência respiratória, pneumonia, acidose 
metabólica e alcalose respiratória. 
 
 
 
 
 
Como interpretar os resultados da gasometria arterial para avaliar o 
equilíbrio ácido-base e o status respiratório? 
Equilíbrio Ácido-Base 
 
 Acidose: pH < 7,35, HCO3 reduzido 
 Alcalose: pH > 7,45, HCO3 aumentado 
 
Status Respiratório 
 
 Hipercapnia: PaCO2 > 45 mmHg, indicando retenção de dióxido de 
carbono (insuficiência respiratória) 
 Hipocapnia: PaCO2 < 35 mmHg, indicando hiperventilação 
 Hipoxemia: PaO2 < 80 mmHg, indicando baixo nível de oxigênio no 
sangue 
 
Compensação Respiratória e Metabólica 
 
O corpo pode compensar desequilíbrios ácido-base por meio de 
mecanismos respiratórios (alterando a PaCO2) e metabólicos (alterando o 
HCO3). 
 
 Acidose Metabólica Compensada: pH ligeiramente reduzido, HCO3 
reduzido, PaCO2 aumentada (compensação respiratória) 
 Alcalose Metabólica Compensada: pH ligeiramente aumentado, HCO3 
aumentado, PaCO2 reduzida (compensação respiratória) 
 Acidose Respiratória Compensada: pH ligeiramente reduzido, HCO3 
aumentado (compensação metabólica) 
 Alcalose Respiratória Compensada: pH ligeiramente aumentado, HCO3 
reduzido (compensação metabólica) 
 
 
 
 
Desequilíbrios Mistos 
 
Às vezes, podem ocorrer desequilíbrios mistos, envolvendo alterações 
tanto no equilíbrio ácido-base quanto no status respiratório. 
 
É importante correlacionar os resultados da gasometria arterial com o 
contexto clínico do paciente para uma interpretação precisa. 
 
Quais as limitações e precauções na interpretação da gasometria arterial? 
 Amostragem Adequada: A qualidade da amostra é crucial. A amostra 
deve ser coletada de uma artéria e manuseada corretamente para evitar 
artefatos. 
 Interpretação Isolada: A gasometria arterial deve ser interpretada em 
conjunto com o exame físico, histórico médico e outros exames 
laboratoriais. 
 Variabilidade Biológica: Os valores da gasometria arterial podem variar 
dentro de uma faixa normal, mesmo em indivíduos saudáveis. 
 Alterações Rápidas: Os valores da gasometria arterial podem mudar 
rapidamente em condições agudas, como choque ou parada 
cardiorrespiratória. 
 Influência da Oxigênioterapia: A administração de oxigênio suplementar 
pode alterar os valores da PaO2, o que deve ser considerado na 
interpretação. 
 Hipoperfusão: A hipoperfusão tecidual pode levar a acidose metabólica, 
mesmo com valores normais de PaCO2. 
 Alterações de Altitude: A altitude pode influenciar os valores da PaO2 e 
da PaCO2. 
 Interferências Farmacológicas: Alguns medicamentos podem interferir 
nos resultados da gasometria arterial, como bloqueadores 
neuromusculares e barbitúricos. 
 É importante estar ciente dessas limitações e precauções para garantir 
uma interpretação precisa da gasometria arterial. 
 
Referências 
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Princípios e Prática, Editora: Elsevier, 2019. 
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NANDA - Diagnósticos deenfermagem da NANDA-I: definições e 
classificação 2021-2023. . Porto Alegre: Artmed 2021 
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de 
Intervenção para o SAMU 192 - Serviço de Atendimento Móvel de 
Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2a edição, 2016.